Lost in Translation (2003) - Sofia Coppola

[Cabeças]

Pois... só o vi hoje e sinceramente...
É triste, monótono, chato e faz os japoneses parecerem todos uns idiotas. Também achei pouco realista. EDITADO POR CONTER SPOILERS Chaatíssimo não percebermos nada do que dizem os japoneses, devia haver uma opção nos extras que permitisse isso (se calhar há), mas vi pelo clube de vídeo.
Não sei se tinha criado expectativas demais, adorei as Virgnes Suicidas, mas deste não gostei mesmo.

[Count Raven]

A onda do filme é mesmo do género de domingo à tarde doente em casa a chover lá fora... Acho que foi precisamente por isso que gostei do filme, por ser retratar tão bem um sentimento de melancolia.

Aliás, o filme é bom mesmo por ser um filme sobre (quase) nada em especifico, aí está o grande mérito da Coppola.

[Chloê]

Também já tenho o dvd!!

Foi bom rever este belo filme no conforto da minha casa!! Aquela cena final...


Engraçado notar que pelos extras parece que a Sofia tem ou tinha uma certa obsessão pelo Murray! Não acham?? Para mim é uma paixoneta de infância!!

[Skywatcher]

Na IMDB diz que o papel foi escrito para ele, e se ele tivesse recusado ela não fazia o filme.

Um abraço,

[Chloê]

Na IMDB diz que o papel foi escrito para ele, e se ele tivesse recusado ela não fazia o filme.

Um abraço,

Exacto. Na conversa entre os dois nos extras do dvd ela fala isso mesmo.

[Ricardo Ribeiro]

Faço minhas as palavras do Cabeças: é chato e monótono. E mais, uma valente seca. Detesto filmes nos quais basicamente é contada huma história nos primeiros 10 minutos, e quando chegamos a uma hora e dez minutos de filme, não se passou rigorosamente nada, para além da história já contada o ser de trás para a frente e de frente para trás. Quando é assim, paro o filme e vou usar o meu tempo em coisas mais agradáveis. E se houver uma surpresa no tempo restante? Paciência, só torno a ver um filme do realizador se for uma curta metragem.

Também este filme me ajudou a lembrar que não gosto do Murray. Just because, não gosto do jeito do gajo.

[Tojal City]

Faço minhas as palavras do Cabeças: é chato e monótono. E mais, uma valente seca. Detesto filmes nos quais basicamente é contada huma história nos primeiros 10 minutos, e quando chegamos a uma hora e dez minutos de filme, não se passou rigorosamente nada, para além da história já contada o ser de trás para a frente e de frente para trás. Quando é assim, paro o filme e vou usar o meu tempo em coisas mais agradáveis. E se houver uma surpresa no tempo restante? Paciência, só torno a ver um filme do realizador se for uma curta metragem.

Também este filme me ajudou a lembrar que não gosto do Murray. Just because, não gosto do jeito do gajo.

Bem Oh Ricardo.. tu és do contra tudo.
Afinal diz lá o que são para ti bons filmes? É que fiquei curioso.

Começo a pensar que tu dizes mal só mesmo por que queres contrariar.

[Ricardo Ribeiro]

Não vou responder a uma questão que uma mera visita com atenção ao site DVD Mania, nomeadamente à área Análise de Filmes, poderá esclarecer. Deves ser como o outro que teimava que eu dava mais notas negativas aos filmes analisados, querem ver...

Se sua senhoria não se quiser dar ao trabalho de sair por uns instantes dos fóruns, poderá visitar o tópico O Gosto dos Outros, um pouco mais abaixo na lista, para dar apenas um exemplo.

[Tojal City]

Nunca ninguem me tratou por Sua Senhoria A seguir é Sr Dr.

Eu nem acho o filme assim tãoo bom, mas ultimamente vejo-te a dizer quase mal de tudo. Especialmente o que é Americano. Ora é obvio que começo a considerar-te como aqueles criticos do público que detestam tudo made nos states.

[Ricardo Ribeiro]

Tojal, tenho que reconhecer que tens uma certa razão. Mas um percurso evolutivo iliba-me, penso eu, de um radicalismo irracional. De facto tenho vindo a descobrir alternativas ao cinema americano que me abriram os olhos para o estado de desgaste a que este chegou. Já aqui se falou do absurdo que são os remakes e do vácuo criativo que eles revelam. Por outro lado, posso garantir que este americanismo no cinema não tem qualquer correlação com outras áreas de anti-americanismo, sendo meramente coincidente.

Mas adiante, é natural que ultimamente ande a falar mal de muita coisa. Para mim 2003 e 2004 foram os anos mais fracos do cinema desde que este me interessa, digamos, desde início dos anos 80.

Ora é obvio que começo a considerar-te como aqueles criticos do público que detestam tudo made nos states.

Há pouca gente que deteste mais do que eu esse tipo de críticos. Agradeço que seja afastada qualquer tipo de comparação sob o risco de me ofender

[alan_smithee]

Eu nem acho o filme assim tãoo bom, mas ultimamente vejo-te a dizer quase mal de tudo.

Eu aqui concordo com o Ricardo.
Não em relação ao filme que deu origem a este topic do qual gostei e muito, mas em relação ao cinema de uma forma geral, que nos nossos dias é medíocre.
O que me espanta não é haver pessoas que digam mal da maior parte dos filmes que vêem, mas sim haver pessoas que elogiam a maior partes dos filmes a que assistem. O cinema mediano dos últimos anos é de uma mediocridade atroz.
Fico boquiaberto quando vejo determinados críticos atribuírem a nota 5, 15 ou 20 vezes durante um ano. Sendo que o 5 corresponde a obra-prima.... 15 ou 20 obras-primas num ano? Acho que nem nos chamados anos de ouro da sétima arte, a fartura era tanta. (Tenho a mesma reacção de espanto, quando vejo nos mais variados sites de cinema espalhados pela net, a facilidade com que se atribui a nota máxima a um determinado filme).
Se num ano, para mim, houver 3, 4 ou 5 filmes que se possam chamar de obra-primas... Uuaaaaa!!! (5 obras-primas num ano, é um ano do ponto de vista cinematográfico, um ano verdadeiramente excepcional).

A única forma que vejo, para justificar a atribuição de notas tão altas aos filmes dos nossos dias, é que, em função de a mediocridade ser tanta, o “pessoal” baixou os seus níveis de exigência e atribui 5 (ou 10 consoante a classificação que utilize) a qualquer filmezinho acima da média.

[DarkPhoenix]

Bem, finalmente vi este lindíssimo filme.

Confesso que há bastante tempo que não sentia tanto prazer em ver cinema.
Fiquei sem palavras, embasbacado, saciado e ao mesmo tempo, sedento de mais... É um daqueles filmes que não queremos que acabe nunca.

É uma obra de arte, um hino à sensibilidade e bom gosto dessa promessa, confirmada, que dá pelo nome de Sofia Coppola e desde já, entra imediatamente para o meu top de de preferidos.

Gostei do "Virgin Suicides", mas amei "Lost in Translation"...

[maf2]

Já saiu a "sequel", é o anúncio ao SonyEricsson K700i. É a minha opinião... dois seres perdidos na cidade, com caminhos similares mas opostos que no fim se encontram e unem.

[Snider]

So vi este filme hoje, e digam-me uma coisa porque que isto ganhou um oscar? Juro que gostava de saber. O filme nao me tocou nada. Alias ate achei um filme mediano de comedia, quando gozavam literalmente com os japoneses...

[DarkPhoenix]

So vi este filme hoje, e digam-me uma coisa porque que isto ganhou um oscar? Juro que gostava de saber. O filme nao me tocou nada. Alias ate achei um filme mediano de comedia, quando gozavam literalmente com os japoneses...

Olha.... pede uma indemnização!