Man of Steel (2013) - Zack Snyder

[Darknightsw]

Sim, já fui hoje ver o filme. Finalmente!!
E para me poupar a mais 1 hora de espera lá acedi a uma sessão 3D...e adorei. Simplesmente adorei!!
Não choro a taxa de + 2,00 e qualquer coisa que paguei. Muito pelo contrário. Vejam lá que eu no fim da sessão até agradeci ao jovem que me incentivou a ir ver este filme neste formato.

Obrigado Snyder, obrigado Goyer, obrigado Nolan!!
O meu muito obrigado por terem trabalhado infindáveis horas para me terem presenteado com o fruto do vosso trabalho. Ao contrário de uns pseudo-criticos que andam por aí em certos sites da net a meter nojo (tem de ser mesmo esta a expressão) eu comprei um bilhete para ver um filme de acção e foi acção que vi. Mas MAIS do que isso. Sim, muito mais.

O filme é AVASSALADOR!!
De entre muitos outros, não consigo mesmo encontrar adjectivo melhor para definir este filme.

Antes de mais quero dizer que Snyder e Goyer tiveram aqui um papel igual ao pessoal que está nesta altura a ser ministro das finanças num país que mais parece uma fatia de um queijo suíço. Difícil, comprometedor, e mmuuiiittooo complicado.

OK!!
Comprovo assim que Goyer é um génio e Snyder um mestre. Nolan é" apenas" o mentor, mas que mentor!!

Antes de mais quero dizer que entrei na sala de uma forma que muita gente não faz, mas que devia fazer quando vai ver um filme destes :

Fiz o meu "Reset" para ver um" Reboot". Deixei o meu "plug-in" para fazer o meu "plug-off". Baixei as minhas expectativas, como a waivey me aconselhou (obrigado).
Cortei com todos esses cordões-umbilicais saudosistas e venenosos de um Christopher Reeve que já passou á história há muito tempo, tanto tempo que até já cheira a mofo. Esqueci as BD's, que também conseguem envenenar o espirito e a mente de mentes mais amorfas, e tive assim o prazer de ver pela 1ª vez...O Super-Homem!!

O verdadeiro, o revigorado, o necessário para o século XXI.

Quanto á inevitável comparação com os "The Avengers"...a única coisa que encontrei foi um final muito semelhante, mas que em nada MOS cede reciprocamente, quer em quantidade, quer em qualidade. E nunca se esqueçam que estão a comparar 6 super-heróis com...1!!

O filme não apresenta pontas soltas nem chateia. Muito pelo contrário. É um filme muito equilibrado e que nos dá o prazer de vermos excelentes interpretações :

- Henry Cavill, convence, e acho que foi uma excelente opção de casting.
Os seus olhos neste filme tanto lançam raios laser ameaçadores, como um simples olhar de carinho pela sua mãe adoptiva, Diane Lane, que também esteve muito bem a fazer de uma mãe, que embora falsa, nunca deixou de ser uma caridosa progenitora para com o seu filho tão desejado. A sua subtil química com a sua futura namorada também me convenceu.
Acima de tudo evidencia-se o seu carácter e a sua bondade, não somente para com uma raça que não a sua, mas principalmente porque demonstra ser um "humano" bondoso e afectuoso. As suas expressões transmitem isso, ao contrário de meia dúzia de críticos que querem, sem provas minimamente credíveis, comprovar o contrário.

- Amy Adams, até que enfim que eu vejo uma mulher com um "M" grande. Em vez de estar sempre a gemer e a gritar pela sua adorada "father-figure" esta faz-se á vida e ajuda na luta, coopera e assiste quando é preciso. Linda, boa actriz e tem aquela coisa chamada "Lean". Boa escolha, e bem acertada mais uma vez.

- Michael Shannon - Enquanto que os olhos do super-herói emanam ternura, calma e segurança, os olhos deste super-vilão irradiam ódio, metem medo e injectam-nos com uma fúria desmedida e incontrolável quando nos apercebemos que o seu objectivo está cada vez mais longe de ser concretizado. Este actor enche as medidas, e não somente neste género de filmes pipoca. Um dos grandes talentos desta década e que eu acho que ainda tem muito para dar.

-Diane Lane - Está mais velha, mas também mais madura, linda e soberba no seu papel. Parece mesmo uma mãe carinhosa, que sempre quis o melhor para o seu filho. Adorei a mulher e os seus pequenos diálogos, que apesar de curtos, muito disseram.

- Antje Traue - Afinal quem é esta grande mulher??
Deslumbrante, dura e fria. A personificação desta espécie mas numa raça ainda mais admirável. A mulher é bela em todos os sentidos. Fiquei apaixonado.

Quanto á filmagem excessivamente frenética para alguns de Snyder, deixo um conselho :

Nem todos podemos conduzir um F1.
Façam como eu. Comprem uma Btt (Bicicleta Todo o Terreno) e pratiquem um desporto radical chamado "Mountain Bike" e treinem a descer montes, a fazer gincanas por entre as árvores, onde sentem os vossos ombros a roçar os pinheiros. É assim, e só assim que podem apurar os vossos sentidos de modo a que no futuro não fiquem com essa chata e incompreensível sensação de confusão. Excepção para o IMAX, está claro, mas eu fui ver este filme em 3D, na cadeira mais ao centro da sala, e consegui seguir e assimilar todos os pormenores do filme.
O que eu quero dizer com isto é que uns precisam de ver novamente o filme em DVD para tirar dúvidas, quando as minha já estão tiradas.

Um filme do séc. XXI sem dúvida. Um super-homem "fénix", renascido das cinzas de uma vergonha que foi a última tentativa vergonhosa e frustrada de repor um herói neste planeta que cada vez mais precisa de esperança...tal como a sigla do seu peito aclama.

8/10

Venha a sequela, e mais "refresh" deste homem de aço que tanto me encantou.

Não sou pessoa de grandes comentários mas muito sinceramente se tivesse paciência para tecer uma opinião tão rigorosa como aquela que este filme merece e a minha vontade pedia... , faria destas palavras (do user Thx) as minhas...

Após as 2 vezes que ja tive o prazer de ver este filme COLOSSAL , EPICO e HISTÓRICO (para quem esperou tantos anos para ver este refresh tão merecido de um herói tão querido e esquecido) desconhecido destas novas gerações... , só queria agradecer e dar os parabéns a todos os envolvidos e responsáveis desta mega produção, que me levaram numa viagem alucinante e a um mundo que nunca tinha sido tão bem apresentado (krypton) e um Super Homem tão bem revelado .

Excelente primeiro capítulo e para quem tiver a capacidade de se deixar absorver por esta nova visão e magnífica apresentação deste universo (Man of Steel) garanto que está muito longe de ser um filme pipoca.. Os ângulos de filmagem e velocidade imprimida são simplesmente magníficos e o mais realista possíveis, dignos apenas de um (Super Homem), as cenas de combate são perfeitas fazendo lembrar os combates épicos á Dragonball.

Não é um filme para qualquer tipo de espectador, o que poderá deixar muita gente desiludida, principalmente aqueles com tendências de realizador ou produtor.. Que em vez de aproveitarem aquilo que alguem dedicou tanto tempo para nos entreter e nos fazer viajar no tempo , preferem ir fazendo o próprio filme e criticando o trabalho dos outros.. mas para quem gostar do universo do Super Homem ou super heróis em geral ou até mesmo da simples ideia da possibilidade de existência de vida em outros planetas... , garanto vos que vão gostar e que por vezes até nos esquecemos de estar a ver um filme de "Super Herois".. Tal é a magnifica apresentação de um novo mundo e de uma nova espécie muito mais avançada e poderosa , com capacidades gigantes para nos amar e nos proteger como para nos destruir e conquistar... onde no fim o bem acaba sempre por triunfar sobre o mal e onde se pode retirar mais algumas boas lições de moral... o que começa a fazer falta na maioria dos filmes (principalmente nos de Super Heróis que tanto influenciam a mente dos mais jovens..) e que perpétua bem o carácter desta personagem e exemplo positivo para estas novas gerações que vão ter agora um primeiro contacto com o verdadeiro Super.. Herói ..


Para mim é difícil ficar indiferente a este filme, que me deixou com muita água na boca para o segundo capítulo e apresentação do novo Clark Kent..

Finalmente um filme à altura do Super Homem (que apesar de se passar numa velocidade Hiper Sonica) , conseguiu tomar todo o tempo necessário para em primeira mão nos levar numa viagem digna e magnífica ás origens deste ser tão especial... , uma soberba apresentação de Krypton e de todo o seu esplendor, como do seu povo.
E o crescimento e transformação do Man of Steel no decorrer do filme estão perfeitos, como todas as personagens que o rodeiam ao longo da sua jornada que o levam a ser o Herói mais poderoso de todos os tempos.

São muito poucos os filmes que me atrevo a dar a pontuação na casa dos 9 e como isto é um pouco subjectivo

Vou dar 9/10.
Pois poderia sempre ser melhorado, mas aí já entrava a minha imaginação.. Respeitando apenas o que vi essa é a minha avaliação final e tendo em conta que isto é só o início que sempre desejei ver num primeiro filme do super homem. A parte humanitária e do romance vem já a aseguir

Desculpem lá repetir me um bocado mas a esta hora já estou a escrever só com um olho

Enviado de uma outra Galaxy.. Powered by Note II

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Eu cá também fiquei maravilhado. Ia à espera de algo muito bom e obtive alto épico.

Vi a sessão 3D numa sala bastante pequena, mas felizmente não tive dificuldades em visionar o filme. Tirei os óculos algumas vezes e aquilo pareceu-me sempre igual, o que volta a reforçar a minha opinião de que isto do 3D não passa de uma moda completamente descartável (não tenho aversão, mas também não sou adepto).

Quanto ao filme, genial. Em tudo praticamente.

Nota muito positiva para as interpretações e escolha de atores. Este super-homem é o melhor para mim de longe. Nunca fui com a cara do Reeves e o Routh não me convenceu, mas com este Cavill fiquei satisfeito. O desaparecimento da cuequinha vermelha e a alteração para cores mais adultas e sombrias também foram mudanças inteligentes, a meu ver. A Lois Lane também, 5 estrelas. Nunca achei a Kidder beleza nenhuma e a gaja do returns parecia atrofiada dos cornos sempre que abria a boca. O Crowe impecável como Kal-El, gostei da quantidade de tempo de antena que lhe dedicaram, e pareceu-me completamente credível do início ao fim. Fiquei muito agradado com o vilão também.

Aspetos técnicos, nada a declarar, efeitos especiais topo de gama como se seria de esperar num blockbuster desta magnitude, e claro, Hans Zimmer não falha, a criar a peça musical indicada para cada momento.

Não percebi as críticas ao enredo ou ao desenvolver das personagens, muito honestamente. Pareceu-me um fluxo absolutamente genial, o início em Krypton e toda a história em torno do seu fim, e depois um super-homem já adulto que vai tendo luzes e recordações da sua infância para mostrar ao espectador a origem dos seus poderes que é abordado numa situação de invasão de espécies do seu planeta e que para isso tem que se mostrar ao mundo como o Super-Homem para o salvar. Bastante linear e sem espaço para "encher chouriços".

Pontos negativos? Continuo a não engolir a história do Clark Kent que é o Super-Homem (que toda a gente já viu de perto) com uns óculos em cima e que passa totalmente despercebido. Eu sei que é seguir a BD, mas pá, se é para inovar, comecem por inovar aí. E podiam ter inventado mais um bocado nas situações da porrada, às vezes era só soco e voar entre prédios e destruir tudo, consigo imaginar umas coisas mais à la Super-Homem para estes casos

De resto, uma sessão muito bem passada, as duas horas e coiso passaram a voar, deixou aquela sensação de querer mais no fim. Que venham a(s) sequela(s)!

9/10

[THX]

Aspetos técnicos, nada a declarar, efeitos especiais topo de gama como se seria de esperar num blockbuster desta magnitude, e claro, Hans Zimmer não falha, a criar a peça musical indicada para cada momento.

Sem dúvida. Se o filme é avassalador a música é arrebatadora.
E ainda bem que falas neste importante pormenor, pois cada vez mais eu acho que muito espectador vai só ao cinema ver 50% do filme, ou seja, esquecem-se de usar mais atentamente os seus ouvidos. Muitos filmes poderiam ser mais marcantes com uma banda sonora mais apurada.

A música de Zimmer embala o filme de uma forma mágica.
Vamos ouvindo uns acordes de piano para as cenas mais serenas , uns frenéticos violinos para o desenrolar da ação e uns instrumentos de sopro (como as tubas) para o culminar de algo majestoso. No fim toda a música está inteligentemente inserida nas diversas cenas e orquestrada de uma forma que nos eleva a alma.

Agora valorizo e percebo ainda mais a categoria dos trailers quando ouvi essas notas no decorrer do filme. Fantástico.

Zimmer é para mim o melhor compositor contemporãneo, comparado já a um fabuloso John Williams ou a um Philip Glass.

[DarkPhoenix]

Acabei de o ver, e ainda estou com um sorriso rasgado e o coração de nerd aos saltos!

Perfeito? Claro que não.....
Mas é daqueles que desafiam as lógicas da racionalidade, e alimentam a emoção.

[Elliot]

Estende lá isso!
Que gostaste mais e o que gostaste menos?

[lud81]

Quanto à música do Zimmer, só queria dizer que sim é boa, mas não me lembro de uma única nota do raio da composição! O John Williams compunha/compõe temas para inúmeros filmes, todos eles assobiáveis (sim, Superman, Jurassic Park, Indiana Jones, Star Wars, Jaws, mesmo o Harry Potter, e muitos outros). E não me refiro a ele por estar agarrado aos velhos Superman, mas por todo o vasto leque de temas memoráveis e como disse assobiáveis que compôs ao longo de 30 ou 40 anos. O Zimmer também já compôs temas memoráveis e assobiáveis (lembro-me logo da pujança de um Crimson Tide, por exemplo) mas ultimamente não compõe nada que fique no ouvido. Sim, acompanham bem os filmes que servem, mas não são memoráveis, não há um "theme". Alguém consegue assobiar a música do Man of Steel...? Ou lembrar-se dela, pelo menos? E não conta se já viram os trailers e o filme dezenas de vezes, aí sim é natural que se lembrem. Mas vendo umas poucas vezes, não acho que fique nada no ouvido.

[DarkPhoenix]

Estende lá isso!
Que gostaste mais e o que gostaste menos?

SPOILERS! SPOILERS!!!!!!!!



Isto tem que ser com muita calma.......

Adorei a realização do Snyder!
Acho que é apropriada ao material em questão.
Este homem consegue dar vida à BD como nenhum outro, já o tinha provado no "Watchmen", aqui continua a maravilhar visualmente.
A sua técnica de filmar as cenas handheld, e muitas com apenas uma câmara, revela-se uma escolha feliz pois dá-nos a impressão constante de estarmos próximo das personagens e eventos.
Aliada a uma realização impecável, está uma cinematografia de cortar a respiração e uma montagem absolutamente genial.

O elenco está de parabéns, não encontro qualquer ponto fraco nas interpretações.

Mas.........o argumento... enfim...
Não sei que tipo de pressões sofreu o Goyer ( se é que as sofreu ), mas o facto é que este filme não funciona como um todo, o seu ritmo é sofrível, a narrativa é esquizofrénica, algumas decisões são indignas do material, e tem buracos a mais...
Graças ao Snyder e ao elenco, "Man Of Steel" é uma colecção de cenas iconográficas, muitas roçam a perfeição a nível técnico, mesmo quando são ligeiramente ridículas na génese.
O maior problema é que o encadeamento das mesmas é uma tragédia.
Sem dúvida que este filme precisa de - pelo menos - mais 30 a 40 minutos extra, de forma a suavizar a transição entre cenas e a caracterizar personagens e estabelecer/cimentar motivações das mesmas.

A primeira cena idiota ocorre quando a Lois descobre assim por acaso a entrada para a nave enterrada no gelo.
E continua, logo depois, com a mesma a "investigar" o paradeiro do Kal El, tudo muito rapido, muito fácil, até inclui ( inacreditável ) uma ridícula narração em voz off, quando a história é quase toda contada a partir da personagem de Clark Kent/Kal El, daí a esquizofrenia narrativa nesta cena em particular.
E é mesmo na personagem de Lois Lane que o argumento se espalha em várias ocasiões.
Já sabemos que as pressões do estúdio exigem personagens femininas mais fortes e independentes, mas o que esta Lois consegue fazer neste MOS é inverosímil, para além da sua presença constante ser uma intrusão indesejável.
E depois, temos aquela cena do beijo - porque tinha que acontecer, né? - completamente despropositada e sem qualquer química entre os actores, ou lógica narrativa,....


E já estou cansado de escrever.

O que quero salientar é que - apesar de ir à espera de uma atrocidade - gostei muito do filme, na generalidade.
O tom é aquele que eu desejava, pura classe, sem humor de latrina mas com um sentido de humor discreto e eficaz.

Não me canso de falar na realização, um dos pontos que mais receava depois de ter lido tanta coisa negativa... o pessoal tem que perceber que um realizador como o Snyder só pode trabalhar com o que lhe dão.
Especialmente, quando tem aquelas múmias do Goyer e do Nolan como argumentista e produtor, uma dupla que tem o mundo ( e a Warner ) na mão.

As cenas de acção são as melhores que já vi num filme, e a minha preferida é a luta em Smallville contra a espectacular Faora e o outro grandalhão.
Aqui também não percebo as queixas que se escrevem por essa net fora...
Não achei em nenhum momento que a acção fosse aborrecida ou exagerada, entendo que é apropriadíssima ao material e finalmente temos um filme do Superhomem digno desse nome.
Aliás, até fiquei desiludido com a curta duração da luta entre o Kal-El e o Zod, esperava algo mais longo depois de tanta choradeira.
E em relação à morte do Zod, por amor da santa..... deve ser das melhores cenas que o Goyer escreveu... não entendo a celeuma do Superhomem lhe torcer o pescoço.
Ninguém se importou quando o Superman bonzinho de collants partiu os dedos da mão do Terrence Stamp e o assassinou de forma gratuita, quando o mesmo ( e companhia ) já não constituíam qualquer ameaça. Hipocrisia é muito triste.

Também não aceito toda essa treta de que o Kal-El seja culpado da destruição.
Ele nunca teve escolha, esteve sempre em desvantagem, não se pode simplesmente virar as costas a alguém como o Zod.
E convém lembrar que a maioria da destruição em Metropolis ocorre com a activação do gravity beam, o Superhomem nem lá estava.

Resumindo o resumo
Grande filme, de longe o melhor Superman que o cinema já conheceu, e uma das melhores adaptações BD de sempre.
Este foi daqueles poucos que senti vontade de o rever assim que acabou. Mal posso esperar pela edição BD ( de preferência com um director's cut! )
Uma pena que o argumento tropece em si próprio ao longo das suas 2 horas e 10 minutos, que se revelam escassas para uma fluidez saudável.
Venha a sequela, esperemos que sem as necessidades de explicar as origens, o Goyer possa criar um argumento mais equilibrado.

objectivamente: 8/10

[Elliot]

Agora já podes fazer uma recuperação mais relaxada!

[DarkPhoenix]

Podes crer...


Se bem que.... agora estou ansioso pelo BD...

[Darknightsw]

Ja somos 2

Enviado de uma outra Galaxy.. Powered by Note II

[Argaroth01]

Fico contente que já estejas em recuperação, apesar das dores, e que já tenhas visto o filme (finalmente ).

!!! SPOILERS !!!

Já sabemos que as pressões do estúdio exigem personagens femininas mais fortes e independentes, mas o que esta Lois consegue fazer neste MOS é inverosímil, para além da sua presença constante ser uma intrusão indesejável.
E depois, temos aquela cena do beijo - porque tinha que acontecer, né? - completamente despropositada e sem qualquer química entre os actores, ou lógica narrativa,....

Eu aqui tenho que discordar um pouco. Compreendo que seja inverosímil tendo em conta o tom mais realista pretendido para esta nova encarnação mas está muito em sintonia com o carácter da personagem. Quanto ao beijo, pode ter sido algo precipitado, mas tendo em conta que no final ela sabe que Clark Kent e o Super-Homem são a mesma pessoa (eliminando um elemento recorrente da BD que sempre pareceu não fazer muito sentido em relação à perspicácia de Lois Lane - e que, volto a dizer, só o grande Christopher Reeve conseguiu resolver), até que faz sentido terem, muito provavelmente, criado uma relação mais próxima entre os dois. Estou bastante curioso em relação à sequela para ver como funciona esta nova dinâmica.

[THX]

Mas vendo umas poucas vezes, não acho que fique nada no ouvido.

Lud81,
A mim aconteceu-me exactamente o contrário. Eu gosto tanto de música como de cinema e garanto-te que até a dormir eu ouvia repetida e entusiasticamente o "main-theme" deste novo Super. Simplesmente não me saía da cabeça. É tudo uma questão de memória auditiva, e nem importa se tens um bom ouvido musical ou não. Vemos muito bem isso em "Amadeus".
John Williams fez parte da época de ouro de Hollywood, onde os filmes de aventura e ficção tiveram a sua melhor década. Zimmer é um pouco mais subtil com as suas músicas, basta ouvir as faixas de "Inception" para entender isso.

Uma pena que o argumento tropece em si próprio ao longo das suas 2 horas e 10 minutos, que se revelam escassas para uma fluidez saudável.

É o que acontece quando se tenta fazer um filme que precisava no minimo de mais 1h. Se retirares um bolo antes do tempo necessário para este cozer bem...vais ter de o comer ainda crú.
Pessoalmente acho que MOS para atingir a excelência do estrelato até deveria ter sido feito em 2 partes para dilatar mais o argumento. Só assim se conseguiria obter uma narrativa mais diluída e uma história mais uniforme. Mas logo à partida isso é impossível de fazer com um "reboot", sabendo que no final quem manda é sempre o estúdio.

Mas para compensar essa falta de homogeneidade somos brindados com inumeras cenas fabulásticas...como aquela no fim da luta dos titans, que me arrepiou todo :

A cena da morte de Zod. A forma como ele morre nos braços de Kal-el...e o seu grito no fim.
Um grito amargurado, de intenso sofrimento, por ter dado um abraço de morte ao seu único conterrâneo vivo. Um "irmão" que poderia ter partilhado com ele os momentos e a cultura do planeta natal de onde ambos eram originários.

Um grito de raiva, mas também de desespero, por querer ter sido misericordioso com Zod mas simultâneamente por ter sido obrigado a colocar um fim há sua perigosa e ameaçadora existência.
Foi aqui que eu vi a bondade neste Man of Steel, nesse conflito de emoções relativamente a um seu implacável inimigo. Essa subtil dualidade foi de mestre.
Foi aí que eu vi um coração muito humano e vulnerável fechado no maior cofre deste planeta.

[DarkPhoenix]

spoilers! duhhhhhhh...


Argaroth, eu compreendo e até acho benvinda uma Lois mais dinâmica e interventiva, mas dentro do verosímel.
Neste MOS, ela está em todo o lado ( o que faz ela no avião que vai "bombardear" a nave, no final? ), abate mais Kryptonianos do que o próprio Superman, e ainda por cima é dela ( através do Jor-El ) que sai o plano para destruir a máquina!,
O argumento verga-se em demasia à necessidade de mudar a percepção da Lois Lane, para agradar ao público actual.
E fá-lo várias vezes sem grande inteligência...


THX, concordo que o tempo é escasso para tanto material, mas... é para isso que serve um bom argumentista, para moldar uma história às características do filme.
Ainda por cima, quando todos sabemos a estreita colaboração entre o Goyer, o produtor, o estúdio, enfim... melhores condições do que estas?
Em relação à morte do Zod, a reacção do Kal-El sai algo forçada porque - mais uma vez - a personagem do general não tem tempo suficiente para adquirir uma dimensão que clarifique as suas motivações.
Percebe-se... um olhar aqui, uma frase ali,... mas é pouco e acho que o Michael Shannon poderia ter dado muito mais à personagem.
Director's Extended Cut precisa-se!

PS: nenhuma crítica a este filme poderia deixar de salientar mais uma cambalhota paquidérmica do argumento, o mirabolante "plano" para atacar as máquinas... lol
Sim, tem toda a lógica enviar e confiar o precioso reactor nas mãos de um esquadrão de aviões indefesos contra um grupo de Kryptonianos...
Tudo isto só para agradar aos taradinhos das forças armadas, e para mais uma vez colocar a Lois no centro da acção.


Mas a verdade é que o filme é de tal forma estimulante em termos visuais ( graças ao realizador e elenco ) que lhe desculpo estas inconsistências.
MOS é um triunfo visual inigualável, Snyder arrisca e ganha, conferindo a este filme uma vertente estética muito própria, algo que falta a muitas outras adaptações de BD, demasiado tradicionalistas e genéricas.

[Bladder]

Esses pormenores queimam na minha mente.

Nao necessitava de ser assim, de certa maneira abafam as partes boas.

A maneira como o Zod morre nao me ofende. Gostava era de um certo cuidado para com a morte de terrestres, uma certa magoa, nuance de olhares ou atitude nao apenas reaccao automatica.

Este e um Superman para os tempos que correm mas poupem-me ao politicamente correcto.

[Bladder]

Só sei que o confronto final mais épico do ano não se encontra neste MOS, mas sim no Before Midnight :)

LOL.

Bem metida.