Lucy (2014) - Luc Besson
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Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Em Espanha, o Lifeforce foi editado em Bluray, BD-R, com legendas em português:



Walk on the Sun! Dream on the Dark Side of the Moon!
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Mas pela duração (112 min.) é a directors cut, a mesma da edição UK que possuo.
De qualquer forma, só pelas legendas em português já é uma excelente notícia, pois existe uma forte possibilidade de ser lançado por cá, nem que seja através de espaços como a Fnac, que costumam ter um leque considerável de edições espanholas com legendas em português.
De qualquer forma, só pelas legendas em português já é uma excelente notícia, pois existe uma forte possibilidade de ser lançado por cá, nem que seja através de espaços como a Fnac, que costumam ter um leque considerável de edições espanholas com legendas em português.
"Fear is the mind killer..."
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Isso de ridículo não tem nada. As ondas de som são as moléculas do ar a vibrar, logo, movimento, (por isso não há som no vácuo pois não há nada para vibrar) isso é sabido há muito tempo antes de Dune. Por isso som na frequência certa pode partir vidro e outros sólidos.bretes wrote: Estou-me a recordar de outro exemplo, em "Dune", quando introduzem aqueles módulos com a técnica do som, para muitos é ridículo (principalmente na altura em que vi no cinema). Hoje em dia já é possível mover objectos através de ondas sonicas.
Desculpa, mas a física quântica não refuta a relatividade, que continua bastante relevante e real. Sem relatividade, os GPS não funcionariam bem, com um erro de localização na ordem das dezenas de km.bretes wrote: A "sagrada" teoria da relatilivade também é refutada por novas teorias no campo da física quântica. Talvez num futuro não muito distante teremos computadores quânticos onde 0 é 0 e 1 é 1 já não se aplica, pode ser tanto 0 como 1 (se é que me faço entender).
Ou melhor, se quiseres falar nesses termos, a física quântica refuta tanto a relatividade, como a relatividade refuta a física quântica. O que acontece aqui é que as teorias são complementares para a explicação do Universo completo. A física quântica descreve o que se passa ao nível subatómico (quântico), a relatividade aí falha. Mas a relatividade descreve o que se passa ao nível macro (em termos de planetas, estrelas, galáxias, etc) e aí é a física quântica que falha, pois não se vê objectos massivos a terem comportamentos quânticos (tipo a dualidade partícula/onda, o quantum tunneling, o quantum entanglement, etc.
Portanto, nada de dizer que a teoria da relatividade foi refutada, porque não foi.

Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Não devo ter sido explícito o suficiente.
Em primeiro lugar, eu estava a falar em termos experimentais, como, por exemplo, recentemente cientistas Japoneses conseguiram mover objectos suspensos nas mais variadas direções, não só para cima ou para baixo.
Além disso, no filme, o próprio Paul explica que o módulo também consegue paralizar os nervos, etc, pois cada pensamento corresponde a um determinado som, não se trata de partir tudo "a la" Castafiore do Tintin.
No final do filme, o próprio Paul, após a luta com o Sting, já não precisa do módulo, daí a "relação" que faço com este "Lucy".
Em 1985, para a esmagadora maioria das pessoas com quem discuti este tema, era ridículo. E pode ser, mas faz parte da minha natureza questionar tudo, até mesmo a minha pessoa.
Só para confirmar, aplico o termo refutar como não estar de acordo com, negar ou contestar. E nunca disse que não era releveante ou real.
Dito isto, dicordo completamente da tua última frase.
É claro que já foi refutada, e não por um, nem dois, nem três gatos pingados sem qualquer credibilidade. Já nem vou pelas recentes teorias no campo da física quântica
Aparte de laureados com o prémio Nobel como Michelson e outros, saliento Louis Essen, inventor do relógio atómico... neste momento a bordo dos satélites GPS (ou seja, directamente a ver com a tecnologia GPS que mencionaste), e que refutou a relatividade.
Não vou fazer uma lista exaustiva, mesmo com Físicos contemporâneos, mas vou falar de outro senhor, de nome Nikola Tesla, para mim um dos maiores inventores de sempre, um génio do electromagnetismo, outro que refutou a relatividade.
Bem, por alguma razão lógica deviam estes grandes homens da ciência nunca terem aceite a relatividade, penso eu, e para as compreender melhor, felizmente, hoje em dia encontram-se na internet textos escritos pelos próprios, para quem quiser aprofundar mais o tema.
A História sempre foi escrita mais por popularidade do que por factos. Infelizmente a ciência, por vezes, envereda pelo mesmo caminho, assim sendo, penso que tenho o direito a questionar se "o Rei vai nu" no que respeita a uma teoria de quase 100 anos, que já se tornou practicamente num dogma desta sociedade.
Ridicularizem-me, não me importo, pois como já mencionei acima, admito que possa estar redondamente enganado.
Quando atingir um nível similar ao da Lucy, talvez não tenha a necessidade de explorar todas as hipóteses, eh, eh, eh!
Em primeiro lugar, eu estava a falar em termos experimentais, como, por exemplo, recentemente cientistas Japoneses conseguiram mover objectos suspensos nas mais variadas direções, não só para cima ou para baixo.
Além disso, no filme, o próprio Paul explica que o módulo também consegue paralizar os nervos, etc, pois cada pensamento corresponde a um determinado som, não se trata de partir tudo "a la" Castafiore do Tintin.
No final do filme, o próprio Paul, após a luta com o Sting, já não precisa do módulo, daí a "relação" que faço com este "Lucy".
Em 1985, para a esmagadora maioria das pessoas com quem discuti este tema, era ridículo. E pode ser, mas faz parte da minha natureza questionar tudo, até mesmo a minha pessoa.
Só para confirmar, aplico o termo refutar como não estar de acordo com, negar ou contestar. E nunca disse que não era releveante ou real.
Dito isto, dicordo completamente da tua última frase.
É claro que já foi refutada, e não por um, nem dois, nem três gatos pingados sem qualquer credibilidade. Já nem vou pelas recentes teorias no campo da física quântica
Aparte de laureados com o prémio Nobel como Michelson e outros, saliento Louis Essen, inventor do relógio atómico... neste momento a bordo dos satélites GPS (ou seja, directamente a ver com a tecnologia GPS que mencionaste), e que refutou a relatividade.
Não vou fazer uma lista exaustiva, mesmo com Físicos contemporâneos, mas vou falar de outro senhor, de nome Nikola Tesla, para mim um dos maiores inventores de sempre, um génio do electromagnetismo, outro que refutou a relatividade.
Bem, por alguma razão lógica deviam estes grandes homens da ciência nunca terem aceite a relatividade, penso eu, e para as compreender melhor, felizmente, hoje em dia encontram-se na internet textos escritos pelos próprios, para quem quiser aprofundar mais o tema.
A História sempre foi escrita mais por popularidade do que por factos. Infelizmente a ciência, por vezes, envereda pelo mesmo caminho, assim sendo, penso que tenho o direito a questionar se "o Rei vai nu" no que respeita a uma teoria de quase 100 anos, que já se tornou practicamente num dogma desta sociedade.
Ridicularizem-me, não me importo, pois como já mencionei acima, admito que possa estar redondamente enganado.
Quando atingir um nível similar ao da Lucy, talvez não tenha a necessidade de explorar todas as hipóteses, eh, eh, eh!
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Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Não te ridicularizei, que saiba, e não era a minha intenção.
Quando eu digo que não foi refutada, não estou a dizer que não tenham havido indivíduos que não a tenham aceitado. Isso, claro que houve e se é apenas isso que estás a dizer, então concordamos, pois é um facto.
Agora, dito de outra forma, o que eu quero dizer é que a teoria da relatividade não foi provada falsa nem inválida por ninguém (que eu saiba).
Podes dizer que é inválida a nível quântico, mas isso não é novo, pois sempre foi. A relatividade para valores de tempo (ou distâncias) infinitamente próximos de zero (que é como quem diz, para o momento do Big Bang ou para objectos hiper mega minúsculos, tipo buracos negros) gera soluções infinitas, indeterminadas e que não fazem sentido. Daí a relatividade não funcionar para explicar o comportamento de partículas elementares.
Mas, como já disse, da mesma forma que a relatividade falha a esse nível, a física quântica falha no nível que a relatividade funciona. Daí elas serem complementares, são as duas juntas que explicam o universo em que vivemos, e não apenas uma delas sozinha.
Físicos contemporâneos que conheço incluem Brian Greene, Lawrence Krauss, Leonard Susskind, Neil DeGrasse Tyson, Michio Kaku, Alan Guth, e outros que não sei dizer o nome, e nunca ouvi nenhum deles refutar a relatividade.
O cerne da questão é que não se pode simplesmente refutar a relatividade só "porque sim". Se se quer refutá-la é preciso mostrar que é inválida e desenvolver uma teoria alternativa que seja válida.
Mas o facto é que a relatividade dificilmente algum dia será provada inválida, porque não é. Quer se queira, quer não, quer se aceite, quer se refute, o que é facto é que ela funciona experimentalmente e faz previsões certas. Tal como a física quântica.
A relatividade poderá, sim, ser expandida, pois é incompleta (precisamente porque não funciona a nível quântico). Tal como a relatividade não refutou a física clássica (a de Newton), apenas a expandiu. As leis de Newton continuam a funcionar hoje em dia, porque são verdadeiras para a nossa realidade "pequenina". Para a realidade maior (a nível galáctico e velocidades perto da da luz) já a física Newtoniana deixa de funcionar e é preciso usar a sua expansão, a relatividade.
Assim como os conjuntos de números. N está contido em Z, que está contido em Q, que está contido em R (e R está mais ou menos contido em C, não é bem isso, mas pronto). Cada novo conjunto de números não anulou o anterior, expandiu-o. Haverá uma teoria no futuro, que expandirá a relatividade, mas não penso que a refutará.
Quando eu digo que não foi refutada, não estou a dizer que não tenham havido indivíduos que não a tenham aceitado. Isso, claro que houve e se é apenas isso que estás a dizer, então concordamos, pois é um facto.
Agora, dito de outra forma, o que eu quero dizer é que a teoria da relatividade não foi provada falsa nem inválida por ninguém (que eu saiba).
Podes dizer que é inválida a nível quântico, mas isso não é novo, pois sempre foi. A relatividade para valores de tempo (ou distâncias) infinitamente próximos de zero (que é como quem diz, para o momento do Big Bang ou para objectos hiper mega minúsculos, tipo buracos negros) gera soluções infinitas, indeterminadas e que não fazem sentido. Daí a relatividade não funcionar para explicar o comportamento de partículas elementares.
Mas, como já disse, da mesma forma que a relatividade falha a esse nível, a física quântica falha no nível que a relatividade funciona. Daí elas serem complementares, são as duas juntas que explicam o universo em que vivemos, e não apenas uma delas sozinha.
Físicos contemporâneos que conheço incluem Brian Greene, Lawrence Krauss, Leonard Susskind, Neil DeGrasse Tyson, Michio Kaku, Alan Guth, e outros que não sei dizer o nome, e nunca ouvi nenhum deles refutar a relatividade.
O cerne da questão é que não se pode simplesmente refutar a relatividade só "porque sim". Se se quer refutá-la é preciso mostrar que é inválida e desenvolver uma teoria alternativa que seja válida.
Mas o facto é que a relatividade dificilmente algum dia será provada inválida, porque não é. Quer se queira, quer não, quer se aceite, quer se refute, o que é facto é que ela funciona experimentalmente e faz previsões certas. Tal como a física quântica.
A relatividade poderá, sim, ser expandida, pois é incompleta (precisamente porque não funciona a nível quântico). Tal como a relatividade não refutou a física clássica (a de Newton), apenas a expandiu. As leis de Newton continuam a funcionar hoje em dia, porque são verdadeiras para a nossa realidade "pequenina". Para a realidade maior (a nível galáctico e velocidades perto da da luz) já a física Newtoniana deixa de funcionar e é preciso usar a sua expansão, a relatividade.
Assim como os conjuntos de números. N está contido em Z, que está contido em Q, que está contido em R (e R está mais ou menos contido em C, não é bem isso, mas pronto). Cada novo conjunto de números não anulou o anterior, expandiu-o. Haverá uma teoria no futuro, que expandirá a relatividade, mas não penso que a refutará.
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Mas para expandir, primeiro tem de se refutar, e não falo no sentido de destruir por completo, mas no sentido de não estar de acordo, negar ou contestar, que fique bem claro de uma vez por todas.
No caso da mecânica Newtoniana, na qual um corpo em repouso não possui energia cinética, a relatividade refuta-a, é o primeiro passo.
Como, hipotéticamente, se provasse que c não é uma constante, ou seja, a velocidade da luz no vácuo não é uma constante, seria o refutar da relatividade, para dar lugar à tal expansão (gostei desse termo).
De resto, nada a dizer, talvez não seja a física quântica a contestar a relatividade, mas a catalizar uma nova teoria na física moderna, ou talvez seja como tu dizes, complementando as duas, não sei.
Agora não me venhas falar de matéria negra e a influência que poderá ter na luz... just kidding :D , sou apenas um curioso.
No caso da mecânica Newtoniana, na qual um corpo em repouso não possui energia cinética, a relatividade refuta-a, é o primeiro passo.
Como, hipotéticamente, se provasse que c não é uma constante, ou seja, a velocidade da luz no vácuo não é uma constante, seria o refutar da relatividade, para dar lugar à tal expansão (gostei desse termo).
De resto, nada a dizer, talvez não seja a física quântica a contestar a relatividade, mas a catalizar uma nova teoria na física moderna, ou talvez seja como tu dizes, complementando as duas, não sei.
Agora não me venhas falar de matéria negra e a influência que poderá ter na luz... just kidding :D , sou apenas um curioso.
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Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Para não entrar em polémicas desnecessárias direi apenas que me desiludiu bastante. A ideia tinha potencial mas Besson esticou-se demasiado e o resultado quanto amim não foi o melhor. 6,5/10
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Epá...
bretes e lud81, vou pedir ao Waltsouza para copiar esses vossos posts sobre "relatividade" vs "fisica quântica" para o tópico do "Interstellar" por achar que os mesmos estariam a dar muito mais valor a esse tópico do que propriamente a este.
Parece que temos aqui 2 verdadeiros conhecedores sobre essa temática e seria interessante ler isto lá.
bretes e lud81, vou pedir ao Waltsouza para copiar esses vossos posts sobre "relatividade" vs "fisica quântica" para o tópico do "Interstellar" por achar que os mesmos estariam a dar muito mais valor a esse tópico do que propriamente a este.
Parece que temos aqui 2 verdadeiros conhecedores sobre essa temática e seria interessante ler isto lá.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
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Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Totalmente de acordo. Uma desilusão do tamanho de um camião TIR. A premissa prometia, mas quase tudo no filme é mau, especialmente o terceiro ato, com a resolução a ser um atentado ao meu bom senso com direito a filosofia de chocolates Baci e tudo. Mauzinho, mauznho...elfaria wrote:Para não entrar em polémicas desnecessárias direi apenas que me desiludiu bastante. A ideia tinha potencial mas Besson esticou-se demasiado e o resultado quanto amim não foi o melhor. 6,5/10
Um clássico por semana, visto pela primeira vez, em UMA PARAGEM NO DRIVE-IN (http://umaparagem.blogspot.pt)
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Tal como a maior parte disse, este filme divide-se numa 1º parte interessante, que tenta ser apenas mais que um simples filme de acção com um teoria que a momentos até me surpreendeu, especialmente a parte da relativização do tempo, mas depois a 2º parte é precisso ser bastante open-mind para conseguir engolir aquilo tudo.
Não percebi o porquê de o filme ter caído naquele ridículo tão grande. Podiam ter continuado naquela onda mais futurista, nada contra, mas o que mostraram foi para além do racional. Quase que me fez lembrar um pouco o Transcendence.
6/10
Não percebi o porquê de o filme ter caído naquele ridículo tão grande. Podiam ter continuado naquela onda mais futurista, nada contra, mas o que mostraram foi para além do racional. Quase que me fez lembrar um pouco o Transcendence.
6/10
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Vi este fim de semana finalmente o Lucy, que já estava ali na "prateleira" há algum tempo.
E subscrevo praticamente na íntegra o que o THX disse...e sim, também gostei mais do Limitless:
Mas no fim, o filme deixa um bocado a desejar...a premissa do filme era bastante boa, havia ali bases para um bom filme (embora, continue a achar que houve um certo plágio ao Limitless - apesar de se tratarem de dois géneros de filme diferentes -...pelo menos na parte da droga e como ela acaba por influenciar o resto), mas a grande vontade de meter acção ali no meio (à Luc Besson) e de quase à força, como o THX muito bem diz, tornar a Scarlet numa personagem mais poderosa que qualquer uma da Marvel (prefiro-a como Viúva Negra), acabam por estragar um bocado o filme.
Nota-se que, face à história que o Luc Besson tinha nas mãos, lhe faltou ali um bocado de criatividade para explorar melhor a parte quiçá mais sci-fi, ou melhor, nas cenas com o bad guy, a criatividade está lá (e está muito bem), faltou foi o resto...se o Besson tivesse a mesma criatividade no seu todo, como para "caracterizar" o Mr. Jang, seria um filmão.
Resumindo, um bom filme de acção, com uns pózinhos de sci-fi, para um entretenimento de cerca de 85 minutos...pouco mais...
Nota: 6/10
E subscrevo praticamente na íntegra o que o THX disse...e sim, também gostei mais do Limitless:
O Lucy acaba por ser um filme um bocado à Luc Besson, do género "bota lá acção nisso". E nas partes da acção, o filme não desilude. Igualmente o bad guy, Mr. Jang, está muito bom.THX wrote:Vi ontem este Lucy"...e que dizer??
Se falar unicamente em entretenimento - UAU!!
O filme agarra-nos mesmo, principalmente nos primeiros 30 minutos.
No geral "Lucy" tem imensas cenas de acção, magníficos FX , uma banda sonora a condizer, e uma Scarlett muito bem, muito bem mesmo. Adorei também o vilão chinoca, Mr. Jang, um personagem que aparece no filme numa cena que nos remete logo para um "dejá-vu" do "The Departed" do Scorcese.
Mas também me custa a engolir a mim que um ser humano com acesso a 100% do seu cérebro se torne numa personagem da Marvel, com super-poderes maiores do que "Magneto". Transformar num dia uma simples mulher numa coisa mais poderosa do que a "Fénix Negra", dentro do contexto científico sobre qual o filme pretende explicar, torna-se de um momento para o outro muito surreal, fantástico levado ao exagero, e consequentemente minimamente credível.
Luc Besson devia estar a fumar um charro enquanto realizava este seu ultimo filme, porque existem cenas completamente disparatadas (e perfeitamente escusadas) por ele as ter levado a um extremo que torna "Lucy" numa história perfeitamente ridícula, de tal forma que tive a sensação de que a segunda parte do filme não pertencia à primeira.
Parece mesmo que ele viu "The Tree of Life" do Malick e que pensou :
- "Peraí...se meter mais gás num filme assim como este...yes!!"
Besson tinha uma boa massa, fez um bom bolo...mas no fim a cobertura estava muito enjoativa.
Dito isto, e dentro da mesma premissa, continuo a achar o "Limitless" do Neil Burger muito acima deste "Lucy".
Recomendo como um filme de entretenimento, só,...e não vale a pena irem a correr para vê-lo.
Mas no fim, o filme deixa um bocado a desejar...a premissa do filme era bastante boa, havia ali bases para um bom filme (embora, continue a achar que houve um certo plágio ao Limitless - apesar de se tratarem de dois géneros de filme diferentes -...pelo menos na parte da droga e como ela acaba por influenciar o resto), mas a grande vontade de meter acção ali no meio (à Luc Besson) e de quase à força, como o THX muito bem diz, tornar a Scarlet numa personagem mais poderosa que qualquer uma da Marvel (prefiro-a como Viúva Negra), acabam por estragar um bocado o filme.
Nota-se que, face à história que o Luc Besson tinha nas mãos, lhe faltou ali um bocado de criatividade para explorar melhor a parte quiçá mais sci-fi, ou melhor, nas cenas com o bad guy, a criatividade está lá (e está muito bem), faltou foi o resto...se o Besson tivesse a mesma criatividade no seu todo, como para "caracterizar" o Mr. Jang, seria um filmão.
Resumindo, um bom filme de acção, com uns pózinhos de sci-fi, para um entretenimento de cerca de 85 minutos...pouco mais...
Nota: 6/10
Last edited by hsintra on December 10th, 2014, 3:31 pm, edited 1 time in total.
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Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Concordo totalmente! A primeira parte foi fantástica, teve uma boa caraterização dos personagens, cenas de ação bem executadas e um argumento "engraçado" depois estragaram tudo na 2ª parte com cenas totalmente estúpidas e impossíveis de tentar acreditar.PanterA wrote:Tal como a maior parte disse, este filme divide-se numa 1º parte interessante, que tenta ser apenas mais que um simples filme de acção com um teoria que a momentos até me surpreendeu, especialmente a parte da relativização do tempo, mas depois a 2º parte é precisso ser bastante open-mind para conseguir engolir aquilo tudo.
Não percebi o porquê de o filme ter caído naquele ridículo tão grande. Podiam ter continuado naquela onda mais futurista, nada contra, mas o que mostraram foi para além do racional. Quase que me fez lembrar um pouco o Transcendence.
6/10
Cinema, Música e outras cenas: https://umalienaos20.wordpress.com/
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Vi hoje e gostei bastante, foi muito interessante, principalmente os ultimos 15 minutos, que sao absolutamente arrebatadores! Fiquei mesmo de boca a aberta, achei muito original e interessante. E a Scarlett da uma atuação muito boa! Basicamente, o filme nao tem um unico momento morto. 8.5/10
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Re: Lucy (2014) - Luc Besson
A premissa é interessante, mas resultou em muito pouco sumo e muito bizarria, gostava de ter visto também mais do actor coreano.
6/10
6/10
Re: Lucy (2014) - Luc Besson
Luc Besson’s ‘Lucy 2’ is Still Happening, And It’s Thanks to ‘Valerian’
http://www.slashfilm.com/luc-besson-lucy-2-valerian/

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