Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
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Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Apenas umas pequenas notas complementares em relação ao que escrevi lá atrás sobre este Top Gun: Maverick:
- Gosto do Top Gun original, bastante até;
- Tenho noção ao que ia e fui com a maior das predisposições para o que iria ver;
- Assim que entro em exposição directa com um filme, tento fazer "tábua rasa" da informação que acumulei até então e assumir disponibilidade total para o que vou assistir (até porque quero sempre ter, enquanto espectador, a melhor experiência de visionamento possível);
- Não foi o que aconteceu aqui e, acreditem, ninguém o lamenta mais do que eu;
- O primeiro filme mesclava com eficácia q.b. a sedução da espectacularidade das cenas de acção "lá em cima" (super bem concretizadas, ainda por cima tendo em conta os meios de produção da época) com um carinho atento e até por vezes subtil a um certo tipo de intimismo (emocional, "fraternal", sexual, etc) do que se passava "cá em baixo". Tudo envelopado por uma fotografia estilizada, quente, sexy, própria do carácter explosivo, da garra e do sentimento à flor da pele daquelas personagens;
- Este novo tomo, excelente e acredito que pioneiro nas cenas de acção e na sua primazia por efeitos práticos em detrimento do facilitismo do CGI mais simplista, falha, a meu ver, na conjugação de todos este factores. Insisto: o meu descontentamento prende-se com o todo, não com algumas partes isoladas;
- Para piorar a minha apreciação, Top Gun: Maverick, sequela que é, na verdade, quase uma requel, inclui ainda personagens que
Melhor filme do ano? Um dos melhores filmes de acção de sempre? Uma das melhores sequelas de sempre da História do Cinema? O melhor filme de toda a carreia de Tom Cruise? Melhor em todos os aspectos do que o original? Já li isto a rodos em muitos, muitos lados, mas a minha resposta será sempre a mesma: nem pensar!
- Gosto do Top Gun original, bastante até;
- Tenho noção ao que ia e fui com a maior das predisposições para o que iria ver;
- Assim que entro em exposição directa com um filme, tento fazer "tábua rasa" da informação que acumulei até então e assumir disponibilidade total para o que vou assistir (até porque quero sempre ter, enquanto espectador, a melhor experiência de visionamento possível);
- Não foi o que aconteceu aqui e, acreditem, ninguém o lamenta mais do que eu;
- O primeiro filme mesclava com eficácia q.b. a sedução da espectacularidade das cenas de acção "lá em cima" (super bem concretizadas, ainda por cima tendo em conta os meios de produção da época) com um carinho atento e até por vezes subtil a um certo tipo de intimismo (emocional, "fraternal", sexual, etc) do que se passava "cá em baixo". Tudo envelopado por uma fotografia estilizada, quente, sexy, própria do carácter explosivo, da garra e do sentimento à flor da pele daquelas personagens;
- Este novo tomo, excelente e acredito que pioneiro nas cenas de acção e na sua primazia por efeitos práticos em detrimento do facilitismo do CGI mais simplista, falha, a meu ver, na conjugação de todos este factores. Insisto: o meu descontentamento prende-se com o todo, não com algumas partes isoladas;
- Para piorar a minha apreciação, Top Gun: Maverick, sequela que é, na verdade, quase uma requel, inclui ainda personagens que
Melhor filme do ano? Um dos melhores filmes de acção de sempre? Uma das melhores sequelas de sempre da História do Cinema? O melhor filme de toda a carreia de Tom Cruise? Melhor em todos os aspectos do que o original? Já li isto a rodos em muitos, muitos lados, mas a minha resposta será sempre a mesma: nem pensar!
Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Bom, custa-me discordar do José, com quem sempre concordo...
mas é só um filme
Um abraço para ti, José.
Eu adorei o Top Gun há 36 anos... adoro Cinema espectáculo... gosto mesmo muito do Tom Cruise enquanto actor pelo muito que nos tem dado ao longo já de muitos anos, e gosto muito de caças também...
Já tinha estado várias vezes para ir ver, mas chateavam-me as salas cheias e isto está um bocado complicado em termos de tempo disponível por causa de uma situação aqui em casa.... de modo que hoje às 13.20 vi como estava a sessão das 14.30 na sala 3 das Amoreiras e não havia nenhum bilhete vendido... de modo que comprei um e fui "a voar".
Ó pra mim já na sala, sózínho, prestes a levantar voo e a pensar que devia ser sempre assim, eu e a sala vazia! Também estou a pensar como é que raio passaram 36 anos sem que me apercebesse e ao mesmo tempo entusiasmado porque sabia que só podia gostar muito do filme!

Depois chegaram 5 ou 6 pessoas, o que numa sala para 150 é ridículo. Mesmo assim conseguiram chegar atrasadas, a falar, a tossir. Já não ia ao Cinema há que tempos, e só um filme do Woody Allen ou o Top Gun: Maverick me conseguiriam ter levado novamente ao Cinema. Não me interpretem mal, adoro as salas de Cinema! Mas detesto as pessoas atrasadas, as conversas, as pipocas. Por acaso tive sorte as 5 ou 6 pessoas que entraram depois de mim não levaram pipocas, não conversaram, não riram alarvemente, viram o filme em silêncio.
Quanto ao filme do "alto" dos meus praticamente 60 anos, sinto mais uma vez que continuo (acho eu) o mesmo (mais ou menos) em termos de espírito do que era há 36 anos: curti à bruta, adorei, lacrimejei, pensei até por vezes que ia dar bandeira enorme a começar a soluçar no meio da sala!
Caraças, acho que o Tom Cruise o o Joseph Kosinski conseguiram mesmo!
Que viagem!
O Miles Teller está simplesmente soberbo como filho do Goose! A Phoenix e todos os outros estão mesmo muito bons todos! O Hangman para mim emula uma nova versão do Iceman, até arrepia! E ver novamente o Iceman ao vivo, é muito muito comovente!
Estava com muitas expectativas e posso dizer que o filme as superou todas!!!
Também gostei muito de ver a Jennifer Connelly com o Tom Cruise! Li que ela tinha um papel algo discreto, mas sinceramente acho que está fantástica e a participação dela está perfeita em termos de interpretação, timing e importância no filme. É uma parte "discreta" mas com toda a importância do mundo. É para onde ele ao fim e ao cabo regressa. É a âncora mais importante para ele, na minha opinião.
Podia escrever mais, mas é difícil não começar a dar spoilers. Se gostaram do Top Gun, vão gostar deste. Se adoraram o Top Gun, vão adorar este!
Pensava estar mais do que preparado, mas conseguiu-me surpreender mesmo assim à bruta!
Espero que saia um steelbook fantástico e se possível com legendas portuguesas, essa língua obscura que quase ninguém fala ou conhece.
Nota: Rui Santos, estou mesmo ansioso por saberes o que achaste, depois por favor diz... mas acho que vais gostar!
Um abraço para ti, José.
Eu adorei o Top Gun há 36 anos... adoro Cinema espectáculo... gosto mesmo muito do Tom Cruise enquanto actor pelo muito que nos tem dado ao longo já de muitos anos, e gosto muito de caças também...
Já tinha estado várias vezes para ir ver, mas chateavam-me as salas cheias e isto está um bocado complicado em termos de tempo disponível por causa de uma situação aqui em casa.... de modo que hoje às 13.20 vi como estava a sessão das 14.30 na sala 3 das Amoreiras e não havia nenhum bilhete vendido... de modo que comprei um e fui "a voar".
Ó pra mim já na sala, sózínho, prestes a levantar voo e a pensar que devia ser sempre assim, eu e a sala vazia! Também estou a pensar como é que raio passaram 36 anos sem que me apercebesse e ao mesmo tempo entusiasmado porque sabia que só podia gostar muito do filme!

Depois chegaram 5 ou 6 pessoas, o que numa sala para 150 é ridículo. Mesmo assim conseguiram chegar atrasadas, a falar, a tossir. Já não ia ao Cinema há que tempos, e só um filme do Woody Allen ou o Top Gun: Maverick me conseguiriam ter levado novamente ao Cinema. Não me interpretem mal, adoro as salas de Cinema! Mas detesto as pessoas atrasadas, as conversas, as pipocas. Por acaso tive sorte as 5 ou 6 pessoas que entraram depois de mim não levaram pipocas, não conversaram, não riram alarvemente, viram o filme em silêncio.
Quanto ao filme do "alto" dos meus praticamente 60 anos, sinto mais uma vez que continuo (acho eu) o mesmo (mais ou menos) em termos de espírito do que era há 36 anos: curti à bruta, adorei, lacrimejei, pensei até por vezes que ia dar bandeira enorme a começar a soluçar no meio da sala!
Caraças, acho que o Tom Cruise o o Joseph Kosinski conseguiram mesmo!
O Miles Teller está simplesmente soberbo como filho do Goose! A Phoenix e todos os outros estão mesmo muito bons todos! O Hangman para mim emula uma nova versão do Iceman, até arrepia! E ver novamente o Iceman ao vivo, é muito muito comovente!
Estava com muitas expectativas e posso dizer que o filme as superou todas!!!
Também gostei muito de ver a Jennifer Connelly com o Tom Cruise! Li que ela tinha um papel algo discreto, mas sinceramente acho que está fantástica e a participação dela está perfeita em termos de interpretação, timing e importância no filme. É uma parte "discreta" mas com toda a importância do mundo. É para onde ele ao fim e ao cabo regressa. É a âncora mais importante para ele, na minha opinião.
Podia escrever mais, mas é difícil não começar a dar spoilers. Se gostaram do Top Gun, vão gostar deste. Se adoraram o Top Gun, vão adorar este!
Pensava estar mais do que preparado, mas conseguiu-me surpreender mesmo assim à bruta!
Espero que saia um steelbook fantástico e se possível com legendas portuguesas, essa língua obscura que quase ninguém fala ou conhece.
Nota: Rui Santos, estou mesmo ansioso por saberes o que achaste, depois por favor diz... mas acho que vais gostar!
Cabeças


Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Obrigado por esta partilha, Cabeças.
E acredita que fico contente por teres gostado do filme, que tenhas saído super satisfeito da sala de Cinema.
Um abraço!
E acredita que fico contente por teres gostado do filme, que tenhas saído super satisfeito da sala de Cinema.
Um abraço!
Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Também já fui ver - no IMAX, como um espectáculo destes exige.
Para já deixo um primeiro comentário curto, que depois desenvolverei com mais tempo: isto é o topo da montanha quanto filmes de entretenimento/pipoca. Melhor é mesmo muito difícil. Não creio que em termos de impacto sócio-geracional o filme consiga superar o primeiro, mas para mim está uns quantos furos acima do original - acerta bem no centro de todos os alvos a que se propunha no "caderno de encargos".
Achei espectacular!
Para já deixo um primeiro comentário curto, que depois desenvolverei com mais tempo: isto é o topo da montanha quanto filmes de entretenimento/pipoca. Melhor é mesmo muito difícil. Não creio que em termos de impacto sócio-geracional o filme consiga superar o primeiro, mas para mim está uns quantos furos acima do original - acerta bem no centro de todos os alvos a que se propunha no "caderno de encargos".
Achei espectacular!
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Desculpem-me se for comentando aos poucos, mas é à medida que me for lembrando e organizando as ideias.
"Pushing the envelope". É uma expressão que caracteriza em boa medida o coração emocional do filme e que determina/justifica a essência da personagem Maverick. É uma expressão que significa "esticar os limites", no sentido de "fazer por ir mais além das nossas limitações", "fazer por tornar possível aquilo que se nos afigura como inalcansável". É uma expressão que recordo com agrado da leitura da obra "The Right Stuff", de Tom Wolfe, de onde foi adaptado o filme homónimo, e que Top Gun: Maverick faz questão de homenagear na sequência de abertura. Não é por acaso que Ed Harris entra nessa sequência, ele que interpretou um dos 7 astronautas ("Os Eleitos") norte-americanos que participou na corrida ao espaço, nos anos do programa Mercury. Mas esta sequência não trata apenas de uma mera homenagem (só compreensível por quem viu "Os Eleitos", de resto) - a sequência é também uma espécie de associação/passagem de testemunho entre ases lendários - entre os dois que estão mesmo "no topo da pirâmide". Um é real, Chuck Yeager (https://en.wikipedia.org/wiki/Chuck_Yeager), o primeiro homem a quebrar a barreira do som (precisamente na sequência que está a ser homenageada), e o Capitão Pete Mitchell, o nosso Maverick, ficcional, e que aqui faz de primeiro homem a passar a barreira de Mach 10. Esta é a primeira concretização que vemos no ecrã da expressão "Pushing the envelope", e neste caso diz respeito a um plano singular e pessoal: é o modelo de vida único que estes dois ases admitem - sempre forçando os limites, sendo que no contexto dos testes aeronáuticos isso significa colocarem em risco as suas vidas a cada missão em que participam. Há outros paralelos significativos entre os dois homens, e que incluem o aparelho que podemos ver no hangar de Maverick, um caça P-51 Mustang da 2ª Guerra Mundial, modelo utilizado em combate por Yeager, em que abateu vários inimigos. O "Pushing the envelope" vai, mais tarde na narrativa, servir para outro propósito importante, desta feita envolvendo "terceiros" (deixa de ser um "problema/virtude" cisrcunspecto a Maverick, e passa a ser uma solução - a solução - para elevar as competências críticas dos cadetes à sua guarda): é a cola que agarra Maverick à missão que lhe impõem, e a crença que o separa moralmente dos seus superiores hierárquicos (personalizados na patente militar por Jon Hamm), significando a vida ou a morte para os pilotos que tem de ensinar, e a diferença entre ser eficaz a alcançar um objectivo e considerar que essa eficácia inclui necessariamente a sobrevivência dos pilotos.
In a way they could not have associated with anyone else, at least not easily, because the boys could talk only about one thing: their flying. One of the phrases that kept running through the conversation was “pushing the outside of the envelope.”
— Tom Wolfe, The Right Stuff, 1979
"Pushing the envelope". É uma expressão que caracteriza em boa medida o coração emocional do filme e que determina/justifica a essência da personagem Maverick. É uma expressão que significa "esticar os limites", no sentido de "fazer por ir mais além das nossas limitações", "fazer por tornar possível aquilo que se nos afigura como inalcansável". É uma expressão que recordo com agrado da leitura da obra "The Right Stuff", de Tom Wolfe, de onde foi adaptado o filme homónimo, e que Top Gun: Maverick faz questão de homenagear na sequência de abertura. Não é por acaso que Ed Harris entra nessa sequência, ele que interpretou um dos 7 astronautas ("Os Eleitos") norte-americanos que participou na corrida ao espaço, nos anos do programa Mercury. Mas esta sequência não trata apenas de uma mera homenagem (só compreensível por quem viu "Os Eleitos", de resto) - a sequência é também uma espécie de associação/passagem de testemunho entre ases lendários - entre os dois que estão mesmo "no topo da pirâmide". Um é real, Chuck Yeager (https://en.wikipedia.org/wiki/Chuck_Yeager), o primeiro homem a quebrar a barreira do som (precisamente na sequência que está a ser homenageada), e o Capitão Pete Mitchell, o nosso Maverick, ficcional, e que aqui faz de primeiro homem a passar a barreira de Mach 10. Esta é a primeira concretização que vemos no ecrã da expressão "Pushing the envelope", e neste caso diz respeito a um plano singular e pessoal: é o modelo de vida único que estes dois ases admitem - sempre forçando os limites, sendo que no contexto dos testes aeronáuticos isso significa colocarem em risco as suas vidas a cada missão em que participam. Há outros paralelos significativos entre os dois homens, e que incluem o aparelho que podemos ver no hangar de Maverick, um caça P-51 Mustang da 2ª Guerra Mundial, modelo utilizado em combate por Yeager, em que abateu vários inimigos. O "Pushing the envelope" vai, mais tarde na narrativa, servir para outro propósito importante, desta feita envolvendo "terceiros" (deixa de ser um "problema/virtude" cisrcunspecto a Maverick, e passa a ser uma solução - a solução - para elevar as competências críticas dos cadetes à sua guarda): é a cola que agarra Maverick à missão que lhe impõem, e a crença que o separa moralmente dos seus superiores hierárquicos (personalizados na patente militar por Jon Hamm), significando a vida ou a morte para os pilotos que tem de ensinar, e a diferença entre ser eficaz a alcançar um objectivo e considerar que essa eficácia inclui necessariamente a sobrevivência dos pilotos.
In a way they could not have associated with anyone else, at least not easily, because the boys could talk only about one thing: their flying. One of the phrases that kept running through the conversation was “pushing the outside of the envelope.”
— Tom Wolfe, The Right Stuff, 1979
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
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Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
É um filme formador sobre relacionamentos inter geracionais dirigido à juventude atual disfarçado de filme de aviões.
Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Tenho uma opinião inversa à tua. Considero que, acima de tudo, o Top Gun: Maverick é um filme de acção (com aviões) - é o destaque principal em termos narrativos e aquele a que de facto foi dada maior importância na produção. Deve ser também a razão principal que levou tantas pessoas ao cinema, devido à espectacularidade e sensação realismo (sem CGI à mistura) no ar - quer neste, quer no original.nimzabo wrote: June 8th, 2022, 9:16 am É um filme formador sobre relacionamentos inter geracionais dirigido à juventude atual disfarçado de filme de aviões.
Em cima desta "coluna vertebral" encaixa depois uma série de temáticas e "nostalgias", incluindo as "inter-geracionalidades".
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Câmara Subjectiva
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Câmara Subjectiva
Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Samwise wrote: June 21st, 2022, 12:51 pmTenho uma opinião inversa à tua. Considero que, acima de tudo, o Top Gun: Maverick é um filme de acção (com aviões) - é o destaque principal em termos narrativos e aquele a que de facto foi dada maior importância na produção. Deve ser também a razão principal que levou tantas pessoas ao cinema, devido à espectacularidade e sensação realismo (sem CGI à mistura) no ar - quer neste, quer no original.nimzabo wrote: June 8th, 2022, 9:16 am É um filme formador sobre relacionamentos inter geracionais dirigido à juventude atual disfarçado de filme de aviões.
Em cima desta "coluna vertebral" encaixa depois uma série de temáticas e "nostalgias", incluindo as "inter-geracionalidades".![]()
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Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Para mim, é o filme do ano, até agora. Chamem-lhe nostálgico, bacoco, datado, o que quiserem. Eu era criança quando Top Gun estreou e só o vi anos mais tarde. Mas ficou-me na retina. A música, a velocidade, a cena no bar, a camaradagem, a época, até o romance quase adolescente num clima inóspito.
Bom, a sequela tem tudo isso e muito mais. É uma homenagem sentida ao primeiro, skm, e não faria tanto sentido sem ele, com certeza. Mas é tão mais do que isso. É um hino á eterna juventude, á amizade, aos arrependimentos e ao peso que a vida carrega. Cada cena é um deleite de entretenimento escapista polvilhado con alguma nostalgia, ternura e alguma graça, até.
Percebo o porquê de tanta gente o estar a ir ver 4 e 5 vezes ao cinema. Na minha sala meia cheia em fim de tarde de segunda-feira - e já lá vão 5 semanas de exibição, creio, grande parte das pessoas saíu de lágrima no olho. Que saudades deste cinema...
Bom, a sequela tem tudo isso e muito mais. É uma homenagem sentida ao primeiro, skm, e não faria tanto sentido sem ele, com certeza. Mas é tão mais do que isso. É um hino á eterna juventude, á amizade, aos arrependimentos e ao peso que a vida carrega. Cada cena é um deleite de entretenimento escapista polvilhado con alguma nostalgia, ternura e alguma graça, até.
Percebo o porquê de tanta gente o estar a ir ver 4 e 5 vezes ao cinema. Na minha sala meia cheia em fim de tarde de segunda-feira - e já lá vão 5 semanas de exibição, creio, grande parte das pessoas saíu de lágrima no olho. Que saudades deste cinema...
Um clássico por semana, visto pela primeira vez, em UMA PARAGEM NO DRIVE-IN (http://umaparagem.blogspot.pt)
Re: Top Gun: Maverick (2020) - Joseph Kosinski
Quentin Tarantino revela o que achou de “Top Gun: Maverick”
https://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-c ... n-maverick
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