Superman Returns (2006) - Bryan Singer
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Bom, se aceitarmos o filme de 1978 como fazendo parte do canône cinematográfico do personagem, então a Lois Lane é de facto mais nova que o Clark Kent/ Super-Homem. Lembram-se da cena em Smallville quando o Clark Kent adolescente estava a correr para ultrapassar o comboio ? Quem é que o observa a correr lá de dentro ? Yup, Lois Lane, que é claramente mais nova que ele. Agora, tudo depende se se está disposto a aceitar essa continuidade.Tojal City wrote:Alias a Lois Lane até deveria ser um pouco mais velha que o Super-homem, pois quando este entra no Daily Planet já é uma jornalista de topo.
Eu por mim fiquei bastante surpreendido com a prestação da Kate. Parece muito mais velha que a idade que tem. Achei credível.
Eu sei que o Chris Reeve também era novo, mas o que eu disse foi que não "parecia" um adolescente.Tojal City wrote:Ambos têm a mesma idade quando fizeram de Super-homem pela 1º vez, o Routh alias até é um ano mais velho (26), que o Reeves tinha na altura (25). Onde se nota a juventude provavelmente dele é no papel do Clark Kent.
Mas se dizes isto dele, o que dizer dela, Lois Lane

A Lois então nem se fala, realmente é nova de mais (IMO).
Por acaso fiquei agradavelmente surpreendido com a prestação dela apesar da juventude. Só acho q o argumento faz um mau trabalho ao caracteriza-la como uma grande jornalista (afinal de contas vai receber o Pulitzer). A pergunta q ela faz no avião sobre só uma televisão estar a cobrir o acontecimento é absolutamente estúpida (naturalmente q se prende com direitos de transmissão), nenhum jornalista perguntaria aquilo e é absolutamente irrelevante para o argumento. Depois a forma como ela vai parar ao barco do Lex Luthor com o filho pelo braço também... enfim.A Lois então nem se fala, realmente é nova de mais (IMO).
http://www.variety.com/article/VR111794 ... id=13&cs=1Variety on Singer's Superman Sequel
Variety has a fairly comprehensive look at the status of whether a sequel to Bryan Singer's Superman Returns would be worthwhile and profitable, collecting all of the information that has been released in the past few months. It reports that Warner Bros. execs are still "mulling" whether to sign Singer to a sequel.
Contrary to the negative backlash the film has received by the media after it didn't do nearly as well as projected, Variety thinks that it will eventually break even:
Warners and co-financing partner Legendary Pictures have a shot at breaking even on "Superman" once all the revenue streams are accounted for, but it's going to be a long, tough haul.
Warners and Legendary -- which splits all profits with the studio down the middle -- are counting on strong home entertainment sales to make up for slower-than-expected box office.
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O Homem-Aranha leva porrada a torto e a direito e consegue por vezes sair ileso, mas será que é isso que faz dele um personagem interessante ? O nível de dor física que é capaz de sustentar ou não ? Não. Isso são tudo problemas de ordem física. Um murro é um murro, consiga-se suportá-lo ou não.Rocha wrote:Não é facil criar argumentos para um herois que voa, é indestrutivel, tem força infinita, vê atravez de tudo e não precisa de respirar. Ponham-se a imaginar o que fariam e vão chegar á conclusão que é super dificil fazer algo com este personagem.
É que tirando o Kryptonite, mais nada afecta este super-mega-ultra-God on Earth!
A limitação encontrada no Super-Homem, de ser um personagem algo dificil com o qual se relacionar, já tinha sido diagnosticada há uns largos anos, creio que na década de 70. A primazia dos dilemas morais e éticos passou a ser apanágio do personagem devido ao crescente desinteresse do público, porque não era a dimensão do conflito físico que tornava o personagem interessante, mas as suas resoluções interiores. E também foi a partir daqui que se desenvolveu ainda mais o papel algo messianico do personagem.
Agora no que toca aos poderes quase-divinos do personagem, há que ter em conta a história muito confusa dos vários Super-Homens. Yup, Super-Homens. Tudo se resume essencialmente à forma como o universo DC está estruturado. Ao contrário do que se passa na Marvel, na DC existe a noção de história, de legado onde todas as histórias formam uma espécie de canône que tem que ser respeitado. Os comics conheceram um acentuado decréscimo após a 2ª Guerra Mundial e entrando pelos anos 50 quando começaram a ser considerados motivadores da corrupção da juventude (o célebre "Seduction of the Innocent" de Fredric Wertham que, entre várias alterações, introduziu o ainda algo vigente Comics Code Authority). Surgiu a necessidade de reintroduzir os personagens, renová-los para um novo público. Tudo começou com o novo Flash, Barry Allen, vestido de vermelho e amarelo, seguindo-se outros. Entrávamos na Silver Age e os comics pareciam rejuvenescer, apesar das limitações impostas pela censura. Mas. com um novo Flash, um novo Green Lantern, onde raios estavam os antigos, Jay Garrick, Alan Scott e companhia ? Seria muito fácil apagar a existência das encarnações anteriores, começar do nada, mas não. Estabeleceu-se um multiverso: o velho Flash existia na realidade do novo Flash, mas como uma personagem de BD. Mais tarde, ambos os personagens encontram-se numa história e ficamos a conhecer a nova formatação das suas realidades: os velhos heróis da Golden Age, inaugurada com o Super-Homem, pertenciam à Terra 2 enquanto as novas encarnações da Silver Age, pertenciam à Terra 1. E não se ficou por aqui, tendo surgido outras terras paralelas, distintas. Nascia assim a noção de multiverso no universo DC. Mas se tudo de inicio parecia correr bem, a certa altura a confusão instaurou-se e a DC viu-se obrigada a suavizar a sua continuidade. Chega 1985 e o mega-evento "Crisis on Infinite Earths" funde as terras existentes numa só. Muitos heróis morrem, outros são reconfigurados.
Ora bem, tudo isto para dizer que existem dois Super-Homens. Ou, tendo em conta a recente "Infinite Crisis", existiam. Kal-L e Kal-El. O primeiro tratava-se do original, surgido em 1938, enquanto o segundo era o mesmo, mas renovado para a Silver Age. Tanto o Super-Homem como o Batman, foram dos poucos personagens cujas revistas não foram canceladas na fase de declínio da popularidade dos comics americanos. Todavia, uma vez que surgiu a necessidade de os revitalizar, tiveram que ser feitas alterações substanciais à mitologia do personagem: Kal-L passou a chamar-se Kal-El; outros elementos agora clássicos como a kryptonite, os pais adoptivos, o planeta Krypton - tudo coisas que surgiram primeiro nas radio-novelas e nas tiras de BD dos jornais - faziam parte integrante do seu canone na BD. E com isto tudo, os poderes também sofreram alterações. Note-se que o personagem original não voava de inicio, apenas saltava grandes distâncias. Só algo mais tarde, ainda na Golden Age, deram-lhe essa habilidade. Mas os poderes não se ficavam por aqui. Para além dos já demais conhecidos, o personagem tinha força suficiente para mover planetas, conseguia projectar um campo de forças e tinha capacidades telepáticas. A Silver Age não atenuou os poderes, manteve-os. Só com o reboot de John Byrne nos anos 80 é que o personagem tornou-se menos poderoso, numa tentativa muito bem recebida de o tornar mais vulnerável.
O que se passa com os Super-Homens retratados nos filmes em termos de poderes, no fundo não passa duma caracterização que deve tanto ao original como ao moderno, algo que tb pode ser fruto de confusão na medida em que o personagem tem ele próprio, uma continuidade bastante confusa.
Bem... não estou com pachorra de estar a ler os posts todos, tenho evitado este tópico até ter visto o filme (que infelizmente só pôde ser hoje). Mas em geral já estou a ver que a maioria não gostou do filme. Não percebo porque dizem que o filme é um vazio, não sei o que estavam á espera mas a unica explicação plausível que encontro para isso só pode ter sido das vossas expectativas elevadas. Afinal o que pretendiam ver? Esta era a única forma de ressuscitar esta saga, que comparado com os outros filmes até deve ser vista em separado.
Voltando ao filme, pessoalmente adorei-o mesmo até com os buracos da história. Acho o filme bom em todos os aspectos. Principalmente na história, caracterização, realização e (claro) efeitos especiais.
Em termos das interpretações esperava mais do Kevin Spacey, e sinceramente achei (já desde o ínicio) que deviam ter escolhido outra actriz para Louis Lane, mas felizmente safa-se.
Para mim este é o filme do Superman mais 'humano', ao contrário dos 2 primeiros, que apesar de serem boas adaptações (apenas os 2 primeiros nota) sempre fiquei com a impressão de não estar a 'engolir' o que estava a ver. Sempre achei exagerado mesmo para o tipo de personagem que é... Basta ver o final do primeiro, como o Superman faz a terra girar o contrário...
Por amor de Deus como queriam fazer isto num filme sem parecer um exagero dentro doutro, mesmo para esta personagem.
Com este novo filme não tive essa sensação, pareceu-me um filme mais real, mais humano e por isso é que passa a ser o meu filme preferido do Superman.
Para mim Bryan Singer está de parabéns, porque mais uma vez fez um excelente trabalho ao que toca ás adaptações de BD.
Guilty pleasure ou chamem-lhe o que quiser. Adorei.
Superman Returns: 8/10 (Bom)
Voltando ao filme, pessoalmente adorei-o mesmo até com os buracos da história. Acho o filme bom em todos os aspectos. Principalmente na história, caracterização, realização e (claro) efeitos especiais.

Para mim este é o filme do Superman mais 'humano', ao contrário dos 2 primeiros, que apesar de serem boas adaptações (apenas os 2 primeiros nota) sempre fiquei com a impressão de não estar a 'engolir' o que estava a ver. Sempre achei exagerado mesmo para o tipo de personagem que é... Basta ver o final do primeiro, como o Superman faz a terra girar o contrário...




Guilty pleasure ou chamem-lhe o que quiser. Adorei.


Superman Returns: 8/10 (Bom)
http://filmforce.ign.com/articles/725/725475p1.html"By now it's pretty much a well-accepted fact that Bryan Singer's "Superman Returns" didn't do the kind of box office that Warner Bros. was expecting. That's not a knock on the movie, but the thing's still struggling to hit $200 million, and some industry insiders were predicting the flick would tally that much in only a week or two. But, of course, there's always sequel considerations...
From IGN FilmForce: "Warner Bros. is reportedly trying to seal a deal with Bryan Singer to direct a sequel to "Superman Returns," but don't get too excited just yet over that news or by Singer's previous claim that the sequel could be ready by 2009 ... Industry speculation suggests that Warners has simply sunk too much money into the Man of Steel to ditch the franchise now, according to Variety.
If home entertainment and TV revenues are profitable then, Variety claims, "Warners and co-financing partner Legendary Pictures have a shot at breaking even on "Superman" once all the revenue streams are accounted for, but it's going to be a long, tough haul ... Although Warners denies it, the studio and Legendary are said to want any "Superman" sequel to come in at $200 million and below ("Returns" cost $225+ million)."
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Vou voltar a pegar mais uma vez na questão do orçamento do filme. Os 260 milhões de dólares não são um número real. Tendo em conta que os trabalhos de pré-produção mais os cachets de Tim Burton e Nicholas Cage, das tentativas falhadas, estão na ordem dos 80 milhões de dólares, só faz sentido adicionar esta quantia porque faz parte do historial de produção do filme enquanto projecto e não da produção deste filme. Não creio que o filme tenha a obrigação de fazer esse dinheiro "desperdiçado" de volta (se bem que era o que o estúdio gostaria). Agora, é claro que a margem de lucro que o filme atingiu é muito pequena para poder estar à vontade para requisitar uma sequela.
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Bem eu devo dizer que também gostei, mas poderia ter sido muito mais.
Mas vamos começar pelo início.
A intro, gostei do aspecto visual a fazer lembrar o filme original pois dá sempre uns arrepios na espinha (senti o mesmo quando ouvi o Star Wars pela 1º vez no cinema), mas fiquei desiludido com a qualidade sonora do main theme, faltou pujança, quem tem o DVD do Superman de 1978 e já ouviu a mistura remixada para este DVD num receiver decente deve saber do que falo. No DVD sente-se mesmo a música por todos os lados, especialmente nos graves que “toca” o nosso corpo, ao mesmo tempo ouve-se os créditos a rolarem por cima da nossa cabeça. Nesta nova versão não se passa nada disto, foi muito sem sal.
Agora o filme concretamente, vamos começar pelo início, a escolha dos actores, gostei do trabalho da maioria, mesmo que eu continue a achar a Kate Bosworth um pouco nova, especialmente quando ela tem de carregar, literalmente, um filho as costas. Se não fosse esta facto, penso que então que ela teria sido uma grande escolha. O Brandon Routh, como já disseram, ainda não consegue ser um Clark muito convincente, dando aquela distinção, que o Reeves tão brilhantemente conseguia, entre as duas entidades, mas mesmo assim tenho de admitir que o rapaz até se safa, em especial como Superman óbvio.
O Luthor pelo Kevin Spacey, achei-o bem mais temível que o do Hackman e nota-se ali uma mistura entre a versão goffy do filme de 1978 e dos comics pré-crise, com a nova versão milionária, macabra e altamente fria da actualidade. Sinceramente gostei desta “mistura”, dá um lado mais humano ao Luthor que eu acho que por vezes falta na BD actual onde o gajo é simplesmente mau como as cobras.
A realização do Singer é muito competente e é aqui que se nota o seu maior trunfo, o filme tem grande momentos visuais cujo crédito não pode ser só dado ao efeitos especiais, mas também ao Singer que mostra um “knack” para isto. Sempre que vemos o Super-homem uma pessoa não pode deixar de ficar maravilhada com cada momento, a homenagem as capas de bd, o Atlas a carregar goblo as costas, etc..
Mas claro que é no argumento que se notam as falhas, em especial nos plot holes ridículos. Tá certo que o filme é sobre um gajo que veste as cuecas por cima do pijama, mas também não é necessário abusar.
O conceito é muito bom, o super-homem esta desaparecido a 5 anos e volta a uma terra que aprendeu a viver sem o seu maior protector. Mas que mesmo assim, como vemos no filme e numa das melhores lines do filme, que é qualquer coisa do género “you wrote that the world doesn’t need a savior, but everyday I hear people crying for one”, continua a necessitar de um.. alguém que dê o exemplo as pessoas e que mostre o melhor em cada um de nós, que o cinismo, o egoísmo e a maldade não são inerentes ao ser humanos, mas condições, que podemos mudar.
A exploração a partir desde conceito é muito boa, o problema foi toda a história do filho do super-homem, que foi mesmo a carta mais mal jogada por parte do Singer e companhia, e o facto de nunca haver uma conclusão definitiva do que se passará a seguir entre ele, a Lois Lane e o noivo, ou seja, no fim ficamos com o sabor de, então e agora..
Mas o mau, mau foi o facto de o Super-homem ter um filho “quase bastardo” que não traz mesmo nada de especial a história e uma série de consequências que carrega ao mito do super-homem.
A cena do hospital, também foi dos momentos mais fracos, ao ponto por vezes do ridículo, mas pronto..
Houve outros momentos menos bons e os tais plot-holes. E com tantas más criticas ao argumento até diria que não gostei do filme, mas não é bem assim, a verdade é que para mim, os bons momentos visuais, superam os maus momentos na história.
Pode não ter sido perfeito, não ser nenhum Batman Begins ou um Spider-man, mas foi bem melhor que o F4 e o Hulk e quando sair em DVD, compro logo a primeira (e raramente faço isto), alias só fiz isto recentemente para o Batman Begins.
Nota final 7 de 10. E que venha a sequela, com o General Zod pelos vistos. Kneel before Zod
Mas vamos começar pelo início.
A intro, gostei do aspecto visual a fazer lembrar o filme original pois dá sempre uns arrepios na espinha (senti o mesmo quando ouvi o Star Wars pela 1º vez no cinema), mas fiquei desiludido com a qualidade sonora do main theme, faltou pujança, quem tem o DVD do Superman de 1978 e já ouviu a mistura remixada para este DVD num receiver decente deve saber do que falo. No DVD sente-se mesmo a música por todos os lados, especialmente nos graves que “toca” o nosso corpo, ao mesmo tempo ouve-se os créditos a rolarem por cima da nossa cabeça. Nesta nova versão não se passa nada disto, foi muito sem sal.
Agora o filme concretamente, vamos começar pelo início, a escolha dos actores, gostei do trabalho da maioria, mesmo que eu continue a achar a Kate Bosworth um pouco nova, especialmente quando ela tem de carregar, literalmente, um filho as costas. Se não fosse esta facto, penso que então que ela teria sido uma grande escolha. O Brandon Routh, como já disseram, ainda não consegue ser um Clark muito convincente, dando aquela distinção, que o Reeves tão brilhantemente conseguia, entre as duas entidades, mas mesmo assim tenho de admitir que o rapaz até se safa, em especial como Superman óbvio.
O Luthor pelo Kevin Spacey, achei-o bem mais temível que o do Hackman e nota-se ali uma mistura entre a versão goffy do filme de 1978 e dos comics pré-crise, com a nova versão milionária, macabra e altamente fria da actualidade. Sinceramente gostei desta “mistura”, dá um lado mais humano ao Luthor que eu acho que por vezes falta na BD actual onde o gajo é simplesmente mau como as cobras.
A realização do Singer é muito competente e é aqui que se nota o seu maior trunfo, o filme tem grande momentos visuais cujo crédito não pode ser só dado ao efeitos especiais, mas também ao Singer que mostra um “knack” para isto. Sempre que vemos o Super-homem uma pessoa não pode deixar de ficar maravilhada com cada momento, a homenagem as capas de bd, o Atlas a carregar goblo as costas, etc..
Mas claro que é no argumento que se notam as falhas, em especial nos plot holes ridículos. Tá certo que o filme é sobre um gajo que veste as cuecas por cima do pijama, mas também não é necessário abusar.
O conceito é muito bom, o super-homem esta desaparecido a 5 anos e volta a uma terra que aprendeu a viver sem o seu maior protector. Mas que mesmo assim, como vemos no filme e numa das melhores lines do filme, que é qualquer coisa do género “you wrote that the world doesn’t need a savior, but everyday I hear people crying for one”, continua a necessitar de um.. alguém que dê o exemplo as pessoas e que mostre o melhor em cada um de nós, que o cinismo, o egoísmo e a maldade não são inerentes ao ser humanos, mas condições, que podemos mudar.
A exploração a partir desde conceito é muito boa, o problema foi toda a história do filho do super-homem, que foi mesmo a carta mais mal jogada por parte do Singer e companhia, e o facto de nunca haver uma conclusão definitiva do que se passará a seguir entre ele, a Lois Lane e o noivo, ou seja, no fim ficamos com o sabor de, então e agora..
Mas o mau, mau foi o facto de o Super-homem ter um filho “quase bastardo” que não traz mesmo nada de especial a história e uma série de consequências que carrega ao mito do super-homem.
A cena do hospital, também foi dos momentos mais fracos, ao ponto por vezes do ridículo, mas pronto..
Houve outros momentos menos bons e os tais plot-holes. E com tantas más criticas ao argumento até diria que não gostei do filme, mas não é bem assim, a verdade é que para mim, os bons momentos visuais, superam os maus momentos na história.
Pode não ter sido perfeito, não ser nenhum Batman Begins ou um Spider-man, mas foi bem melhor que o F4 e o Hulk e quando sair em DVD, compro logo a primeira (e raramente faço isto), alias só fiz isto recentemente para o Batman Begins.
Nota final 7 de 10. E que venha a sequela, com o General Zod pelos vistos. Kneel before Zod
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No geral, concordo com a tua crítica, mas no que toca a estes pontos:Tojal City wrote:1)A intro, gostei do aspecto visual a fazer lembrar o filme original pois dá sempre uns arrepios na espinha (senti o mesmo quando ouvi o Star Wars pela 1º vez no cinema), mas fiquei desiludido com a qualidade sonora do main theme, faltou pujança, quem tem o DVD do Superman de 1978 e já ouviu a mistura remixada para este DVD num receiver decente deve saber do que falo. No DVD sente-se mesmo a música por todos os lados, especialmente nos graves que “toca” o nosso corpo, ao mesmo tempo ouve-se os créditos a rolarem por cima da nossa cabeça. Nesta nova versão não se passa nada disto, foi muito sem sal.
(...)
2) O Brandon Routh, como já disseram, ainda não consegue ser um Clark muito convincente, dando aquela distinção, que o Reeves tão brilhantemente conseguia, entre as duas entidades, mas mesmo assim tenho de admitir que o rapaz até se safa, em especial como Superman óbvio.
(...)
3) A exploração a partir desde conceito é muito boa, o problema foi toda a história do filho do super-homem, que foi mesmo a carta mais mal jogada por parte do Singer e companhia, e o facto de nunca haver uma conclusão definitiva do que se passará a seguir entre ele, a Lois Lane e o noivo, ou seja, no fim ficamos com o sabor de, então e agora..
Mas o mau, mau foi o facto de o Super-homem ter um filho “quase bastardo” que não traz mesmo nada de especial a história e uma série de consequências que carrega ao mito do super-homem.
1) Também notei uma diferença na sequência inicial deste filme com a do original: as letras quando aparecem e se dirigem em direcção ao ecrã, o som é mais sibilante e muito baixo, quando no original era algo mais explosivo. Talvez seja do som dos cinemas, mas eu já estou farto de ouvir a banda-sonora do filme em CD e tenho que admitir que o John Ottman conseguiu adaptar tão bem o tema principal que até é melhor que o original (tb tenho a banda-sonora do original). É mais poderoso. Mas talvez nos ecrãs não se traduza tão bem.
2) Eu achei o Clark Kent do Routh em pé de igualdade com o do Reeve. O que mudou foi de certa forma, a excessiva trapalhada como o Reeve diferenciava o seu Clark Kent do Super-Homem. Até a nível de voz nota-se. Creio que se deve não ter abusado muito para tornar o personagem algo mais contemporâneo. Mas também, Clark Kent quase não aparece no filme.
3) Quanto ao miúdo, isto é óbviamente uma questão de gosto. Eu por mim gostei dessa inclusão, e da forma como ele acaba por ser a resolução da grande questão que o filme põe. Agora, a forma como vão explicar como a Lois engravidou, sem que ela soubesse quem era o pai real e sem que ele, Super-Homem, soubesse, é que estou interessado em ver. Sei que se trata de um elemento do 2º filme que foi aproveitado, mas a não ser que seja um elemento desprovido desse contexto, como parece ter sido a intenção, então vai dar muita dor de cabeça. Ah e parece que um filho para o Super-Homem vai acabar por fazer parte da BD do Homem de Aço. Se o Batman já tem um filho, então...
Apesar do q possa ter parecido que nao gsotei do filme pelas minhas palavras, isso n é inteiramente verdade. O principal sentimento foi desilusão, porque acho que se podia ter feito alguo bem melhor com todo o talento envolvido.
Se não houvesse uma devoção quase doentia ao Superman I que em certos aspectos quase transformam o Superman Returns num remake (há dialogos reaproveitados, cenas revisitadas) e a excessiva confiança na sequela que levou a deixar os conflitos entre os personagens quase todos em aberto, Superman Returns seria um filme melhor, pelo menos na minha opiniao.
Mas não me arrependo de o ter visto no cinema, que é onde um filme com esta dimensao merece ser visto para apreciar totalmente os efeitos visuais, sonoros e o design de produção.
Se não houvesse uma devoção quase doentia ao Superman I que em certos aspectos quase transformam o Superman Returns num remake (há dialogos reaproveitados, cenas revisitadas) e a excessiva confiança na sequela que levou a deixar os conflitos entre os personagens quase todos em aberto, Superman Returns seria um filme melhor, pelo menos na minha opiniao.
Mas não me arrependo de o ter visto no cinema, que é onde um filme com esta dimensao merece ser visto para apreciar totalmente os efeitos visuais, sonoros e o design de produção.
Poça, estou a ver que o Superman Returns também não cativou os cinéfilos portugueses deste fórum. E eu que estava mesmo com vontade ir ver o filme...vale a pena?
Para quem quer regressar ao esplendor do passado, visite:
http://cinemasparaiso.blogspot.com
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Wavey das poucas mulheres/ raparigas que conheço que foram ver o filme, elas gostaram imenso. Mais ainda do que o Batman Begins e X-men 3. O que é normal pois o filme faz lembrar bocado uma novela em algumas partes.
Para mim valeu a pena ver, e duvido que as pessoas saiam do filme a dizer que não gostaram (a la Star Wars). No mínimo sais de lá a pensar, que o filme só poderia ter sido muito mais.
Para mim valeu a pena ver, e duvido que as pessoas saiam do filme a dizer que não gostaram (a la Star Wars). No mínimo sais de lá a pensar, que o filme só poderia ter sido muito mais.