Prometheus (2012) - Ridley Scott

[waltsouza]

Já era mais do que tempo de terminarem de vez com essas autênticas hipocrisias da censura. É incrível a arrogância e a prepotência dessa gentalha, que acha que tem o direito de condicionar os outros naquilo que podem ou não ver.

Não estou no meio, mas não sei como admitem isso!

Bom, por outro lado, olho para os nossos políticos e para o que têm feito ao país e às pessoas... e até percebo. Também não percebo como foi possível termos enquanto cidadãos, permitido que as coisas chegassem a este ponto. No fundo para contextos diferentes, analogias algo semelhantes... as pessoas sujeitam-se porque necessitam de trabalhar e as pessoas sem escrúpulos ascendem a lugares de poder, onde podem controlar mais os outros.

No fundo, acho que a Walt Disney nos tem andado a enganar estes anos todos. O mal triunfa sempre. É triste, mas é verdade.

Pelo menos que lancem a versão não-censurada para o mercado dvd. E compreendo as condicionantes de um realizador em início de carreira. Mas custa-me sinceramente a acreditar que, se Sir Ridley Scott quisesse mesmo que não lhe retalhassem o filme, o pudessem obrigar a isso.

Desta vez o MPAA não vai censurar nada, pelo menos Prometheus vai receber a classificação etária de Restricted. NC-17 (a classificação acima) já seria pouco usual em Hollywood, embora também de vez em quando apareçam alguns filmes.

Mas também não me admiro que o nome Ridley Scott acabe por ter o seu peso e se tenha feito valer para que o MPAA não tenha mexido no filme. Se é que chegou a equacionar mexer. Acho que muita da informação à volta deste tema se baseou à volta de especulações.

http://pipocamoderna.com.br/prometheus- ... res/174699

[Darkav]

Novo TV Spot:
http://vimeo.com/42226511

Com uma voz a narrar horrivelmente a coisa.

Mas dá para ver umas cenas novas. Nomeadamente o momento crucial do novo "facehugger". Muito mais brutal!

[bisard]

Bem... quando chegar à altura da estreia já toda a gente viu o filme aos bocados. Vou boicotar a partir de agora todos os teasers, trailers e afins, o que inclui este último.

[NFCDS]

"Prometheus has landed..."

[grayfox]

Já era mais do que tempo de terminarem de vez com essas autênticas hipocrisias da censura. É incrível a arrogância e a prepotência dessa gentalha, que acha que tem o direito de condicionar os outros naquilo que podem ou não ver.

Não estou no meio, mas não sei como admitem isso!

Mas qual censura? a classificação MPAA é um método auto-proposto, não obrigatório de classificar os filmes! só se sujeita a eles quem quer e não censura coisa nenhuma. se alguns estúdios se dispõem a retalhar o seu filme para obter uma classificação mais lucrativa, problema deles.

[_RaDiOaCtIvE_]

Eu vou a zero para a estreia, ainda não vi formas da nave, imagens do espaço e outras coisas, nada disso!

[Samwise]

Bom, por outro lado, olho para os nossos políticos e para o que têm feito ao país e às pessoas... e até percebo. Também não percebo como foi possível termos enquanto cidadãos, permitido que as coisas chegassem a este ponto. No fundo para contextos diferentes, analogias algo semelhantes... as pessoas sujeitam-se porque necessitam de trabalhar e as pessoas sem escrúpulos ascendem a lugares de poder, onde podem controlar mais os outros.

No fundo, acho que a Walt Disney nos tem andado a enganar estes anos todos. O mal triunfa sempre. É triste, mas é verdade.

Nas sábias palavras do Miyazaki:

The concept of portraying evil and then destroying it - I know this is considered mainstream, but I think it is rotten. This idea that whenever something evil happens someone particular can be blamed and punished for it, in life and in politics is hopeless.

[Cabeças]

Já era mais do que tempo de terminarem de vez com essas autênticas hipocrisias da censura. É incrível a arrogância e a prepotência dessa gentalha, que acha que tem o direito de condicionar os outros naquilo que podem ou não ver.

Não estou no meio, mas não sei como admitem isso!

Mas qual censura? a classificação MPAA é um método auto-proposto, não obrigatório de classificar os filmes! só se sujeita a eles quem quer e não censura coisa nenhuma. se alguns estúdios se dispõem a retalhar o seu filme para obter uma classificação mais lucrativa, problema deles.

Bom, na minha opinião os condicionamentos e as imposições que os estúdios impõem aos realizadores, configuram perfeitamente uma atitude censória. Que o digam o David Fincher com o Alien 3, o Sérgio Leone com o Era Uma Vez na América, o Tim Burton com o Planeta dos Macacos, etc...

[Cabeças]

Nas sábias palavras do Miyazaki:

The concept of portraying evil and then destroying it - I know this is considered mainstream, but I think it is rotten. This idea that whenever something evil happens someone particular can be blamed and punished for it, in life and in politics is hopeless.

É por isso que também existe aquele velho ditado popular, que refere que a maior força do Diabo (o Mal) é as pessoas não acreditarem nele...

[siroco]

É por isso que também existe aquele velho ditado popular, que refere que a maior força do Diabo (o Mal) é as pessoas não acreditarem nele...

E também é por isso que a maior vitória do capitalismo selvagem (o Mal) foi convencer as pessoas de que não há alternativa.

[grayfox]

Bom, na minha opinião os condicionamentos e as imposições que os estúdios impõem aos realizadores, configuram perfeitamente uma atitude censória. Que o digam o David Fincher com o Alien 3, o Sérgio Leone com o Era Uma Vez na América, o Tim Burton com o Planeta dos Macacos, etc...

discordo completamente. os estúdios é que apostam o seu dinheiro, é que dão a oportunidade aos realizadores de concretizarem os filmes. os filmes pertencem ao estúdio, o toque artístico pode ser do realizador, do diretor de fotografia, dos atores, etc. mas o filme é pertença do estúdio e o objetivo é dar lucro. se os executivos tomam as melhores opções no que toca a alterar os filmes, isso não sei, mas a meu ver têm toda a legitimidade para o fazer.

[siroco]

discordo completamente. os estúdios é que apostam o seu dinheiro, é que dão a oportunidade aos realizadores de concretizarem os filmes. os filmes pertencem ao estúdio, o toque artístico pode ser do realizador, do diretor de fotografia, dos atores, etc. mas o filme é pertença do estúdio e o objetivo é dar lucro. se os executivos tomam as melhores opções no que toca a alterar os filmes, isso não sei, mas a meu ver têm toda a legitimidade para o fazer.

Nunca!

Por essa lógica os livros pertenceriam aos editores que os poderiam rasurar a seu belo prazer, o mesmo se aplicando aos mecenas da pintura, escultura etc....

Os realizadores fazem o favor aos estúdios de os deixarem ganhar dinheiro com o produto do seu talento, criatividade e suor, a troco de um pequeno financiamento inicial....

[Cabeças]

Bom, na minha opinião os condicionamentos e as imposições que os estúdios impõem aos realizadores, configuram perfeitamente uma atitude censória. Que o digam o David Fincher com o Alien 3, o Sérgio Leone com o Era Uma Vez na América, o Tim Burton com o Planeta dos Macacos, etc...

discordo completamente. os estúdios é que apostam o seu dinheiro, é que dão a oportunidade aos realizadores de concretizarem os filmes. os filmes pertencem ao estúdio, o toque artístico pode ser do realizador, do diretor de fotografia, dos atores, etc. mas o filme é pertença do estúdio e o objetivo é dar lucro. se os executivos tomam as melhores opções no que toca a alterar os filmes, isso não sei, mas a meu ver têm toda a legitimidade para o fazer.

Depende de que sentido de posse estamos a conversar... para mim os filmes pertencem em primeiro lugar ao realizador, que é quem os "faz". A prova disto é que falamos em filmes de realizadores, discutimos filmes de realizadores, não discutimos filmes de estúdios... Este termo que utilizei, "pertencem", não é para mim portanto sinónimo de lucro, mas sim de criação artística. O lucro pode ser do estúdio, penso ser essa a "posse" que referes, mas enquanto obra artística, a discussão da Arte pela Arte consubstancia-se em "filmes de realizadores", não de estúdios. Por alguma razão as "versões de realizador", são sempre muito mais aguardadas pelos verdadeiros apreciadores de Cinema.

Pessoalmente, desde que dêem liberdade aos realizadoes para fazerem o filme do modo que querem, não me interessa nada que estúdio é que lhes patrocina os filmes.

E independentemente da "legitimidade" que referes e que hipoteticamente o vil metal configura legalmente, encaro a censura com um grand mal da indústria e um autêntico atentado à Cultura e aos direitos dos cidadãos.

[Samwise]

Bom, na minha opinião os condicionamentos e as imposições que os estúdios impõem aos realizadores, configuram perfeitamente uma atitude censória. Que o digam o David Fincher com o Alien 3, o Sérgio Leone com o Era Uma Vez na América, o Tim Burton com o Planeta dos Macacos, etc...

discordo completamente. os estúdios é que apostam o seu dinheiro, é que dão a oportunidade aos realizadores de concretizarem os filmes. os filmes pertencem ao estúdio, o toque artístico pode ser do realizador, do diretor de fotografia, dos atores, etc. mas o filme é pertença do estúdio e o objetivo é dar lucro. se os executivos tomam as melhores opções no que toca a alterar os filmes, isso não sei, mas a meu ver têm toda a legitimidade para o fazer.

Discordas do quê, ao certo?

Não estão, no fundo, a concordar sobre a mesma coisa: há censura nas versões que saem para o cinema?

[waltsouza]

Eu acho que isso depende também do "nome" que o realizador já tem. Se for um qualquer "tarefeiro" aí concordo, é "come e cala-te" e o realizador é pago para fazer o filme da forma como o estúdio bem entende.
Mas se for um realizador mais conceituado já não será bem assim, até porque um realizador mais conceituado (que esteja na ribalta e que seja garante de encaixe de dinheiro) o que não lhe faltarão serão estúdios para ele assinar contrato. Nesse caso já terão que o tratar bem e ter em consideração as suas ideias... Senão "ala que se faz tarde"...

Quantos realizadores já quebraram contratos porque não concordavam com o estúdio? Imensos...
Volta e meia um realizador dá de frosques por incompatibilidade com o estúdio. Com os "tarefeiros" acontece menos...