Qual foi o último filme que viram ?

[Samwise]

Vicky Christina Barcelona e Match Point. Descobre lá o que têm em comum

Compreendo que tenhas ficado ofuscado por certos pormenores...

[PanterA]

Eu apenas vi 3 dele: Annie Hall, Manhattan e Midnight in Paris

Não me dá mesmo pica nenhuma ver o resto dos seus filmes.

[PanterA]

6/10


Não vou com este tipo de filmes. Pode haver alguma excepção, mas por norma, ainda os vejo para ver se encontro alguma que me satisfaça por inteiro.
Vale pela Theron e pouco mais.

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7.5/10


Filme bastante bem conseguido.
Achei apenas que podiam ter metido uma carga dramática muito mais forte na personagem como na história em si. A certos momentos do filme, achei-o muito "leve" para o tema em si.
Michael Shannon a fazer um papel soberbo. :O

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6.5/10


Este ia com muitas expectativas depois de ter lido coisas muito boas sobre ele nesta thread, salvo erro. A verdade é que me desiludiu por completo.
A mensagem que querem passar está boa, a personagem do Hoffman está brutal... mas o resto não em cativou minimamente.
Não se foi da realização, dos momentos de caracterização, do próprio enredo.. a verdade é que dei por mim a dizer: "meh.. isto não me está a agradar da maneira como esperava."

[Woody]

Born Yesterday – É um filme produzido em 1950, mas mantém uma história atual. É uma comédia romântica sobre a importância da educação na criação de uma sociedade de valores e deveria ser obrigatório a qualquer candidato a político. Este filme de George Cukor, é um dos preferidos de Woody Allen, e que conta com interpretações de Judy Holliday, William Holden e Broderick Crawford. Faz uma justa homenagem aos valores dos pais fundadores dos Estados Unidos da América, por vezes tão esquecidos, é também um apelo a nossa cidadania. Fez-me ainda relembrar-me de uma frase de Thomas Jefferson “Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias; quando são corruptos, as leis são inúteis.”
Nota:****1/2

[PanterA]

8/10


Boa abordagem de um filme que tinha tudo para ser simples, directo e de fácil digestão mas foi um belo murro estômago. Porque até teve essa mesma abordagem, mas foi muito bem executado nesse aspecto. O papel do Peter Mullan foi simplesmente brutal, onde conseguiu passar por um homem com 1001 e problemas de forma estonteante.

[Samwise]

Filme bastante bem conseguido.
Achei apenas que podiam ter metido uma carga dramática muito mais forte na personagem como na história em si. A certos momentos do filme, achei-o muito "leve" para o tema em si.
Michael Shannon a fazer um papel soberbo. :O

O Jeff Nichols é um realizador que pretendo seguir com alguma atenção, embora ainda não tenha visto nenhum dos seus filmes. De vez em quando o nome vem à baila e lá fico eu com imensa vontade de ver o Shotgun Stories. Acho que o Take Shelter vai passar no próximo Indie Lisboa...

[PanterA]

Fiquei curioso em ver esse Shotgun Stories. Além de ter sido o 1º filme do Jeff Nichols, parece-me estar muito bem cotado e com Michael Shannon a ser again o mesmo protagonista.

Pena que não haja em Bluray senão, ainda o via dentro de pouco. Sendo assim, vai ter que esperar.

[rui sousa]

Eu adoro, tanto como muitas pessoas da minha geração, das ideias malucas, desvairadas e originais desse senhor chamado Tim Burton. É claro que uma infância passada a ver filmes de monstros e a brincar no cemitério ao pé de casa só poderiam dar origem a criações como Jack Skellington, o herói de Halloweentown que, com o passar dos anos, se tornou um clássico natalício com uma popularidade semelhante ao Grinch e aos especiais dos Peanuts dedicados à quadra.
«The Nightmare Before Christmas» é uma fantasia musical que faz rir, apesar do aspeto aterrorizador de grande parte dos cidadãos de Halloweentown, onde se incluem, além de Jack, outras famosas criaturas que só o seu aparecimento faz tremer as crianças e leva-as a esconderem-se o mais que podem debaixo dos cobertores. Com uma excelente banda sonora e canções originais de Danny Elfman, este filme, que alcançou o feito de ter sido a primeira longa metragem totalmente feita em stop-motion (uma técnica de animação que muito aprecio nos especialistas da Aardman, criadores dos formidáveis Wallace & Gromit, da Ovelha Choné e do filme «A Fuga das Galinhas») é entretenimento puro, do bom, alegre, formidável para os mais novos e "rejunenescedor" para os mais velhos, para lhes fazer lembrar que o Natal tem significado para todas as idades, através da personagem do "esquelético" Jack que, após descobrir, acidentalmente, a magia dessa quadra, decide fazer o seu próprio Natal, misturando a época natalícia com os costumes bizarros e assustadores dos monstros que fazem o Dia das Bruxas. Este é um divertido filme para todos, que pode e deve ser visto em qualquer altura do ano - porque, no fim de contas, o Natal deve ser todos os dias!

Nota: * * * * 1/2


Apontado pela sua sinopse como um drama sobre a adopção e os problemas a si envolventes, «Segredos e Mentiras» é um excelente filme que consegue ser muito mais abrangente, não se restringindo apenas a esse tema e contendo muito mais do que possa aparentar à primeira vista. Os sucessivos episódios que decorrem na família britânica que Mike Leigh nos apresenta ao longo da sua fita (escrita e realizada pelo próprio) ilustram muito bem a realidade, tornando-a quase palpável nos momentos em que o espetador sente as emoções e as angústias das várias personagens e fazendo-nos pensar como muitas das situações apresentadas têm, para nós, uma certa familiaridade.
É preciso também destacar que, apesar do realizador Mike Leigh ter escrito um argumento de base para o filme, este funciona muito à base das muitas interpretações improvisadas dos atores, o que lhes dá ainda mais autenticidade e nos faz interligar mais com toda a história do filme. «Segredos e Mentiras é uma história dramática (com um toque de comédia, bem ao estilo "british") de grande qualidade, que nos faz refletir sobre o verdadeiro significado que a família tem para cada ser humano, através da análise de uma família, das rupturas entre os seus membros, das intrigas que criam entre si, da hipocrisia em que convivem... e dos segredos que esconderam e das mentiras que usaram para não virem ao de cima certas verdades indesejáveis. Um filme brilhante, tocante e marcante, que merece o seu visionamento.

Nota: * * * * *

[Samwise]

Parece que me andas a seguir as pisadas, Rui... . Foram dois filmes que vi recentemente e sobre os quais tenho uma opinião muito parecida com a tua. Por outras palavras, são dois grandes filmes.

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Terminei "oficialmente" a lista de obras que pretendia ver sobre o Woody Allen - a propósito do artigo que me propus a escrever -, e logo da melhor maneira, com este Wild Man Blues, que é também o título de um tema de jazz tocado no filme. É um documentário "em tempo real" (i.e.: apenas quase todo preenchido com footage, sem espaço para observações ou entrevistas paralelas) de uma tournée europeia, em 1997, da banda de jazz a que o realizador pertence, e onde, para além de uma série de contagiantes intepretações ao vivo, podemos observar raros momentos da sua intimidade (com a companheira Soon-Yi Previn, com a sua -dele- irmã, com os membros da banda, e até com os pais). É sabido que Woody Allen raramente dá entrevistas, não liga nada a eventos de aclamação, e que é uma pessoa extremamente reservada quanto à sua vida particular, noções que aumentam de certa forma o valor destas filmagens.

Não duvido por um momento que aquilo que o documentário mostra corresponde estritamente ao que Allen pretendeu que fosse revelado, e que o comportamento dele é influenciado pelo facto de saber que está a ser filmado, mas ainda assim é um previlégio poder acompanhar por breves momentos a "personagem" que nos habituamos a ver no grande ecrã, desta feita sem a camada artística ou ficcional por cima. Faz algum sentido descrever o Allen desta maneira, porque há uma familiaridade muito grande que nos recorda de facto aquilo que ele representa nos seus filmes (apesar da mãe afirmar que é pouca coisa), e que agora se vê despida da camada protectora que tão cuidadosamente construiu através da arte. Há uma certa fragilidade natural e desnorteada, de espírito disperso, que encaixa estranhamente bem na força intelectual que nos habituámos a reconhecer no seu trabalho.

Para quem gostar do Allen, este filme é um must-see. Para quem gostar de jazz, este filme é um must see. Para quem gostar das duas coisas, este filme é um triple-must-see (temos de contar com o factor multiplicativo da força da união ), e atinge-nos com as mesmas emoções de um feel-good-movie romântico bem oleado - aquece o coração, coloca-nos um sorriso exultante nos lábios, e faz-nos bater o pé para acompanhar o ritmo da música. Para além de jazz, contem com fartos excertos das composições que Nino Rota escreveu para os filmes de Fellini, já que uma boa parte da tournée é passada em cidades italianas.

9/10

Edit - Ahhh.... e outra coisa, ele toca muito bem! Só para ficarem com a ideia:

[TrinityA]

Terminei "oficialmente" a lista de obras que pretendia ver sobre o Woody Allen - a propósito do artigo que me propus a escrever...

Isto é que são boas notícias a começar a semana!

Cá esperamos esse artigo, então!
Abraço

[PanterA]

6.8/10


Filme de animação (dinamarquês) para adultos.
Realmente foi diferente de todo o resto, mas mesmo assim acabou por desiludir.

As piadas eram forçadas como tudo e a história além de estar mais que batida, era previsível como tudo. Teve os seus momentos e tal, mas nada de mais.

[rui sousa]

E eu por cá continuo a minha demanda pela filmografia de Woody Allen.
Desta vez o escolhido foi «Tudo Pode Dar Certo».


Depois de ver este filme, fiquei com uma certeza: que, dos poucos filmes de Woody Allen que, até agora, tive a oportunidade de ver, em que o mesmo não atua (mas mantém os cargos de realizador e autor), como «Balas sobre a Broadway» e «Meia Noite em Paris», o melhor "subtituto" da personagem que, habitualmente, é interpretada por ele próprio (e que é, na maior parte das vezes, uma personagem autobiográfica), foi, certamente, Larry David, protagonista deste filme «Tudo Pode Dar Certo». Neste filme, Woody Allen explora, mais uma vez temáticas como a religião, o amor e o significado da existência. Mas, claro, consegue, apesar de reutilizar temas que já foram alvo de muitos dos seus anteriores filmes, voltar a ser original, inovador e inconfundível, no seu próprio estilo "woddyallenesco". Foi impossível, para mim, ver o filme e não parar de associar Larry David a Woody Allen. É por isso que eu considero o melhor Woody, quando este só está presente nos bastidores e não na rodagem do filme. O criador de programas lendários como «Seinfeld» e «Curb Your Enthusiasm» faz aqui o papel de um homem que se considera genial, num filme que se centra nas suas ideias e das suas manias (como por exemplo, o cantar os parabéns sempre que lava as mãos), na rapariga que inesperadamente se cruza no seu caminho, nos seus amigos, nos Pais da moça, e na maneira como certas circunstâncias podem mudar a vida de qualquer ser humano. Woody Allen e Larry David dizem-nos: Tudo Pode Dar Certo. E este filme encaixa-se perfeitamente no seu título, por (isso mesmo) ter dado certo. E também por ser uma comédia genial e cativante, e que, apesar de defender ideias que podem não ser unânimes, acho que não é isso que o torna um filme que possa desagradar, porque no fundo, toca a todos nós.

Nota: * * * * 1/2

[PanterA]

9.5/10



Neste momento, apenas consigo dizer isto sobre o filme:



Fiquei completamente maravilhado com ele. Mesmo.

[Samwise]

(...)
Depois de ver este filme, fiquei com uma certeza: que, dos poucos filmes de Woody Allen que, até agora, tive a oportunidade de ver, em que o mesmo não atua, como «Balas sobre a Broadway» e «Meia Noite em Paris», o melhor "subtituto" da personagem que, habitualmente, é interpretada por ele próprio foi, certamente, Larry David, protagonista deste filme «Tudo Pode Dar Certo». (...)

I wouldn't be so sure of that...

Vê o Celebrity e depois conversamos.

[Stencil]

Aproveitei um festival de cinema polaco à pala aqui perto da minha casa e lá fui eu:

Little Rose - 7/10

Chrzest (The Christening) - 6.5/10

Mother Teresa of Cats - 7/10

All That i Love - 7/10

Quero muito assistir de novo a todos, mas desta vez com legendas em Portugues, para uma melhor interpretação.