Qual foi o último filme que viram ?

[diesel]

Cinema checo rula muito. Tenta ver o The Cremator. Ainda é melhor que esse. Se bem que sao completamente distintos.

[rui sousa]

«Brincadeiras Perigosas», um filme de Michael Haneke, é um prodigioso exercício sobre o poder do cinema e aos diversos tipos de manipulação dos media a que o espetador é, muitas vezes, induzido a aceitar. Estamos perante um filme que vira de pernas para o ar a própria definição que cada um tem do cinema, e mostra que, na sétima arte, tudo é possível. É-nos apresentada uma história que, ao princípio, parece clássica: Um casal e o seu filho vão passar férias numa vivenda num sítio com paisagens fantásticas, e depois são encurralados por um par de psicopatas que irão brincar com as suas vítimas. O bom de «Brincadeiras Perigosas» é por não ser banal ou previsível. É capaz de, quem o ver, ficar surpreso com as reviravoltas que se sucedem em toda a história. Mas este filme não é possível que agrade a toda a gente. É uma obra que divide opiniões. Mas mesmo assim acho que ver «Brincadeiras Perigosas» é uma grande experiência, quer que se aprecie ou não a fita ou a obra de Haneke.

Nota: * * * *

[butterfly swimmer]

Grande conclusão do Sion Sono para a sua trilogia do Ódio, a melhor trilogia de filmes que já vi a julgar pela média de rating que dei aos 3 (Love Exposure 10/10, Cold Fish 9/10 e Guilty of Romance 9/10). Com este filme termino a minha quest de Sion Sono porque o resto é impossível de encontrar online, agora vou-me jogar ao que me resta ver do Miyazaki.

Deixo aqui o meu Top de filmes deste realizador:

1. Love Exposure 10/10
2. Noriko's Dinner Table 9/10
3. Cold Fish 9/10
4. Guilty of Romance 9/10
5. Strange Circus 8/10
6. Be Sure To Share 8/10
7. keiko desu kedo 8/10
8. Suicide Club 7/10
9. Hazard 7/10
10. Heya 7/10
11. Bicycle Sighs 7/10
12. Exte: Hair Extension 7/10
13. Into a Dream 6/10

O Love Exposure é o meu filme favorito, o Noriko's Dinner Table está no meu Top 25 e o Suicide Club preciso de o rever porque já o vi há alguns anos.

[jimmy]

É impossivel encontrar online ? Já procuraste na Yes Asia ?

alan_smithee , 5 estrelas os teus comentários sobre o teu top brasileiro (mereciam um tópico)

[butterfly swimmer]

Fui agora a esse site e dos poucos que eles têm que me faltam ver, dois já foram descontinuados e o outro custa quase 40€...

Também pesquisei por alguns filmes do Takashi Miike que ainda me restam para ver e encontrei um a mais de 70€.. era só o que faltava

Eu normalmente saco estes filmes mais obscuros do cinemageddon e do karagarga (são só por convite), se não existem aqui então é porque não existem em mais lado nenhum..

[rui sousa]

Eis o grande feito dos tugas. Muitas vezes dão títulos traduzidos aos filmes que nada têm a ver com os originais, mas depois vai-se a ver e alguns soam muito bem e ficam melhor que os do país de origem. «Dirty Harry», na nossa língua «A fúria da razão», é um desses casos. Gostei de ontem à noite passar duas horas na companhia do detetive Harry Callahan, uma figura já lendária do cinema de ação americano, interpretada pelo veterano Clint Eastwood. Harry é um inspetor da polícia de São Francisco, implacável e que gosta de impôr respeitinho por todos os lados por onde passa - não vá alguém levar um tiro no focinho por isso! -, que se vê a braços com a investigação de um assassino que mata vítimas ao acaso. Harry não vai olhar a meios para atingir os seus fins, mas claro, a lei, por vezes, dá umas patadas na poça que impedirão Harry de alcançar o seu objetivo principal: capturar aquele estranho psicopata. O filme não é uma obra-prima, nem é o melhor filme com Clint Eastwood, mas entretém, mas sem ser entretenimento de "pastilha elástica". É bom entretenimento, que sabe bem ver.

Nota: * * * *

[rui sousa]

«De quem é a vida, afinal?» é um espantoso drama do princípio da década de 80 realizado por John Badham e injustamente esquecido na atualidade. Adaptado da peça homónima de Brian Clark (que escreveu também o argumento cinematográfico), este filme conta-nos a história de Ken Harrison (Richard Dreyfuss), um escultor de profissão que fica quadriplégico após ser vítima de um acidente de viação que o obriga a ir parar a um hospital. Mais tarde, Ken, com a ajuda do advogado e de alguns amigos do hospital, irá tentar ter alta do estabelecimento para poder pôr um fim mais digno à sua vida. Contra Harrison estará o doutor Michael Emerson (John Cassavetes), que pretende cumprir o seu dever enquanto médico de manter vivos os seus pacientes. Com excelentes interpretações por parte de todo o elenco e um argumento muito bem escrito, este é um filme que merece ser visto e discutido por ser muito atual por falar de temas que continuam, ainda hoje, muito polémicos.

Nota: * * * * 1/2

[Bladder]

Lembro-me desse filme, tenho de o revisitar.

Pelo género nunca me passou pela cabeça que era do John Badham.

Cheguei a vê-lo como um típico filme americano da TVI de Domingo à tarde, para fazer chorar as pedras da calçada.

Faz-me lembrar o "Escafandro e a Borboleta".

[butterfly swimmer]

Filme fraco claramente dirigido a uma audiência de adolescentes de 14 anos. 4/10


2ª visualização

Bem melhor do que da última vez que o tinha visto há 2/3 anos atrás. A mensagem tornou-se clara depois de ver o Noriko's Dinner Table e as minhas dúvidas em relação ao mistério em torno do filme dissiparam-se... muito bom mesmo, não só pelo seu ambiente mas também pela sua mensagem. 8/10



É engraçadinho... a animação é agradável e a história e animação são engraçadas, mas só isso.. rapidamente me vou esquecer deste filme. Até agora o que menos gostei do Miyazaki. 6/10

[butterfly swimmer]

Adorei este filme. A animação é excelente e gostei de todo o espírito de acção e aventura ao longo do filme. 9/10

[gil5335]

Adorei este filme. A animação é excelente e gostei de todo o espírito de acção e aventura ao longo do filme. 9/10

Já não se fazem filmes assim. Não percas o "Totoro" e o "castelo andante", assim como "os meus vizinhos yamadas" e a "viagem de chihiro".

[Samwise]

Eis o grande feito dos tugas. Muitas vezes dão títulos traduzidos aos filmes que nada têm a ver com os originais, mas depois vai-se a ver e alguns soam muito bem e ficam melhor que os do país de origem. «Dirty Harry», na nossa língua «A fúria da razão», é um desses casos. Gostei de ontem à noite passar duas horas na companhia do detetive Harry Callahan, uma figura já lendária do cinema de ação americano, interpretada pelo veterano Clint Eastwood. Harry é um inspetor da polícia de São Francisco, implacável e que gosta de impôr respeitinho por todos os lados por onde passa - não vá alguém levar um tiro no focinho por isso! -, que se vê a braços com a investigação de um assassino que mata vítimas ao acaso. Harry não vai olhar a meios para atingir os seus fins, mas claro, a lei, por vezes, dá umas patadas na poça que impedirão Harry de alcançar o seu objetivo principal: capturar aquele estranho psicopata. O filme não é uma obra-prima, nem é o melhor filme com Clint Eastwood, mas entretém, mas sem ser entretenimento de "pastilha elástica". É bom entretenimento, que sabe bem ver.

Nota: * * * *

O "estranho psicopata" de que falas é uma espécie de alter-ego do Harry himself.
Por baixo da camada de estilo e acção que carrega a narrativa, está uma crítica subversiva e moralmente ambígua aos valores da sociedade americana desses dias.

O Don Siegel, em conjunto com o Sergio Leone, é o realizador a quem o Eastwood dedica o seu Unforgiven.

[butterfly swimmer]

Adorei este filme. A animação é excelente e gostei de todo o espírito de acção e aventura ao longo do filme. 9/10

Já não se fazem filmes assim. Não percas o "Totoro" e o "castelo andante", assim como "os meus vizinhos yamadas" e a "viagem de chihiro".

Já vi esses 4 filmes há alguns anos atrás.. Preciso de os rever, mas neste momento o Castle in the Sky é o meu favorito do Miyazaki.



Muito bom, é um filme curto e simples mas é bem divertido. 8/10



Grande filme, uma comédia romântica cheia de charme daquelas que já não se fazem hoje em dia. O facto de já ter ido a Roma e ter estado nos locais do filme também melhorou a visualização deste filme. A Audrey Hepburn é fantástica, que ícone. . 9/10

[rui sousa]

«A festa» é tida como um clássico da comédia cinematográfica e um filme de culto. Peter Sellers interpreta Hrundi Bakshi, um ator indiano em Hollywood que, após ter acidentalmente destruído um cenário de um filme que estava previsto explodir dois minutos depois, é convidado por engano para uma festa reservada para a elite hollywoodiana. Nessa festa, Bakshi conhecerá vedetas, produtores e celebridades e irá meter-se no mais variado leque de sarilhos, que tenta resolver sempre com boas intenções, mas que acaba sempre por criar o caos total. «A festa» é um filme que conta com a assinatura de Blake Edwards (também conhecido pelos filmes da "Pantera cor de rosa") que se torna buma sátira tresloucada e divertida ao estranho mundo de Hollywood, que muitas vezes parece, ao olhar dos seres humanos, um planeta muito distante da Terra.

Nota: * * * *


E graças ao bombardeamento de cinema que as generalistas proporcionaram no fim de semana de Natal, pude rever dois filmes, e entretanto gravei uns quantos. Um dos filmes que pude ver (neste caso, rever) foi o magnífico filme de animação da Pixar «Toy Story 3». A Pixar é uma produtora que já habituou os espetadores com filmes do melhor e que nada os pode igualar, mas acho que este terceiro capítulo de «Toy Story» tem algo mais ainda. Além de ser o melhor filme da trilogia, (e que podiam ter acabado a história no segundo filme mas, se formos a ver bem, ainda bem que fizeram este) «Toy Story 3» tornou-se uma grande obra prima da animação, que é bem capaz de, daqui a uns anos, continuar tão poderosa e bonita como é hoje. Gostei tanto ou mais que da primeira vez que o vi, no cinema, e acho que merece esta nota porque é um must-see. Vale muito a pena.

Nota: * * * * *

O outro filme visto por mim foi a 137168702ª. adaptação do clássico da literatura «O cântico de Natal» da autoria de Charles Dickens. Desta vez, a adaptação que vi foi, ao contrário das outras tantas que vi antes desta, feita em 3D, com aquelas técnicas todas de computadorização dos atores nos bonecos e afins. Um filme também da Disney, que foi um flop de bilheteira, e que é realizado por esse nome sonante do cinema que é Robert Zemeckis (responsável pela trilogia «Regresso ao futuro» e pelo multi-galardoado «Forrest Gump»), um realizador que se tem mostrado muito interessado por esta técnica de animação, com a qual já fez três filmes, sendo este o segundo, e o terceiro ainda foi um fracasso maior e que fez com que a Disney cancelasse o projeto de Zemeckis para ressuscitar o «Submarino amarelo» dos Beatles. Gostei desta adaptação, embora alguma da animação me pareça má e obsoleta (parece retirada daquelas séries infantis feitas com trinta euros de orçamento e que depois passam às cinco da madrugada no baby TV), que me fez pensar que talvez isto tivesse saído melhor como animação tradicional. Os atores são bons, a adaptação é mais fiel e apanha muita da crítica social que Dickens faz no livro. Vale a pena ver, porque é uma história natalícia clássica. É definitivamente "a" história de Natal.

Nota: * * * *

[butterfly swimmer]

Excelente filme! Adorei simplicidade das personagens e da história (sem os maus da fita habituais em filmes de animação), os cenários da cidade, a banda sonora, a animação... é um filme calmo, com uma personagem principal que parte da cada dos pais em busca de se auto-descobrir e com a qual nos conseguimos importar do início ao fim.. nesta viagem que faz, acaba por lidar com as responsabilidades da vida, conhece novas pessoas e consequentemente um outro lado da natureza humana.. houve partes em que me ri mas houve outras em que quase chorei porque a personagem principal é tão querida! Um óptimo filme para as crianças verem pelas suas mensagens, neste momento não é só o meu favorito do Miyazaki mas também um dos meus filmes de animação favoritos de sempre.

9/10



É bom.. gostei dos seus visuais e do seu lado humano, mas no geral não me disse tanto como os outros filmes que já vi do Tarkosvski.

7/10



Que filme horrível! Pegaram no filme anterior, transformaram-no num James Bond só porque sim e encheram-no com corridas por várias capitais só para lhe darem algum interesse! O argumento é demasiado pobre e o filme simplesmente não devia ter sido feito, é aborrecido e longo demais (a partir dos 40 minutos comecei a passar as cenas à frente) e parece que não há uma personagem principal, são todas irritantes e mal desenvolvidas. A sério, Pixar?

1/10