Qual foi o último filme que viram ?

[Grande Guru]

Às vezes fico incrédulo com as notas e comentários que certos criticos dão a certos e determinados filmes, dando por vezes uma pontuação a uns que não chegam a dar a outros, mesmo que estes sejam semelhantes ou melhores que os outros.

O caso em questão é o filme «Senna», que acabei de ver há cerca de uma hora, e da crítica que Roger Ebert (um crítico que muito admiro e do qual sigo frequentemente o seu trabalho) fez a essa fita. Na crítica, Ebert deu 2.5/4 ao filme, e diz que este filme cumpriria a sua premissa, se se tratasse de um daqueles documentários de televisão dos canais desportivos, não revelando nada de novo sobre a vida do grande corredor de formula 1, considerado por muitos (eu próprio inclusive) como o melhor de todos os tempos. Ao ler esta crítica, há cerca de umas duas semanas, fiquei espantado e algo desolado sobre como seria o filme. Mas hoje vi-o e, pelo menos eu e os meus Pais, ficámos muito satisfeitos com o filme.

Eu sou um apreciador de formula 1 e um fã do Senna, e gostei da forma como a vida dele foi abordada para o grande ecrã. O que contribuiu muito para isso foi, sem dúvida, o facto do realizador não ser brasileiro (o que poderia condicionar o filme), dando uma visão mais parcial da carreira do corredor. Asif Kapadia, realizador do filme, consegue, através de testemunhos da família Senna, de comentadores desportivos e pessoas chegadas a Ayrton Senna, um grande documentário que merece ser visto, quer se seja um fã ou não de formula 1. E ao contrário do que o Roger Ebert diz, eu não acho que este filme se assemelhe a um documentário televisivo. É bem mais que isso. Aliás, porque tudo o que há de importante para dizer sobre o Senna é dito, nada fica esquecido. O filme aborda principalmente dois temas: a relação algo conflituosa de Ayrton Senna com Allan Prost, e também a fama que o corredor teve no Brasil, que perdura até hoje, após o terrível acidente fatal de 1994, que o elevou a estatuto de lenda internacional.

Uma grande fita, auxiliada por uma competente montagem e uma boa banda sonora, faz jus à personalidade que foi Ayrton Senna. Porque as grandes figuras merecem grandes filmes. Senna tem, agora, o seu.

Nota: ****1/2

Rui existe um tópico específico para este filme. Isto já aqui foi falado, acho q se devia evitar neste tópico falar de filmes para os quais há um tópico próprio, apesar de teres optado por duplicar o post, pois irá dispersar a informação

[rui sousa]

OK Grande Guru evitarei isso no futuro :)

[butterfly swimmer]

Muito bom! Uma comédia cheia de alma que me deixou bastante satisfeito no final.

Este é daqueles filmes que me lembram o porquê de já ter desistido de ver Hangover's e porcarias dessas que são lançadas nos cinemas todas as semanas e que nem me fazem rir!

8/10

[paupau]

Lethal Weapon 1, 2 e 3

Andei a rever isto em BD, cortesia de um colega do fórum, o 4 recuso-me a rever, lembro de ver no cinema e não gostei nadinha. Quanto aos outros, mantêm a qualidade e formam uma boa saga, se bem que a qualidade seja semprea decrescer. O 1º acho que ainda hoje mantém o nível, começa com um plano espetacular à Brian de Palma a entrar num arranha céus, e vai por além fora naquele que será ainda o melhor exemplo dos buddy cop films. O contraste entre a dupla principal é impagável, e tudo se mantém a um nível simples mas que criou escola e é bom exemplo como uma boa intreação entre (poucas) personagens é o suficiente para um filme funcionar e proporcionar um bom momento.
Destaque para a OST do saudoso Michael Kamen, acompanha mesmo bem a ação, sem necessidade de martelar de forma excessiva ( num ponto ou outro) como acontece muitas vezes. Mau apenas o final, o vilão estava capturado, e ao invés do filme acabar ali, temos uma luta com o Riggs, à noite, com aspersores de relva à mistura. Desnecessário. parecia o Rambo ou um filme do van damme, mas pronto.
As sequelas perdem o fulgor,como 95% de todas as que são feitas, principlmente por causa do argumento, uma coisa é algo de internacional a envolver a África do Sul, embaixadas e tal, outra é um ploícia corrupto a desviar armas de uma esquadra...Porque ao nível da dupla principal continuam carismáticas como sempre, a cena da sanita no 2 foi rir a bom rir, qua sa lixem as comédias de treta de hoje em dia, isto é o Tony do toilet humor. Valeu.

Contempt, do Godard
Alguma descriçaõ que faço pode ser descrita como SPOILERS



Godard apenas me interessa os anos 60, dos poucos que tenho visto até agora tenho achado todos interessantes, este está completamente à margem. Foi o primeiro filme convencional deste autor que vi, e vai necessitar de mais visualizações, mas algo de diferente se passa aqui.
Os filmes do Godard são sempre muito experimentais, principalmente com o uso da música e montagem, o Pierrot le Fou e une femme este une femme são talvez os melhores exemplos, músicas e diálogos que começam a meio ou são cortados a meio, saltos na montagem, etc.
Este filme é completamente atípico nesta fase da carreira, nada a ver com bout de soufle, vivre sa vie, bande apart e por aí fora, é uma tentativa de fazer um filme convencional, ou sério, num período de grande experimentação e produção. No entanto resulta, o filme é muito bom.

Basicamente, descreve um argumentista, a trabalhar numa adaptação da Osisseia do Homero, realizado por Fritz Lang, e os conflitos com o produtor do filme e com a sua mulher. Mas existe experimentação, na primeira cena, os créditos são ditados em voz off e vemos uma cena a ser filmada pelo Coutard ao longe, a câmara vai-se aproximando nos carris e termina com esta apontar para nós, com uma descrição rara de como um filme é realmente feito. Temos vários fios condutores, além de como é o processo artístico de fazer um filme, com Lang a dizer que Cinemascope não serve para figuras humanas, só para serpentes e caixões. UM dos MESTRES, ali à nossa frente a "trabalhar". Só por isso já vale ver o filme. Depois temos o conflito com o típico produtor meio louco, que resolve tudo recorrendo ao livro de cheques, no fim de uma discussão surreal num screener. A parte principal é o desprezo do título que a Brigitte Bardot sente pelo marido, típico caso de intelectualóide rasca que toma a mulher bimba como garantida. O verniz estala à nossa frente numa cena gingannnnnnnnntesca num apartamento, tudo co base em mal entendidos.
Uma obra atípica, mas talvez o melhor filme que Godard fez.

EDIT: para convençar a malta, APARECE o RABO da BARDOT uma porrada de vezes no filme. (já agora, que atriz péssima,dass)

[Samwise]

Contempt, do Godard
Alguma descrição que faço pode ser descrita como SPOILERS

Godard apenas me interessa os anos 60, dos poucos que tenho visto até agora tenho achado todos interessantes, este está completamente à margem. Foi o primeiro filme convencional deste autor que vi, e vai necessitar de mais visualizações, mas algo de diferente se passa aqui.
Os filmes do Godard são sempre muito experimentais, principalmente com o uso da música e montagem, o Pierrot le Fou e une femme este une femme são talvez os melhores exemplos, músicas e diálogos que começam a meio ou são cortados a meio, saltos na montagem, etc.
Este filme é completamente atípico nesta fase da carreira, nada a ver com bout de soufle, vivre sa vie, bande apart e por aí fora, é uma tentativa de fazer um filme convencional, ou sério, num período de grande experimentação e produção. No entanto resulta, o filme é muito bom.

Basicamente, descreve um argumentista, a trabalhar numa adaptação da Osisseia do Homero, realizado por Fritz Lang, e os conflitos com o produtor do filme e com a sua mulher. Mas existe experimentação, na primeira cena, os créditos são ditados em voz off e vemos uma cena a ser filmada pelo Coutard ao longe, a câmara vai-se aproximando nos carris e termina com esta apontar para nós, com uma descrição rara de como um filme é realmente feito. Temos vários fios condutores, além de como é o processo artístico de fazer um filme, com Lang a dizer que Cinemascope não serve para figuras humanas, só para serpentes e caixões. UM dos MESTRES, ali à nossa frente a "trabalhar". Só por isso já vale ver o filme. Depois temos o conflito com o típico produtor meio louco, que resolve tudo recorrendo ao livro de cheques, no fim de uma discussão surreal num screener. A parte principal é o desprezo do título que a Brigitte Bardot sente pelo marido, típico caso de intelectualóide rasca que toma a mulher bimba como garantida. O verniz estala à nossa frente numa cena gingannnnnnnnntesca num apartamento, tudo co base em mal entendidos.
Uma obra atípica, mas talvez o melhor filme que Godard fez.

Ando com muita vontade para ver esse filme. Até agora vi quatro obras do Godard, três que achei fabulosas (por acaso as que mencionas no teu texto: à bout de soufle, vivre sa vie, bande apart), com destaque para a segunda, e um outra que me passou completamente ao lado (Alphaville). Vi também há largos anos o Pierrot le Fou e o Eu vos Saúdo Maria, só que não tenho já presente os pormenores ou sequer um sentido de gosto.

O que noto nestes filmes é uma grande vontade e sentido de experimentação (a paixão pelo cinema é notória em cada plano), e um domínio completo do meios à disposição para atingir aqueles propósitos específicos que pretende. Na altura deve ter sido mesmo uma grande revolução e um pontapé no modo clássico de fazer cinema em França (e já não estou só a pensa no Godard).

Uma coisa curiosa que notei: parece-me que nestas primeiras obras ele não sabe exactamente como acabar os filmes, pelo que a fórmula é igual em todos...

[paupau]

Este e bem diferente, por exemplo música há basicamente uma apenas, repetida um pouco até a exaustão, mas como e excelente no prob (aparece no casino do Scorsese), e há pouca experimentação na filmagem, muito tracking shot e nada de câmara ao ombro. Formalmente e muito diferente, mas as temáticas pouco mudam.

E Lang e um Senhor. Vale bem a pena quem gostar do Godard ver este , e um dos mais míticos dele.

[rui sousa]

Al Pacino é o meu ator favorito, juntamente com Charlie Chaplin e Robert de Niro. E gosto também de filmes que abordem temas de justiça. E este filme, «...And Justice for all», junta esse grande ator a esse mundo da advocacia, num grande filme com uma história bastante interessante e lúdica, num certo sentido, sobre esse tema.
Al Pacino é um advogado que se confronta com o falhanço de alguns dos seus casos devido a certas particularidades do sistema judicial, e também por causa de um juiz particular. Ao longo do filme seguimos o percurso da personagem de Pacino mas também de outros advogados, com histórias também elas muito interessantes. E mais tarde, Pacino é chamado a defender o tal juiz, acusado de um crime de violação.
Se gostam de filmes deste género ou de séries de advogados, como o «Boston Legal» ou «The Good Wife», aconselho-vos que vejam este filme, que tem um rating no IMDB que considero algo baixo para um filme que é muito bom. E aliás, este filme torna-se uma boa razão para continuar a achar que, no meio de tanta tralha que é reposta milhões de vezes por semana, o canal Hollywood consegue emitir cinema do bom quando quer.

Nota: ****1/2

[butterfly swimmer]

Uma perda de tempo, pena porque o poster até está brutal. 4/10

[binarychoice]

Easy A



Link: http://www.imdb.com/title/tt1282140/

Plot: A clean-cut high school student relies on the school's rumor mill to advance her social and financial standing.

Afterschool



Link: http://www.imdb.com/title/tt1224366/

Plot: An Internet-addicted prep-school student captures on video camera the drug overdose of two girls.

____________________

Eu detestei o Easy A. Vou tentar não revelar nada no caso de vocês quererem ver este filme horrível lol.
Começa com a personagem principal, Olive, a resmungar sobre como é "impopular". Quando é convidada pela sua melhor amiga, Rhiannon, para passar o fim de semana com a sua família, Olive mente e diz que vai ter um encontro com um caloiro universitário fictício.
Na cena seguinte estão ambas na casa de banho e a Rhiannon começa a provocar a Olive para saber como as coisas correram. Cansada da amiga, a Olive mente de novo e diz à Rhiannon que já não é virgem. É então que a fanática religiosa interpretada pela Amanda Bynes (o que se passa com a cara dela? Parece um peixe-balão neste filme) entra na casa de banho e ouve tudo, começando rapidamente a espalhar o rumor.
Olive é finalmente "popular", ela gosta deste tipo de atenção e quando o seu amigo gay vítima de bullying lhe pede para fingir que é sua namorada ela aceita, em troca de um pagamento.
A partir daí continua a "ajudar" cada vez mais dos seus amigos até que se transforma numa prostituta que nunca teve sexo. É aqui que o filme realmente começa...

Este tipo de atitude dá-me asco. No filme nunca ninguém lhe oferece dinheiro, ela é paga em certificados de compras... Qual é o objectivo? Se os clientes lhe pagam em cheques prenda da Best Buy no valor de 300$ (lol) em vez de dinheiro real, não é considerada uma prostituta? É uma pega (que não se pode enfiar numa gaiola) e ainda por cima das caras... As pessoas são assim tão hipócritas? lol. E o quão irreal é isto? Alguma vez um nerd seborreico ia pagar 300$ a uma colega de turma apenas para ela dizer que fizeram sexo? Epá, agora estou a lembrar-me da notícia daquela rapariga de 16 anos que teve relações sexuais com um desconhecido em troca de um iPhone rasco e usado... Num liceu americano 5$ ou uma revista com o Justin Bieber na capa serão provavelmente suficientes para conseguir concretizar algum tipo de contacto físico, coisa que com esta nem sequer chegava a acontecer.

Quando toda a gente na escola a vê como uma prostituta, ela tenta victimizar-se ostentando um A de Adúltera como Hester Prynne foi obrigada a fazer (embora inocente) no Romance "A Letra Escarlate" que estavam a estudar nas aulas. Isto é ridículo, quer dizer, para mim ela é pior do que uma prostituta, não concordam?

Vou acrescentar etiquetas de spoiler a partir de agora porque a informção contida no Resumo do Argumento do IMDb acaba aqui.

Há uma cena em que um rapaz lhe paga, ela aceita o cheque-prenda e só depois diz que está apenas a fingir fazer aquelas coisas. Então o rapaz responde-lhe "mas eu paguei-te!", A Olive começa a chorar e atira-lhe o cheque prenda a gritar: "Agora não pagaste". Eu acho que isto é revoltante no mínimo. O Will Gluck deve ser frequentador de bordéis, só pode lol.

Este filme é completamente irreal com excepção da parte em que Mrs. Griffith, a psicóloga/conselheira do escola da Olive e mulher do seu professor preferido contagia o namorado da religiosa fanática com sífilis. E a parte em que a Olive é castigada por responder a uma ofensa de "pega" com um "tótó", enquanto nada acontece à rapariga que começou a discussão lol.

Conclusão:

O Easy A é um filme hipócrita, irreal, irritante e desencaminhador. A Emma Stone não conseguia ser mais irritante mesmo que tentasse.
O meu veredicto final: 1/10

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Se procuram um bom e minimamente realista filme sobre a vida estudantil/início da vida adulta, o Afterschool do brasileiro António Campos é uma boa escolha. Está etiquetado como um Drama, e o Easy A está etiquetado como uma Comédia, mas eu achei o Afterschool mais divertido que o Easy A que foi alarmemente dramático e até depressivo por vezes lol.

A minha pontuação: 7.5/10

[binarychoice]

Outra coisa que me esqueci de dizer... Também me interrogo quem terá sido o génio que traduziu "Easy A" para "Ela É Fácil" lol. Mas isso já é uma problemática comum

[rui sousa]

Há filmes que continuam a ser importantes na História do Cinema, passados mais de cinquenta anos após a sua estreia original. Um desses casos é «Fúria de viver», uma "tradução" de «Rebel without a cause», o segundo filme dos três protagonizados por James Dean, estreado um mês depois após a morte do ator, que por morrer tão novo tornou-se um mito incontornável do Cinema Americano.
Este filme retrata a rebeldia de uma geração da década de 50, com os seus dilemas, as suas alegrias e também, se formos a ver bem, as suas parvoíces. James Dean é Jim, um jovem que gosta, resumidamente, de se meter em sarilhos. Ao chegar a uma nova cidade com os Pais, irá ser confrontado com um mundo escolar novo e perigoso para ele, que o levará a estar no meio dos problemas e a arranjar alguns amigos.
Como eu disse, o filme vê-se bem, mesmo sendo tão antigo (porque há filmes que, com o tempo, perdem a "magia". Este não), e torna-se atual, em certa medida, por falar da adolescência de uma maneira que eu, jovem do século XXI, achei algo coincidente com a geração de hoje em dia.
O filme tem alguns coloridos característicos do cinema clássico que alguns não poderão gostar: planos longos, uma ou outra interpretação meio exagerada, mas eu gostei muito, e fiquei fã do James Dean. Neste filme ele faz uma grande interpretação, tanto ele como os outros jovens do filme. Por isso aconselho a sua visualização. E não se deixem acanhar pelo facto do filme ser antigo. Podem ter uma boa surpresa, com este e com outros filmes dessa época, que se tornaram imortais por terem conseguido resistir ao tempo.
Nota: ****1/2

PS - Só houve uma coisa que não gostei e que não costumo gostar na exibição destes filmes: o formato letterbox do ecrã, que cortava cerca de dois terços da imagem, e tínhamos apenas uma barra pequenina no meio das duas grandes pretas onde passava o filme. Não custava nada passarem aquilo em ecrã inteiro, não?

[rui sousa]

«Gato preto gato branco» é considerado por muitos a obra maior do realizador Emir Kusturica (que também dirigiu "O Pai foi em viagem de negócios" e "Underground - Era uma vez um país", ambos os filmes galardoados com a Palma de Ouro no festival de Cannes). E não é para menos, pois este filme apresenta ao espetador um festim cinematografico-humoristico-idiotístico-surrealista, repleto de personagens e situações deveras caricatas, estando muitas delas a roçar a estupidez completa. Mas ao contrário de outras comédias também estúpidas que todos conhecem, esta fita consegue sê-lo no bom sentido, fazendo rir quem a vê apesar de o que se está a passar no ecrã não fazer qualquer espécie de sentido. Daí eu comparar muito esta comédia às experiências cinematográficas dos Grandes Monty Python, Senhores do absurdo cómico e do nonsense. «Gato preto gato branco» está recheado de pequenos pormenores engraçadíssimos, o que me faz querer que o argumento foi pensado ao pormenor, havendo assim um aproveitamento de qualquer tipo de situação (importante ou que passa quase despercebida) para se extrair um riso do público, e através de todo esse processo cómico satiriza-se ao extremo temas como a vida, a morte, o amor, o dinheiro e a família.
Apesar da aparente idiotice que faz todo o filme e que poderá deixar fugir alguns espetadores, «Gato preto gato branco» merece ser visto de uma ponta à outra. Como já referi anteriormente, quem gostar de comédias mais absurdas como as dos Python terá mais facilidade em se aproximar desta fita, mas quem não está habituado a este tipo de humor, que experimente, porque se ao início pode causar estranheza, o espetador vai entrando naquele mundo idiota e grotesco, deixando-se levar pelos diversos episódios da história que se desenrolam a um ritmo desenfreado. Eis aqui uma boa sugestão de um filme que não se encontra todos os dias.

Nota: ****1/2

[butterfly swimmer]

O meu 2º filme do Tarkovsky, portanto já sabia mais ou menos para o que ia. Gostei bastante, mais uma vez o realizador demonstra como as imagens podem ser mais importantes do que uma narrativa toda certinha. O filme teve algumas das imagens mais poderosas que já vi num filme, mas no geral acabou por não ter o mesmo impacto que teve o Stalker.

8/10

[binarychoice]

Comecei a ver o Bridesmaids mas não consegui aguentar mais de 10 minutos. Péssimo

[Net_Holer]

Comecei a ver o Bridesmaids mas não consegui aguentar mais de 10 minutos. Péssimo

Tenho seriamente de me lembrar de seguir exactamente o oposto das tuas opiniões... primeiro dás 1 ao Easy A, depois a 10 minutos do Bridesmaid paras de ver... lol