Qual foi o último filme que viram ?

[jimmy]

Uma das minhas cenas preferidas do Project A é a genial confusão com a password mais no final do filme. Grande filme, tenho a Platinum Edition de 2 discos da Hong Kong Legends.

Muito bom. A cena na ilha acaba por ser a unica onde o trio (biao , sammo e o jackie) acaba por contracenar. A qumica deles , e o timing cómico é excepcional. Eu só de falar e lembrar-me do filme fiquei logo com vontade o ir rever pois é daqueles que faz tudo bem naquilo que pretende...divertir.

Em relação ao que o katorio referiu , o problema das transições dos artistas asiáticos (sejam realizadores ou actores) para hollywood é que raramente existe da parte de ambos uma real tentativa de fazer algo interessante. O artista pretende ganhar uns cobres valentes , e os estudios aproveitar a estrela para promover o filme nos seus paises de origem , bem como no grupo de espectadores que são fãs. O Jackie nos anos 80 e 90 era um rei em hk , uma autentica superstar que tinha um grande controlo criativo sobre a grande maioria dos filmes. Nos eua nada disso acontece , o sistema é completamente diferente e por isso existi um certo comodismo (e que a idade deve ajudar) dele.

[Deus ex-Machina]

What Ever Happened to Baby Jane? (1962)



Eish, muito fixe! A estória de duas irmãs que, quando novas, uma é famosa e a outra ignorada. Quando adultas, é o oposto. Um acidente põe uma delas de cadeira-de-rodas, terminando a sua carreira para sempre e vivendo as duas juntas na velhice. O filme parte daqui, e conta o desenrolar dos acontecimentos entre a convivência e decadência entre as duas irmãs.
Excelente interpretação de Bette Davis, fiquei cheio de vontade de ver os filmes dela.
As actrizes deste filme (Bette Davis e Joan Crawford) eram duas divas do cinema da altura, mas inimigas na vida real. Por isso as cenas de tortura psicológica não foram difíceis de fazer para ambas as actrizes, lol.

8/10



The Birds (1963)



Filme clássico de Alfred Hitchcock que conta a estória de uma pequena população costeira que, de um dia para o outro, vê-se confrontada com a ira dos pássaros que a começam a atacar e matar os cidadãos.
Ok, confesso que esperava um pouco mais deste filme, depois de ter ouvido falar tanto.
A película tem quase 2 horas, mas os pássaros só começam a atacar na última meia-hora, pelo que o início do filme é muito lento. No entanto, tem um character development muito bom. Às tantas, eu já me havia esquecido que o filme era o The Birds e estava simplesmente embrenhado na estória das personagens e na sua interacção.
No final, fica-se com um sabor agri-doce na boa...bom character development --> ataque dos pássaros --> fim do filme. Fica-se com a sensação que faltou ali qualquer coisa.
De qualquer das formas, foi um bom filme :
7/10

Já vi que vai haver um remake (lol). Já estou mesmo a imaginar: personagens teens parvas, character development nulo, CGI a torto e a direito do início ao fim...

[Giribi]

Ia o cinema ver o último do Woody Allen, mas confundi o horário da sessão e já tinha de entrar com o filme a decorrer. Para evitar isso acabei por ir ver o Killer Elite e...



é um desperdício de talento. A prestação do Robert de Niro é atroz, em piloto automático e sem acrescentar nada ao personagem. Fiquei com a sensação que aceitou o papel para pagar um favor a alguém O Jason Statham igual a sí próprio e a repetir o mesmo personagem pela enésima vez, e o Clive Owen a tentar, mas o papel a não dar para mais. É suposto a história ser baseada em factos reais, mas tenho a certeza que o argumentista se fartou de inventar, porque há uma série de cenas absurdas entre profissionais.
A charopada amorosa entre o Statham e a Yvonne também não acrescenta nada ao filme, não introduz qualquer profundidade dramática, nem aprofunda a relação entre ambos, em que acabamos por não saber afinal quanto ela sabe acerca da sua "real" profissão. Soa a algo clichê que só lá está porque "é suposto".

O argumento também não ajuda muito o esforço dos actores, não lhes permitindo qualquer tentativa de aprofundar ou desenvolver os seus personagens, explorar o seu passado, etc, sendo todos esteriotípos básicos do que representam.
A realização é como o filme, um longo piloto automático.

Fiquei com pena de não ter ido ver logo o do Woody Allen, mesmo perdendo o inicio...

[rui sousa]

É raro um filme conseguir conseguir causar um grande impacto ao espetador como este. Tanto que até deitei uma lágrima perto do seu final. «Mar adentro», de Alejandro Amenábar, de 2004 e vencedor de um Oscar, aborda um tema polémico, a eutanásia, através da história verídica de Ramon Sanpedro, um tetraplégico que apenas quer morrer dignamente, infelizmente contra a vontade das autoridades. Ramon começa então uma luta pelo seu direito, numa jornada que mudou a forma de se abordar este tema. Além de se falar na eutanásia, como eu já referi, «Mar adentro» não dá apenas a perspetiva de Ramon, dando também a dos seus familiares que não queiram que ele morra. Achei um filme muito interessante e que me fez refletir muito sobre o assunto. Na minha opinião eu sou a favor da eutanásia, mas acho que a pessoa deve pensar mesmo se quer fazer isso. Acho que, embora todos os problemas que se tenha tido e todo o sofrimento por que se passou, não é por isso que devemos considerar a hipótese do suicídio. Isto é apenas a minha opinião. Mas é um grande filme que recomendo.

Nota: ****1/2

[alan_smithee]

Dos últimos que vi, (e revi) o que mais gostei foi:



Yi Yi

Através de um ritmo suave e tranquilo, acompanhamos uma família de classe média em Taiwan, a família Jian e a sua teia de relações estabelecidas quotidianamente.
Edward Yang filma um "mosaico" da vida real com uma profunda ternura, não só pelos personagens, mas pela vida em si, vista com o típico "distanciamento" do cinema "oriental", com uma câmara que evita o rosto dos protagonistas, preferindo mostrá-los de longe, em seus quartos, abraços, passeios na rua.
O respeito com que Yang trata seus personagens, o modo como a intimidade dos personagens é transmitida para o espectador, são aspectos que diferenciam YI-YI de outros filmes semelhantes, sobre mosaicos da vida real. Alguns episódios não tem explicação aparente, mas não será a câmara de Yang que irá invadir a "alma" dos seus personagens, procurando descobrir os seus sentimentos. Felizmente Yang sabe, que existe algo, que nenhuma câmara será algum dia capaz de mostrar, os nossos sentimentos mais íntimos.

Digamos que em YI-YI, a câmara não julga, apenas observa; a história não conclui, apenas exibe; Alguém uma vez disse que a arte é grandiosa não por mostrar mas por esconder. Esta afirmação é perfeitamente adaptável ao cinema de Edward Yang: todos as cenas "importantes" são mostradas em planos abertos, por um respeito imenso pela privacidade dos personagens. Neste caso o realizador é acima de tudo um observador interessado, nada mais.

O ritmo lento e contemplativo pode ser um obstáculo a quem está acostumado ao ritmo frenético das produções de Hollywood, mas vale bem a pena dar uma hipótese a Yi-Yi.

Este é um daqueles filmes que nos fazem lembrar, que o cinema também é arte.

9/10

[inverso]

É raro um filme conseguir conseguir causar um grande impacto ao espetador como este. Tanto que até deitei uma lágrima perto do seu final. «Mar adentro», de Alejandro Amenábar, de 2004 e vencedor de um Oscar, aborda um tema polémico, a eutanásia, através da história verídica de Ramon Sanpedro, um tetraplégico que apenas quer morrer dignamente, infelizmente contra a vontade das autoridades. Ramon começa então uma luta pelo seu direito, numa jornada que mudou a forma de se abordar este tema. Além de se falar na eutanásia, como eu já referi, «Mar adentro» não dá apenas a perspetiva de Ramon, dando também a dos seus familiares que não queiram que ele morra. Achei um filme muito interessante e que me fez refletir muito sobre o assunto. Na minha opinião eu sou a favor da eutanásia, mas acho que a pessoa deve pensar mesmo se quer fazer isso. Acho que, embora todos os problemas que se tenha tido e todo o sofrimento por que se passou, não é por isso que devemos considerar a hipótese do suicídio. Isto é apenas a minha opinião. Mas é um grande filme que recomendo.

Nota: ****1/2

Um filme muito interessante, que deixa uma mensagem muito forte

[Samwise]

Eish, muito fixe! A estória de duas irmãs que, quando novas, uma é famosa e a outra ignorada. Quando adultas, é o oposto. Um acidente põe uma delas de cadeira-de-rodas, terminando a sua carreira para sempre e vivendo as duas juntas na velhice. O filme parte daqui, e conta o desenrolar dos acontecimentos entre a convivência e decadência entre as duas irmãs.Excelente interpretação de Bette Davis, fiquei cheio de vontade de ver os filmes dela. As actrizes deste filme (Bette Davis e Joan Crawford) eram duas divas do cinema da altura, mas inimigas na vida real. Por isso as cenas de tortura psicológica não foram difíceis de fazer para ambas as actrizes, lol.8/10

Agora já posso falar...

Lembro-me de ver isto na televisão há muito tempo, e da forte impressão que me causou o duelo psicológico - que também é físico, a determinada altura - entre as duas senhoras. E as caras deles, já enrugadas, que davam expressões de pura maldade.

Vê, sem mais demoras, o All About Eve. Não só pela Bette Davis (e restantes interpretes, todos em grande forma), mas pelo filme em si. É a perfeição completa na adaptação e adequação entre um argumento e as "escolhas filmadas". Um dos grandes filmes Norte-Americanos de sempre, sem dúvida. Nesse ano a competição para os Oscares dever ter sido muito complicada para os votantes - o rival era esse filmezito que dá pelo nome de Sunset Blvd. ...

[butterfly swimmer]

6/10


5/10

Dois filmes que vi só por serem do Takashi Miike. Não foram maus, mas também são facilmente esquecíveis.

Dos últimos que vi, (e revi) o que mais gostei foi:



Yi Yi

Através de um ritmo suave e tranquilo, acompanhamos uma família de classe média em Taiwan, a família Jian e a sua teia de relações estabelecidas quotidianamente.
Edgar Yang filma um "mosaico" da vida real com uma profunda ternura, não só pelos personagens, mas pela vida em si, vista com o típico "distanciamento" do cinema "oriental", com uma câmara que evita o rosto dos protagonistas, preferindo mostrá-los de longe, em seus quartos, abraços, passeios na rua.
O respeito com que Yang trata seus personagens, o modo como a intimidade dos personagens é transmitida para o espectador, são aspectos que diferenciam YI-YI de outros filmes semelhantes, sobre mosaicos da vida real. Alguns episódios não tem explicação aparente, mas não será a câmara de Yang que irá invadir a "alma" dos seus personagens, procurando descobrir os seus sentimentos. Felizmente Yang sabe, que existe algo, que nenhuma câmara será algum dia capaz de mostrar, os nossos sentimentos mais íntimos.

Digamos que em YI-YI, a câmara não julga, apenas observa; a história não conclui, apenas exibe; Alguém uma vez disse que a arte é grandiosa não por mostrar mas por esconder. Esta afirmação é perfeitamente adaptável ao cinema de Edward Yang: todos as cenas "importantes" são mostradas em planos abertos, por um respeito imenso pela privacidade dos personagens. Neste caso o realizador é acima de tudo um observador interessado, nada mais.

O ritmo lento e contemplativo pode ser um obstáculo a quem está acostumado ao ritmo frenético das produções de Hollywood, mas vale bem a pena dar uma hipótese a Yi-Yi.

Este é um daqueles filmes que nos fazem lembrar, que o cinema também é arte.

9/10

Um dos meus filmes chineses favoritos, atrás do "Raise the Red Lantern"

[picaroto84]

É raro um filme conseguir conseguir causar um grande impacto ao espetador como este. Tanto que até deitei uma lágrima perto do seu final. «Mar adentro», de Alejandro Amenábar, de 2004 e vencedor de um Oscar, aborda um tema polémico, a eutanásia, através da história verídica de Ramon Sanpedro, um tetraplégico que apenas quer morrer dignamente, infelizmente contra a vontade das autoridades. Ramon começa então uma luta pelo seu direito, numa jornada que mudou a forma de se abordar este tema. Além de se falar na eutanásia, como eu já referi, «Mar adentro» não dá apenas a perspetiva de Ramon, dando também a dos seus familiares que não queiram que ele morra. Achei um filme muito interessante e que me fez refletir muito sobre o assunto. Na minha opinião eu sou a favor da eutanásia, mas acho que a pessoa deve pensar mesmo se quer fazer isso. Acho que, embora todos os problemas que se tenha tido e todo o sofrimento por que se passou, não é por isso que devemos considerar a hipótese do suicídio. Isto é apenas a minha opinião. Mas é um grande filme que recomendo.

Nota: ****1/2

É sem dúvida um filme muito bom e com uma mensagem bem forte

[butterfly swimmer]

Que filme tão decepcionante... o acting medíocre e over-the-top fez-me imensa confusão (não consigo perceber como é que uma das actrizes foi sequer nomeada para óscar de melhor actriz secundária, a cena em que ela

morre de ataque cardíaco é hilariante)

e por isso também não consegui sentir as personagens, não me conseguia importar menos com quem é que ia morrer ou sobreviver. O filme também precisava de um argumento claramente melhor, os diálogos são sofríveis e pareceu-me que as mortes de algumas das personagens ao logo do seu caminho para a sobrevivência estavam lá só porque sim.. o ponto forte do filme são mesmo os seus efeitos especiais excelentes para a sua época, mas ainda assim não me impediram de adormecer mais para o final. Um mau filme. 4/10

[Kapinze]

Friday the 13th (1980)


Fiquei um pouco desiludido com o filme, a história é normal para um filme de terror daquela época e as personagens são vazias e sem personalidade.

O filme conseguiu-me chocar devido à morte de uma das melhores personagens do filme (MINI SPOILER A SEGUIR):
A morte de Annie (Robbi Morgan), no inicio do filme pensei que esta seria a personagem principal e a única que iria sobreviver no fim, somos obrigados a gostar ela devido à sua alegria e à sua voz simpática, no momento em que pensamos que ela iria sobreviver a Mrs. Voorhees corta-lhe a garganta. A morte não me chocou devido ao gore (até porque essa cena não é muito violenta) mas chocou-me por assassinarem a personagem mais simpática e adorável de um filme de terror.
Acho que o filme poderia ser diferente se mantivessem a presença de Annie durante mais algum tempo.
(FIM DO MINI SPOILER)

Não sei se vou ver os outros "Friday the 13th", dizem que são muito maus e eu não gostei muito deste! Continuo a preferir "A Nightmare on Elm Street"

Nota: 55/100

[butterfly swimmer]

Nunca achei esse filme nada de especial, mas há que lhe dar mérito pela influência que teve numa data de outros filmes de terror que entretanto foram saindo após esse lol. As continuações são más, mas nunca as considerei tão más ao ponto de nem terem piada (como a saga Hellraiser a partir do 4º filme), são mesmo daqueles filmes "so bad it's good" e que até se vêem bem apesar de serem todos iguais (tirando um que em que Jason vai para NYC e outro em que vai para o espaço). O melhorzinho desde o original ainda foi o remake. Pessoalmente sou fã desses slasher films de antigamente, já devorei todos os Halloweens, Nightmare on Elm Street's, Texas Chainsaw Massacre's e Friday The 13th's.

[alan_smithee]

Um dos meus filmes chineses favoritos, atrás do "Raise the Red Lantern"

Conheces o "Gu ling jie shao nian sha ren shi jian - A Brighter Summer Day" do mesmo realizador?
Também é bastante bom.

[butterfly swimmer]

Ainda não o vi. Primeiro quero acabar de ver os do Kar Wai Wong antes de partir para outro realizador chinês, talvez veja os do Edward Yang a seguir ;)

[butterfly swimmer]

..yuck. Filme sem charme e sem graça nenhuma, não me ri uma única vez. Pegaram numa ideia de caca e juntaram-lhe os clichés já tão habituais em filmes para putos. As personagens são feias e a voz do Steve Carell com o seu sotaque estúpido não tinha nada a ver com personagem. 3/10