Qual foi o último filme que viram ?

[lud81]

You don't fuck with the Jesus!

[Samwise]

Os Coen sempre foram geniais na criação de personagens excêntricas, mas neste filme rebentaram a escala com o The Dude e o (The) Jesus. Para mim é um dos grandes filmes deles!

[diesel]

Para mim nao é apenas um dos grandes filmes deles, é mesmo o melhor.

[lud81]

Os Coen sempre foram geniais na criação de personagens excêntricas, mas neste filme rebentaram a escala com o The Dude e o (The) Jesus. Para mim é um dos grandes filmes deles!

A propósito desse excerto deixo aqui o link para o vídeo completo que vale a pena ver!

http://fora.tv/2009/01/30/John_Turturro ... New_School

Quando depois de alguns minutos ele fica mesmo à vontade acaba por revelar coisas interessantíssimas sobre a sua carreira e experiência e de uma forma divertidíssima por ele estar tão à vontade. Entrevistas assim dá gosto ver, pois estamos a ver uma pessoa real e não um autómato a debitar respostas programadas.

[jimmy]

John Turturro é um dos meus actores favoritos , e também alguém que adoro ouvir falar sobre o seu trabalho (o que é raro em actores). É pena que nos ultimos tempos se tenha dedicado a um conjunto de porcaria (praticamente desde o good shepherd)



Conan the Barbarian do John Milius

O Conan é daqueles filmes que envelheceu bem. Passado quase 30 anos continua a ser o meu filme de fantasia (não oriental) favorito (no que se refere a produções americanas). Existe muitas coisas boas no filme , mas o que mais me fascina não é a personagem do robert e. howard , nao é o trabalho do milius , o argumento do oliver stone nem sequer o arnold...é a musica do Poledouris . É imposivle falar deste filme , fugindo das composições majestosas do Basil Poledouris . Eu acho que o john milius sentiu o mesmo e o fascínio foi tal que constrói o filme todo a partir da musica. Tudo está em harmonia com a musica , a mesma está presente em praticamente todas as cenas e sempre em grande destaque. A cena da orgia é um dos muitos exemplos da construção deste filme. Uma maravilha para os ouvidos.

E ainda podemos ver o Arnold a socar um camelo

[jimmy]

Mesrine Part I e II do Jean François Richet

São dois filme separados mas que funcionam como apenas um...de tal forma que o inicio do primeiro é o final do segundo. Sendo assim estamos a falar de uma longa metragem de 4 horas que nunca sendo chato consegue a proeza de nao ter nada de substancial. Em 4 horas em que se segue a personagem (onde o protagonista está em todas as cenas) nao existe qualquer tipo de desenvolvimento. Ninguem aqui merece qualquer tipo de atenção. É tudo peças dos plot points. Este filme move-se de acontecimento em acontecimento. Sem necessidade de explicar ou contextualizar. De cena em cena vamos ver o Mesrine actuando como um gangster que assalta bancos , que vai para a prisão , que escapa (o ciclo reinicia-se) , pelo meio também ocorrem outras coisas com a familia , mulheres ,etc , tudo muito rápido para não maçar o espectador. . Sociopata , revolucionário , assaltante com carisma , um galã...não sei bem , nem o filme parece ter qualquer interesse em explorar a faceta humana do protagonista. Não é muito normal num filme com tanto tempo , nao existir qualquer ligação com uma unica personagem,. São papeis de cartão prontos para actuar.

Não fosse falado em francês , e isto poderia sair de qualquer estúdio americano tal é a tentativa de emulação do estilo forma (e com piscadelas aos clássicos). Até a música tem aquele som de pacotilha que já entrou nos nossos ouvidos vezes sem contas (e agora que vou ler os creditos , marco beltrami e um gajo qualquer que trabalhou em vários filmes nos estados unidos...não é de admirar. Fazem sempre o mesmo).

Seria pelo menos de esperar que o Vincent Cassel , até pela transformação fisica , salvasse o filme....mas nem isso. Tirando os quilos a mais , nao existe nada de relevante na personagem. Nao tem charme , nao é cómico , nao é dramático. Um actor com pouquíssimo para trabalhar.

Como fã do género , por muito que tudo o que seja cliché e situação repetida , vale sempre a pena ver. Este filme fez-me lembrar outro , também uma "biografia" que nunca para e copia tudo o que existe para copiar (kill the irishman).

[jimmy]

Blown Away de Stephen Hopkins

Um daqueles filmes que eu "conheço" há muito tempo mas fui passando sempre a oportunidade. Vi o trailer dezenas de vezes nas apresentações dos filmes que alugava. Dá-me um gozo tremendo andar á cata de dvds nas lojas e deparar-me com estes filmes do qual tenho recordações mas nunca os vi. E depois de finalmente sentar-me e ve-lo...preferia ficar com as minhas memórias do trailer Os sotaques deste filme...os sotaques !! É impossivel que isto nao seja uma comédia lá no fundo. O tommy lee jones , um vilão mau como as cobras (e sem razão aparente) cada vez que abre a boca temos de esboçar um sorriso. É tão caricatural , tão exagerado , que dá que pensar como é que ninguem se lembrou de tentar remediar a situação. O Lloyd Bridges também parece um boneco cada vez que fala e o Jeff bridges segue o melhor caminho...esconde o sotaque da personagem. É um filme de bombas , mas o espectador raramente tem alguma insight sobre o funcionamento das mesmas. Vê-se montagens ao som de musica (estilo csi 15 anos antes) , ve-se grandes engenhos mas nada sobre o seu funcionamento. Sem uma ponta de suspense , estamos perante um filme de acção inapto.

[Tojal City]

John Turturro é um dos meus actores favoritos , e também alguém que adoro ouvir falar sobre o seu trabalho (o que é raro em actores). É pena que nos ultimos tempos se tenha dedicado a um conjunto de porcaria (praticamente desde o good shepherd)



Conan the Barbarian do John Milius

O Conan é daqueles filmes que envelheceu bem. Passado quase 30 anos continua a ser o meu filme de fantasia (não oriental) favorito (no que se refere a produções americanas). Existe muitas coisas boas no filme , mas o que mais me fascina não é a personagem do robert e. howard , nao é o trabalho do milius , o argumento do oliver stone nem sequer o arnold...é a musica do Poledouris . É imposivle falar deste filme , fugindo das composições majestosas do Basil Poledouris . Eu acho que o john milius sentiu o mesmo e o fascínio foi tal que constrói o filme todo a partir da musica. Tudo está em harmonia com a musica , a mesma está presente em praticamente todas as cenas e sempre em grande destaque. A cena da orgia é um dos muitos exemplos da construção deste filme. Uma maravilha para os ouvidos.

E ainda podemos ver o Arnold a socar um camelo

Uma banda-sonora que na minha opinião de leigo musical rivaliza de perto com composições clássicas dos grandes autores clássicos. A Ride of the Valkyries do Wagner é algo indestronável no que toca a arrepio na espinha, mas o Basil Poledouris tivesse feito esta bso para as classes de elite do passado, hoje seria apreciada como uma música de enorme prestigio.

[hoklik2]

Por curiosidade e sendo o Conan the Destroyer o que é, podem-me dizer como é que é a banda sonora do Basil Poledouris no filme?

Ainda tenho pena que ele tenha voltado para o terceiro Robocop e não para o segundo.

[lud81]

A BSO do Conan the Destroyer é muito parecida com a do primeiro filme. Recicla muitos temas e inventa uns quantos novos, continua boa. Mas como o filme é tão mau, nem a BSO o consegue salvar.

A propósito de Conan, este novo que aí vem parece uma pastilha de mastigar e deitar fora, para variar só um bocadinho.

[rui sousa]

Depois de um pequeno interregno em termos de cinema, ontem voltei à visualização de fitas com um filme que já tinha visto, mas que dele pouco me lembrava. Talvez porque não o vi com atenção da primeira vez, ou porque na altura filmes deste género não me cativavam. O filme em questão é «A rainha», realizado por Stephen Frears, com argumento de Peter Morgan, música de Alexandre Desplat e interpretações de Helen Mirren (vencedora do Oscar com esta prestação) como Rainha Isabel II e de Michael Sheen como o ministro recém-eleito Tony Blair.

Ultimamente tenho andado a gostar de filmes que envolvam política, como é o caso deste filme, que nos fala da família real e dos primeiros dias de Blair como ministro, relacionando tudo com o acontecimento que chocou o mundo: a morte da Princesa Diana. O argumento é muito bom, tanto como os actores, sendo o objectivo do filme dar a conhecer ao espectador como a Família Real reagiu e actuou perante o desaparecimento da «Princesa do Povo». Um filme de grande qualidade, cativante e bem feito.

Nota: ****1/2

[Tojal City]

Numa critica que li ao recente Conan, alguém fez uma analogia ao Conan do John Milius, que penso que identifica bem o tipo de filme que é, filme Wagneriano (e eu até mencionei atrás o compositor). Para além do Fantasia e do 2011 Odisseia do Espaço (embora estes usem composições não originais) o Conan The Barbarian é o mais parecido que existe com um filme-ópera, sem ser uma. Também quase quase poderíamos lá colocar o filme do Thin Rine Line do Malick, que tem muitos bons momentos pelo Hanz Zimmer, mas faltou-lhe alguns pauzinhos para lá chegar.

[Wickedbug]

Numa critica que li ao recente Conan, alguém fez uma analogia ao Conan do John Milius, que penso que identifica bem o tipo de filme que é, filme Wagneriano (e eu até mencionei atrás o compositor). Para além do Fantasia e do 2011 Odisseia do Espaço (embora estes usem composições não originais) o Conan The Barbarian é o mais parecido que existe com um filme-ópera, sem ser uma. Também quase quase poderíamos lá colocar o filme do Thin Rine Line do Malick, que tem muitos bons momentos pelo Hanz Zimmer, mas faltou-lhe alguns pauzinhos para lá chegar.

Tojal penso que tenha sido aqui http://www.joblo.com/movie-news/review- ... -barbarian Atenção que contém alguns minor spoilers

[jimmy]

Uma banda-sonora que na minha opinião de leigo musical rivaliza de perto com composições clássicas dos grandes autores clássicos. A Ride of the Valkyries do Wagner é algo indestronável no que toca a arrepio na espinha, mas o Basil Poledouris tivesse feito esta bso para as classes de elite do passado, hoje seria apreciada como uma música de enorme prestigio.

Concordo , e até colocaria outras bandas sonoras ao mesmo nivel. No caso do Conan a musica do Basil é essencial , até pelos poucos dialogos no filme (principalmente na fase inicial ...á custa da péssima pronunciação do Arnold). É um filme que vive literalmente da música.




New Tale of Zatoichi do Tokuzô Tanaka

É o 3º filme da série , o primeiro a cores (que dá uma outra dimensão estética ao filme , e ao periodo feudal) e um dos melhores de toda a saga. Talvez o mais intimista , com uma forte caracterização do Zatoichi no regresso á sua aldeia. Pelo meio existe uma narrativa que vem da acção dos dois filmes passados , e tudo acaba por confluir numa história interessante , com boa acção (é pena que nesta altura não existisse tempo/dinheiro para a acção dos golpes, preferindo apenas que um gajo caia tipo tordo sem qualquer sangue...como é a cores nota-se mais do que a p/b) excelente musica e uma fotografia muito bonita.

[Net_Holer]

Cowboys & Aliens
http://www.imdb.com/title/tt0409847/

Ia ver o Capitão América mas como só havia em 3D fui obrigado a escolher outro (Portugal cada vez melhor...), e resolvi-me por este que nem contava ir ver.

Gostei bastante mais do que esperava, está longe de ser um grande filme mas vê-se muito bem.
Os aliens são mais do mesmo, parece que em Hollywood chegaram todos a um consenso de como os aliens deverão parecer na vida real pois em todos os filmes ultimamente o aspecto é demasiado igual...
A história é um bocado rebuscada e com alguns clichés mas entretém durante as quase 2 horas de filme.
Acabei por ficar satisfeito com o filme.

Nota: 7/10