Qual foi o último filme que viram ?

[rui sousa]

rui sousa, andava para ver esse filme também há uns anos. No outro dia apanhei-o no AXN e fiquei a ver. Gostei mesmo muito também e dou-lhe algo entre 7.5 ou 8 em 10 ;)

Pois, foi donde eu gravei, do AXN. Acho que é um filme muito bom, e que aconselho vivamente.

E hoje, vi mais um, no canal Hollywood.



Este vi-o também pela primeira vez e entrou já na minha lista de favoritos.
«Quiz Show» é baseado numa história verídica e fala-nos da investigação a um concurso, chamado «Twenty-One», que está sob suspeita de estar viciado e de dar as respostas às perguntas dos concorrentes antes do programa.
Muita coisa me fascinou em «Quiz Show». O argumento, o elenco, a realização de Robert Redford... Este filme dá-nos uma perspectiva do poder da televisão, e dos media também. Muito se pode passar atrás das câmaras e os espectadores não sabem. «Quiz Show» é, por isso, um olhar fascinante e captivante dos bastidores da televisão e de tudo o que este meio de comunicação implica.

Nota: *****

Esse é um filme com o John Turturro e o Ralph Fiennes? Se é, então é um que eu apanhei aqui há coisa de um mês, acho que no Hollywood também, que apanhei já depois de ter começado mas que me deixou agarrado e a ver até ao fim.
Não tinha visto qual o nome do filme, agora já sei.

É sim katorio. John Turturro, Ralph Fiennes, e aparece por lá o Martin Scorsese como actor.

(e agora, falando na minha opinião, acho que ele até tem certo jeito como actor. Lembro-me agora da pequena interpretação que fez no seu filme «Taxi Driver».)

[TrinityA]

Lock, Stock & Two Smoking Barrels, [1998], Guy Ritchie

13 anos depois, lá consegui ver o primeiro filme de Guy Ritchie, antes do sucesso que ganhou com Snatch. E foi com muito prazer que o descobri, apesar da familiaridade que já tenho com o seu universo de pequena mafia britânica e com a sua maneira de filmar. Ou seja, poderia pensar que depois de Snatch, Revolver e Rock'n'Rolla, aquele que na verdade foi o mais original, se parecesse a meus olhos com uma repetição estafada, mas na verdade apenas senti puro gozo cinéfilo.
Aquela teia de pequenos enganos, trafulhices, esquecimentos, e parvoíces que se orquestra maravilhosamente até tudo se encaixar faz milagres na boa disposição de uma pessoa.
Só não percebi porque é que o Jason Statham não resolveu o problema pura e simplesmente aviando todos os outros personagens do filme, como costuma fazer...
Fiquei com vontade de rever o Snatch, acho que vou deixar assentar o efeito-ritchie e para o mês que vem vou desempoeirar esse DVD.

[lqueiroga]

Lock, Stock & Two Smoking Barrels, [1998], Guy Ritchie

13 anos depois, lá consegui ver o primeiro filme de Guy Ritchie, antes do sucesso que ganhou com Snatch. E foi com muito prazer que o descobri, apesar da familiaridade que já tenho com o seu universo de pequena mafia britânica e com a sua maneira de filmar. Ou seja, poderia pensar que depois de Snatch, Revolver e Rock'n'Rolla, aquele que na verdade foi o mais original, se parecesse a meus olhos com uma repetição estafada, mas na verdade apenas senti puro gozo cinéfilo.
Aquela teia de pequenos enganos, trafulhices, esquecimentos, e parvoíces que se orquestra maravilhosamente até tudo se encaixar faz milagres na boa disposição de uma pessoa.
Só não percebi porque é que o Jason Statham não resolveu o problema pura e simplesmente aviando todos os outros personagens do filme, como costuma fazer...
Fiquei com vontade de rever o Snatch, acho que vou deixar assentar o efeito-ritchie e para o mês que vem vou desempoeirar esse DVD.

até hoje este ainda é o meu filme preferido do Ritchie e acho que assim vai continuar a menos que me surpreenda em 2012

[lud81]

Não acho que seja com um Sherlock Holmes que o Ritchie te surpreenda...
O meu preferido dele é o Revolver.

[TrinityA]

Throll Hunter, (2010), André Øvredal

Os falsos documentários "cassete encontrada não se sabe bem onde e gravada por não se sabe bem quem e que não se sabe bem o que lhes aconteceu" como blair witch, cloverfield, ou o nosso "A Curva" já não surpreendem ninguém pelo formato, mas há qualquer coisa de interessante neste filme norueguês.
Para começar, isso, o facto de ser passado numa paisagem e num idioma tão pouco comuns nos filmes que vemos. Para além disso, vai buscar uma mitologia, ou melhor uma 'monstrologia' também pouco frequente: os trolls, criaturas do folclore ancestral dos paises nórdicos, a que aqui é dada uma existência real, não mágica, e ocultada como em qualquer boa teoria da conspiração.
Para muitos à procura de emoções fortes, imagino que o filme seja bastante fraco, mas para mim esse é o seu maior interesse, ao fugir aos clichés do terror: as situações delineadas são emocionantes se se imaginar que estavam mesmo a acontecer, mantendo o registo documental, não tentando forçar nenhum susto.

[rui sousa]

Que surpresa foi este filme que vi ontem, «21 gramas», da autoria de Alejandro Gonzalez Iñarritú, responsável por outros filmes como «Amor cão» e mais recentemente «Biutiful». Nunca tinha visto um filme de Iñarritú, mas outro dia vi este na Worten ao módico preço de um euro e noventa cêntimos, e decidi trazer. Temos três grandes interpretações, Sean Penn, Benicio del Toro e Naomi Watts, que são três actores que eu muito aprecio, e um argumento e uma realização profundas e intensas. Este não é um filme que agrade a toda a gente, mas fala da vida e da importância dela em cada um de nós. Por falar deste tema tão importante e envolvente, acho que vale a pena a visualização deste filme, «21 gramas».

Nota: ****1/2

[kubrick]

Fizeste mal, devias ter visto 1º o amor cão, na minha opinião...

[rui sousa]

Pois, é o primeiro da trilogia não é? Mas não o consegui encontrar de momento, vi este primeiro.

[TrinityA]

Pois, é o primeiro da trilogia não é? Mas não o consegui encontrar de momento, vi este primeiro.

Bom, embora respeite a opinião de quem quiser ver os filmes pela ordem cronológica por uma questão de acompanhar o amadurecer das ideias do realizador, não me parece que haja qualquer problema em ver os filmes pela ordem que se quiser nessa 'trilogia'. Aliás, acho que apenas se chama 'trilogia' por serem 3 filmes do mesmo realizador e que constituem uma reflexão sobre a vida e a morte, dando uma ideia de uma semelhança de tema (o que, no tempo dos autores, seria perfeitamente natural em toda a sua obra).

[kubrick]

Pois, é o primeiro da trilogia não é? Mas não o consegui encontrar de momento, vi este primeiro.

Sim!

Pois, é o primeiro da trilogia não é? Mas não o consegui encontrar de momento, vi este primeiro.

Bom, embora respeite a opinião de quem quiser ver os filmes pela ordem cronológica por uma questão de acompanhar o amadurecer das ideias do realizador, não me parece que haja qualquer problema em ver os filmes pela ordem que se quiser nessa 'trilogia'. Aliás, acho que apenas se chama 'trilogia' por serem 3 filmes do mesmo realizador e que constituem uma reflexão sobre a vida e a morte, dando uma ideia de uma semelhança de tema (o que, no tempo dos autores, seria perfeitamente natural em toda a sua obra).

Companheiro e amigo... depois acontece como a muito boa gente que diz que o Babel é o melhor e que o resto é muito repetitivo.

[rui sousa]

Bem, acho que se deve ter em conta que cada filme tem as suas características, e por isso avalia-se cada um por si mesmo, mesmo sendo ou não os três filmes uma "trilogia". Estou curioso para ver os restantes filmes do Iñarritú, porque gostei muito deste «21 gramas».

[TrinityA]

Companheiro e amigo... depois acontece como a muito boa gente que diz que o Babel é o melhor e que o resto é muito repetitivo.

Pois, não sei quem é essa gente. As pessoas têm de saber relacionar o que estão a ver com o tempo em que foi feito, senão quem fosse ler Edgar Allan Poe acharia que são "thrillers já muito batidos."
Mas o que eu dizia é que aqui nesta 'trilogia' não há uma sequência de eventos relacionada que estabeleça uma sequência obrigatória de visionamento.
Se tivesse que ver os filmes de realizadores que abordam a mesma temática pela ordem em que foram feitos, estava lixado! Só podia ver os filmes do Fritz Lang, por exemplo, o meu realizador favorito, quando os tivesse todos em DVD para poder vê-los sequencialmente.
Grande abraço

[lud81]

Amor Cão, 21 Gramas e Babel são uma trilogia agora...? Está na moda chamar-se trilogia a tudo agora e fazer-se trilogias de tudo. Até os filmes de superheróis são tratados como trilogias, quando nos comics as histórias são infinitas e contínuas. Fizeram-se 3 X-Men e pronto, está feita a trilogia, está na hora de começar com a trilogia X-Men Origins. E agora também já se diz que o 1st Class é o primeiro de uma outra trilogia. Que raio de mania é esta das trilogias??

Sabem uma trilogia de que gosto muito? Commando, Red Heat e Predator! São todos filmes de acção com o Schwarzenegger! E são 3!! Tem de ser uma trilogia. As provas são irrefutáveis.

[jimmy]

The Tale of Zatoichi do Kenji Misumi

O primeiro da (longa ) série do Zatoichi , o talentoso samurai que passava por massagista. O Ichi ve-se no meio de um conflito entre dois clãs e acaba por ser contratado para ajudar na guerra entre as duas facções , acabando por ganhar o respeito do seu adversário. É um pouco diferente do tom dos outros filmes , com muitas aventuras e duelos . Este é mais calmo , num estilo quase noir , onde vamos aos poucos conhecendo a valia do Zatoichi. O Shintarô Katsu , como sempre quando está no papel da personagem , está absolutamente magnifico e cheio de pequenos maneirismos.

[Samwise]

Amor Cão, 21 Gramas e Babel são uma trilogia agora...? Está na moda chamar-se trilogia a tudo agora e fazer-se trilogias de tudo. Até os filmes de superheróis são tratados como trilogias, quando nos comics as histórias são infinitas e contínuas. Fizeram-se 3 X-Men e pronto, está feita a trilogia, está na hora de começar com a trilogia X-Men Origins. E agora também já se diz que o 1st Class é o primeiro de uma outra trilogia. Que raio de mania é esta das trilogias??

Olha que estás enganado. Se contarmos com o Biutiful, é uma tetralogia...

Vi esses três filme do Iñarritú (não vi o Biutiful) e fora as prestações dos actores, não encontro nada de substancial neles. Essa tal reflexão sobre a vida e a morte resulta num vazio completo de ideias suportadas apenas por imagens conceptuais bonitinhas e tristonhas e por narrativas espacialmente fragmentadas que não têm nenhum propósito narrativo definido - e sim, estou a ter em conta que esse "vazio de ideias" pode ser entendido como o propósito do realizador - e até como cunho estilístico definidor - mas a mim não me convence nadinha. Para mim é a trilogia da vacuidade estrutural e narrativa...