Into the Wild (2007) - Sean Penn
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Guru, vês o trailer e notas que há imenso potencial comercial nisto. Aliás, da primeira vez que o vi na net, na casa de um amigo, todos concordamos que era um filme que teríamos de ver. E não me parece nada que o poster seja alternativo. Evoca directamente os road movies, esse género de filmes tão tipicamente americano.
O problema de Portugal é que se rege em demasia pelas receitas de bilheteira dos filmes nos EUA. Um filme como o Lady in the Water - do qual até não gostei, mas adiante - que vinha com o selo de sucesso "directed by M. Night Shyamalan" nem sequer estreou em Braga, sabias? E como esse muitos outros. O caso mais recente antes deste Into The Wild foi o 30 Days of Night, que prometia largo, aqui estreou com um mês de atraso e só ficou uma semana em exibição. No dia em que o ia ver, já era. Enfim...
O problema de Portugal é que se rege em demasia pelas receitas de bilheteira dos filmes nos EUA. Um filme como o Lady in the Water - do qual até não gostei, mas adiante - que vinha com o selo de sucesso "directed by M. Night Shyamalan" nem sequer estreou em Braga, sabias? E como esse muitos outros. O caso mais recente antes deste Into The Wild foi o 30 Days of Night, que prometia largo, aqui estreou com um mês de atraso e só ficou uma semana em exibição. No dia em que o ia ver, já era. Enfim...
Um clássico por semana, visto pela primeira vez, em UMA PARAGEM NO DRIVE-IN (http://umaparagem.blogspot.pt)
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Mas sabes o que é mais estranho? Vão repor o Eraserhead! E esta, hein?
Um clássico por semana, visto pela primeira vez, em UMA PARAGEM NO DRIVE-IN (http://umaparagem.blogspot.pt)
Filme magnífico. Há muito tempo que não dava um 10/10 a um filme (desde que vi Sorcerer já há quase um ano) mas este leva nota máxima.
Tem pormenores lá pelo meio de que não gosto, claro, não é perfeito. Nem simpatizei imediatamente com o personagem principal, que me pareceu muito o hippie cliché (embora seja uma pessoa real, está sujeito à interpretação de Sean Penn) que amaldiçoa tudo o que é civilizado (a cena em que ele come uma maçã supostamente 100% biológica é particularmente sofrível...). Enfim, um extremista. Mas ao longo do filme, aprende-se a gostar dele, e como filme, como história, é daquelas "lendas" inesquecíveis, com um percurso longo e vários encontros e reencontros com um variado leque de personagens espectaculares. De um certo modo, pode-se dizer que é o Easy Rider dos tempos modernos, só que sem motas. E, no final, o todo, a experiência, acaba por ser mais que a soma das partes e não posso deixar de dar um redondo 10.
É um daqueles filmes que pode inspirar alguém a uma coisa semelhante, se para tal se estiver inclinado a priori.
A aura que rodeia este filme pode ser comparada também, para além de Easy Rider como já disse, a Dances With Wolves, e até ao documentário Woodstock.
Já não tenho The Pledge fresco na minha memória, mas lembro-me de certos pormenores que o fazem semelhante a este Into the Wild. A forma como Jack Nicholson se reforma e vai viver uma vida descansada para uma pequena cidade do interior dos EUA e simplesmente apreciar os prazeres simples da vida e a beleza da Natureza é muito semelhante. Talvez essa característica até possa vir a definir Sean Penn no futuro, depende do próximo filme dele uma vez que Crossing Guard não a tem. Lembro-me de como Nicholson num instante oferece-se para comprar a bomba de gasolina isolada no meio das montanhas e como fica feliz por lá trabalhar depois. Lá está, uma vida simples, isolada das urbanizações. A forma como pesca nos rios e vive a sua vida lentamente, etc.
Na minha opinião não é um filme para ver todos os dias, para contrariar o que disse o Rc Gouveia. Eu não conseguiria ver este tipo de filme todos os dias. Tal como adoro o Dances With Wolves, mas não o vejo todos os dias. Aliás, já não vejo o DwW há uns 3 ou 4 anos. Mas para ver de vez em quando, é perfeito. É como um reencontro com um velho amigo que não se vê há anos.
Tem pormenores lá pelo meio de que não gosto, claro, não é perfeito. Nem simpatizei imediatamente com o personagem principal, que me pareceu muito o hippie cliché (embora seja uma pessoa real, está sujeito à interpretação de Sean Penn) que amaldiçoa tudo o que é civilizado (a cena em que ele come uma maçã supostamente 100% biológica é particularmente sofrível...). Enfim, um extremista. Mas ao longo do filme, aprende-se a gostar dele, e como filme, como história, é daquelas "lendas" inesquecíveis, com um percurso longo e vários encontros e reencontros com um variado leque de personagens espectaculares. De um certo modo, pode-se dizer que é o Easy Rider dos tempos modernos, só que sem motas. E, no final, o todo, a experiência, acaba por ser mais que a soma das partes e não posso deixar de dar um redondo 10.
É um daqueles filmes que pode inspirar alguém a uma coisa semelhante, se para tal se estiver inclinado a priori.
A aura que rodeia este filme pode ser comparada também, para além de Easy Rider como já disse, a Dances With Wolves, e até ao documentário Woodstock.
Já não tenho The Pledge fresco na minha memória, mas lembro-me de certos pormenores que o fazem semelhante a este Into the Wild. A forma como Jack Nicholson se reforma e vai viver uma vida descansada para uma pequena cidade do interior dos EUA e simplesmente apreciar os prazeres simples da vida e a beleza da Natureza é muito semelhante. Talvez essa característica até possa vir a definir Sean Penn no futuro, depende do próximo filme dele uma vez que Crossing Guard não a tem. Lembro-me de como Nicholson num instante oferece-se para comprar a bomba de gasolina isolada no meio das montanhas e como fica feliz por lá trabalhar depois. Lá está, uma vida simples, isolada das urbanizações. A forma como pesca nos rios e vive a sua vida lentamente, etc.
Na minha opinião não é um filme para ver todos os dias, para contrariar o que disse o Rc Gouveia. Eu não conseguiria ver este tipo de filme todos os dias. Tal como adoro o Dances With Wolves, mas não o vejo todos os dias. Aliás, já não vejo o DwW há uns 3 ou 4 anos. Mas para ver de vez em quando, é perfeito. É como um reencontro com um velho amigo que não se vê há anos.
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Este é um dos exemplos, em que embora o filme em si n tenha sido marcante para mim, eu entendo perfeitamente q o poderá ser para outras pessoas, ao contrário de alguns filmes com criticas mto positivas onde eu n consigo ver grande ponta por onde se lhe pegar.
Achei-o talvez demasiado longo, um pouco repetitivo, mas teve momentos q me agradaram bastante. N fiquei arrebatado precisamente pq o filme nem sempre me "agarrou".
Achei-o talvez demasiado longo, um pouco repetitivo, mas teve momentos q me agradaram bastante. N fiquei arrebatado precisamente pq o filme nem sempre me "agarrou".
É para dizer que o filme estreou há duas semanas no Porto,mais precisamente no Parque Nascente em Rio Tinto e esta semana nos cinemas Medeia no Bom Sucesso.Pensava que o filme ao não ter estreado no Porto aquando em Lisboa já não iria estrear.
Felizmente estreou.
Já há muito,muito tempo que não via filme em que estivesse quase a verter lágrimas.
É rarissimo isso acontecer em mim.
Sean Penn peretence a uma grande excepção:
Para além de ser um dos grandes actores americanos da actualidade é também em simultâneo um mágnifico realizador.
Este "O Lado Selvagem" é o cume da sua curta carreira de 4 filmes feitos e é também,para mim,uma Obra-Prima absoluta e um dos grandes filmes desta década.
Felizmente estreou.
Já há muito,muito tempo que não via filme em que estivesse quase a verter lágrimas.
É rarissimo isso acontecer em mim.
Sean Penn peretence a uma grande excepção:
Para além de ser um dos grandes actores americanos da actualidade é também em simultâneo um mágnifico realizador.
Este "O Lado Selvagem" é o cume da sua curta carreira de 4 filmes feitos e é também,para mim,uma Obra-Prima absoluta e um dos grandes filmes desta década.
"Sempre as horas,as horas,as horas......"
Vi o filme na semana passada e adorei. É como o lud81 diz, é um 10/10 de caras.
Eu liguei-me logo à personagem principal, ao desprendimento dela pelo mundano, normal e programado. A sua irreverência, coragem para cortar com tudo e "fuga para a frente" em busca do seu sonho, é por demais inspiradora.
Gostei de tudo. Das personagens, da história, da simplicidade, do ritmo, enfim... de tudo.
Fiquei de boca aberta com o fim. Não sabia de onde tinha sido inspirada a história e quando, vi o fim do filme, tenho de admitir que tinha os olhos a quase a lacrimejar, com a revelação.
Excelente mesmo.
10/10
Eu liguei-me logo à personagem principal, ao desprendimento dela pelo mundano, normal e programado. A sua irreverência, coragem para cortar com tudo e "fuga para a frente" em busca do seu sonho, é por demais inspiradora.
Gostei de tudo. Das personagens, da história, da simplicidade, do ritmo, enfim... de tudo.
Fiquei de boca aberta com o fim. Não sabia de onde tinha sido inspirada a história e quando, vi o fim do filme, tenho de admitir que tinha os olhos a quase a lacrimejar, com a revelação.
Excelente mesmo.
10/10
SPOILERS AHEAD.
Efectivamente, é um filme que relata uma história que poderá ser inspiradora, mas não posso dizer que tenha saído totalmente convencido da sala. Há para ali cenas algo dispensáveis, como toda aquela sequência do reencontro com o casal hippie. O primeiro encontro teria sido mais do que suficiente, com aquela menção implícita a alguém na vida da mulher que o Alex faria lembrar. Perfeito aquele diálogo entre o casal naquela que deveria ser a última cena dos dois no filme. Para quê a necessidade de nos explicar o que realmente teria acontecido?
Depois as cenas com a mocinha cantora não me pareceram muito felizes, sobretudo aquele dueto no palco, cena que colocou por momentos o filme dentro do género teen-movie.
Mas há efectivamente bons momentos, como a parte final, onde o jovem actor é realmente posto à prova, passando com mérito o teste (mérito também para o excelente trabalho de caracterização). Também a relação com o Ron é bem explorada, conseguindo ser comovente (bem justa a nomeação para óscar de melhor actor secundário).
Resumindo, apesar de toda aquela "boa onda" ser a modos que contagiante, achei um filme algo desequilibrado.
Efectivamente, é um filme que relata uma história que poderá ser inspiradora, mas não posso dizer que tenha saído totalmente convencido da sala. Há para ali cenas algo dispensáveis, como toda aquela sequência do reencontro com o casal hippie. O primeiro encontro teria sido mais do que suficiente, com aquela menção implícita a alguém na vida da mulher que o Alex faria lembrar. Perfeito aquele diálogo entre o casal naquela que deveria ser a última cena dos dois no filme. Para quê a necessidade de nos explicar o que realmente teria acontecido?
Depois as cenas com a mocinha cantora não me pareceram muito felizes, sobretudo aquele dueto no palco, cena que colocou por momentos o filme dentro do género teen-movie.
Mas há efectivamente bons momentos, como a parte final, onde o jovem actor é realmente posto à prova, passando com mérito o teste (mérito também para o excelente trabalho de caracterização). Também a relação com o Ron é bem explorada, conseguindo ser comovente (bem justa a nomeação para óscar de melhor actor secundário).
Resumindo, apesar de toda aquela "boa onda" ser a modos que contagiante, achei um filme algo desequilibrado.
(Spoilers)
O pior é se leres alguma coisa sobre o livro e o filme. Parece que o gajo nem sequer levou um mapa e a poucos kilometros de onde estava passava uma estrada e também parece que a cena dele se envenenado é ficção, sustentam que simplesmente morreu de fome. Isto porque tentou fumar a carne em vez de a curtir.
Os habitantes do Alaska também comentam que o livro (e agora provavelemente ainda mais) levou a que muitos citadinos se aventurem em terrenos selvagens sem terem a minima preparação.
O pior é se leres alguma coisa sobre o livro e o filme. Parece que o gajo nem sequer levou um mapa e a poucos kilometros de onde estava passava uma estrada e também parece que a cena dele se envenenado é ficção, sustentam que simplesmente morreu de fome. Isto porque tentou fumar a carne em vez de a curtir.
Os habitantes do Alaska também comentam que o livro (e agora provavelemente ainda mais) levou a que muitos citadinos se aventurem em terrenos selvagens sem terem a minima preparação.
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SPOILERS!!!
Se lerem o livro, apesar da nota de alguns elementos ficcionados e do facto de o livro não se centrar exclusivamente na história de McCandless, o reencontro com o casal hippie ocorre... Logo não vejo qual é o problema de ele ser retratdo no filme...
Quanto à teoria do veneno ser ficção... Mais uma vez é dito claramente que é uma teoria de Krakauer. Aliás numa situação destas o que não faltarão não teorias como devem imaginar...
Mas sim... Acaba por ser uma morte idiota, tendo em conta que teria bastado ele ter sido um pouco mais cauteloso para continuar vivo... Aliás existia uma "ponte" ali perto... No entanto não me parece que o tema e o objectivo do filme seja esse... Acho que vos escapou aquilo que pretendia ser retratado...
Se lerem o livro, apesar da nota de alguns elementos ficcionados e do facto de o livro não se centrar exclusivamente na história de McCandless, o reencontro com o casal hippie ocorre... Logo não vejo qual é o problema de ele ser retratdo no filme...
Quanto à teoria do veneno ser ficção... Mais uma vez é dito claramente que é uma teoria de Krakauer. Aliás numa situação destas o que não faltarão não teorias como devem imaginar...
Mas sim... Acaba por ser uma morte idiota, tendo em conta que teria bastado ele ter sido um pouco mais cauteloso para continuar vivo... Aliás existia uma "ponte" ali perto... No entanto não me parece que o tema e o objectivo do filme seja esse... Acho que vos escapou aquilo que pretendia ser retratado...
Lá está... se o objectivo do filme não é manter-se assim tão fiel à realidade, haveria liberdade para saltar certas partes que, a meu ver, empobreceram a narrativa. E não, não me centro na morte idiota do protagonista para analisar as partes menos conseguidas do filme. Achei foi interessante saber de onde vinha aquele autocarro.Rc Gouveia wrote:SPOILERS!!!
Se lerem o livro, apesar da nota de alguns elementos ficcionados e do facto de o livro não se centrar exclusivamente na história de McCandless, o reencontro com o casal hippie ocorre... Logo não vejo qual é o problema de ele ser retratdo no filme...
Quanto à teoria do veneno ser ficção... Mais uma vez é dito claramente que é uma teoria de Krakauer. Aliás numa situação destas o que não faltarão não teorias como devem imaginar...
Mas sim... Acaba por ser uma morte idiota, tendo em conta que teria bastado ele ter sido um pouco mais cauteloso para continuar vivo... Aliás existia uma "ponte" ali perto... No entanto não me parece que o tema e o objectivo do filme seja esse... Acho que vos escapou aquilo que pretendia ser retratado...
Eu acho essa cena uma das que definem o filme como épico. É o encontro e reencontro que para mim faz a magia do filme. Não se trata de explicar o que aconteceu ou não, mas o facto de que algum tempo depois, contra todas as probabilidades, eles voltam a encontrar-se. Não sei explicar melhor que isto, mas para mim é verdadeiramente mágico e nada desnecessário.Ao Leo wrote:SPOILERS AHEAD.
Há para ali cenas algo dispensáveis, como toda aquela sequência do reencontro com o casal hippie.
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Não sei porque afirmas que o objectivo do filme não é manter-se fiel à realidade?Lá está... se o objectivo do filme não é manter-se assim tão fiel à realidade, haveria liberdade para saltar certas partes que, a meu ver, empobreceram a narrativa. E não, não me centro na morte idiota do protagonista para analisar as partes menos conseguidas do filme. Achei foi interessante saber de onde vinha aquele autocarro.
SPOILERS!!!
O filme segue o trajecto descrito no livro e concordo com o Lud81 em relação ao reencontro com os hippies... Nessa cena, podes ver um Alex "integrado" em "sociedade". A facilidade com que faz amigos e o carisma inato que carrega. Está muito longe de empobrecer o filme IMHO.
Mais uma vez, se leres o livro, percebes porque está ali o autocarro. Alex não estava assim tão distante da civilização e ficou preso devido ao aumento de caudal dos rios com o degelo.
Em última análise imagina que vais para o Gêres ou Arrábida sem mapa... Podes não te afastar muito da civilização mas o facto de estares num território desconhecido faz com que estejas "perdido".
Quanto à morte idiota... Como deves imaginar tudo o que se possa dizer sobre a forma da morte não passa de suposições e teorias...
Para mim o Into The Wild é essencialmente um filme sobre introspecção. Está longe de ser um filme sobre um tipo idiota que teve uma morte estúpida...
Disse isso apenas por teres falado em elementos ficcionados do livro. Tendo o filme sido baseado no livro, terá "bebido" dessa ficção. É mais do que normal e comum que ao passar-se para o cinema uma obra, ou uma qualquer história da vida real, deve-se omitir as partes que não enriquecem em nada o relato. O tal reencontro foi para mim a parte mais pobre do filme, sendo claramente dispensável.Rc Gouveia wrote:Não sei porque afirmas que o objectivo do filme não é manter-se fiel à realidade?Lá está... se o objectivo do filme não é manter-se assim tão fiel à realidade, haveria liberdade para saltar certas partes que, a meu ver, empobreceram a narrativa. E não, não me centro na morte idiota do protagonista para analisar as partes menos conseguidas do filme. Achei foi interessante saber de onde vinha aquele autocarro.
Em relação a esse ponto não vale a pena insistires. Como já disse, não achei relevante para a minha análise do filme a morte ter sido idiota ou não, ou estar mal explicada a existência do autocarro.Rc Gouveia wrote:Mais uma vez, se leres o livro, percebes porque está ali o autocarro. Alex não estava assim tão distante da civilização e ficou preso devido ao aumento de caudal dos rios com o degelo.
Em última análise imagina que vais para o Gêres ou Arrábida sem mapa... Podes não te afastar muito da civilização mas o facto de estares num território desconhecido faz com que estejas "perdido".
Quanto à morte idiota... Como deves imaginar tudo o que se possa dizer sobre a forma da morte não passa de suposições e teorias...
Para mim o Into The Wild é essencialmente um filme sobre introspecção. Está longe de ser um filme sobre um tipo idiota que teve uma morte estúpida...
Mas lá está: pelos vistos, o livro explica muita coisa que não está explicada no filme.