The Breakfast Club (1985) - John Hughes

[ruicarrico]

Nem de propsito, estive a ver os MTV Movie Awards e este filme foi galardoado e relembrado com 3 dos actores em palco, foi uma grande coincidência!!

[p_alucinado]

o tão badalado Brat Pack era constituído não só plea malta do Breakfast Club mas também pela do St. Elmo's Fire. Para mim, e embora reconheça que o Breakfast Club é o melhor filme sobre adolescentes jamais feito, são os dois filmes excelentes.

Onde anda esse ppl hoje em dia?

O Judd Nelson foi aceitando papeis cada vez piores e raramente voltou a mostrar aquilo qu realmente valia: o melhor filme que fez dp dessa era dourada foi "Light It Up" (Vozes de Protesto) em que dá vida a um professor de um liceu.

A Ally Sheedy tem conseguido aos poucos recuperar algum do fulgor da sua carreira: a última vez que a vi foi em "Shelter Island", que incluia também o Chris Penn e a Patsy Kensit, mas por favor afastem-se dessa porcaria;

O Emilio Estevez, embora um pouco desaparecido tem feito coisas muito boas principalmente como realizador de onde se destaca o filme "Rated X" com ele e o Charlie Sheen;

O Andrew McCarthy atingiu o auge da sua carreira com o engraçadissimo "Weekend at Bernie's" (Fim de Semana Com o Morto) e respectiva sequela e depois fez uma série de filmes pa deitar fora. Mas ultimamente tem reaparecido, ker na série "Kingdom Hospital", ker em papeis secundários em filmes de alguma qualidade;

O Rob Lowe enterrou-se em drogas e em más escolhas mas salvou-se com o West Wing. No cinema precisa de um êxito pa se reabilitar;

A Demi Moore tá enterrada. Quase não faz cinema e quando faz n deixa grandes recordações. É pena, pois até já fez algumas coisas ecentes como "About Last Night..." e o "Ghost";

A Molly Ringwald e o Anthony Michael Hall continuaram a sua saga de filmes de adolescentes (quase todos de assinalável qualidade) mas depois foram desaparecendo. Ela vai fazendo filmes que nc aparecem por cá. Esperamos ansiosamente pe´la trilogia de Peter Greenaway "The Tulse Luper Suitcases" onde ela aparece - mas aprece que com pouco destaque. Ele é estrela de "The Dead Zone", uma série que passa por cabo.

Falou-se que John Hughes estaria a preparar uma versão século XXI de "Breakfast Club". Alguém sabe de alguma coisa? É que, desde que deixou de se debruçar sobre os filmes de adolescentes nunca mais foi o mesmo...

[Grande Guru]

Vi finalmente este BC, cujo interesse me foi despertado por mto do q aqui li. N direi q me desiludiu pois fui logo um pouco de pé atrás, mas n o achei marcante como para a maioria do pessoal, talvez n o ter visto qd tb eu era adolescente pode ter condicionado a minha opinião sobre o mesmo. Achei-o algo "forçado/irreal" pois n me parece q aquele fosse o caminho "natural" da consequencia de jovens daquela idade q estão a cumprir um dia de castigo, onde me parece q a futilidade tomaria conta da situação e n aquelas introspecções.

[nimzabo]

Eu gostei muito.
Outros bons no género são:
Say Anything
Fast Times at Ridgemont High
Animal House
Por ordem crescente de estroinice

[Cabeças]

Para quem gostar do filme, recomendo sem reservas esta edição.
Tem cerca de uma hora de extras com os actores, ao contrário da edição nacional do dvd que saíu cá em 2006, que tem como extras um mísero trailer. A imagem do bluray é francamente melhor, bem como a definição das legendas, em português de Camões no filme e nos extras.

No dvd de 2006 tivemos ainda que levar com o anúncio irritante da IPA, que faziam questão de meter nos filmes de quem comprava originais!

[José]

Sempre e para sempre um dos meus teen movies preferidos. Hughes era um génio no retrato do que é isso de ser um adolescente. O curioso é que ele aqui pega em estereótipos muito marcados para aos poucos os ir preenchendo com uma espessura dramática assinalável.

Estes miúdos têm vida interior, coisas para dizer, pensamentos para veicular e são revestidos de verdadeira complexidade emocional.

Já o vi vezes sem conta ao longo da vida, uma vezes fui-me identificando mais com uma personagem, mais tarde com outra, etc. É intemporal e certeiro no reflexo de um certo teen angst. E o cast, excelente, está no ponto!

[Rui Santos]

Preparem os tiros :)

Já comprei o filme, mas é um dos raros filmes dessa altura que me passou ao lado. Fui vendo sempre o culto associado ao mesmo e por isso recentemente comprei o filme. Está definitivamente na lista para o ver.

[Cabeças]

Preparem os tiros :)

Já comprei o filme, mas é um dos raros filmes dessa altura que me passou ao lado. Fui vendo sempre o culto associado ao mesmo e por isso recentemente comprei o filme. Está definitivamente na lista para o ver.

Eu fui vê-lo ao Cinema, salvo erro no S. Jorge, quando estreou cá, penso que no ano de 1985. Na altura foi fantástico, mas nesse tempo era mesmo tudo fantástico, tinha 22 anos

Revi-o depois quando comprei o dvd em 2006 e tornei a gostar imenso, com muitas saudades dos anos 80 à mistura e da minha própria juventude também.

Penso que quem o viu na altura guarda uma memória com mais dimensões, o que ajuda a ter um carinho especial pelo filme. Mas mesmo assim, penso que vais gostar, Rui. Depois diz o que achaste.

[Rui Santos]

É exatamente esse o medo... há filmes que devem ser vistos numa determinada altura...

Vou-te dar um exemplo penso muito diferente, e que pouca gente abaixo dos 40 conhecerá... Os amigos de Alex... É um filme muito interessante e que diversas vezes penso nele. Poucos mais filmes do género foram feitos (temos o nosso exemplo "Cavaleiros de Água Doce") ... Mas que é impossível de imaginar como será que um miúdo de 20 anos hoje o veja e sinta o mesmo da mesma forma.

Mas irei certamente ver, e escrever aqui.

[José]

É exatamente esse o medo... há filmes que devem ser vistos numa determinada altura...

Vou-te dar um exemplo penso muito diferente, e que pouca gente abaixo dos 40 conhecerá... Os amigos de Alex... É um filme muito interessante e que diversas vezes penso nele. Poucos mais filmes do género foram feitos (temos o nosso exemplo "Cavaleiros de Água Doce") ... Mas que é impossível de imaginar como será que um miúdo de 20 anos hoje o veja e sinta o mesmo da mesma forma.

Mas irei certamente ver, e escrever aqui.

Vi o The Big Chill pela primeira vez nos meus primeiros anos de faculdade, por volta de 2002, 2003. Adorei desde logo esse belíssimo tratado geracional e as relações intimistas daquele grupo de amigos tão sui generis. Isto para dizer que acho que as coisas não são, ou não devem de ser, assim tão estanques em relação à altura em que são vistas. Acho que tem muito a ver com a estrutura da personalidade de quem visiona.

[Rui Santos]

José, repara que hoje a forma como as pessoas se mantêm ligadas não envolve os telefones de casa dos pais, envolve, redes sociais, telemóveis... tudo mudou um pouco. Temos toda a gente ao alcance da mão... os tempos mudaram, e ainda assim não acho que as pessoas estejam mais próximas... mas isso é outra discussão que teremos noutro tópico. Não sei se o Big Chill tem tópico, mas merece certamente. (eu terminei a faculdade em 92... por mero acaso agora tenho o rasto dos meus amigos da altura, mas claro e como é normal as coisas mudaram)

[José]

José, repara que hoje a forma como as pessoas se mantêm ligadas não envolve os telefones de casa dos pais, envolve, redes sociais, telemóveis... tudo mudou um pouco. Temos toda a gente ao alcance da mão... os tempos mudaram, e ainda assim não acho que as pessoas estejam mais próximas... mas isso é outra discussão que teremos noutro tópico. Não sei se o Big Chill tem tópico, mas merece certamente. (eu terminei a faculdade em 92... por mero acaso agora tenho o rasto dos meus amigos da altura, mas claro e como é normal as coisas mudaram)

Rui, eu entendo o que diz, mas colocando de parte essas questões mais específicas e datadas, a verdade das personalidades de cada uma daquelas pessoas e das relações que estabelecem entre si ultrapassa esse zeitgeist, tornando-se universal. Tenho no The Big Chill este lado defensivo até mais não, até porque é o meu filme preferido da carreira de Kasdan…

[Rui Santos]

José... eu adoro o Big Chill, fica a nota. Mas se tiver um segundo preferido, vou para o Body Heat / Noites Escaldantes, um filme fantástico e demasiado underated.
Mas o Big Chill é um filme que me marcou muito...e por isso influencia em muito mais que um filme deve influenciar. Gostava que um dia outras pessoas de outra geração o vissem, e que fosse mais vezes discutido.

E com isto, felizmente que sou o DDT, já baralhei por completo este tópico do Breakfast Club desculpem.
E podes-me tratar por tu, és da casa

[José]

Uiii, o Body Heat… Magnífico, magnífico! Incontornável, também. É o meu segundo preferido dele. Para mim, o TOP 3 de filmes realizados pelo Lawrence Kasdan encerra com o também brilhante O Turista Acidental.

Obrigado, Rui, abraço

[Samwise]

Bom... baralhando e voltando a dar, até porque o José decidiu desenterrar o tópico do A Cidade Branca do Tanner, e como sabemos estas coisas estão todas interligadas, mesmo que apenas na nossa cabeça ( ), a propósito do The Big Chill, vinha sugerir outras duas obras que o precederam, e que de alguma forma vêm mais tarde a ser comparadas com ele:

Jonah Who Will Be 25 in the Year 2000, de Alain Tanner (realizado em 1976), e Return of the Secaucus 7, de John Sayles (realizado em 1979).

Não vi nenhuma delas, mas como também pertenço ao grupo de admiradores do filme do Kasdan, são obras que tenho desde há uns tempos na mira.