Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Discussão de filmes; a arte pela arte.

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Luis.Manuel
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by Luis.Manuel »

Alguns dos filmes proibidos pela censura em Portugal antes do 25 de Abril de 1974 ( ou "amputados" de tantas cenas que tornaram inviável a sua apresentação ao público). Dá para acreditar?

https://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-c ... de-abril-2
Helder Fialho
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by Helder Fialho »

Em 1989, uma curta-metragem de cerca de 20 minutos intitulada "Visions of Ecstasy" (ecstasy aqui não a droga - MDMA - mas sim o êxtase), do realizador britânico Nigel Wingrove, foi censurada pela British Board of Film Classification (doravante vou designá-la apenas pela sigla BBFC, para não se tornar maçadora a leitura de um nome ainda um pouco longo), a entidade - privada - responsável pela classificação etária dos filmes que vão para as salas e que são distribuídos em formato físico em todos os países que fazem parte do Reino Unido. Não estão em causa aqui os méritos - ou a falta deles - do filme, uma vez que a Arte é subjectiva e a avaliação que dela a façamos só a nós nos vincula. Está em causa o acto em si. Qual o assunto da curta-metragem? Trata-se de um conjunto de cenas que representam as visões e os êxtases místicos de Santa Teresa de Ávila, freira espanhola do século XVI, numa liberdade artística evidente, ainda que baseada nos poemas da própria Santa Teresa. A parte que levantou as maiores dúvidas para a BBFC foi uma sequência de cenas que mostram a actriz que interpreta Santa Teresa de Ávila (Louise Downie) a interagir sexualmente com o corpo de Jesus Cristo na cruz (interpretado pelo actor Dan Fox). Não sei se a curta-metragem chegou a ser exibida nas salas de cinema britânicas mas imagino que não e acho que, em qualquer país, é proibido que estreie em sala - e que tenha distribuição nas lojas - qualquer filme que não tenha classificação etária e a BBFC pronunciou-se apenas sobre a classificação etária da curta-metragem para ser distribuída em vídeo (VHS, pois estávamos em 89) no Reino Unido. Seja como for, proibir um filme de ser distribuído em formato físico é também censurá-lo e o filme foi censurado por motivo de blasfémia.

Inicialmente, a BBFC não queria "entrar com tudo" e proibir a distribuição desta curta-metragem sem apelo nem agravo. Pediu (leia-se, exigiu) ao realizador Nigel Wingrove que cortasse algumas cenas para eles poderem emitir o certificado de classificação etária (para o filme poder ser distribuído em VHS), em especial as cenas que referi atrás. Nigel Wingrove recusou porque, tratando-se de uma curta-metragem que é, por definição, curta, se ele cortasse todas as cenas que a BBFC "pediu", os 20 minutos do filme passariam para aproximadamente metade, o que iria comprometer seriamente a integridade da obra. Como o realizador recusou - e muito bem - cortar cenas, a BBFC tomou a decisão de recusar emitir A classificação etária para o filme, o que fez com que o filme fosse proibido de ser distribuído no Reino Unido, proibição que se manteve até 2012.

Poder-se-á colocar a culpa na BBFC. Acontece, porém, que a BBFC limitou-se apenas a cumprir a Lei. Porque é que a BBFC proibiu a distribuição em formato físico da curta-metragem por blasfémia? Para meu espanto, a lei da blasfémia em Inglaterra, que vinha da Idade Média, ainda estava em vigor em 1989. Em 89 já não era propriamente uma lei; era um artigo específico (Artigo 79º) da Lei de Justiça Criminal e Imigração (Criminal Justice and Immigration Act) que proibia a difusão de qualquer objecto cultural que pudesse ofender os sentimentos e as sensibilidades religiosas. Este Artigo, no que dizia respeito à distribuição em vídeo, tinha ligação directa com uma outra legislação de 1984, a Lei das Gravações em Vídeo (Video Recordings Act), que proibiu e impediu imensos filmes - sobretudo de Terror - de serem distribuídos - e, portanto, vendidos - no Reino Unido, nos anos 80, os anos em que Margaret Thatcher foi Primeira-Ministra. A culpa foi, portanto, do legislador. O aspecto político não é de somenos neste caso, uma vez que está intimamente ligado ao aspecto religioso, tendo em conta a forte maioria conservadora de Direita na Câmara dos Comuns no período entre 1979 e 1990. Esses filmes ficaram conhecidos por "Video Nasties" mas esse é um assunto longo. Falarei sobre ele um dia destes. É muito interessante e, embora os detalhes hoje sejam anedóticos, mostra o perigo que um grupo de interesses da sociedade civil composto por uma minoria da sociedade mas com forte eco político e pressão junto de um Parlamento, pode representar para um país inteiro ao tentar condicionar e cercear a liberdade de todos para contento de poucos.

A BBFC, mesmo que quisesse - e talvez quisesse - emitir a classificação etária para a Visions of Ecstasy - o que daria luz verde para que a curta fosse distribuída em VHS - não o podia fazer porque a Lei não permitia. Se a BBFC autorizasse a distribuição da curta-metragem, a própria BBFC estaria a infringir a Lei e, portanto, a cometer um crime. Assim, o realizador recorreu da decisão para os tribunais que deram razão à BBFC e não ao realizador. Os crimes de blasfémia e de ofensa por blasfémia só foram abolidos do Código Penal inglês em 2008 e, ainda assim, "Visions of Ecstasy" só pôde ver finalmente a luz do dia em 2012, já não em VHS, mas em DVD, 23 anos depois de ter sido filmado, com classificação etária de filme para maiores de 18 e sem cortes. A liberdade e a liberdade de expressão venceram.

Na capa da edição em DVD pode ler-se a frase "Banned for over 20 years", ostentada talvez até com algum orgulho. E porque não? Afinal de contas, esta curta-metragem ficou na História como o primeiro e único filme proibido no Reino Unido por blasfémia.

O fruto proibido, já se sabe, é sempre o mais apetecido e, em 1992, Michael Newman, um professor do Ensino Secundário da disciplina de Ciências, vendeu cassetes pirata de "Visions of Ecstasy" na rua, abertamente, em público e foi detido. Após ter sido libertado, voltou a vender cassetes do filme mas desta vez perto da Catedral de Cantuária, numa evidente provocação à Igreja Anglicana. Vários pais cristãos de alunos da escola onde leccionava organizaram vários protestos contra ele, que levaram a que ele desistisse de leccionar na escola.

Relativamente ao resto dos países que constituem o Reino Unido, os crimes de blasfémia foram abolidos no País de Gales também em 2008. Na Escócia, houve uma alteração da Lei de Crimes de Ódio em 2021, que incluiu pela primeira vez a descriminalização da blasfémia, mas que só entrou em vigor no dia 1 de Abril deste ano, por isso a blasfémia só deixou de ser crime na Escócia desde Abril. A Irlanda do Norte passa, assim, a ser, neste momento, o único país do Reino Unido em que a blasfémia ainda constitui crime.

Em 2012, a British Board of Film Classification emitiu um comunicado com todos os esclarecimentos sobre esta questão. O comunicado ainda está disponível no site deles e podem lê-lo aqui: https://www.bbfc.co.uk/about-us/news/th ... thout-cuts

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drakes
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

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Sui generis prender por fazer cosplay de estrela de cinema...


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Em Xangai, na China, no último fim de semana, as ruas estavam cheias de pessoas que queriam aproveitar o Halloween.

No entanto, a polícia foi vista arrastando e reprimindo pessoas em trajes.

De acordo com a mídia local no dia 28, um homem vestido como um Buda foi preso pela polícia no fim de semana no distrito de Huangpu, Xangai, China. Uma mulher vestida como a estrela de cinema Fan Bingbing entrou em um carro da polícia e um homem vestido como Jesus também foi preso.

Estas eram pessoas vestidas para aproveitar o Halloween no último fim de semana de outubro.

Este ano, a polícia de Xangai proibiu as pessoas de usarem fantasias, dizendo que era aterrorizante e nojento.

O público respondeu gritando "liberdade" ou cantando, mas a polícia fechou até mesmo o parque onde as pessoas que evitavam a repressão se reuniram.

https://www.mk.co.kr/en/world/11152448
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Mangás Attack on Titan, Jujutsu Kaisen, Tokyo Ghoul banidos no Tennessee

Nos últimos dois meses muitos mangás populares foram banidos de dois distritos escolares no Tennessee, sendo que outros distritos estão a ponderar fazer o mesmo.

Sob a alegação que os livros são sexualmente explícitos de acordo com as políticas do conselho escolar e as leis estaduais contra a obscenidade, mais de 400 livros já foram removidos das Escolas do condado de Wilson.

Durante uma reunião do conselho em setembro, um dos apoiantes da proibição dos livros disse que estes continham “material pornográfico”.

cont. https://www.otakupt.com/jogos/mangas-at ... tennessee/

A atual onda de censura nem é tanto no cinema ou tv, mas ficaram para mangas, jogos e internet com o nome de controle social da mídia.
Luis.Manuel
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by Luis.Manuel »

Atriz de “Emilia Pérez” é afastada de campanha do Oscar

https://www.cnnbrasil.com.br/entretenim ... -diz-site/
Helder Fialho
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by Helder Fialho »

Uma investigadora da Universidade de Coimbra na área da Tradução, Katrin Pieper, escolheu, para a sua tese de Doutoramento, como objecto de estudo, a censura na legendagem de filmes estrangeiros exibidos em Portugal durante o Estado Novo, ou seja, os filmes estrangeiros cuja exibição em sala não foi proibida, mas que foram exibidos com cortes (uns maiores, outros mais pequenos). Os filmes que a investigadora analisou na sua amostra foram 13. A notícia não refere os nomes dos 13, com a excepção de dois: Sleeper, de Woody Allen e Pope Joan, de Michael Anderson. A tese há-de ser colocada em repositório online, como todas são, por isso vou gostar de lê-la. As conclusões principais da tese foram divulgadas hoje. No que diz respeito aos motivos ou temas abordados nos filmes e que levavam os censores a cortar as cenas, os resultados não surpreendem. São os temas e características que todas as ditaduras, de uma maneira geral, censuram: sexualidade, crítica social e política. Para mim, o mais interessante neste estudo é o modus operandi dos censores do Estado Novo e a forma como lidavam com a legendagem dos filmes para português. Deixo alguns excertos da notícia, assinalados a negrito por mim. O resto poderão ler no link.


Segundo Katrin Pieper, era mais comum a proposta de cortes do que a sugestão de reformulação de palavras usadas na legendagem.

Por vezes, eram suprimidas as legendas, mas a cena visual mantinha-se. Outras vezes, uma cena inteira poderia ser cortada, alterando por completo a própria narrativa do filme.


Das obras analisadas, há um filme que se destaca por ter sido o mais censurado, "This Land is Mine", de Jean Renoir


em “Sleeper”, de Woody Allen (...) “Eu quero ter sexo contigo” passou a “quero brincar contigo”, “fazer amor” transformou-se em “pequena aventura”, numa censura que procurava cortar não apenas cenas sexuais como qualquer forma de intimidade. (adorei esta :lol: os censores levantaram objecções ao aparentemente inócuo 'fazer amor'! Trocar 'fazer amor' por 'pequena aventura' é espantoso. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

"Os filmes eram vistos por um par de censores, que tomava uma decisão -- proibir, aprovar com cortes ou aprovar sem cortes. Se os dois censores não chegassem a um consenso, outro par iria ver o filme, até haver uma decisão consensual", disse.


A notícia completa: https://expresso.pt/geracao-e/2025-03-1 ... r-05bcb75b
Helder Fialho
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by Helder Fialho »

Receio que brevemente a censura vai chegar a Hollywood, cortesia de Trump-Musk, Lda. Antes, porém, de haver qualquer ideia parecida sequer com, por exemplo, voltar a colocar em vigor o Hays Code, revogado em 1968, parece estar a começar uma espécie de auto censura no sector dos documentários de tema político.

https://variety.com/2025/film/news/docu ... 236342420/
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Rui Santos
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by Rui Santos »

Não me admirava mesmo nada a censura voltar. Aqui há uns meses tinha escrito isso... (nem me lembro bem se aqui) mas sei que fui criticado.
É tão óbvio esta agenda dos "evangélicos" (sim, por norma acaba sempre por aparecer um pouco a religião na censura) ... que será apenas uma questão de tempo até voltar a aparecer uma censura no cinema.

No público saiu um artigo interessantes sobre censura no cinema no tempo do estado novo. (está fechado, mas ainda assim merece ser aqui citado para que os que assinem o publico o leiam)
https://www.publico.pt/2025/03/24/cultu ... os-2127120

A mesma tese aparece citada aqui:
https://sicnoticias.pt/cultura/2025-03- ... s-7742f06f
e penso estar aqui disponível: https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/117579
Para pesquisarem : Katrin Pieper censura no cinema
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ZédaAdega
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by ZédaAdega »

Venho apenas dar o meu apoio ao Hélder Fialho, porque sei bem na pele o choque de descobrir que dentro da UE, a Espanha, o Reino Unido e a República da Irlanda, se prendem pessoas por dizer mal da Religião e da Monarquia, um direito constitucional que temos em Portugal desde o 25 de abril e em França, há muito mais tempo. Os casos de prisão recaem normalmente sobre manifestantes, atores e cantores. O Cinema não é, nem nunca poderá ser livre em Países europeus desses.

Na minha opinião, essas leis medievais de blasfémia contra deus e contra o rei, ainda em vigor, apenas serão abolidas sob pressão EXTERNA do Conselho da Europa ou da UE, quando a conjectura geopolítica e económica o permitir.
Sou o JoséMiguel.

Esqueci-me da minha password... :wink:
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by drakes »

China aumenta censura nos animes e pode proibir romances entre adolescentes

Um recente artigo do site japonês Mantan Web sobre a situações dos animes na TV aberta revelou que a censura na China foi intensificada e obras que tenham como tema “derrubadas do governo” ou “romances entre alunos do ensino médio” têm tido dificuldades em serem aprovadas no país.

Em um resumo simples, o artigo aponta o crescimento dos animes nos últimos anos e o impacto que eles vem tendo nos canais de televisão japoneses, como o sucesso absurdo de Kimetsu no Yaiba e o aumento da popularidade de obras do gênero com a pandemia em 2020.

Além disso, o artigo também ressalta os obstáculos que a indústria tem passado, como o alto valor dos orçamentos, falta de mão de obra e os longos tempos de produção, já que os animes costumam levar em média de 1 à 2 anos para sempre produzidos, enquanto que um drama live action pode ser gravado entre 4 à 6 meses.

Essa discussão também leva ao caso da China. Sendo um dos maiores mercados da indústria de animes, e natural que o Japão queiram se destacar no país, mas a censura tem dificultado cada vez mais as coisas, com as recentes restrições tendo piorado a situação dos animes.

De acordo com uma fonte da Mantan Web, obras que envolvam temas de confronto ao governo ou romances entre alunos do ensino médio estão sendo proibidas, o que coloca animes de sucesso como Code Geass, e até mesmo One Piece, na lista de possíveis alvos.

Levando em consideração apenas a questão de romance no ensino médio, a situação ficaria ainda pior, já que obras como Boku no Kokoro no Yabai Yatsu e Sailor Moon, além de várias outras que trabalham isso como subtema, poderiam ser alvo de banimento ou censuras.

Além disso, no contexto do artigo – sobre a influência dos animes na TV aberta –, um preocupação adicional acaba surgindo. Em vista que os canais de TV tem demonstrado cada vez mais interesse em participar da produção de animes, é esperado que eles passem a priorizar obras que possam ser exportada de forma segura.

De acordo com a Mantan Web, isso já vem sendo observado, onde os canais japoneses se mostram mais receptivos a obras que acreditam ter potencial de serem aprovadas fora do Japão por não oferecerem um “conteúdo de risco”.

Ainda não se sabe o quão impactante essas novas restrições podem ser para o mercado japonês, se a China tomará novas medidas para adequar os obras que já foram lançadas ou se isso se aplicará apenas a futuros animes que entrem no país.

Fonte: Kudasai, Mantan Web
https://www.intoxianime.com/2025/04/chi ... lescentes/
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by drakes »

Helder Fialho wrote: March 25th, 2025, 1:32 am Receio que brevemente a censura vai chegar a Hollywood, cortesia de Trump-Musk, Lda. Antes, porém, de haver qualquer ideia parecida sequer com, por exemplo, voltar a colocar em vigor o Hays Code, revogado em 1968, parece estar a começar uma espécie de auto censura no sector dos documentários de tema político.

https://variety.com/2025/film/news/docu ... 236342420/
Eu tenho que teremos algum código de censura ou a seguir, mas hoje em dia existe dentro das regras para um filme ser elegível para Oscar, deve "Cumprir critérios de representatividade na tela, temas e narrativas", esses temas e narrativas yankees me afastaram do cinema.
Helder Fialho
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...

Post by Helder Fialho »

Casos novos de censura na Rússia por parte do regime de Putin, relatados hoje pelo José Milhazes na SIC Notícias. Em particular, cenas do Conclave e outros casos de excertos e referências censuradas relativas a séries americanas e a filmes americanos como o Cloud Atlas.

Vejam o vídeo a partir dos 10:26.

https://sicnoticias.pt/programas/daqui- ... m-307f3b98

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