A Liberdade é Azul, a Igualdade é Branca, a Fraternidade é Vermelha.
Considerado por alguns o menos forte da trilogia, confesso que o filme me "agarrou" facilmente e acabou por me conseguiu surpreender.
A história versa sobre um cabeleireiro polaco que parece algo ingénuo e que é perdidamente apaixonado por uma mulher francesa (a aqui deslumbrante Julie Delpy). Divorciado e muito magoado regressa à Polónia e vai-se debatendo entre as tentativas de ganhar a vida e as saudades da "Dominique".
Não é realmente um filme nem pouco mais ou menos com a profundidade e a beleza de "A Dupla Vida de Veronique", ou a estética algo poética do "Blue", mas mesmo assim possui momentos muito bons em termos de amizade e é um tratado sobre como podemos continuar a gostar de alguém mesmo depois de uma relação ter terminado mal.
O "Karol Karol" é uma personagem extremamente humana que consegue comover e criar bastante empatia. Eu diria aliás que o filme é dele. O amigo "Mikolaj" é uma presença carismática que embora não apareça muito, o acompanha muito bem e ajuda na minha opinião o filme em termos de estrutura.
Gostei francamente. Comparado com o Blue e com a Veronique é um filme muito mais "leve" mas bastante agradável de se ver.
Sigo para o "Red".
https://www.imdb.com/title/tt0111507/?ref_=nv_sr_srsg_7
