O recente Serenity - não confundir com o Serenity de 2005 - foi uma das piores coisas que vi este ano Tem bons desempenhos e gostei do ambiente da ilha, mas que história mais apalermada
nimzabo wrote: ↑May 24th, 2019, 11:26 am
Não vi o novo mas também não gostei do de 2005.
Já não me lembro do filme mas tenho ideia de ser um dos mais overrated que já vi.
Não acho que seja uma obra-prima mas gostei do filme de 2005
Filmaço! Temáticas profundas, desafiadoras e sempre chocantes. Aliás, nunca há o medo de as meter cá para fora em toda a sua natureza cruel, quer física ou psicologicamente. Nunca se consegue fechar os olhos da maneira como nos expõem à crueldade a cada esquina. Só pecou na maneira como abordam o tempo. Nunca dá uma sensação clara, e quando se pensa que passaram 2 ou 3 semanas passaram-se 2 ou 3 meses. Fica tudo um pouco ambíguo que retira um pouco a tensão sem saber muito bem onde estão naquele momento as personagens. Quanto ao final, percebo a maneira pacífica das coisas mas para o filme em questão e principalmente de quem vem, contava com outra coisa tenho que admitir.
Synecdoche, New York - 5/10
1º hora muito complicada de aparecer algum tipo de click para continuar com vontade de assistir. As indicações que iam dando daquilo que isto se podia tornar foram aborrecidas, e não havia grande coisa para um gajo se agarrar. Depois na 2º hora quando toda aquela insanidade vem ao de cima, e começam a jogar melhor com o abstracto e o surrealismo, a coisa já ficou um pouco melhor e até ao fim já deu para compensar de alguma forma a visualização.
The Vanishing (1988) - 7.5/10
Pelos vistos bastante conhecido pelo seu final genial e super macabro, que posso confirmar, o resto da boleia pela mente de um serial-killer e toda a construção meticulosa dos seus impulsos é credível o suficiente para nos deixarmos levar.
Uma produção Netflix de muito bom nível. A história de Bonnie and Clyde contada por outro prisma, o dos homens que os perseguiram e mataram: Frank Hamer (Kevin Costner) e Maney Gault (Woody Harrelson) dois Ex-Texas Rangers já velhotes a quem a governadora do Texas Miriam Ferguson (Kathy Bates) recorre em desespero de causa para porem fim ao mito (dada a incapacidade das restante forças da lei, FBI incluído, para o fazerem). Bastante diferente da versão de 1967 realizada por Arthur Penn da qual nunca gostei muito (glorificava demasiadamente os criminosos). Agora John Lee Hancock quase não mostra a dupla criminosa até ao brutal desfecho; Foca sobretudo no trabalho dos homens da lei e faz um trabalho muito seguro (digno). Os veteranos Costner e Harrelson estão excelentes. Enfim um bom bocado de Cinema 8/10.