Isto passa-se nos anos 90, talvez fosse comum nessa época xDgrisas wrote:Este filme é tão genuíno como um puto que grava as suas compilações de música numa cassete.
4 / 10
The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
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Re: The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
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Last edited by grisas on January 13th, 2021, 7:56 pm, edited 1 time in total.
Re: The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
Perfeitas ou imperfeitas? De qualquer forma, penso que sao imperfeitas como qualquer ser humano... mesmo o protagonista, apesar de ter bom coração foi muito rude para a namorada.grisas wrote:Eu sei. O que quis dizer foi tudo parecer tão natural como ver alguém usar K7s nos dias de hoje.
As personagens não "colaram" por aqui. São demasiado (im)perfeitas. Tão depressa achei que tudo seria melhor se todos fossem como eles como tão depressa desejei que ninguém fosse assim.
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Re: The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
Eu realmente não deveria escrever sobre este filme "a quente" - só o vi hoje em DVD, adquirido numa promoção recentemente. Este é um filme que merece uma revisão e maturação, mas não resisti.
É um filme de adolescentes, mas não o típico filme desmiolado de adolescentes. Como muitos acertadamente associaram, faz lembrar um filme de John Hughes o Clube - "The Breakfast Club", ou ainda - em escalas etárias diferentes, Conta Comigo - "Stand by Me" ou Os Amigos de Alex - "The Big Chill".
O curioso é que John Hughes originalmente adquiriu os direitos para o cinema, mas o seu falecimento levou a que o autor do livro, escrevesse o argumento e dirigisse o filme, talvez felizmente.
É espantoso como nos agarra um filme que narra as vicissitudes normais de alguns adolescentes, com uma ou outra situação mais melodramática, e ao mesmo tempo aborda alguns assunto controversos. A história de um caloiro no liceu sem amigos que se junta a um grupo de inadaptados e tem uma paixoneta à primeira vista é um tema batido que já não deveria impressionar quem tenha um mínimo de conhecimento cinematográfico, mas a verdade é que o filme nos agarra e vai revelando camada a camada um substrato mais trágico, apesar de acabar com algum optimismo. Não é propriamente o final e viveram felizes para sempre - aliás o final deixa muito aberto para a imaginação do espectador.
Os actores estão fantásticos, conseguem que respiremos com eles, que vivamos as suas vidas e nem uma única vez soam a falso.
É um filme extraordinário? Talvez não, mas é um filme que não se deixa esquecer no meio de tantos medíocres filme de adolescentes, nem tão pouco um filme "artístico" ou "intelectual" a quem reconhecemos mas que não nos deixa uma memória agradável. E é tão raro um filme obter este balanço entre a familiaridade, o bem-estar e a tragédia, sem nunca cair num desses extremos.
O DVD apesar de não ser extraordinário, tem alguns extras interessantes, com as cenas cortadas, a melhor será a da cena do aborto da irmã do protagonista, os diferentes comentários audio e, para variar, os extras estão todos legendados em português, o que não é uma preocupação habitual nas "nossas" edições.
É um filme de adolescentes, mas não o típico filme desmiolado de adolescentes. Como muitos acertadamente associaram, faz lembrar um filme de John Hughes o Clube - "The Breakfast Club", ou ainda - em escalas etárias diferentes, Conta Comigo - "Stand by Me" ou Os Amigos de Alex - "The Big Chill".
O curioso é que John Hughes originalmente adquiriu os direitos para o cinema, mas o seu falecimento levou a que o autor do livro, escrevesse o argumento e dirigisse o filme, talvez felizmente.
É espantoso como nos agarra um filme que narra as vicissitudes normais de alguns adolescentes, com uma ou outra situação mais melodramática, e ao mesmo tempo aborda alguns assunto controversos. A história de um caloiro no liceu sem amigos que se junta a um grupo de inadaptados e tem uma paixoneta à primeira vista é um tema batido que já não deveria impressionar quem tenha um mínimo de conhecimento cinematográfico, mas a verdade é que o filme nos agarra e vai revelando camada a camada um substrato mais trágico, apesar de acabar com algum optimismo. Não é propriamente o final e viveram felizes para sempre - aliás o final deixa muito aberto para a imaginação do espectador.
Os actores estão fantásticos, conseguem que respiremos com eles, que vivamos as suas vidas e nem uma única vez soam a falso.
É um filme extraordinário? Talvez não, mas é um filme que não se deixa esquecer no meio de tantos medíocres filme de adolescentes, nem tão pouco um filme "artístico" ou "intelectual" a quem reconhecemos mas que não nos deixa uma memória agradável. E é tão raro um filme obter este balanço entre a familiaridade, o bem-estar e a tragédia, sem nunca cair num desses extremos.
O DVD apesar de não ser extraordinário, tem alguns extras interessantes, com as cenas cortadas, a melhor será a da cena do aborto da irmã do protagonista, os diferentes comentários audio e, para variar, os extras estão todos legendados em português, o que não é uma preocupação habitual nas "nossas" edições.
Pedro Pereira de Carvalho - 56 anos - Lisboa
Re: The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
Eu tenho quase a certeza que este filme sera de culto, e merece. E um filme especial, pelo menos eu achei isso quando o vi.Pedro Pereira de Carvalho wrote:Eu realmente não deveria escrever sobre este filme "a quente" - só o vi hoje em DVD, adquirido numa promoção recentemente. Este é um filme que merece uma revisão e maturação, mas não resisti.
É um filme de adolescentes, mas não o típico filme desmiolado de adolescentes. Como muitos acertadamente associaram, faz lembrar um filme de John Hughes o Clube - "The Breakfast Club", ou ainda - em escalas etárias diferentes, Conta Comigo - "Stand by Me" ou Os Amigos de Alex - "The Big Chill".
O curioso é que John Hughes originalmente adquiriu os direitos para o cinema, mas o seu falecimento levou a que o autor do livro, escrevesse o argumento e dirigisse o filme, talvez felizmente.
É espantoso como nos agarra um filme que narra as vicissitudes normais de alguns adolescentes, com uma ou outra situação mais melodramática, e ao mesmo tempo aborda alguns assunto controversos. A história de um caloiro no liceu sem amigos que se junta a um grupo de inadaptados e tem uma paixoneta à primeira vista é um tema batido que já não deveria impressionar quem tenha um mínimo de conhecimento cinematográfico, mas a verdade é que o filme nos agarra e vai revelando camada a camada um substrato mais trágico, apesar de acabar com algum optimismo. Não é propriamente o final e viveram felizes para sempre - aliás o final deixa muito aberto para a imaginação do espectador.
Os actores estão fantásticos, conseguem que respiremos com eles, que vivamos as suas vidas e nem uma única vez soam a falso.
É um filme extraordinário? Talvez não, mas é um filme que não se deixa esquecer no meio de tantos medíocres filme de adolescentes, nem tão pouco um filme "artístico" ou "intelectual" a quem reconhecemos mas que não nos deixa uma memória agradável. E é tão raro um filme obter este balanço entre a familiaridade, o bem-estar e a tragédia, sem nunca cair num desses extremos.
O DVD apesar de não ser extraordinário, tem alguns extras interessantes, com as cenas cortadas, a melhor será a da cena do aborto da irmã do protagonista, os diferentes comentários audio e, para variar, os extras estão todos legendados em português, o que não é uma preocupação habitual nas "nossas" edições.
E de facto, acho que as cenas do aborto da irma deviam ter sido mantidas, era um plot muito interessante e que dava mais complexidade ao filme. Pelo que li, cortaram porque a cena podia levar o filme a levar com um rating R, e eles queriam o pg-13... o que acho estupido, pois o filme tem drogas (que sao ilegais), mas o aborto, que e um procedimento legal, leva o filme para o R? Va-se la perceber os americanos
Re: The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
Foi bom e não foi.
A ideia está engraçada, mas com o passar do tempo dá sensação de algo estereotipado quer de personagens quer de plot. Não é que seja um mau filme, que ainda consegue ter os seus momentos, mesmo que poucos, mas sabe-me a mais do mesmo.
Na altura acho que não lhe dei mais que 6 ou 6.5
A ideia está engraçada, mas com o passar do tempo dá sensação de algo estereotipado quer de personagens quer de plot. Não é que seja um mau filme, que ainda consegue ter os seus momentos, mesmo que poucos, mas sabe-me a mais do mesmo.
Na altura acho que não lhe dei mais que 6 ou 6.5
Os 100 filmes da minha vida. (New link)
Re: The Perks of Being a Wallflower (2012) - Stephen Chbosky
No global um filme sensacional e mesmo surpreendente.
Talvez dos melhores filmes recentes que se fizeram sobre a puberdade e da transição da infância à adolescência. É um trabalho depurado, sensível,acertivo de quem parece conhecer bem os sonhos e a maneira de sentir dos jovens da atualidade.São americanos mas bem podiam ser europeus.É inteligente porque evita clichés do género de filmes que está associado como namoros histéricos, sonhos descabidos e ideias pouco razoáveis. É um filme magnifico muito bem estruturado,escrito e interpretado.Consegue ser pertinente sem ser estridente ou excessivo.É um olhar adulto sensível sobre a maneira de ser dos jovens da atualidade,o que eles ambicionam do seu futuro, do que eles querem da vida a curto e médio prazo.Não é muito original e criativo em termos narrativos nem arrojado em termos formais.Mas é desenvolvido e contado de uma forma sensata.Os desempenhos são muito bons e os diálogos são de uma inteligência certeira que desarmam mesmo os que vêm o filme de uma forma adulta como pais. É por isso que ver este filme é um magnifico prazer a nós jovens e a menos jovens.Porque consegue ser inter-geracional na sua mensagem,no que é contado.
Nota:8 em 10
Talvez dos melhores filmes recentes que se fizeram sobre a puberdade e da transição da infância à adolescência. É um trabalho depurado, sensível,acertivo de quem parece conhecer bem os sonhos e a maneira de sentir dos jovens da atualidade.São americanos mas bem podiam ser europeus.É inteligente porque evita clichés do género de filmes que está associado como namoros histéricos, sonhos descabidos e ideias pouco razoáveis. É um filme magnifico muito bem estruturado,escrito e interpretado.Consegue ser pertinente sem ser estridente ou excessivo.É um olhar adulto sensível sobre a maneira de ser dos jovens da atualidade,o que eles ambicionam do seu futuro, do que eles querem da vida a curto e médio prazo.Não é muito original e criativo em termos narrativos nem arrojado em termos formais.Mas é desenvolvido e contado de uma forma sensata.Os desempenhos são muito bons e os diálogos são de uma inteligência certeira que desarmam mesmo os que vêm o filme de uma forma adulta como pais. É por isso que ver este filme é um magnifico prazer a nós jovens e a menos jovens.Porque consegue ser inter-geracional na sua mensagem,no que é contado.
Nota:8 em 10
"Sempre as horas,as horas,as horas......"