Desde a última vez que escrevi neste tópico, li vários livros:
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Blackpot - reli este conto do Dinis Machado porque estou a preparar a adaptação para curta-metragem (com o qual "A Queda", que li antes, tem uma pequena ligação).
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Nome de Toureiro, do Sepúlveda. Bela história existencial e policial.
- O último
Astérix e o primeiro volume da colecção do
Valerian que por cá saiu pelo Público.
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Teatro, de Raul Brandão
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O Encoberto, de Natália Correia
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Os Três Crimes dos Meus Amigos, de Simenon - um surpreendente relato pouco ficcional sobre o que levou alguns conhecidos do autor a entrarem no mundo do crime.
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Pastoralia, de George Saunders - uma selecção de contos maravilhosos do autor de "Lincoln no Bardo", até agora o melhor romance que li em 2018.
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Uma Noite em Lisboa, de Erich Maria Remarque - não o melhor romance do autor que li até ao momento (nada bate "A Oeste Nada de Novo"), mas é de qualquer forma uma bonita história de amor e clandestinidade. Lisboa pouco ou nada aparece na acção do livro, que se passa maioritariamente noutros recantos da Europa.
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O Ente Querido, de Evelyn Waugh - uma pequena comédia negra com um sarcasmo tão british e a aguçada crítica de costumes do autor.
- Dois livros de Edoardo Sciascia, autor que descobri ao passear nas Galveias e que, de facto, é muito interessante. Tem bastantes dos seus livros adaptados ao cinema. Li
O Contexto, que originou o filme "Cadáveres Incómodos", e
O Seu a Seu Dono. Dois romances irónicos muito recomendáveis.
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O Pintor debaixo do Lava-Loiças, de Afonso Cruz - baseado em algumas coisas verídicas, é uma história belíssima contada com a prosa muito peculiar de Afonso Cruz.
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Matadouro Cinco, de Kurt Vonnegut - um dos grandes clássicos do século XX e que não envelheceu nadinha no seu impacto! Conto ver o filme em breve.
Uf... e agora, estou a ler
The Noise of Time de Julian Barnes, autor de um dos meus romances preferidos: "O Sentido do Fim".