Qual foi o último filme que viram ?

[DarkPhoenix]

The Curious Case Of Benjamin Button

Ensaio tocante acerca do valor real do tempo e o seu reflexo no ser humano.
David Fincher aplica o seu habitual apuro estético, realização impecável numa abordagem mais humana do que é habitual no seu cinema.
Brad Pitt e Cate Blanchet de novo juntos, um belo par de actores.

A previsível queda na qualidade do argumento ( tristemente inevitável? ) nos momentos finais, acaba por retirar alguma força narrativa ao filme.
Nada de muito grave, quando a premissa é tão ambiciosa e meticulosamente executada até aos seus limites.





The Day The Earth Stood Still


Este escapou ao Roland Emmerich, mas tem todos os odiosos ingredientes do seu "cinema".
Um festival de estereótipos do mais banal e confrangedor que se tem visto.
A potencialmente interessante discussão filosófica presente na génese do argumento, é esmagada sem piedade pelo nojento show-off militar, pseudo-político e logístico habitual neste lixo USA.

Dá pena ver a adorável Jennifer Connely constantemente envolvida em projectos de nível tão baixo, ela tem que procurar um novo agente e rápido!
De resto, temos o Keanu a fazer de autómato ( como acontece desde meados da década de 90 ), o T-Bag a comandar as tropas ( pá, eu nem se ria ou se chore com tamanho erro de casting... ) e a Kathy Bates no respeitável papel-cliché da Secretária de qualquer merda.
Para cúmulo do horror, um puto irritante - talvez o verdadeiro anti-cristo - consegue transformar o mais santo dos santos numa besta sanguinária, com as cenas onde o mesmo intervém a provocarem genocídios em massa nas células cinzentas, ao ponto de uma lobotomia temporária ser um porto de abrigo desejado.

A evitar a todo o custo.




Lud, em relação ao "Apocalypse Now", o Coppola não considera o "Redux" como o cut legítimo.
Como o próprio afirmou montes de vezes, só laçou a versão Redux porque já estava farto de tanto ser abordado para o fazer.

No meu entender, a versão Redux humaniza radicalmente algumas das personagens chave e retira-lhes valiosas doses de misticismo que fizeram deles gigantes iconográficos do filme e da sétima arte em geral.
Nomeadamente, destrói a aura de invencibilidade do Kilgore ( com a palhaçada de mau gosto que é esconderem a prancha de surf ao homem ), suaviza desnecessariamente o carácter mercenário do Willard ( ao envolvê-lo românticamente na plantação Francesa ) e estabelece uma empatia indesejável entre a tripulação ( por exemplo nas cenas com as coelhinhas Playboy ).
Além dos danos irreparáveis ao outrora carácter enigmático da tripulação, a adição destas cenas retira ao filme a coesão, disciplina e narrativa focalizada da versão original.

Cresci considerando "Apocalypse Now" como o mais próximo que eu poderia ter de um "filme favorito", e abomino a versão Redux desde o primeiro instante em que a vi.
Atirou literalmente comigo ao charco, eu que também fazia parte do coro daqueles que queria mais "Apocalypse Now", mais e mais!!!
É uma visão diferente da mesma história, estou do lado de Coppola quando o mesmo considera que fez muito bem quando cortou as cenas extra, nem sempre mais é melhor e este é um exemplo cabal.

No entanto, há quem prefira esta versão.
Algo que é completamente inexplicável para mim, que adoro a versão original.

Se possível, gostaria até de apagar da minha mente a versão Redux.

[lud81]

Lud, em relação ao "Apocalypse Now", o Coppola não considera o "Redux" como o cut legítimo.
Como o próprio afirmou montes de vezes, só laçou a versão Redux porque já estava farto de tanto ser abordado para o fazer.
(...)
É uma visão diferente da mesma história, estou do lado de Coppola quando o mesmo considera que fez muito bem quando cortou as cenas extra, nem sempre mais é melhor e este é um exemplo cabal.
(...)
No entanto, há quem prefira esta versão.

Dark, eu ouvi o comentário audio do Coppola ao filme na edição de 2 discos e ele diz que a sua versão preferida é a Redux, mas que compreende que haja pessoas que prefiram a versão que saiu em 1979 (ao contrário de George Lucas, com os Star Wars). Ele também diz nesse comentário que a versão Redux era a versão legítima para sair na altura mas que um elemento do estúdio queria uma versão do filme com 2h15m, por isso ele foi cortando a sua versão de 3 horas até chegar à versão de 1979. A principal cena cortada é naturalmente a dos franceses (totaliza uns 25 minutos), mas que agora está muito contente por a ter no filme novamente. Ele diz que a versão que saiu em 1979 é mais convencional, mais como os filmes de guerra da altura, e que a versão Redux é mais surreal e mítica.

Portanto, lamento, mas neste caso não estás do lado Coppola, eu é que estou. Se não acreditas, ouve tu mesmo o comentário audio.

[DarkPhoenix]

Lembro-me perfeitamente do Coppola afirmar-se pouco interessado em lançar o Redux, afirmando que o cut normal era perfeito.
A ser verdade o que dizes, é mais uma prova de que o mítico realizador já teve melhores dias.

Seja como for, mantenho-me fiel 100% ao cut normal.


EDIT: estive a ler umas coisas, e apressei-me logo a comprar a versão "normal" em DVD, antes que esgote de vez.
Há relatos ( não sei até que ponto serão fidedignos ) de que o Coppola possa ter danificado os negativos da versão original para montar o Redux, inviabilizando para sempre uma reedição do original.
Afinal, como já sucedeu com os amigos Spielberg ( remontagem do ET ) e Lucas ( Star Wars ), a senilidade e a procura do lucro de certos realizadores pode levá-los a cometerem atrocidades sobre as próprias obras , e eu não quero perder a versão legítima do filme que mais me marcou.


EDIT 2: peço desculpa pelo off-topic.
Penso que o melhor seria abrir um tópico novo para esta discussão.

[lud81]

Seja como for, mantenho-me fiel 100% ao cut normal.

Nem eu esperava que mudasses a tua opinião, independentemente do que o Coppola pensa.

Na semana passada, como disse aqui neste tópico, vi o Apocalypse Now e os 3 Padrinhos e também todos os 4 comentários audio dele a esses 4 filmes (benefícios de estar de férias ). Eu não conhecia muito da personalidade do Coppola até agora, mas a ideia com que fico dele é que é uma pessoa muito humilde e também muito insegura. Isso talvez explique o que ele possa ter dito antes sobre o Apocalypse Now, e até sobre o Padrinho. Em todos os comentários ele revela, sem vergonha, uma grande insegurança em si próprio e no seu talento.
No comentário audio ao primeiro Padrinho ele conta que uma vez ele estava na casa de banho simplesmente a agonizar em certas decisões sobre o filme e ouviu 2 gajos entrarem a falarem mal dele, que o realizador era um palhaço e tal. O homem diz que se sentiu tão mal que só desejava enfiar-se debaixo de uma pedra. E isso passou-se em quase todos os seus grandes filmes, pessoas sempre a duvidar da sua capacidade e ele também.

Não sei se continua a ser tão inseguro, mas certamente a humildade continua lá. Gostei muito de o ouvir durante tantas horas e conhecer a sua personalidade.

EDIT 2: peço desculpa pelo off-topic.
Penso que o melhor seria abrir um tópico novo para esta discussão.

Muito pelo contrário, eu pensava que este tópico servia não só para virmos dizer que filmes andamos a ver, mas também para falarmos sobre eles. Por acaso sempre me tem feito confusão ver a maioria vir para aqui "despejar" o que anda a ver e quase ninguém comentar, simplesmente cada um despeja o que viu e passa à frente. Qual o interesse disso? Se fôssemos criar um tópico novo de cada vez que a conversa se desenvolve um pouco isso seria um bocado ridículo na minha opinião.



PS - Quanto aos teus receios sobre o Apocalypse Now original, não têm fundamento, fica descansado. A edição DVD que eu tenho tem ambas as versões do filme em seamless branching. Recomendo-ta na boa, se não te interessa a versão Redux tens lá a outra também e ficas com os extras. O comentário dele pode ser ouvido também na versão mais curta (embora seja um comentário à versão Redux, portanto para ouvi-lo na íntegra tens de ouvir na versão Redux). Mas compra esta versão sem medos, vale a pena e está barata: http://www.amazon.co.uk/Apocalypse-Now- ... 486&sr=8-4

[jimmy]

Tambem acho que é bom o pessoal escrever sobre filmes que outros viram neste tópico. É uma forma de discutir os mesmo sem ser necessario criar um topico que teria meia duzia de posts.

Eu sobre o Redux penitencio-me pois nunca o vi. Eu tenho aqui o dvd á muito tempo mas eu nestas coisas sou um verdadeiro purista , e um filme que me marcou tanto como o Apocalypse Now só tem uma versao...a minha (que nao é a Redux). Mais cedo ou mais tarde vou ganhar coragem para o ver



1408 do Mikael Håfström. Começo a achar que tenho realmente algo contra o Cusack , pois actualmente nao suporto ve-lo nos filmes (até nos mais antigos). Um filme bem fraquinho , que até tem uma premissa bem engracada e um estilo visual que parecia resultar mas tudo se torna pouco assustador e cansativo. O final é bem fraquinho , e vendo o que foi transmitido nos cinemas , fico com ideia que gostava bem mais desse.
Os fas de cinema de accao podem ver o Benny the Jet numa pequenissima aparicao

[p_alucinado]

Nestes últimos dias vi estes:



Em português "O Elo do Amor", é um filme como eu gosto. Drama romântico em tempos de guerra, com a inevitável dose de tristeza e beleza. Grandes interepretações de todo o elenco, com destaque para Martin McCann, o Jimmy, que tem uma energia e vivacidade notáveis. A história do filme centra-se em quatro jovens, uma rapariga e três rapazes. Com o início da segunda guerra e a morte de um dos amigos, os sobreviventes nunca recuperam totalmente da perda dele. E, 50 anos depois, ainda há histórias por contar. Aconselho vivamente. Um belo filme como já não se fazem muitos hoje em dia.



Seria interessante ler o livro que deu origem a esta curiosa sátira pacifista. Elenco em grande forma que se debate com alguns problemas de argumento - poderia ter sido levado mais longe - mas que se desenrasca muito bem. Grande início, com o Stephen Lang a atirar-se contra uma parede. Apesar de não ser uma obra-prima, vale bem a pena.



Para mim, F-A-B-U-L-O-S-O!!! Um dos melhores filmes que vi nos últimos anos. Não sou fã do paulo Coelho nem li o livro que deu origem a este excepcionalmente sensível drama sobre emoções subtis, sobre o valor da vida e da alma. O filme caminha em ritmo bastante lento, mas a história pede-o e, aqui e ali, é "sacudido" por momentos de um grau emocional arrasador. Não raras vezes me fez lembrar o 21 Gramas, embora sejam bastante diferentes. Mais uma vez, elenco soberbo, com destaque para um David Thewlis que parece nascido para representar aquele papel. Brilhante...



Apanhei este um dia destes na TV. Sou fã do James Magold, que acho muito versátil, seguro e criativo. Kate & Leopold não é o seu melhor trabalho, mas não faz feio dentro do género e até dentro da sua própria filmografia. A premissa inicial - duque do século XVIII salta para o presente - proporciona as piadas óbvias, mas o filme não se esgota aí, apesar de não evitar um ou outro cliché. O charme do casal protagonista (especialmente Jackman, muito bom...) e dois secundários engraçadíssimos - Liev Schreiber e Breckin Meyer - fazem o resto por um filme que vale muito bem o tempo gasto com ele.



O mesmo não se pode dizer deste filme, que caí na asneira de ver ao cinema, muito devido ao facto de ter o Garry Marshall na realização. Histórias muito forçadas e que soam muito a dejà vu. O único segmento de real realce é o que junta Julia Roberts e Bradley Cooper. (opinião mais detalhada na thread d filme)



Ia com boas expectativas quando comecei a ver este drama sobre mulheres iranianas, todas da mesma rua, e os seus dilemas maioritariamente românticos. Apesar do filme se ver bem e ter os seus momentos, desilude pela falta de quase tudo. Ainda assim, a banda-sonora é muito boa.



Há muito tempo que não via um suposto filme de terror tão p'ra putos. Vale-se dos sustos fáceis e tem uma história mais previsível e recontada que a da Carochinha. Vê-se e esquece-se logo.

[p_alucinado]

Vi estes nos últimos dois dias...



A aparente banalidade da história não esconde um filme que triunfa essencialmente pela honestidade e ausência de moralismos de plástico. Drew Barrymore tem mão para realização e para a direcção de actores. Marcia Gay Harden e Daniel Stern são fabulosos como os pais de Ellen Page mas, em geral, os actores estão mesmo todos muito bem. Em resumo, é um pequeno-grande filme com uma banda sonora de eleição. Recomendo.



Nunca pensei poder algum dia apelidar este grande clássico de algo menos que "perfeito". Bem, isso foi até colocar os olhos em cima desta versão alargada que foi lançada em 2002. Sem alterações na primeira hora e meia, a segunda há-de servir de exemplo do que é a falta que um bom montador faz a um filme. A última hora em especial, depois de Toto regressar de Roma, arrasta-se penosamente e explica aquilo que nunca deveria ter sido explicado, que deveria ser - e realmente foi, no final cut que todos conhecemos - deixado subentendido. Um clássico fabuloso numa versão menor e desnecessária.

ATENÇÃO: Anda por aí à venda uma edição de capa com fundo roxo, de um disco, e que atrás identifica o filme como tendo 118 minutos, a duração original do filme. Na verdade, é a versão alargada. JA capa não faz qualquer referência a isso. Já há uns tempos a tinha comprado, e só agora a vi, portanto, só agora me apercebi. Uma patranha da Castello Lopes que é uma vergonha!!!



Remake do êxito argentino "Nove Raínhas" (que verei em breve), Criminal vive sobretudo de uma boa química entre os protagonistas e de algumas linhas de diálogo muito bem conseguidas. Como filme-golpe não é muito original - aliás, o final acaba por ser um pouco previsível - mas, apesar disso, vê-se muito bem. Para quem gosta de passar boa hora e meia, aconselho.



Bom filme, embora não excelente. Aconselho. (Mais pormenores na thread do filme)

[Ricardo Ribeiro]

Ia com boas expectativas quando comecei a ver este drama sobre mulheres iranianas, todas da mesma rua, e os seus dilemas maioritariamente românticos. Apesar do filme se ver bem e ter os seus momentos, desilude pela falta de quase tudo. Ainda assim, a banda-sonora é muito boa.

Se o filme fosse sobre mulheres iranianas até poderia não ser excelente. Mas não. O Caramel que eu conheço e adoro é sobre mulheres libanesas. Não é bem a mesma coisa

O último filme que vi... ah pois é, deixem-me acrescentar, no cinema, depois de 14 anos de abstinência, foi o filme checo que será nomeado para os Óscares, Protektor (2009).

[p_alucinado]

Ia com boas expectativas quando comecei a ver este drama sobre mulheres iranianas, todas da mesma rua, e os seus dilemas maioritariamente românticos. Apesar do filme se ver bem e ter os seus momentos, desilude pela falta de quase tudo. Ainda assim, a banda-sonora é muito boa.

Se o filme fosse sobre mulheres iranianas até poderia não ser excelente. Mas não. O Caramel que eu conheço e adoro é sobre mulheres libanesas. Não é bem a mesma coisa

O último filme que vi... ah pois é, deixem-me acrescentar, no cinema, depois de 14 anos de abstinência, foi o filme checo que será nomeado para os Óscares, Protektor (2009).

Eh! Eh! Eh! Libanesas, sim sr. Iranianas é o Ten, do Kiarostami, que tenho aqui para ver também.

[p_alucinado]

Mas que hora e meia bem passada... Engraçado e, a espaços, delicioso, não é um grande filme, mas vale a pena. Aconselho! (opinião pormenorizada na thread do filme)

[Wickedbug]

Adventureland

Comédia dramática semi-autobiográfica do realizador de Superbad. Um belissimo filme que evita a grande maioria dos clichés dos filmes "de adolescentes" bastante próximo em tom da saudosa (pelo menos para mim) série de TV Freaks and Geeks.

Elenco em bom nível e uma banda sonora 80's a dar o mote para um filme honesto que diverte e comove e desperta um certo sentimento de nostalgia independentemente de ser ter vivido a juventude naquela época ou noutra.

Infelizmente o material promocional tentou vender o filme como outro Superbad o que fez com que muita gente passasse ao lado do filme ou pelo menos que esperasse encontrar aqui outra coisa.

[Gollum]

Lost in translation
Este é o exemplo perfeito do filme que melhora com cada visualização. A estética cuidada de Coppola e a quimica entre Murray e Johansson tornam o filme um prazer de ver.



There will be blood.

A caracterização de Daniel Plainview pelo Daniel Day-Lewis é inesquecível.

[DarkPhoenix]

Natural Born Killers


O argumento subversivo e a realização excessiva abalaram e assustaram as minhas emoções durante 15 anos.
Fazia parte daquela lista negra de filmes odiados...
Hoje gostei de o rever, pasme-se!
Prova de que a opinião é evolutiva, desde que o indivíduo se mantenha receptivo.

Oliver Stone perdido entre o surrealismo de Lynch e a violência de Tarantino.
Um filme sem igual na sua carreira, um clássico moderno.

Vi a edição em Bolo rei, boa qualidade técnica, várias cenas cortadas, comentário áudio de Oliver Stone, e até uma pequena entrevista com o próprio em que transparece que nem mesmo ele soube o que raio quis dizer com este filme...




Watchmen: Director's Cut

A quem muito faz, mais não se pode exigir.
Tal pode e deve ser aplicado a esta magnífica adaptação do iconográfico graphic novel.
Naturalmente crítico em relação ao habitual trabalho do Zack Snyder, acho que a sua prestação neste filme é digna de todos os louvores devido sobretudo à devoção demonstrada pelo material original.

Tal não quer dizer que não existam problemas, a maioria relacionados com a dificuldade em adaptar uma obra com a densidade de "Watchmen".
Ainda se exige um conhecimento prévio do graphic novel para se extrair todo o potencial deste filme, incluindo as liberdades e alterações introduzidas.

Simplesmente penso que ninguém conseguiria ter feito melhor, o resultado é um triunfo absoluto!

A edição bolo rei ( UK ) é excelente.

[p_alucinado]

Os que vi recentemente...



Excelente ensaio sobre o poder do rumor, da dúvida e da intolerância, num filme que nos leva a reflectir e a pensar bem antes de julgarmos alguém. Um filme divinal, de fazer chorar por mais. aconselho vivamente.



Filme de aventuras razoável, não tau mau como seria de prever, mas também longe de ser um clássico. Gostei mais deste do que dos Nárnias, mas isso não é dizer muito já que detestei estes dois. Algumas situações levam-me realmente ao mundo de fantasia que povoou os meus sonhos de criança, mas o seu lado "de plástico" não ajuda a consolidar a sensação. É pena.



Razoável caper-movie, longe do que poderia ter sido, mas bom para passar tempo. O Jason Statham é o único a elevar o nível do filme, ao contrário do Napster do Seth Green, o comic relief de serviço. Acima de tudo, faltou ao filme o charme e as visceralidade de outros no género.

[Giribi]

The Day The Earth Stood Still


Este escapou ao Roland Emmerich, mas tem todos os odiosos ingredientes do seu "cinema".
Um festival de estereótipos do mais banal e confrangedor que se tem visto.
A potencialmente interessante discussão filosófica presente na génese do argumento, é esmagada sem piedade pelo nojento show-off militar, pseudo-político e logístico habitual neste lixo USA.

Dá pena ver a adorável Jennifer Connely constantemente envolvida em projectos de nível tão baixo, ela tem que procurar um novo agente e rápido!
De resto, temos o Keanu a fazer de autómato ( como acontece desde meados da década de 90 ), o T-Bag a comandar as tropas ( pá, eu nem se ria ou se chore com tamanho erro de casting... ) e a Kathy Bates no respeitável papel-cliché da Secretária de qualquer merda.
Para cúmulo do horror, um puto irritante - talvez o verdadeiro anti-cristo - consegue transformar o mais santo dos santos numa besta sanguinária, com as cenas onde o mesmo intervém a provocarem genocídios em massa nas células cinzentas, ao ponto de uma lobotomia temporária ser um porto de abrigo desejado.

A evitar a todo o custo.

Excelente análise!

Os últimos que ví foram:



Excelente filme. Argumento muito bem escrito, excelentemente realizado e com personagens tão bem desenhadas quanto interpretadas. Seria um sério candidato nos "meus" óscares. Altamente recomendado.


Uma boa interpretação do Matt Damon. Não me parece mesmo assim que mereça um óscar, mas não deixa de ser um bom papel dele. O filme é interessante, e apesar de nunca termos a noção de onde passam a linha que separa o relato real dos factos, para o mundo da ficção constitui uma hora e meia de bom entretenimento.


Um boa premissa que quanto a mim só é atraiçoada pelo final tão à americana. Não que seja nenhuma obra prima da ficção-cientifica, mas é ainda assim um filme bastante competente e com interpretações sólidas que merecia um melhor final na minha opinião. Recomendado para os fãs de ficção-cientifica.