Flash Forward

[brainX]

Eu vi alguns de episódios de Lost e apesar de já ter tentado várias vezes seguir a série não consigo. Não consigo gostar nada mesmo daquilo.

E portanto, não estando contaminado pelo espírito Lost, continuo a achar que, sendo um piloto bom, não foi extraordinário pelos pontos que disse: pelos 2 actores que mais apareceram que não me cativaram nada e pela forma um pouco forçada como chegaram á conclusão que tinham visto o futuro e apareceu logo o medico na televisão a falar daquilo naturalmente. No fundo concordo com o que o DyingSun e apesar de não ter visto tudo do Fringe ainda, realmente sofre um pouco do mesmo mal; esta aceitação quase complacente de fenómenos nada normais.

[p_alucinado]

Eu vi alguns de episódios de Lost e apesar de já ter tentado várias vezes seguir a série não consigo. Não consigo gostar nada mesmo daquilo.

E portanto, não estando contaminado pelo espírito Lost, continuo a achar que, sendo um piloto bom, não foi extraordinário pelos pontos que disse: pelos 2 actores que mais apareceram que não me cativaram nada e pela forma um pouco forçada como chegaram á conclusão que tinham visto o futuro e apareceu logo o medico na televisão a falar daquilo naturalmente. No fundo concordo com o que o DyingSun e apesar de não ter visto tudo do Fringe ainda, realmente sofre um pouco do mesmo mal; esta aceitação quase complacente de fenómenos nada normais.

Atenção aos SPOILERS!! há quem, como eu, ainda não tenha visto! Obrigado

[Argaroth01]

O único real problema desta série é que começa desde logo a lembrar-me Fringe pelos piores motivos. Como já disse em tempos a propósito desta, é muito série de televisão, aquela coisa levezinha, que gere questões que numa situação normal seriam autênticos "mindfucks" de uma forma que aparenta ser quase banal para as personagens e isso irrita-me solenemente porque destroi a credibilidade e qualquer hipótese de suspension of disbelief; e acrescente-se que as personagens, muito ao contrário de Lost, também não criam grande empatia no espectador. Resumindo, é a receita típica de uma série que a qualquer momento acaba sem deixar saudades.

Dando o devido desconto a quem só viu apenas 2 ou 3 episódios, em "Fringe", o "mind-fuck" não são os eventos, mas a razão por detrás deles. A mim não me custou a engolir o facto dos 3 protagonistas encararem aquilo com relativa naturalidade, porque eles não andam completamente às cegas. A equipa foi propositadamente criada para lidar com aqueles casos, eles sabem que estão a lidar com eventos estranhos, para além de que um dos seus personagens, Walter Bishop, relacionar os casos com coisas que o próprio fez (e que ao que parece foram baseados nessas pesquisas por ele feitas). Não há grande estranheza porque há interligações, os eventos estão relacionados com os próprios personagens. Mas se acompanhasses a série, verificavas que até esse teu problema encontrava solução.

Não creio que haja um medidor de "assimilação da estranheza", de quanto tempo têm os personagens que passar boquiabertos de incredulidade para ter que aceitar como verosímil o que se está a passar. Em "Fringe" um dos elementos que para mim não deixa a série cair nesse ridículo é o facto de nada ali se atribuir ao paranormal mas a conceitos pseudo-científicos (daí o nome da série). Não há grande dificuldade em acreditar porque as explicações dos fenómenos são plausíveis, apesar de serem inventadas.

E em relação ao "Flash Forward", só pode ser casmurrice. A aceitação de que o evento era uma visão sobre o futuro não foi imediata, só ocorre lá mais para o fim. Para além de que nos são dados elementos de que não só aquilo foi universal, interpessoal (um dos personagens viu-se a falar com uma amiga/colega que lhe diz a mesma coisa), como temporal. Porra, todos eles associam a data de 29 de Abril de 2010 ao evento. Até o protagonista é visto na sua visão a escrevinhar numa folha de calendário com a data futura. São-nos dados elementos que permitem aceitar uma determinada percepção do evento. Agora, tal como em "Fringe", eles estão perante uma situação, mas que raio é que está por detrás disso ?

[Borreicho]

kon-el, que tal criar duas secções separadas, uma mais generalista e outra que seja exclusiva para discutir os episódios à medida que vão dando, evitando assim estes problemas de spoilers? Ou será que não valerá a pena o trabalho visto que até nem se tem discutido muito as séries? Não sei. É uma sugestão...

[DyingSun]

E em relação ao "Flash Forward", só pode ser casmurrice. A aceitação de que o evento era uma visão sobre o futuro não foi imediata, só ocorre lá mais para o fim. Para além de que nos são dados elementos de que não só aquilo foi universal, interpessoal (um dos personagens viu-se a falar com uma amiga/colega que lhe diz a mesma coisa), como temporal. Porra, todos eles associam a data de 29 de Abril de 2010 ao evento. Até o protagonista é visto na sua visão a escrevinhar numa folha de calendário com a data futura. São-nos dados elementos que permitem aceitar uma determinada percepção do evento. Agora, tal como em "Fringe", eles estão perante uma situação, mas que raio é que está por detrás disso ?

Sim, mas... acho que era matéria para, pelo menos, dois episódios. Para criar empatia com as personagens, não se podem despachar as coisas assim. Caramba, no primeiro episódio as coisas acontecem, percebem-se (relativamente) e começam a ser investigadas! O que é isto?! Foi a mesma história com o Fringe. E é por isso que fico logo de pé atrás, porque me parece que lhe falta ali o toque de génio na escrita de argumento de que beneficia o Lost - assistir àqueles primeiros episódios é garantia de uma vontade incontrolável de ver tudo de novo.

Mas, admito, estou a falar cedo demais. O final deixou-me com muita vontade de ver o segundo episódio e estou a aguardá-lo com expectativa. Mas note-se que é apenas pela ânsia de ir sabendo o que está por detrás de tudo aquilo - porque não sinto a mínima ligação a qualquer das personagens.

[brainX]

Tudo bem que aconteceu mais para o final mas achei aquela reunião completamente surreal. Então a parte dele a dizer que "aquilo não tinha feeling de sonho"... A parte das datas tudo bem, seria inevitável. No fundo no fundo se calhar impliquei foi mesmo com o protagonista que estou com bastante dificuldade a engolir. Mas como disse, vou ver mais.

[Musicslave]

o protagonista não é o melhor actor do mundo, mas não é mau..
e voçês queriam sentir bastante empatia com todos os personagens, num só episódio? talvez seja um pouco cedo.

[Argaroth01]

Sim, mas... acho que era matéria para, pelo menos, dois episódios. Para criar empatia com as personagens, não se podem despachar as coisas assim. Caramba, no primeiro episódio as coisas acontecem, percebem-se (relativamente) e começam a ser investigadas! O que é isto?! Foi a mesma história com o Fringe. E é por isso que fico logo de pé atrás, porque me parece que lhe falta ali o toque de génio na escrita de argumento de que beneficia o Lost - assistir àqueles primeiros episódios é garantia de uma vontade incontrolável de ver tudo de novo.

Mas há um elemento no "Lost" que nenhuma destas séries replica: os personagens são colocados num meio-ambiente distinto daquele em que se encontravam. É natural que se vá acumulando maior tensão numa situação onde os personagens estão longe do seu "habitat", porque é um espaço circundante físico que se altera por completo. É muito mais "pesado" do que uma série de eventos estranhos em grandes metrópoles americanas. E em termos de empatia com os personagens a mesma coisa: há mais empenho emocional com personagens em situações adversas como os de "Lost". Claro que não basta só a situação, há que ter actores que saibam vestir os seus personagens e dar-lhes atributos. Mesmo assim, empatia é algo que se vai criando aos poucos. Um exemplo: a personagem da Maggie Grace, Shannon Rutherford. Era das coisas mais irritantes no início da série, mas com o desenrolar da série foi tendo várias facetas. Em "Fringe", a mesma situação se aplica sobretudo ao Walter Bishop e ao filho, Peter, e da relação que se forma entre os dois. Já a Olivia, mais para o final, tem essa oportunidade, mas como muito do mistério da série assenta sobre o seu personagem, tem uma evolução mais lenta.

E, sinceramente, há coisas que para mim devem ser despachadas o mais rápido possível. Neste caso, estabeleceu-se no final do episódio, após várias alusões que se deu um salto temporal no futuro. Pronto, assunto arrumado, siga a história. Lembro-me que o "Journeyman" foi exímio nisto: logo no primeiro episódio a mulher do protagonista ficou a par do que se passava com ele e isso eliminou aquela tentação de criar histórias rotineiras em torno dos seus desaparecimentos aleatórios e do desconhecimento da mulher. Acabou por criar uma dinâmica bem mais interessante e desafogou a série para histórias mais apelativas.

E quanto ao que provocou o evento, a série é baseada num livro de ficção-cientifica. Acho que não tem mal nenhum pesquisarem o que causou a coisa, até porque acho que os criadores da série devem ir por outro caminho.

[kon-el]

kon-el, que tal criar duas secções separadas, uma mais generalista e outra que seja exclusiva para discutir os episódios à medida que vão dando, evitando assim estes problemas de spoilers? Ou será que não valerá a pena o trabalho visto que até nem se tem discutido muito as séries? Não sei. É uma sugestão...

Eu quando peguei nisto foi uma sugestão que dei, mas é como também expuseste, e bem, no teu post, para as respostas que os tópicos têm tido não sei se há necessidade. Vou colocar um aviso neste também de "só para quem já viu" e pronto depois já podem fazer como eu faço nos fóruns que visito nesse mundo fora, só entro lá depois de ver e já não corro o risco de ser spoilado.

[p_alucinado]

kon-el, que tal criar duas secções separadas, uma mais generalista e outra que seja exclusiva para discutir os episódios à medida que vão dando, evitando assim estes problemas de spoilers? Ou será que não valerá a pena o trabalho visto que até nem se tem discutido muito as séries? Não sei. É uma sugestão...

Eu quando peguei nisto foi uma sugestão que dei, mas é como também expuseste, e bem, no teu post, para as respostas que os tópicos têm tido não sei se há necessidade. Vou colocar um aviso neste também de "só para quem já viu" e pronto depois já podem fazer como eu faço nos fóruns que visito nesse mundo fora, só entro lá depois de ver e já não corro o risco de ser spoilado.

Até aí tudo bem, mas e quem quer saber se vale a pena ver a série ou não sem levar com spoilers? É que foi para isso que entrei neste tópico inicialmente já que n tinha a mínima ideia daquilo em que consistia a série. Houve uma altura em que se fazia muito isso, com tópicos separados e, pessoalmente, só vejo vantagens.

[p_alucinado]

Neste estou com o DyingSun. Concordo com quase tudo aquilo que ele disse, exceptuando apenas as referências ao Fringe que ainda começarei a ver. Este primeiro episódio sai demsiado colado ao Lost mas é frágil nas teorias e breve nas conclusões. Se fosse episódio de hora e meia concerteza seria muito mais consistente. Concordo que o Joseph Fiennes e o John Cho não tiveram pedal para este 1º episódio, apesar de os reconhecer como bons actores. E concordo que o cliffhanger me fez ficar curioso para ver mais.

No entanto, esta é daquelas séries que, boas ou más, eu como sempre porque gosto do género. A ver se não chateia muito lá pó meio. Tem potencial para ser muito boa.

[Argaroth01]

Neste estou com o DyingSun. Concordo com quase tudo aquilo que ele disse, exceptuando apenas as referências ao Fringe que ainda começarei a ver. Este primeiro episódio sai demsiado colado ao Lost mas é frágil nas teorias e breve nas conclusões. Se fosse episódio de hora e meia concerteza seria muito mais consistente. Concordo que o Joseph Fiennes e o John Cho não tiveram pedal para este 1º episódio, apesar de os reconhecer como bons actores. E concordo que o cliffhanger me fez ficar curioso para ver mais.

Já vi o 2º episódio e só digo que está muito bom, por causa de eventuais spoilers. E deixou-me muito mais agarrado que o 1º. Quanto à questão das teorias e conclusões, para quem vir este 2º episódio, talvez se aperceba que nem tudo é tão simples como aparentava.

[brainX]

Lá vi o 2º e devo dizer que gostei mais do que esperava (depois de ter baixado as minhas expectativas no 1º episódio...).

Continuo a não gostar nada do Joseph Fiennes; acho que não transmite bem aquilo que a personagem aparenta ser (o agente com problemas de alcoolismo , com até dúvidas existenciais perante o que viu e o impacto que aquelas visões do futuro poderão ter na família). Ou então sou ainda com complexos de Shakespeare in love...

Regardless, venham mais.

[Argaroth01]

Continuo a não gostar nada do Joseph Fiennes; acho que não transmite bem aquilo que a personagem aparenta ser

Em relação ao Joseph Fiennes concordo, mas por outras razões. Não sei se sou eu, mas as expressões do seu personagem parecem um tanto ou quanto exageradas. Preferia o John Cho como protagonista porque acho que é um actor que se consegue colocar mais à vontade. Anyway, não é nada que retire o prazer de ver a série. Quando a história me puxa, até podiam transformá-lo num elefante cor-de-rosa

[p_alucinado]

Já vi o segundo episódio e realmente continuo a ver os mesmos problemas do capítulo inicial. Há coisas que se deduzem demasiadamente rápido. Embora não me chateie vê-la, tanto em termos de desenvolvimento do guião como do próprio envolvimento deixa-me um pouco a desejar.