The Day The Earth Stood Still (2008) - Scott Derrickson

[Shivers]

Estreia esta semana:

O Dia em que a Terra Parou
Pensávamos que a Terra era nossa. Estávamos errados.

Um nova produção do clássico de ficção científica, de 1951,no qual um disco voador chega ao nosso planeta e aterra num centro comercial, em Washington. O alienígena, Klaatu (Keanu Reeves), sai da nave e é morto precipitadamente por um soldado assustado. Logo a seguir Gort, um robot indestrutível, sai também e começa a derreter todas as armas, incluindo tanques de guerra, sem fazer mal a um único ser humano. Mais tarde, todos percebem que Gort, o robot, usou muito pouco do seu poder para fazer o anterior acontecer. Enquanto está deitado no chão Klaatu ordena a Gort para parar e é levado pelos militares para um hospital, do qual ele mais tarde foge, de forma a poder aprender mais sobre este planeta chamado Terra e os seus habitantes humanos. Ele conhece Helen Benson (Jennifer Connely) que o leva a dar uma volta por Washington e finalmente pára em frente ao Memorial de Lincoln. Klaatu lê as palavras que Lincoln declarou muitos anos antes e percebe que ainda poderá haver esperança para a Terra.

http://www.castellolopesmultimedia.com/ ... terraparou

[DaveT]

Nao sei quem inventou a sinopse escrita acima pelo Shivers mas não tem nada a ver com o remake. Essa sinopse é do original.
Já vi e achei fraquito. Interpretação do Keanu muito apagada, a do puto irrita e a da Jennifer... eh pá... distraí-me com ela.
Enfim, o original é bem melhor, dá mais sensação de redenção e compreensão. É mais realista nos actos e reações do "alien", nas tentativas dos militares, etc.
Não gostei do GORT (pós-rapto), não gostei do plot alternativo para o Klaatu e não gostei mesmo nada da atitude dos dirigentes... nada realista.

Edit: Um desabafo, fui ver ontem no Corte ingles a ante-estreia. Passei metade do filme só com a parte central da tela focada. O resto estava completamente desfocado. A meio as legendas saltaram da base do ecran para o meio da tela. Afinal que qualidade temos nós em Portugal?
4 dos últimos 5 filmes que fui ver foram em condições deploráveis. Super quentee desfocado na Mumia 3 no Allegro, Super quente no madagascar 2 no Oeiras Parque, ecran cortado no Cascais Shopping, Agora super desfocado no UCI... só o São Jorge se safou com o Crepusculo. Como é que querem manter as audiencias com condições destas?
Por mim irei cada vez menos ao cinema e preferencialmente free. Se me tivesse acontecdo o que aconteceu ontem no UCI a pagar eu teria pedido o livro de reclamações. Curioso como ninguém reclamava no cinema.... nos USA assobia-se quando a projeção está má, aqui é tudo cego...

[Shivers]

A sinopse foi a disponibilizada pela Castelo Lopes e que a encontrarás na maioria dos sítios, no entanto, no site oficial do filme em português, já tem uma sinopse diferente... Go figure...

No filme, uma cientista de renome (Jennifer Connelly) encontra-se face-a-face com um extra-terreste chamado Klaatu (Keanu Reeves), que viajou pelo universo para avisar a terra de uma crise global eminente. Rapidamente descobre as implicações mortíferas da afirmação de Klaatu quando este lhe diz que é 'um amigo da Terra'. Agora ela tem de encontrar forma de convencer a entidade que foi enviada para nos destruir, de que vale a pena salvar a humanidade, mas pode ser tarde demais...

[portuga_daniel]

A 20th Century Fox anunciou que será o primeiro estúdio a mandar um filme para o espaço - não no sentido figurado, mas literal mesmo. A transmissão de O Dia em que a Terra Parou começa nesta sexta através da Deep Space Communications Network, no Cabo Canaveral (EUA) e, daqui a quatro anos, qualquer civilização que estiver na órbita de Alpha Centauri poderá ver a Jennifer Connelly em ação.

Como os dados viajarão a 299 mil quilômetros por segundo, a opinião dos eventuais seres vivos do sistema alphacenturiano - a estrela mais próxima da Terra depois do Sol - demorará pouco mais de oito anos para chegar até aqui (ida e volta, fora as duas horas do filme). E como a transmissão não acontece numa linha reta (a Fox parte da idéia de que a transmissão tem força para chegar até Alpha Centauri, mas não é apenas um feixe direcionado para lá), qualquer marciano que estiver de bobeira no caminho pode aproveitar para pegar esse cineminha galáctico.

www.omelete.com.br

[zzz]

A 20th Century Fox anunciou que será o primeiro estúdio a mandar um filme para o espaço - não no sentido figurado, mas literal mesmo. A transmissão de O Dia em que a Terra Parou começa nesta sexta através da Deep Space Communications Network, no Cabo Canaveral (EUA) e, daqui a quatro anos, qualquer civilização que estiver na órbita de Alpha Centauri poderá ver a Jennifer Connelly em ação.

Como os dados viajarão a 299 mil quilômetros por segundo, a opinião dos eventuais seres vivos do sistema alphacenturiano - a estrela mais próxima da Terra depois do Sol - demorará pouco mais de oito anos para chegar até aqui (ida e volta, fora as duas horas do filme). E como a transmissão não acontece numa linha reta (a Fox parte da idéia de que a transmissão tem força para chegar até Alpha Centauri, mas não é apenas um feixe direcionado para lá), qualquer marciano que estiver de bobeira no caminho pode aproveitar para pegar esse cineminha galáctico.

http://www.omelete.com.br

E os terrestres também podem ver dessa forma ?

[Argaroth01]

Fazendo eco do que li na TimeOut desta semana, é mesmo um remake que me deixa a pensar: "Para quê ?". Tem bons valores de produção e o início é interessante, mas o final é demasiado apressado e perde-se muita da alegoria que permeava o original (ainda que nessa altura fosse a ameaça nuclear, a metáfora é praticamente a mesma). As motivações e comportamentos dos personagens parecem algo falseados para empurrarem a narrativa para uma resolução que possa ombrear com a do original, sem a trair, mas que fica muito aquém. Mais um para a lista dos filmes desnecessários.

PS - O filho do Will Smith é insuportável. Passei quase o filme todo a desejar que o miúdo desaparecesse.

PS 2 - GORT rules (talvez a única coisa decente do filme)

De 0 a 5, leva um "meh"...

[blink182]

Também já vi e concordo com todas as críticas negativas, realmente é muito fraquinho, dinheiro mal empregue... Não tendo visto o original tenho mesmo assim a certeza que não é pior! Aquilo é o que eu chamo de palha, não se passou lá nada de registo, o resumo daquilo fazia-se numa frase - ETs vêm, começam a destruir a Terra, mudam de ideias e vão-se embora - tá tudo dito, nenhuma personagem merece referência.

[gexplorer]

o resumo daquilo fazia-se numa frase - ETs vêm, começam a destruir a Terra, mudam de ideias e vão-se embora - tá tudo dito, nenhuma personagem merece referência.

Isso faz-me lembrar o "Guerra dos Mundos" que pode ser resumido numa frase desse género: ETs vêm, começam a destruir a Terra, constipam-se e morrem.

[Lorde X]

ATENÇÃO CONTÉM SPOILERS:

Antes de mais devo dizer que a Ficção Científica é um dos meus gêneros cinematográficos de eleição e que, tendo visto o original há alguns anos, não o achei uma obra prima.
Aliás, o original pareceu-me na altura um episódio estendido da série Outer Limits. Uma ideia boa, mas simples e muito esticada para preencher o tempo de duração de um filme.

Mas debrucemo-nos sobre o remake.
À partida prometia muito. Um leque de actores escolhidos criteriosamente (Keanu Reeves, Jennifer Connely, John Cleese, Kathy Bates...), as possibilidade actuais de concretizar excelentes efeitos especiais e toda uma experiência de sucessos e fracassos na ficção científica.

Posto isto, o filme começou muito bem com o mistério a permear a história.
O Keanu Reeves mostrou-se completamente adequado para o papel e a Jennifer...bem essa fica bem em qualquer filme (apesar de considerar que não souberam ou não quiseram valorizar a sua beleza neste filme...)

Todavia, notou-se que o argumentista tentou preencher a escassez da história com personagens e subenredos que em nada valorizaram a mesma. O filho adoptivo da Connely é extremamente irritante. A Kathy Bates tem um fraco desempenho, etc.

Por outro lado, a cena com o John Cleese é uma lufada de ar fresco no filme, tendo sabido a pouco.

Na 2ª parte o enredo descamba por completo. A decisão infundamentada e repentina do Klaatu de exterminar a raça humana não convence, como também não convence a a decisão de a salvar.
A Jennifer constantemente a implorar por uma 2ª chance para a humanidade torna-se cansativa. O desaparecimento do Gork para dar lugar a uma praga de mosquitos metálicos foi, a meu ver, outra decisão infeliz. Eventualmente uma solução mais barata para o estúdio, mas sem a grandiosidade que o final do filme precisava.
Assim, apesar de, dentro do gênero, o considerar um filme superior à média, o filme fracassa e desilude à medida que vai progredindo.

Ainda assim, pela primeira parte, dou-lhe 7/10.

[Lorde X]

o resumo daquilo fazia-se numa frase - ETs vêm, começam a destruir a Terra, mudam de ideias e vão-se embora - tá tudo dito, nenhuma personagem merece referência.

Isso faz-me lembrar o "Guerra dos Mundos" que pode ser resumido numa frase desse género: ETs vêm, começam a destruir a Terra, constipam-se e morrem.

Sim, mas considero o Guerra dos Mundos (o remake) um excelente filme. Aliás, este filme lembra o do Spielberg em vários aspectos. Penso que a personagem irritante do miúdo foi inserida na história por influência do Guerra dos Mundos do Spielberg. Se atentarmos, no War of the Worlds, a principal linha de enredo dramática consiste numa família desagregada em que um pai e 2 filhos (um dos quais uma criança) vão se aproximando à medida que enfrentam várias dificuldades. No The Day The Earth Stood Still, temos um "remake" mais feito desta situação...

[Darkav]

Se não gostaram do filme, sempre podem dar uma hipótese a este:

The Day the Earth Stopped

Mais um magnífico produto da lendária Asylum... argggh!

[Wickedbug]

Meh. Não é mau, mas também não é particularmente bom, fica-se pelo médio.

Um dos principais problemas é ser tudo demasiado óbvio. Não só o trailer revela demasiado (em particular cenas da parte final do filme) como o nosso conhecimento prévio da história faz com que nada realmente surpreenda.

Uma palavra só para o Keanu Reeves que funciona bem no papel, apesar de estar caracterizado/vestido exactamente igual ao Constantine

[paupau]

Contem Spoilers

Achei o filme muito fraco, talvez seja o pior blockbuster que vi este ano. Cenas completamente escusadas, como a janta no MacDonald's, um cameo absolutamente ridículo do John Cleese, completamente metido a martelo, um miúdo extremamente irritante.

As motivações do Klaatu nunca são explicadas, ao contrário do original, em que era dito que o Homem basicamente andava a abusar e devia mudar o seu estilo de vida, sob o risco de ser obliterado. Aqui, nada, nem palavras finas sequer. O Planeta não é vosso e vão morrer.

E como? Com uma praga bíblica de gafanhotos metálicos e microscópicos capazes de comer diamante originários de um robô gigante. WTF Todo este conceito achei mau demais.

Acrescenta-se ainda o product placement até ao vómito como não se via desde o Fantastic Four, e um Keanu Reeves em piloto automático ainda colado ao Neo dez anos depois, bem como ao Constantine, então no final quando ergue o punho... Só faltava os demónios ao lado.

Safou-se minimamente a Jennifer Connelly, mas mesmo no final se estava a tornar irritante com a mania da segunda oportunidade.

Tudo isto resume-se de uma forma simples: É filme Fox.
Um dos mais históricos estúdios de cinema, não me lembro com sinceridade do último filme que vi que passasse a mediocridade ( tirando a Fox searchligh, mas isso é outra história)

[Argaroth01]

As motivações do Klaatu nunca são explicadas, ao contrário do original, em que era dito que o Homem basicamente andava a abusar e devia mudar o seu estilo de vida, sob o risco de ser obliterado. Aqui, nada, nem palavras finas sequer. O Planeta não é vosso e vão morrer.

As motivações são bem claras. A mensagem do filme mantém-se mas o contexto é outro: da ameaça nuclear passa para a ameaça ecológica.

(...) um Keanu Reeves em piloto automático ainda colado ao Neo dez anos depois, bem como ao Constantine, então no final quando ergue o punho... Só faltava os demónios ao lado.

A ideia é ser um personagem completamente desprovido de emoção. E convenhamos, tendo em conta as limitações do actor, este papel cai-lhe que nem ginjas.

[paupau]

Não digo que não, mas que o homem demora a descolar-se deste tipo de papel demora, começa a tornar-se muito repetitivo.

A forma como a mensagem é passada é como quem está a servir um Bigmac, pelo menos foi assim que eu o senti, não há a urgência do original, agora foi tudo muito plástico e bem ao gosto dos novos tempos.