VLOG- PRESENTE & FUTURO DVD/BLU-RAY PORTUGAL PARTE l & ll (PRIMEIRA REACÇÃO PRIS )

[rrocha]

Meus amigos antes demais desculpem se este não será o sitio indicado para postar estes videos mas caso este assunto já tenha sido abordado e acredito que sim podem recolocar no sitio certo. Como o titulo indica venho falar um pouco do panorama nacional do mercado nacional de dvd e blu-ray. Desde já fica o convite para por video ou por escrito partilhem as vossas opiniões .Abraço

[rui sousa]

Vi os dois vídeos com toda a atenção e concordo com tudo o que dizes. Mas sublinho que a queda das vendas em DVD/Blu-ray, mesmo dentro do próprio nicho de mercado que esses formatos possuem, se devem ainda a outras causas:

1. - Os excessos cometidos pelas grandes superfícies - nos últimos tempos recebemos toneladas de edições espanholas caríssimas que não se vendem, estão à venda montes de exemplares de filmes que ninguém quer, e reeditam-se filmes que toda a gente já tem (algo que a Films4You e a NOS têm dedicado com regularidade)

2. - O fraco sentido de adaptação e justiça do mercado - porque continuamos a ver à venda péssimas edições a preços ridículos (15, 20, 25 euros), quando não correspondem ao preço que custaram a produzir ou ao conteúdo que possuem?

3. - A cada vez maior produção barata e industrial de DVDs/BRs - já repararam que, em vários DVDs que têm nas vossas casas, as bordas parece que não estão totalmente completas? Isto é provocado pela produção de fraca qualidade destes materiais, na sua maioria, em fábricas desonestas e verdadeiramente "piratas" presentes na Península Ibérica. Já repararam como vários clássicos têm reaparecido, nas suas edições antigas, mas com capas que parecem "fotocopiadas"? Pois, tem tudo a ver com isso, com DVDs maus que são vendidos a um preço 400 ou 500% maior que o custo de produção. Há cada vez mais manobras desonestas neste mercado que só estão a ajudá-lo a decair (e tudo começou com as promoções de DVDs com jornais!)... é preciso ter cuidado!

E quanto às promoções, não sei se estão assim tão longe de acabar. As lojas de usados estão cheias de coisas boas. Há umas semanas na MM de Alfragide encontrei Breakfast at Tiffany's, Shane, Le Mans... grandes títulos da Paramount a preço de saldo (entre 1 e 4 euros). Enquanto o DVD está na sua morte lenta, eu vou aproveitar para ficar com o maior número de "restos" que conseguir.

[rui sousa]

Ah, e agora têm aparecido edições especiais em DVD, quanto mais não seja pela reedição de clássicos da Warner (Casamento Escandaloso, por exemplo) ou a Princesa Kaguya. Especiais por terem dois discos, porque a caixa é normalíssima.

[Cabeças]

Antes de mais, o meu agradecimento ao Ricardo Rocha por mais este contributo. Vídeos são sempre agradáveis de ver e é sempre um privilégio ver alguém como o Ricardo, membro do fórum há muitos anos e, estou convencido, um dos coleccionadores mais importantes do panorama nacional, a abrir-nos novamente a porta para o seu local mágico e partilhar connosco as suas ideias sobre a situação actual dos dvds e blurays em Portugal.

Confesso-vos que ando há muitos meses com vontade de também fazer mais um videozito, e agora fiquei novamente entusiasmado. Vamos a ver... acho importantes estes contributos, penso que enriquecem extraordinariamente o fórum e fortalecem também os laços entre os que aqui vão partilhando as suas ideias já há muito tempo.

Ricardo Rocha e Rui Sousa, a ver se no próximo almoço do dvdmania conseguem estar presentes! É mais do que tempo!

Concordo na generalidade com o que já foi referido relativamente às razões pelas quais a oferta relativamente a filmes nos dois formatos teve um decréscimo tão grande em termos de quantidade e de qualidade. Saliento alguns pontos que me parecem ser importantes:

- Crise financeira: embora desde que me recorde os governos miseráveis que temos tido tenham institucionalizado o conceito da "crise" - que tem as costas muito largas e serviu sempre, e continua cada vez mais a servir para fazerem todas as pulhices possíveis e imagináveis sobre o país e os cidadãos, uma coisa no entanto é inegável: conseguiram fazer com que os cidadãos da classe média para baixo perdessem brutalmente níveis de rendimento. Os ordenados que se pagam hoje em dia à maioria dos cidadãos são uma vergonha. Claro que as pessoas têm prioridades, e por muito que se goste de cinema, o orçamento familiar da maioria das pessoas não tem capacidade para compra de dvds e blurays, nem de grandes ecrãs UHD ou sistemas de som compatíveis com eles.

- "Sacar" filmes da net: Não é um tema fácil ou consensual, mas não é em redor da moralidade ou não do acto em si que pretendo falar agora. Claro que preços abusivos e escandalosos completamente desajustados também não são éticos. Penso no entanto sinceramente que os downloads também são responsáveis por uma fatia a menos relativamente às compras. Claro que os preços praticados por quem vende são muitas vezes escandalosos, claro que muitos dos que "sacam" filmes da net não comprariam os filmes de qualquer maneira, ou de outro modo nem os conseguiriam ver, mas quero crer que há também uma percentagem razoável de pessoas que, podendo comprar os filmes não os compram porque os podem tirar da net. Mas estas pessoas não são "coleccionadores" no sentido em que alguns de nós são, bem entendido. Terem um ficheiro no PC ou uma cópia gravada, ou um original é igual para elas. Muitas até preferem os ficheiros por razões de espaço. E não sendo coleccionador e podendo ter os filmes de graça, convenhamos que é difícil resistir à tentação.

- Fim do "Boom": Esta é outra das razões que penso contribui, a par das outras, para uma diminuição das compras. Com efeito, a loucura dos tempos em que queríamos comprar em dvd todos os filmes que tínhamos originais ou gravados em VHS e que as "hordas" (entre as quais me incluo) de coleccionadores enlouqueceu durante uns anos e comprou à bruta todos os filmes que sempre queria ter tido, todos os filmes da sua vida, já lá vai há uns anos. Os coleccionadores "séniores" já têm praticamente tudo o que queriam há muito tempo. Claro que este facto origina também uma diminuição das compras. Temos todos os filmes dos nossos realizadores preferidos, temos todas as trilogias, todas as sagas, todos os filmes da nossa vida! Longe vão os tempos em que tínhamos uma lista enorme de filmes que aguardávamos que saíssem!

- Mercado de usados: Esta é outra realidade muito bem vinda quanto a mim, pois permitiu nos últimos anos que se pudessem comprar muitas edições raras e descatalogadas no mercado "oficial", e permitiu complementar muitas colecções, com o gostinho especial de não estar a contribuir para uma indústria gananciosa e desajustada em termos de preços no mercado nacional nas lojas tradicionais. Mas claro que esta dimensão de oferta também vem contribuir em termos percentuais para a diminuição das receitas da indústria.

- Mercado online: eu pecador me confesso, mas com um grande sorriso Ainda bem que, ao contrário do que fizeram por exemplo com a indústria automóvel (os portugueses são dos mais roubados da UE aqui neste tema, mesmo que vão comprar um carro lá fora, e no preço da gasolina), neste aspecto o mercado é realmente aberto. Podemos comprar nas lojas online, felizmente! E há muitas edições com legendas em português, e muitos de nós conseguem bem ver um filme sem legendas, ou apenas com legendas em inglês. Não é a mesma coisa, mas a diferença de preços é avassaladora. Tal como no mercado de usados, sabe bem comprar online e ter a sensação de que não estamos a ser roubados, que é a sensação que tenho muitas vezes quando compro nas lojas portuguesas.

- Mercado de aluguer das operadoras: o aluguer tradicional em lojas físicas, faz também infelizmente quanto a mim parte de uma realidade que já pertence ao passado. A última notícia que li há uns meses, referia apenas 3 clubes de vídeo que ainda subsistiam em Lisboa. Um deles é aquele de onde sou cliente há muitos anos, e serei enquanto continuar a funcionar. O negócio destas lojas passou em parte para os alugueres proporcionados pelas operadoras, onde pelo mesmo preço se pode ver logo o filme em casa, sem o incómodo (para alguns) de ter que ir à loja física buscar o dvd, deste não estar disponível, de ter que ir lá no mesmo dia ou no dia seguinte para ver se já lá estava, e de ter que lá voltar depois para devolver o filme. Para muitas pessoas não coleccionadoras, ver o filme uma vez é suficiente, e não fazem questão de o ter fisicamente. E ao preço absurdo que estão a maioria dos dvds e blurays nas lojas, penso que a oferta de aluguer em termos de operadoras também retira uma percentagem relativamente às compras nas lojas. Ainda por cima, com uma janela de disponibilização dos filmes agora muito mais breve do que nos tempos áureos dos clubes de vídeo.

- Ganância empresarial: já todos sabemos, nem é preciso especificar muito. Houve realmente um período de ouro, com edições especiais fantásticas, mas já acabou há muito. Regra geral, as empresas portuguesas pautam-se por pagar misérias aos colaboradores, apostam em produtos de baixa qualidade, e querem ganhar logo tudo no dia seguinte. Ao pagarem mal aos colaboradores afastam pessoas mais qualificadas ou as pessoas ficam mas só até encontrarem quem pague mais e a falta de profissionalismo e de brio em termos de trabalho, tem sempre reflexos no produto final seja via funcionários seja via administradores. Por outro lado, os produtos de baixa qualidade não fidelizam, contribuem para uma imagem "rasca". A estratégia miserável de por exemplo baixar a qualidade do ratio de imagem de muitos dvds propositadamente, de retirar os extras das edições, tudo para forçar as pessoas a irem para os blurays, penso que foi desastrosa. Mas estavam à espera que quê, estes gananciosos? Penso que o que conseguiram foi deixar de ter receitas nos dvds, mas não penso que as receitas dos blurays tenham aumentado muito por causa disto, sobretudo sendo caras e não sendo também nada de especial. O que penso que conseguiram, foi que mais pessoas deixassem de comprar dvds, que mais pessoas tirassem filmes da net. O desinvestimento na qualidade não é no meu entender nunca uma boa estratégia em termos comerciais, sobretudo se se pretende ter uma imagem boa e construir uma carteira de clientes de modo estruturado e numa perspectiva de continuidade. A pobreza da oferta e a baixa qualidade da mesma não atrai clientes, obviamente, sobretudo quando há outras opções de acesso aos produtos.

Quanto ao futuro?... Não faço ideia do que poderá acontecer, mas sinceramente também não gosto do panorama actual. Gostaria que as empresas voltassem a apostar na qualidade, e que os preços dos dvds e blurays nas lojas fossem ajustados à realidade económica nacional. Mas, olhando para o contexto que vivemos, acho esse desejo uma absoluta utopia.

Enfim, estes são os meus dois cêntimos

Abraços

[EnyGmaTiK]

Ricardo focaste algo que tendo vindo a dizer há uns anos e que, na minha opinião, muito contribuiu para arrastar o DVD para a miséria - a desvalorização do produto.

Sempre concordei com a democratização do DVD e, como qualquer coleccionador, também gosto de uma boa promoção, mas nunca gostei de ver um DVD à venda por 1, 2 euros e a sair com jornais e afins. Isso, mais do que o resto, ajudou à queda do DVD e ao fim do investimento em edições de qualidade.

Não é viável lançar uma edição de qualidade e depois cobrar 5/7 euros, que é o preço que a maior parte das pessoas em Portugal esperam pagar por um DVD. Claro que isso também não justifica cobrar 20/30 euros por edições básicas, mas é o que acontece quando as quantidades produzidas são baixíssimas.

Pessoalmente, não compro um DVD em Portugal há mais de 10 anos. Blu-ray nunca comprei e duvido que alguma vez irei comprar, então com o recente fenómeno de vender edições espanholas...

Em relação ao mercado de usados, nunca irei vender ao desbarato. Posso demorar mais tempo a vender, mas acabo sempre de vender pelo preço "certo".

[Zuruspa]

Ou seja, há mais de 10 anos que ajudas a contribuir para as baixas vendas em Portugal. ..

[advdgeek]

Ou seja, há mais de 10 anos que ajudas a contribuir para as baixas vendas em Portugal. ..

Se calhar se não colocassem um pedaço de esterco de edição à venda por 20 euros, o EnyGmaTiK, e bastantes outros, muito provavelmente comprariam em Portugal.

[Helldr]

Ou seja, para evitarmos que o mercado DVD/Blu-ray acabe temos que ser roubados...

[Zuruspa]

Porquê? Ao longo destes anos todos não saiu nada de jeito?

[EnyGmaTiK]

Ou seja, há mais de 10 anos que ajudas a contribuir para as baixas vendas em Portugal. ..

Passar o ónus da questão para o cliente. Ai está algo de novo. Até parece que não é o trabalho das empresas, que querem gerar lucro, cativar os clientes a comprar o seu produto.

E o pessoal que vai atestar os carros a Espanha? Estão a ajudar a contribuir para as baixas vendas de combustível em Portugal. Odeio esses gajos. Coitadinha da GALP.

[gepeto]

No meu caso tenho adquirido DVDs em Promos e/ou usados. O BluRay só aderi há uns 2 meses. Mas também tenciono adquirir originais. Digo já, que não me importo de comprar edições "normais", não ligo muito aos extras e edições especiais com caixa xpto. O que me interessa é o filme, a obra em si.

Sacar filmes da net: Não gosto.
Já vi alguns filmes pirateados com traduções manhosas ou então em PT-BR. E também caracteres esquisitos. Depois é o som: muitos deles tem som 2.0, ora eu tenho um HomeCinema 5.1, e porque não tirar partido dele?

De resto concordo com o que aqui foi dito. No caso das edições espanholas de BR, já li aqui que é de fugir.
De facto, no MM já vi edições com o titulo do filme no indioma de "nuestros hermanos" (penso que são estas que estão na lista negra, não é).

[rrocha]

Obrigado a todos pelos vossos preciosos comentários. Fiz uma compilação de todo o tipo de queixas, alertas, do que nós consumidores/colecionadores temos vindo ao longo dos anos a queixarmo-nos.Vou publicar um vídeo no meu canal mas também aqui e no Blu-forum pois isto é do interesse de todos e gostaria de receber o vosso feedback pois esse vídeo vai directamente via e-mail para os principais distribuidores nacionais. Vai constar o que gostamos o que não gostamos e que devemos ser respeitados enquanto consumidores. Deverão ser actualmente 3 ou 4 distribuidores .Se valerá a pena ? Não sei, pelo menos teremos a certeza que a mensagem chegará pois por muitas queixas que façamos nas lojas os funcionários estarão a marinbarem-se para nós e se houver algum que transmita o vendedor fará ouvidos de mercador.Penso que poderá ser o "canto do cisne" e uma derradeira oportunidade de inverter de alguma forma a rápida degradação a que o nosso mercado chegou.
Abraço e até breve
Ricardo Rocha

[rrocha]

Antes do mais o meus muito obrigado pelo vosso contributo , pois bem lá elaborei o video embora esteja repartido em duas partes pois totalizam 25 minutos no qual abordo a maior parte das queixas que nós coleccionadores vamos apresentando e que no fundo se resume a termos sistematicamente produtos de fraca qualidade a preços elevados , critérios que não se entendem no lançamento dos filmes, filmes esquecidos, degradação completa na qualidade das edições etc etc. Quanto ao almoço Cabeças fica prometido que irei participar num próximo a ser realizado. Vou deixar os videos a "marinar" umas semanas nas redes sociais até porque estamos em periodo de férias mas tenciono enviá-los na segunda semana de Setembro para as principais distribuidoras nacionais e que representam 95 % dos Estudios que são a PRIS e a NOS Lusomundo se algum de vós tiver algum contacto mais directo a quem enviar seria optimo senão vai pelos canais gerais.

Valerá de alguma coisa ? só o futuro o dirá mas pelo menos fizemos a nossa parte

[Grimreaper]

edições a editar é falar com o markl que o homem consegue que as editoras lancem filmes ou produtos esquecidos :D lol

agora mais a sério, grande iniciativa, quando chegar a casa já vejo os videos.

[paupau]

Um vídeo muito meritório, em que é apontado de forma simples e direta como o mercado terá chegado à situação atual. Obviamente, o alcance será limitado e se chegar a haver algum feedback já é uma pequena vitória. Mas parabéns pelo esforço.

As editoras têm que perceber que 2004/2005 já vai longe e adaptar-se o melhor possível a um mercado estagnado. Mas isso é um problema mundial, o BD não pegou de estaca em nenhum lado. Não vale a pena andar com comparações, mas há coisas que podiam ter evitado ao longo dos anos. O mais importante de todos era realmente ter lojas online operacionais. Não se percebe como nenhuma cadeia de lojas alguma vez o conseguiu realmente implementar.
Deviam ter uma presença online real e não ficar por um site. Vai-se a foruns como o do blu ray.com ou o criterionforum.org e tá lá todo o género de insiders das distribuidoras, arquivistas, produtores, encoders, etc, a dar/receber feedback dos compradores. Evitavam falhanços como os que referes no vídeo ( e outros como drive e kick ass só dvd) e ajustavam muito melhor os lançamentos. Perceber quais os filmes que ganharam um estatuto de culto e uma legião de fãs é essencial. Lançar um filme que teve alguma bilheteira no cinema às vezes é erro, ou pelo menos não vai vender o esperado. Parece que desconhecem expressões como word of mouth, reviews que às vezes matam o mercado doméstico de um filme que até fez dinheiro em sala.

Isto é falar um pouco no vazio pois eles é que martelam os números para ver se fazem um lançamento e se não vende, não vende. Contudo, deviam apostar mais no colecionador, pois não são os casuais que os vão safar sempre (tirando os 2/3 blocks de cada ano). Suster o pequeno mercado atual só com quem compra habitualmente e com bons produtos.

Contudo, e também abordas isso, há pequenas coisas que deviam fazer sempre para alargar o seu mercado. Uma passa pela legendagem. Então se for filme português, não incluir legendas em inglês e francês é erro de principiante. Quem comprou packs como o de 30 discos do Manuel de Oliveira, o do César Monteiro ou o do Raúl Ruiz foram esmagadormente estrangeiros, pois eram porventura as melhores edições mundiais destes filmes. Sem as legendas estavam a ganhar pó. Se calhar o custo extra passava a lucro.

Essencial ainda: Parem de Lançar os BOOTLEGS espanhóis. Basta ler uma review no dvdbeaver para ver a marosca. Isso para um coleccionador é DEAD ON ARRIVAL, jamais gastará dinheiro nisso.

Sei lá, tornem-se mais ativos no facebook, façam um pequeno kickstarter a testar as águas com um qualquer lançamento, criem um Circle of Trust como a Oscilloscope, inventem pá. Agora fazer verdadeiro dumping não.

O tempo das grandes vendas acabou definitivamente (vejam a Twitlight Time nos USA com as tiragens de 3000 ou as edições limitadas do BFI e da Arrow no UK) têm que se reinventar e isso vão sempre a tempo.

Sobretudo, percebam que o colecionismo não existe em nenhum vácuo e o tempo da falta de alternativas já lá vai. Não é o estado do home video em Portugal que vai impedir qualquer um de nós de fazer a sua coleção.

Isto foi tempo perdido, mas ainda gostava de voltar a entrar numa loja e ver algo que realmente despertasse o meu interesse na relação qualidade/preço.