Respeito a tua opinião, Marta e alguns pontos que focas na tua intervenção fazem sentido, mas se todos viverem com o medo de nao conseguirem interagir com outras pessoas, então nao vai a lado nenhum. O ser humano nao pode estar sempre enfiado numa redoma com medo de falar, pensar, agir, socializar.... E como deixar a carcaça sem alma. Eu tb pensava um pouco como tu no 1 almoço, onde só foram 5 pessoas. 5 estranhos que nao se conheciam de lado algum e que tinham como provável e única ligação o cinema. Ok... Porque nao começar por aí para quebrar o gelo? E assim foi... Quando vivemos num quotidiano meio triste e sombrio, e sempre bom fazer algo de diferente. E estar naquela mesa com mais 4 pessoas que me eram completamente estranhas foi um desafio realizado. Conclui que as pessoas com quem falo aqui sao tão humanas como eu, com medos e alegrias e sobretudo, amantes do cinema. Aqui eu sei que tenho sempre alguém com quem falar e sobre algo que eu gosto. No ano passado, quando surgiram 10 pessoas para o almoço, fiquei muito agradada porque o circulo tinha aumentado... Existiam mais pessoas que queriam quebrar a barreira do digital e passar para o real e digo-te Marta, foi um prazer.
Descobri autênticos cinéfilos por estes foristas, mas sobretudo encontrei pessoas que queriam fazer algo que saísse um pouco do quotidiano. Dai o almoço ser um
Bom antídoto para esquecer durante algumas horas as agruras que nos afligem todos os dias. Nao tem a importância de um RIR ou de um EURO12, mas e diferente e sempre se pode falar sobre cinema. Para mim e o que importa...
