Game of Thrones (HBO)
Moderator: JRibeiro
Re: A Game of Thrones (HBO)
Primeiros 15 minutos do primeiro episódio aqui.
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Não vou perder, então sendo da Idade Média e da HBO tem tudo para ser bom :)
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Re: A Game of Thrones (HBO)
http://tv.nytimes.com/2011/04/15/arts/t ... eview.html
Esta review de uma jornalista americana ignorante, de um conceituadíssimo jornal norte-americano, mostra como o jornalismo hoje está nas amarguras.
Já não existe bons jornalistas e editores, com cultura geral, sede pelo conhecimento e pela investigação. Hoje só existem directores partidários e putos que acabaram de sair da faculdade, que só conhecem o seu umbigo e não tem sede para saberem mais do que está para além do que está a frente dos seus olhos.
Obviamente tem havido em vários sites de menor reconhecimento duras criticas a esta peça.
Esta review de uma jornalista americana ignorante, de um conceituadíssimo jornal norte-americano, mostra como o jornalismo hoje está nas amarguras.
Já não existe bons jornalistas e editores, com cultura geral, sede pelo conhecimento e pela investigação. Hoje só existem directores partidários e putos que acabaram de sair da faculdade, que só conhecem o seu umbigo e não tem sede para saberem mais do que está para além do que está a frente dos seus olhos.
Obviamente tem havido em vários sites de menor reconhecimento duras criticas a esta peça.
Re: A Game of Thrones (HBO)
Olha que não vejo onde está o problema!? Até concordo contigo que o jornalismo está excessivamente politizado, menos objectivo, isento e imparcial, mas li a crónica e sinceramente não vejo qual é o problema. O problema foi ela não ter gostado? E qual é o mal? Ainda nem vimos! Independentemente do dinheiro gasto, dos actores envolvidos, da qualidade normalmente associada ao canal em causa, isso não implica que a série seja necessáriamente boa, ou consensual (se é que alquma é...).Tojal City wrote:http://tv.nytimes.com/2011/04/15/arts/t ... eview.html
Esta review de uma jornalista americana ignorante, de um conceituadíssimo jornal norte-americano, mostra como o jornalismo hoje está nas amarguras.
Já não existe bons jornalistas e editores, com cultura geral, sede pelo conhecimento e pela investigação. Hoje só existem directores partidários e putos que acabaram de sair da faculdade, que só conhecem o seu umbigo e não tem sede para saberem mais do que está para além do que está a frente dos seus olhos.
Obviamente tem havido em vários sites de menor reconhecimento duras criticas a esta peça.
Ou já estamos a ser vitimas do hype?
Para mim não é mais que uma crítica de alguém que não gostou e até explicou porquê. Se concordo ou não deixo isso para depois do meu visionamento.
Pelo amor de Deus, que nunca façam um remake, prequel, sequel, reboot, whatever do Blade Runner, e nem sou católico...
Update: Ridley Scott, estás oficialmente na minha shitlist!
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Desculpa lá, mas justificar que não gostou da série com argumentos que essa série e Hobbit são apenas histórias para rapazes e que o género feminino só verá séries ou filmes de fantasia se tiverem cenas de sexo, ou a mulher detesta o género de fantasia ou então nunca leu os livros.Giribi wrote:Olha que não vejo onde está o problema!? Até concordo contigo que o jornalismo está excessivamente politizado, menos objectivo, isento e imparcial, mas li a crónica e sinceramente não vejo qual é o problema. O problema foi ela não ter gostado? E qual é o mal? Ainda nem vimos! Independentemente do dinheiro gasto, dos actores envolvidos, da qualidade normalmente associada ao canal em causa, isso não implica que a série seja necessáriamente boa, ou consensual (se é que alquma é...).Tojal City wrote:http://tv.nytimes.com/2011/04/15/arts/t ... eview.html
Esta review de uma jornalista americana ignorante, de um conceituadíssimo jornal norte-americano, mostra como o jornalismo hoje está nas amarguras.
Já não existe bons jornalistas e editores, com cultura geral, sede pelo conhecimento e pela investigação. Hoje só existem directores partidários e putos que acabaram de sair da faculdade, que só conhecem o seu umbigo e não tem sede para saberem mais do que está para além do que está a frente dos seus olhos.
Obviamente tem havido em vários sites de menor reconhecimento duras criticas a esta peça.
Ou já estamos a ser vitimas do hype?
Para mim não é mais que uma crítica de alguém que não gostou e até explicou porquê. Se concordo ou não deixo isso para depois do meu visionamento.
No entanto o sr. George R R Martin até comentou essa review:
http://grrm.livejournal.com/210874.htmlBoy Fiction?
I usually make it a policy not to comment on reviews, especially negative reviewers. When you put your art out there in the marketplace on public view, some are going to like and some are going to hate it. Comes with the territory. And like Superchicken always said, I knew the job was dangerous when I took it.
Normally, I would not even comment on something as spectacularly wrong-headed and condescending as the review of the HBO series GAME OF THRONES recenltly published in the NEW YORK TIMES. There have been dozens and dozens of reviews of the show coming out all over the place, in newspaper and magazines, on television and radio, and of course on the web. Most, I am pleased to say, have been very good, but of course there are some bad ones as well. C'est la vie.
((Okay, I will confess, it does cheese me when I come across a reviewer who simply hates all fantasy. I had hoped that kind of literary snobbism was extinct, or nearly so. Maybe not.))
But the startling assertion in the TIMES review that women could not possibly like fantasy unless a lot of graphic sex was added to it (??) has prompted me to break my "no comment" rule. At least to extent of this post.
I see this morning that legions of female fantasy readers and self-proclaimed "geek girls" and "scifi chicks" have risen up all over the internet to say all the things that I'm too polite and too busy to say. And a lot more besides. I'd link to their blogs and posts here, but it would take hours. Google will lead you to them, if you're interested. It would seem that so many outraged emails and posts poured into the TIMES that they had to shut down the comments section for the review.
I am not going to get into it myself, except to say
(1) if I am writing "boy fiction," who are all those boys with breasts who keep turning up by the hundreds at my signings and readings?
and
(2) thank you, geek girls! I love you all.
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Exactamente. E então o que é para esta pseudo-jornalista séries como Harry Potter ou Twilight cujo público maioritário é o feminino, mesmo que mais jovem?
E o que é a Odisseia e a Ilidia de Homero e a Tempestade e Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare? Obras consideradas clássicos da literatura e obras que são dadas no curriculum escolar Inglês, Grego e de tantos outros países, já para não falar do nosso Lusíadas?
E o pior é que ela não se fica por aqui, desrespeita as mulheres, rebaixando-as a verdadeiras promíscuas que só se interessam por sexo e ao mesmo tempo passa uma mensagem sobre as mulheres que apreciam este de ficção fantasiada como tolas.
Esta tipa é de uma obtusidade colossal, sem capacidade de análise e sem capacidade de imaginar e assim sem talento para o trabalho que faz, que é a escrita.
Como é que uma pessoa que não tem capacidade ou o talento para absorver ficção, seja ela mais real ou menos real, pode ser atribuída com um trabalho cujo objectivo é analisar ficção?
E o que é a Odisseia e a Ilidia de Homero e a Tempestade e Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare? Obras consideradas clássicos da literatura e obras que são dadas no curriculum escolar Inglês, Grego e de tantos outros países, já para não falar do nosso Lusíadas?
E o pior é que ela não se fica por aqui, desrespeita as mulheres, rebaixando-as a verdadeiras promíscuas que só se interessam por sexo e ao mesmo tempo passa uma mensagem sobre as mulheres que apreciam este de ficção fantasiada como tolas.
Esta tipa é de uma obtusidade colossal, sem capacidade de análise e sem capacidade de imaginar e assim sem talento para o trabalho que faz, que é a escrita.
Como é que uma pessoa que não tem capacidade ou o talento para absorver ficção, seja ela mais real ou menos real, pode ser atribuída com um trabalho cujo objectivo é analisar ficção?
Re: A Game of Thrones (HBO)
E tem de ter lido o livro para criticar? Todos nós vemos dezenas ou centenas de filmes com argumentos adaptados e não é por não termos lido a obra original que os deixamos de criticar.vinsanity wrote:Desculpa lá, mas justificar que não gostou da série com argumentos que essa série e Hobbit são apenas histórias para rapazes e que o género feminino só verá séries ou filmes de fantasia se tiverem cenas de sexo, ou a mulher detesta o género de fantasia ou então nunca leu os livros.Giribi wrote:Olha que não vejo onde está o problema!? Até concordo contigo que o jornalismo está excessivamente politizado, menos objectivo, isento e imparcial, mas li a crónica e sinceramente não vejo qual é o problema. O problema foi ela não ter gostado? E qual é o mal? Ainda nem vimos! Independentemente do dinheiro gasto, dos actores envolvidos, da qualidade normalmente associada ao canal em causa, isso não implica que a série seja necessáriamente boa, ou consensual (se é que alquma é...).Tojal City wrote:http://tv.nytimes.com/2011/04/15/arts/t ... eview.html
Esta review de uma jornalista americana ignorante, de um conceituadíssimo jornal norte-americano, mostra como o jornalismo hoje está nas amarguras.
Já não existe bons jornalistas e editores, com cultura geral, sede pelo conhecimento e pela investigação. Hoje só existem directores partidários e putos que acabaram de sair da faculdade, que só conhecem o seu umbigo e não tem sede para saberem mais do que está para além do que está a frente dos seus olhos.
Obviamente tem havido em vários sites de menor reconhecimento duras criticas a esta peça.
Ou já estamos a ser vitimas do hype?
Para mim não é mais que uma crítica de alguém que não gostou e até explicou porquê. Se concordo ou não deixo isso para depois do meu visionamento.
(...)
Tipicamente, em relação à critica em si, é de alguém que muito provavelmente não apreciará o género de fantasia. So what? Continua a ter direito à opinião dela. E quanto ao facto de serem ou não histórias para rapazes, nem acho de todo errado. Se não tiver umas quaisquer relações amorosas lá pelo meio, as mulheres não se interessam e muitas vezes é mesmo assim.
Tira o triangulo amoroso ao Pearl Harbour e diz-me quantas mulheres terás a apreciar o filme, e exemplos desses à ás pazadas. Não deixa ao mesmo tempo de ser irónico, porque acaba por transmitir uma visão extremamente simplista da mentalidade feminina, mas isso já são outros quinhentos
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Update: Ridley Scott, estás oficialmente na minha shitlist!
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Então tu concordas com o que ela disse que os livros de fantasia são feitos para o público masculino? acho que tens uma visão muito estereotipada dos hábitos de leitura das mulheres, tal como esta senhora que fez essa critica. A mulher pode não gostar de fantasia ou de ficção cientifica, mas um critico de um jornal lido por milhões como é o New York Times não pode dizer barbaridades dessas, senão arrisca-se de ficar totalmente descredibilizada e até mancha a imagem do próprio jornal.Giribi wrote:
E tem de ter lido o livro para criticar? Todos nós vemos dezenas ou centenas de filmes com argumentos adaptados e não é por não termos lido a obra original que os deixamos de criticar.
Tipicamente, em relação à critica em si, é de alguém que muito provavelmente não apreciará o género de fantasia. So what? Continua a ter direito à opinião dela. E quanto ao facto de serem ou não histórias para rapazes, nem acho de todo errado. Se não tiver umas quaisquer relações amorosas lá pelo meio, as mulheres não se interessam e muitas vezes é mesmo assim.
Tira o triangulo amoroso ao Pearl Harbour e diz-me quantas mulheres terás a apreciar o filme, e exemplos desses à ás pazadas. Não deixa ao mesmo tempo de ser irónico, porque acaba por transmitir uma visão extremamente simplista da mentalidade feminina, mas isso já são outros quinhentos
E a comparação com o Pearl Harbor, estás a comparar géneros diferentes (guerra vs fantasia) O Hobbit e o Senhor dos Aneis não tem sexo, até tem muito poucas personagens femininas (só mesmo a Arwen e a Eowyn) mas não deixa de ser muito apreciado quer os livros, quer os filmes pelo público feminino. Nem todas as mulheres lêem os livros da Rita Ferro, Margarida Rebelo Pinto ou qualquer livro que é citado na Oprah
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Para mim são maus, para ela não faço ideia. Mas o Twilight é um excelente exemplo de uma série de livros / filmes desenhados para o público feminino. Estupidamente românticos.Tojal City wrote:Exactamente. E então o que é para esta pseudo-jornalista séries como Harry Potter ou Twilight cujo público maioritário é o feminino, mesmo que mais jo vem?
Mas ela em parte está certa. Eu peço desde já desculpa à wavey e à arauja kodomo, e a outras utilizadoras deste fórum, porque vou generalizar, e quando assim é cometem-se invariávelmente injustiças, mas já diz o ditado, os justos pagam pelos pecadores.Tojal City wrote:E o que é a Odisseia e a Ilidia de Homero e a Tempestade e Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare? Obras consideradas clássicos da literatura e obras que são dadas no curriculum escolar Inglês, Grego e de tantos outros países, já para não falar do nosso Lusíadas?
E o pior é que ela não se fica por aqui, desrespeita as mulheres, rebaixando-as a verdadeiras promíscuas que só se interessam por sexo e ao mesmo tempo passa uma mensagem sobre as mulheres que apreciam este de ficção fantasiada como tolas.
O que é que fez do Sleepless in Seattle o filme mais rentável da história do cinema? ( não confundir com maior receita de bilheteira).
Foi o facto de ser uma filme para gajas. Um filme romântico e que tal como 99% das comédias romanticas acaba bem. Meloso até provocar diabetes.
Há claramente filmes para gajos, e filmes para gajas. Uma história de fantasia com guerreiros armadurados a malhar ferro em dragões, sangue a rodos e violência gratuita, é tipicamente um filme para gajos.
Para que um filme para gajos atravesse a ponte do género sexual, tem de meter relações amorosas ao barulho. Exemplos: o braveheart e o gladiador. Mais gritante ainda o segundo, onde a personagem da connie nielsen era tão dispensável à história quanto o teixeira dos santos às nossas finanças.
Os homens e as mulheres, mais uma vez generalizando, procuram coisas diferentes num filme.
Se pegarmos no exemplo do titanic, eu levei uma seca de 2 horas e meia, para ver o que queria, que era o di caprio, perdão, o titanic a afundar num orgasmo de efeitos especiais de grande qualidade. Elas deliraram com 2 horas e meio de triangulo amoroso culminado num orgasmo num coche. Lá pelo meio lembram-se vagamente que um cacilheiro qualquer foi ao fundo. Eu vi o filme uma vez, elas 4, 5, 6, 7, conheço até quem tenho visto 8! vezes no cinema. E o filme foi o sucesso que foi.
Portanto segundo o ponto de vista dela, uma mulher que aprecie um filme ou série fantástico ou de sci-fi, é uma tola.
Um critico tem de criticar tudo o que lhé é apresentado. Não há criticos de ficção, nem de romances, nem de acção. Há criticos ponto final.Tojal City wrote:Esta tipa é de uma obtusidade colossal, sem capacidade de análise e sem capacidade de imaginar e assim sem talento para o trabalho que faz, que é a escrita.
Como é que uma pessoa que não tem capacidade ou o talento para absorver ficção, seja ela mais real ou menos real, pode ser atribuída com um trabalho cujo objectivo é analisar ficção?
Eu concordo contigo quando escreves que ela é uma obtusidade colossal, porque uma das formas que escolhe que menosprezar a obra é o passar um atestado de menoridade intelectual ao seu próprio sexo.
Agora, é uma crítica e já sabemos como a maioria dos críticos funciona. Têm as suas preferências e tudo o resto é lixo. Já para não falar de um certo snobismo intelectual, indispensável para garantirem o emprego pelos vistos.
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Em parte já respondi a pontos que citas no meu post anterior a comentar o post do Tojal, mas quero frizar um ponto. Sim, sem rodeios, considero que os livros de fantasia e sci-fi, são maioritariamente consumidos por um público masculino. Que mulheres os lêm, sem dúvida, até tenho uma cá em casa que lê. Mas a grande maioria dos consumidores do género são do sexo masculino.vinsanity wrote: Então tu concordas com o que ela disse que os livros de fantasia são feitos para o público masculino? acho que tens uma visão muito estereotipada dos hábitos de leitura das mulheres, tal como esta senhora que fez essa critica. A mulher pode não gostar de fantasia ou de ficção cientifica, mas um critico de um jornal lido por milhões como é o New York Times não pode dizer barbaridades dessas, senão arrisca-se de ficar totalmente descredibilizada e até mancha a imagem do próprio jornal.
E a comparação com o Pearl Harbor, estás a comparar géneros diferentes (guerra vs fantasia) O Hobbit e o Senhor dos Aneis não tem sexo, até tem muito poucas personagens femininas (só mesmo a Arwen e a Eowyn) mas não deixa de ser muito apreciado quer os livros, quer os filmes pelo público feminino. Nem todas as mulheres lêem os livros da Rita Ferro, Margarida Rebelo Pinto ou qualquer livro que é citado na Oprah
O senhor dos anéis é a par da biblia o maior sucesso literário da história, por isso pode dar-se ao luxo de ser excepção à regra. O Absolom com o ray liotta, não tinha uma única mulher no elenco. História futurista, só teterosterona. Não conheço uma única mulher que curiosamente apreie minimamente o filme (não digo ainda assim que seja nada do outro mundo )
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Hmmmm... Para mim o que falha na crítica é o facto de não haver qualquer crítica.
A série até pode ser "boy fiction" na sua essência, mas a autora parece não se interessar quase por outro assunto ao longo do texto e opta por fazer desse pormenor uma razão para bater forte e feio. Não há profundidade na análise, e quando a estrutura narrativa fragmentada da série e a importância do particular em relação ao geral é mencionada, é-o apenas de passagem, e para dizer que é tudo muito confuso.
Para além disso:
A senhora, como crítica, tem direito à palavra, mas diria que não é boa prática para uma publicação como o NY Times (ou qualquer outra, enfim) colocar alguém que à partida não é apreciador/conhecedor de um género a criticar um trabalho com a relevância e importância desta adaptação.
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Cenas de sexo para atrair o público feminino? Já ouvi coisas mais absurdas. Poucas, mas já ouvi...
A série até pode ser "boy fiction" na sua essência, mas a autora parece não se interessar quase por outro assunto ao longo do texto e opta por fazer desse pormenor uma razão para bater forte e feio. Não há profundidade na análise, e quando a estrutura narrativa fragmentada da série e a importância do particular em relação ao geral é mencionada, é-o apenas de passagem, e para dizer que é tudo muito confuso.
Para além disso:
A senhora, como crítica, tem direito à palavra, mas diria que não é boa prática para uma publicação como o NY Times (ou qualquer outra, enfim) colocar alguém que à partida não é apreciador/conhecedor de um género a criticar um trabalho com a relevância e importância desta adaptação.
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Cenas de sexo para atrair o público feminino? Já ouvi coisas mais absurdas. Poucas, mas já ouvi...
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Eu concordo inteiramente convosco no ponto em que o trabalho dela descridibiliza mais o NYtimes que outra coisa qualquer. Mas pelos vistos o editor não parece estar preocupado. Sinceramente também desconheço a relevância que a mesma pessoa possa gozar dentro do meio em que exerce a sua profissão e todos sabemos que quando alguém goza de determinado estatuto, goza também de uma certa impunidade às alarvidades que lhe brotem da boca ou da escrita.
Agora, ela fundamenta a crítica. Não gosta porque é boy fiction, o que até concordo e para mim não é defeito mas sim virtude, e porque aparentemente abusa da nudez, outra virtude
Tal como voçês, e reservando ainda uma crítica à série que ainda não vi, acho pouco precisa a crítica, sendo o critério usado excessivamente lato, mas também já li bem pior.
P.S. - samwise: Olha que a ideia que pornografia, sexo, nudez, etc, sejam conteúdos exclusivamente para o público masculino é ideia mais errada do que a maioria pensa. Relacionei-me com os donos de 4 ou 5 videoclubes e todos me diziam que a percentagem de filmes porno alugados por mulheres não era muito menor que por homens, o que me surpreendeu bastante na altura, e era fenómeno comum a todos eles.
Agora, ela fundamenta a crítica. Não gosta porque é boy fiction, o que até concordo e para mim não é defeito mas sim virtude, e porque aparentemente abusa da nudez, outra virtude
Tal como voçês, e reservando ainda uma crítica à série que ainda não vi, acho pouco precisa a crítica, sendo o critério usado excessivamente lato, mas também já li bem pior.
P.S. - samwise: Olha que a ideia que pornografia, sexo, nudez, etc, sejam conteúdos exclusivamente para o público masculino é ideia mais errada do que a maioria pensa. Relacionei-me com os donos de 4 ou 5 videoclubes e todos me diziam que a percentagem de filmes porno alugados por mulheres não era muito menor que por homens, o que me surpreendeu bastante na altura, e era fenómeno comum a todos eles.
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Re: A Game of Thrones (HBO)
"You're not your Facebook status. You're not how many friends you have. You're not the smart phone you own. You're not the apps of your phone. You're not your fucking iPad. You're the all-planking, e-consuming crap of the world."
Re: A Game of Thrones (HBO)
Sim, não digo que não, e agora que olho para a minha frase, parece-me que transmitiu erroneamente o que pretendi dizer, e que ainda por cima me coloca no mesmo patamar "separatista" da autora do artigo. Assumindo que as cenas de sexo são colocadas com o intuito de atrair mais espectadores (apesar de também estarem "graficamente" representas nos livros que deram origem à série), parece-me absurdo se julgue que essa intenção esteja dirigida a um público unicamente feminino.Giribi wrote:P.S. - samwise: Olha que a ideia que pornografia, sexo, nudez, etc, sejam conteúdos exclusivamente para o público masculino é ideia mais errada do que a maioria pensa. Relacionei-me com os donos de 4 ou 5 videoclubes e todos me diziam que a percentagem de filmes porno alugados por mulheres não era muito menor que por homens, o que me surpreendeu bastante na altura, e era fenómeno comum a todos eles.
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Re: A Game of Thrones (HBO)
Concordamos então e já agora, vocês não tem cedilhaGiribi wrote:Eu concordo inteiramente convosco no ponto em que o trabalho dela descredibiliza mais o NYtimes que outra coisa qualquer. Mas pelos vistos o editor não parece estar preocupado. Sinceramente também desconheço a relevância que a mesma pessoa possa gozar dentro do meio em que exerce a sua profissão e todos sabemos que quando alguém goza de determinado estatuto, goza também de uma certa impunidade às alarvidades que lhe brotem da boca ou da escrita.
Agora, ela fundamenta a crítica. Não gosta porque é boy fiction, o que até concordo e para mim não é defeito mas sim virtude, e porque aparentemente abusa da nudez, outra virtude
Tal como voçês, e reservando ainda uma crítica à série que ainda não vi, acho pouco precisa a crítica, sendo o critério usado excessivamente lato, mas também já li bem pior.
Vou ver o primeiro episódio
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