Parafraseando um conhecido autor de distopias, e uma conhecida sátira ao totalitarismo, diria que todos os filmes do Coppola valem a pena, mas uns valem mais a pena do que outros.
Na realidade, é mesmo isso que penso. A natureza dos projectos varia tanto que só mesmo vendo cada um (e todos). Os caso dos mencionados não fogem a esta realidade, são objectos completamente diferentes uns dos outros - os dois primeiros têm uma consciência e uma abrangência social bastante forte, mas um deles explora a questão de uma perspectiva mais trabalhada dramaticamente, e a ferida sobre a qual se debruça magoa também muito mais, enquanto o outro segue linhas mais próximas do entretenimento popular (e está bem apetrechado de argumentos neste capítulo). O terceiro é tipo OVNI - não sei bem o que é nem de onde vem, cheira a projecto (muito) pessoal, mas não deixa por isso de ser fascinante à sua maneira (a narrativa, a ver com literatura e com autores do "Fantástico", reúne o pulp com o clássico, e perde-se a si própria lá para o meio - é um caso que tenho de reavaliar).