Halloween Kills (2021) - David Gordon Green

[neotheone]

- Data de estreia prevista: 21 de Outubro de 2021

- Título Português: Halloween Mata

Minutos depois de Laurie Strode, a sua filha Karen e a neta Allyson deixarem o monstro mascarado - Michael Myers - enjaulado e a arder na cave, Laurie é levada de urgência para o hospital com graves ferimentos, mas acreditando que finalmente matou o maior tormento de toda a sua vida. Mas quando Michael se consegue libertar da armadilha que Laurie preparou, o banho de sangue recomeça. Enquanto Laurie luta contra a dor e se prepara para, mais uma vez, se defender dele, consegue inspirar toda a população de Haddonfield a erguer-se contra o monstro imparável. As mulheres da família Strode juntam-se a um grupo de outros sobreviventes do primeiro tumulto de Michael, que decidem tratar do assunto pelas próprias mãos, formando uma multidão que quer caçar Michael Myers… de vez.

[neotheone]

[Cabeças]

Foi uma saga que me custou a completar, mas para quem gosta do género de Terror, é imprescindível ter na coleção.

Pelo que li sairá este, o "Halloween Kils", e depois sairá aquele que está mesmo previsto ser o último, o "Halloween Ends".

Mas como sabemos, o Michael Myers arranja sempre um modo de regressar...

[neotheone]

[José]

Estou dividido.

Enquanto slasher puro e duro, bruto como as casas, o filme marca alguns pontos. Nada de especial, mas sempre vai marcando qualquer coisa. É muito directo, não perde muito tempo e jorra sangue a rodos. E tem ali um comentário social porreirito - sobre as falácias das ideologias grupais - que poderia estar melhor desenvolvido, mas percebo onde quiseram chegar.

O grande problema, a meu ver, é que não parece ser um filme da saga Halloween. Parece ser um qualquer outro objecto cinematográfico que não deste franchise. Perdeu-se a subtileza, o terror em crescendo, a tensão tão incomodativa mas discreta que nem um batimento cardíaco e a quase poesia fantasmagórica que alguns dos títulos tão bem retrataram.

Edgar Allan Poe deu lugar a Eli Roth, tão simples quanto isto. E Jamie Lee Curtis, actriz tão admirável e icónica, só ali está a marcar figura de corpo presente, "fora de cena" o tempo quase todo e a debitar inúmeras banalidades sobre o Mal de cada vez que abre a boca.

Vê-se, entretém qualquer coisa mas não se cola à pele.