Após os eventos mortais ocorridos em casa, a família Abbott (Emily Blunt, Millicent Simmonds, Noah Jupe) terá agora que enfrentar os terrores do mundo exterior enquanto continua a lutar em silêncio pela sobrevivência. Forçados a arriscarem-se no desconhecido, rapidamente percebem que as criaturas que caçam pelo som não são as únicas ameaças que se escondem além do caminho de areia.
Last edited by neotheone on July 4th, 2021, 8:29 pm, edited 4 times in total.
Já não é tão inovador nem a pedrada no charco que o primeiro foi, mas ainda assim é empolgante.
Se o primeiro, entre outras coisas, versava sobre a luta dos pais pela segurança dos filhos, esta sequela é o seu contrário: os filhos a chegarem-se à frente, com os seus próprios recursos, para proteger as figuras parentais.
Há algumas partes que me deixaram um pouquinho de pé atrás por se assemelharem bastante a uma qualquer estafada sequela da saga Jurassic Park. Contudo, a mão firme de Krasinski rapidamente toma conta do leme e tudo se recompõe.
É um série B sem qualquer vergonha de o assumir e conta com boas interpretações dos envolvidos, dos miúdos aos graúdos.
Não achei grande piada ao Quiet Place original. O cenário conceptual é porreiro e inicialmente bem explorado, mas o filme vai fazendo as concessões lógicas costumeiras a este género para a premissa funcionar como eles querem. Estamos num mundo pós-apocalíptico, mas os pais não têm sequer o cuidado de caminharem um à frente e um atrás das crianças para as terem sempre tão protegidas quanto possível? Ok. O filme também não se esforça quase nada para aprofundar a família nem, mais grave ainda neste caso, para explorar o sound design de forma adequada. O silêncio acaba por infelizmente não ser muito mais que um gimmick, e acabam por recorrer à música estereótipico de horror film. O último terço do filme está repleto de muitas tentativas de criar tensão, mas está não se materializa. É kinda fun, mas meh.
Até percebo que tenha números elevados na bilheteira e isso faça merecer várias sequelas, mas não entendo muito bem as críticas.
