Realizador: Kogonada
Elenco: John Cho, Haley Lu Richardson, Parker Posey, Michelle Forbes, Rory Culkin.
A Korean-born man finds himself stuck in Columbus, Indiana, where his architect father is in a coma. The man meets a young woman who wants to stay in Columbus with her mother, a recovering addict, instead of pursuing her own dreams.
Adorei este filme, e acho incrível ser o filme de estreia do realizador
Já tinha visto a actriz Haley Lu Richardson noutros filmes mas aqui foi uma surpresa, achei o desempenho dela incrível!
Na baliza Jackson, defesa com Scorsese, Coppola, Spielberg e Eastwood. No meio campo, Ridley Scott, Wes Anderson, Pollack e Carpenter. Avançados, Woody, e solto nas alas Tarkovsky. Suplentes: Bunuel, Fellini, Kurosawa, Visconti, Antonioni, Lynch e Burton.
Gaspar Garção wrote: ↑August 16th, 2019, 2:42 pm
Mais um excelente filme, a rever.
Penso que só há edição PT em dvd (sorte minha), mas para variar está a um preço caro...
Gaspar Garção wrote: ↑August 16th, 2019, 2:42 pm
Mais um excelente filme, a rever.
Penso que só há edição PT em dvd (sorte minha), mas para variar está a um preço caro...
Sim, só há DVD! Neste momento se comprares dois filmes o 2º fica a 50%, pode ser uma boa oportunidade
Era uma excelente sugestão, mas decidi comprar nesta promoção o Primavera Tardia, do Ozu, e o recente Burning, também não fiquei mal servido de cinema feito por asiáticos...
Na baliza Jackson, defesa com Scorsese, Coppola, Spielberg e Eastwood. No meio campo, Ridley Scott, Wes Anderson, Pollack e Carpenter. Avançados, Woody, e solto nas alas Tarkovsky. Suplentes: Bunuel, Fellini, Kurosawa, Visconti, Antonioni, Lynch e Burton.
Gaspar Garção wrote: ↑August 16th, 2019, 2:42 pm
Mais um excelente filme, a rever.
Penso que só há edição PT em dvd (sorte minha), mas para variar está a um preço caro...
Sim, só há DVD! Neste momento se comprares dois filmes o 2º fica a 50%, pode ser uma boa oportunidade
Era uma excelente sugestão, mas decidi comprar nesta promoção o Primavera Tardia, do Ozu, e o recente Burning, também não fiquei mal servido de cinema feito por asiáticos...
O Burning vi-o há meses (na "pirataria" malaia do Sandokan... ), e achei-0 fortíssimo.
Conhecia o conto, assim como a obra praticamente toda do escritor em que se baseia o conto, o Haruki Murakami, e achei o filme uma adaptação e uma extensão da história prodigiosa.
Na baliza Jackson, defesa com Scorsese, Coppola, Spielberg e Eastwood. No meio campo, Ridley Scott, Wes Anderson, Pollack e Carpenter. Avançados, Woody, e solto nas alas Tarkovsky. Suplentes: Bunuel, Fellini, Kurosawa, Visconti, Antonioni, Lynch e Burton.
Gaspar Garção wrote: ↑September 4th, 2019, 5:08 pm
O Burning vi-o há meses (na "pirataria" malaia do Sandokan... ), e achei-0 fortíssimo.
Conhecia o conto, assim como a obra praticamente toda do escritor em que se baseia o conto, o Haruki Murakami, e achei o filme uma adaptação e uma extensão da história prodigiosa.
Belíssimo, belíssimo passeio intimista e confessional, completo por essa lógica também ela graciosa da associação de lugares às memórias afectivas mais recônditas da nossa mente. Sim, o filme é uma proeza no ressalvar da perfeição arquitectónica de todos aqueles lugares por onde o par central deambula, disso não haja dúvida. Mas é também muito eficaz, embora escudado numa aura de simplicidade e singeleza, no trazer à tona de uma miríade de emoções recalcadas daquelas personagens (incríveis John Cho e Haley Lu Richardson!).
Mais, achei a realização soberba, de uma inteligência visual que me ficou, passo a expressão, no olho: para além dos planos que revelam a beleza do design dos edifícios, adorei todos os outros que denunciam o espartilho físico e psicológico em que as personagens se encontram. Enquadramentos em que cada um deles está no lado esquerdo do plano - ressaltando a ideia de solidão, isolamento - ou aqueles em que as personagens são posicionadas em longos corredores tristes ou vistas através de redes de jardim ou gradeamentos (que invocam, uma vez mais, a ideia angustiante de estarem "presos" a um lugar, literal e figurativo, do qual não se conseguem libertar).
Em contrapartida, a presença da cor verde em todo o filme confere uma brisa de esperança e positivismo para aquelas pessoas, alguma hipótese de redenção num futuro não muito longínquo. Lindo, lindo...
Belíssimo, belíssimo passeio intimista e confessional, completo por essa lógica também ela graciosa da associação de lugares às memórias afectivas mais recônditas da nossa mente. Sim, o filme é uma proeza no ressalvar da perfeição arquitectónica de todos aqueles lugares por onde o par central deambula, disso não haja dúvida. Mas é também muito eficaz, embora escudado numa aura de simplicidade e singeleza, no trazer à tona de uma miríade de emoções recalcadas daquelas personagens (incríveis John Cho e Haley Lu Richardson!).
Mais, achei a realização soberba, de uma inteligência visual que me ficou, passo a expressão, no olho: para além dos planos que revelam a beleza do design dos edifícios, adorei todos os outros que denunciam o espartilho físico e psicológico em que as personagens se encontram. Enquadramentos em que cada um deles está no lado esquerdo do plano - ressaltando a ideia de solidão, isolamento - ou aqueles em que as personagens são posicionadas em longos corredores tristes ou vistas através de redes de jardim ou gradeamentos (que invocam, uma vez mais, a ideia angustiante de estarem "presos" a um lugar, literal e figurativo, do qual não se conseguem libertar).
Em contrapartida, a presença da cor verde em todo o filme confere uma brisa de esperança e positivismo para aquelas pessoas, alguma hipótese de redenção num futuro não muito longínquo. Lindo, lindo...
Obrigado, mansildv! O filme é uma pérola, de facto. Mas tenho que confessar que foi por causa do post que colocaste ali em cima, o do link do The Guardian com a crítica, que abri os olhos para este título que me estava a querer escapar entre os dedos. Mais tarde, ao ler sobre ele e algumas das comparações que se fizeram à trilogia Before do Linklater, fiquei completamente rendido e disposto a vê-lo o quanto antes. Portanto, obrigado uma vez mais, mansildv!