Once Upon a Time in Hollywood (2019) - Quentin Tarantino

[drakes]

Gostei do filme, mas não sou entusiasta como a maioria aqui, bem os pontos positivos são figurino, roteiro, fotografia, negativo realmente nada que me fizesse durante a sessão ficar chateado, é difícil até dizer por que não me encheu os olhos.

Concluindo é uma obra agradável, acredito que quem é fã de cinema vai se entreter, mas para mim não é uma obra prima.

[Samwise]

A julgar pelos primeiros 5 minutos (eu sei, seu sei, é cedo para mandar bitaites... ), está aqui mais uma festa de arromba cinematográfica.

Logo no primeiro minuto há uma piscadela de olho cinéfila ao My Darling Clementine, e ao Henry Fonda quando interpretou Wyatt Earp nessa obra maior do Ford.

E logo a seguir aparecem o Polanski e sua mulher de então. Isto promete...

[nimzabo]

a personagem do Di Caprio é um bocado meh

[PanterA]

O final do filme é demasiado bom. Ri-me mais ali que no ano todo (sem qualquer exagero). Tarantino style puro e duro.

[DigitalDesperado]

Adorei o filme.
Para mim, a interpretação do Brad Pitt é uma das melhores da sua carreira, e não me importava nada de ver um outro filme à volta do Cliff Booth.
Entre este e o Joker temos os dois melhores filmes a sairem de Hollywood este ano.

[Samwise]

Bom, meia-hora de filme e estou na sete quintas. A adorar as personagens/interpretações, o cenário, a(s) música(s) e as múltiplas referências culturais que se vão cruzando. Fiquei de boca aberta com as personagens que ele coloca na festa da mansão Playboy - a Sharon vai ter com o Steve McQueen, e com as duas vocalistas de um famosíssimo grupo da época chamado The Mamas & the Papas, a Michelle Phillips e 'Mama" Cass Elliot ( foto aqui ), responsável entre outras coisas pelo tema California Dreamin'.

Em termos de cinema, é o Tarantino ao seu melhor nível - o modelo narrativo e a linguagem cinematográfica estão de babar....

[Samwise]

... e acho que acabei de olhar para uma cópia da estátua de a Relíquia Macabra.... aka, The Maltese Falcon.... (nas sábias palavras do Bogart: "This is the stuff dreams are made of.")

Completa imprevisibilidade narrativa. É óptimo estar a ver uma coisa que sai fora de todas a fórmulas e clichés, e que não sabemos para onde vai virar a seguir.

[Samwise]

Mais uma vez a quente: acho que ainda gostei mais deste do que do Irishman.

Coloco-o entre os melhores do Tarantino. Não é ground-breaking como o Pulp Fiction, mas acho que será impossível ele fazer outro que represente tanto para o cinema dessa mesma forma. Em todo o caso, o OUaTiH é um baile de cinema que não poderia ter sido filmado por outra pessoa - até porque me parece que mais ninguém tem a criativ(a)idade, a capacidade técnica e os tomates para filmar o politicamente incorrecto da mesma forma que ele. Os últimos 15 minutos são a expressão maior desse olhar de desprezo sobre o estado que muita da cultura de hoje em dia se tornou. Tipo: "tudo aquilo que gostaríamos de fazer àqueles filhos da puta mas temos receio de dizer alto porque não podemos admitir". Já foi assim com o Inlgorious Basterds e com o Django Unchained.


Achei o filme imaculado. Tudo exultantemente no sítio. Grande hino ao Cinema, do Cinema, com o Cinema e para o Cinema.

[Ludovico]

Mais uma vez a quente: acho que ainda gostei mais deste do que do Irishman.

Coloco-o entre os melhores do Tarantino. Não é ground-breaking como o Pulp Fiction, mas acho que será impossível ele fazer outro que represente tanto para o cinema dessa mesma forma. Em todo o caso, o OUaTiH é um baile de cinema que não poderia ter sido filmado por outra pessoa - até porque me parece que mais ninguém tem a criativ(a)idade, a capacidade técnica e os tomates para filmar o politicamente incorrecto da mesma forma que ele. Os últimos 15 minutos são a expressão maior desse olhar de desprezo sobre o estado que muita da cultura de hoje em dia se tornou. Tipo: "tudo aquilo que gostaríamos de fazer àqueles filhos da puta mas temos receio de dizer alto porque não podemos admitir". Já foi assim com o Inlgorious Basterds e com o Django Unchained.


Achei o filme imaculado. Tudo exultantemente no sítio. Grande hino ao Cinema, do Cinema, com o Cinema e para o Cinema.

Pois,para mim,Era Uma Vez é um bom filme mas é um nota 7.Falta-lhe muito para ser um grande filme:
Poderia enumerar vários fatores mas Brad Pitt e Leonardo DiCaprio,para mim,não são convincentes,Nem um nem outro.
Mas o problema deve ser meu,porque de Tarantino só gostei de 3 filmes:Cães Danados(que é sua obra prima até ao momento),Sacanas Sem lei e o 1º Kill Bill(porque o 2º é inferior).Todos os outros filmes dele são ou bons ou menos que isso e nesses está incluído Pulp Fiction.

[Samwise]

Ainda vou fazer um post (ou vários) mais longo sobre o assunto, mas parece-me que este filme merece alguma atenção mais pormenorizada a nível do modelo narrativo, notável, e do modo como vai este serve quase apenas e só para ir construíndo/moldando/contando as personagens.

A "marca Tarantino" já não é novidade - isso foi nos tempos do Pulp Fiction, e em dois ou três filmes posteriores. Agora já "estamos habituados", como que dormentes, e a cada novo filme parece que não despertamos o suficiente para apreciar as maravilhas que passam no ecrã. Não têm nada a ver com "o resto".

Seria muito engraçado imaginar com seria recebido este filme se tivesse sido lançado por um novo realizador que ninguém tivesse ouvido falar. Claro que a pata do Tarantino está "all over the place", e que a cada minuto de fita os traços autorais dele se acumulam e sobrepõem de um modo que seria impossível não associar a ele, mas o facto é que a sua mestria na realizaçao chegou a um ponto refinado e requintado que, quando conjugado com um bom argumento, permite resultados excepcionais. Foi isso que senti neste filme (mas não no anterior, infelilzmente)

Talvez que as personagens tivessem sumo para ser desenvolvidas muito mais, ou que tenha ficado muito por dizer sobre cada uma delas, mas isso seria matéria para outro formato, outra duração de fita. Aqui apenas uma fatia de tempo, três destinos, e muitas histórias e peripécias intercruzadas para contar.

[Samwise]

Um pormenor engraçado. É um filme sobre o Cinema, mas não só... toda a gente vê televisão. Até o Polanski (o grande realizador da altura... ) manda um bitaite sobre isso.

[paupau]

Confirmei o que ja suspeitava: filme com muita margem para melhorar. Desfrutei ainda mais do ritmo sabendo a partida que ha muito de buddy movie e foi mesmo imersao completa naquele mundo, agora sim, o melhor que Tarantino construiu ate hoje. Mais que tudo o que influenciou ate hoje, e uma parte da vida dele que passa no ecra.
Dificilmente Jackie Brown deixara de ser o meu preferido dele, mas este e o seu opus, a construcao daquele mundo e algo a parte.

Enviado do meu SM-A510F através do Tapatalk

[nimzabo]

Actualmente prefiro os irmãos Safdie.
De longe.

[Samwise]

Ainda não vi nada deles. Não sei porquê, os trailers não me deixam com grande vontade, mas já sei que não dá para avaliar por aí...

[rui sousa]

Ainda não vi nada deles. Não sei porquê, os trailers não me deixam com grande vontade, mas já sei que não dá para avaliar por aí...

Vê o Good Time, uma espiral alucinante de acção e tensão com o Robert Pattinson em estado de graça! E a 31 de Janeiro sai na netflix o último filme deles, "Uncut Gems".

Já o filme do Tarantino, é como beber um óptimo vinho gourmet. Delicioso e que se deve saborear com tempo e calma!