Realizador: Lynne Ramsay
Elenco: Joaquin Phoenix, Ekaterina Samsonov, Alex Manette, John Doman, Judith Roberts.
A traumatized veteran, unafraid of violence, tracks down missing girls for a living. When a job spins out of control, Joe's nightmares overtake him as a conspiracy is uncovered leading to what may be his death trip or his awakening.
Uma abordagem à lá Taxi Driver que tenta juntar as mesmas directrizes e profundidade, mas apenas o ponto em comum são as brutais performance. Tem ali uns vibes estranhos de pseudo melancolia e filosofia que não trazem nada de mais nem são tratados como a personagem merece. Mas para 1h20 teve os seus bons momentos e reflexão.
Um filme fabuloso,curto e grosso em termos narrativos.É um novo Taxi Drive,sem margem para dúvida.É um filme cru,carnal e que consegue ser uma análise dos comportamentos de personagens acossadas de vícios bem intrincados dentro de si mesmos.É um filme demasiado curto, esse é que o grande problema.Lynne Ramsy mostrasse um realizador visceral sem ser demasiado explicito. É um filme sobre a violência e de como ela é encarada pela nossa família mais chegada e também de como é evidenciada pela sociedade.Os desempenhos também são notáveis.Phoenix aqui está como De Niro esteve em Taxi Driver mas não anda num táxi anda por aqui.anda a pé.É mais uma personagem tortuosa e violenta,e por isso,é mais uma para o fabuloso reportório que ele já tem.
Um filme altamente recomendado a todos.
Nota:8 em 10
A mais valia do filme é ser económico na sua duração, porque de resto, pouco se safa. Foi uma desilusão de visionamento. Não tem unhas suficientemente compridas para tocar as guitarras a que se propõe e o saldo é de uma fragilidade desmoralizadora.
Joaquin Phoenix faz o que pode com o que tem em mãos, mas não lhe caiu em sorte uma verdadeira personagem para defender; esta apresenta apenas, aqui e ali, lampejos do que poderia ser, e está envelopada num estilo, tom e brutalidade tão simplistas que mumificam qualquer possibilidade de se ir mais a fundo.
O saldo é de um pretensiosismo quase risível e fica a estranha sensação de que o que se acabou de ver foi apenas o nosso acesso não autorizado a um rascunho de argumento, numa fase ainda embrionária. Entendo a aproximação simbólica que se faz a Taxi Driver, mas fiquemos por aqui: a distância qualitativa entre um e o outro é abismal e o filme de Scorsese não merece ser tão maltratado.