Dune - (2020) - Denis Villeneuve
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Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
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Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
O trailer de maior duração que está disponível: 6:53"
Pelo que é mostrado achei esta versão do Dune visualmente muito mais apelativa que a de 1984. Esperemos que seja exibida nas salas IMAX pois em termos cénicos tudo parece tão "gigantesco" que merece bem tal distinção.
A crítica de Stephanie Zacharek na revista TIME
https://time.com/6095301/dune-movie-rev ... jlLu9GqgJQ
Pelo que é mostrado achei esta versão do Dune visualmente muito mais apelativa que a de 1984. Esperemos que seja exibida nas salas IMAX pois em termos cénicos tudo parece tão "gigantesco" que merece bem tal distinção.
A crítica de Stephanie Zacharek na revista TIME
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Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Sim, admito que já o vi.
Foi uma decepção.
Aquele universo está visualmente bem construído, é até estimulante e arrebatador, mas sobra muito pouco de interesse para além dessa conquista.
Acho que, acima de tudo, não tem o mesmo impacto a nível de história, de "fios dramáticos" minimamente interessantes e que estranhamente lhe falta algo que sempre apreciei na dramaturgia, no Cinema de Villeneuve: carisma, personalidade, aquela sensação de awe/wonder dramático.
O ritmo não ajuda nada, as interpretações são olvidáveis e vou até usar uma expressão que muito me custa aplicar e que evito sempre ao máximo: é um filme muito, muito boring.
Foi uma decepção.
Aquele universo está visualmente bem construído, é até estimulante e arrebatador, mas sobra muito pouco de interesse para além dessa conquista.
Acho que, acima de tudo, não tem o mesmo impacto a nível de história, de "fios dramáticos" minimamente interessantes e que estranhamente lhe falta algo que sempre apreciei na dramaturgia, no Cinema de Villeneuve: carisma, personalidade, aquela sensação de awe/wonder dramático.
O ritmo não ajuda nada, as interpretações são olvidáveis e vou até usar uma expressão que muito me custa aplicar e que evito sempre ao máximo: é um filme muito, muito boring.
Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Que pena, tinha expectativas tão altas e agora ficaram um pouco tremidas mas mesmo assim este é para ver no cinemaJosé wrote: ↑October 7th, 2021, 10:22 am Sim, admito que já o vi.
Foi uma decepção.
Aquele universo está visualmente bem construído, é até estimulante e arrebatador, mas sobra muito pouco de interesse para além dessa conquista.
Acho que, acima de tudo, não tem o mesmo impacto a nível de história, de "fios dramáticos" minimamente interessantes e que estranhamente lhe falta algo que sempre apreciei na dramaturgia, no Cinema de Villeneuve: carisma, personalidade, aquela sensação de awe/wonder dramático.
O ritmo não ajuda nada, as interpretações são olvidáveis e vou até usar uma expressão que muito me custa aplicar e que evito sempre ao máximo: é um filme muito, muito boring.
Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Vai, sim. Acredito que em sala envolva de toda uma outra maneira, claro; seja qual for a tua avaliação final do objecto em si, pelo menos poderás sempre contar com essa experiência mais intensa. Mas para mim é aquilo que já referi, soube-me a pouco - tem um trabalho a nível de dramaturgia algo simplista e por vezes até genérico.mansildv wrote: ↑October 11th, 2021, 7:18 pmQue pena, tinha expectativas tão altas e agora ficaram um pouco tremidas mas mesmo assim este é para ver no cinemaJosé wrote: ↑October 7th, 2021, 10:22 am Sim, admito que já o vi.
Foi uma decepção.
Aquele universo está visualmente bem construído, é até estimulante e arrebatador, mas sobra muito pouco de interesse para além dessa conquista.
Acho que, acima de tudo, não tem o mesmo impacto a nível de história, de "fios dramáticos" minimamente interessantes e que estranhamente lhe falta algo que sempre apreciei na dramaturgia, no Cinema de Villeneuve: carisma, personalidade, aquela sensação de awe/wonder dramático.
O ritmo não ajuda nada, as interpretações são olvidáveis e vou até usar uma expressão que muito me custa aplicar e que evito sempre ao máximo: é um filme muito, muito boring.
Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Para já, é um 8/10, e aguardar uma nota final para depois da segunda parte. Fui invadido por todo o tipo de sensação, memória e tentação de comparação (com o livro, e com a obra do Lynch) durante a este primeiro "trecho" - incluindo a espaços o "Sense of Wonder" que parece que faltou ao José.
É claramente um objecto do seu dono - uma cápsula sensorial Villeneuveiana com uma geometria dramática austera e rigorosa, que depois é suportada em iguais medidas por uma estética visual e sonora grandiloquente, mas também rigorosoamente "desenhada" e enquadrada.
Parece faltar-lhe um pouco de "cartilagem humana" nas articulações. Algo que ligue o sentimento à mitologia e à expressão histórica e contextual de tudo aquilo. O sentimento está lá, é nos mostrado, mas é mais difícil de se entranhar em nós do que as particulas de poeira, areia e "spice" que a câmara engole gulosamente. A expressão humana aqui é soterrada por uma solenidade também habitual das obras do Denis, mas que noutros casos deu melhor resultado (com o Arrival a vir memória assim de repente). Talvez que a tecnologia toda on-display, em conjunto com essa austeridade do traço estético, acabe por empurrar o realismo tentado para mais perto do artificialismo emocional do que noutros casos. E talvez porque as personagens, por serem realeza, e por estarem colocados numa situação de prova limite (com a sobrevivência de toda uma casa em risco) ditem que não haja espaço de película para filmar a intimidade de outra maneira. O Dune é realmente uma obra de complexa adaptação...
Se o universo, as personagens e as casas são basicamente as mesmas do filme do Lynch, o resultado é algo completamente diverso - só com muito esforço poderíamos ligar os dois filmes - e então para mim não faz nenhum sentido dizer que este ou o outro é melhor ou pior (sendo que eu não sou adepto do primeiro filme). Curiosamente, partilham das mesmas debilidades se atendermos à fidelidade ao romance, e em particular a dois aspectos em concreto: 1 - não fazemos nenhuma ideia de toda a história que está "para trás" e que levou milhares de anos de desenvolvimento até chegarmos àquele momento no tempo e no espaço em concreto, e 2 - não há qualquer vislumbre dos diálogos-combate que eram uma das forças do romance - e que ditavam quase por si só as regras da dominancia diplomática entre pessoas, entre casas e entre mundos.
Mas venha a segunda parte, e rapidamente, porque esta soube a pouco e passou mesmo num ápice...
É claramente um objecto do seu dono - uma cápsula sensorial Villeneuveiana com uma geometria dramática austera e rigorosa, que depois é suportada em iguais medidas por uma estética visual e sonora grandiloquente, mas também rigorosoamente "desenhada" e enquadrada.
Parece faltar-lhe um pouco de "cartilagem humana" nas articulações. Algo que ligue o sentimento à mitologia e à expressão histórica e contextual de tudo aquilo. O sentimento está lá, é nos mostrado, mas é mais difícil de se entranhar em nós do que as particulas de poeira, areia e "spice" que a câmara engole gulosamente. A expressão humana aqui é soterrada por uma solenidade também habitual das obras do Denis, mas que noutros casos deu melhor resultado (com o Arrival a vir memória assim de repente). Talvez que a tecnologia toda on-display, em conjunto com essa austeridade do traço estético, acabe por empurrar o realismo tentado para mais perto do artificialismo emocional do que noutros casos. E talvez porque as personagens, por serem realeza, e por estarem colocados numa situação de prova limite (com a sobrevivência de toda uma casa em risco) ditem que não haja espaço de película para filmar a intimidade de outra maneira. O Dune é realmente uma obra de complexa adaptação...
Se o universo, as personagens e as casas são basicamente as mesmas do filme do Lynch, o resultado é algo completamente diverso - só com muito esforço poderíamos ligar os dois filmes - e então para mim não faz nenhum sentido dizer que este ou o outro é melhor ou pior (sendo que eu não sou adepto do primeiro filme). Curiosamente, partilham das mesmas debilidades se atendermos à fidelidade ao romance, e em particular a dois aspectos em concreto: 1 - não fazemos nenhuma ideia de toda a história que está "para trás" e que levou milhares de anos de desenvolvimento até chegarmos àquele momento no tempo e no espaço em concreto, e 2 - não há qualquer vislumbre dos diálogos-combate que eram uma das forças do romance - e que ditavam quase por si só as regras da dominancia diplomática entre pessoas, entre casas e entre mundos.
Mas venha a segunda parte, e rapidamente, porque esta soube a pouco e passou mesmo num ápice...
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
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Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
O filme é espetáculo, mas não é um épico como foram Lawrence da Arábia, El Cid entre outros, o principal são os atores. Oscar Isaac , bem a cargo do Clemente, a palavra vem da ideia do Seneca que se encaixa bem para filme, Lady Jessica (Rebecca Ferguson) está ótima, mas Timothée Chalamet não me empolgou, a parte do texto da tragédia parece como disse o José não tem ligação, faltou algo ali, diferente da fotografia que é soberba.
Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Estava com muito medo desta adaptação, porque gosto muito da obra do Villeneuve e porque também sempre gostei muito do filme do Lynch, mesmo que ele tivesse sido muito condicionado pelos estúdios. Estava também com medo porque os trailers não me tinham empolgado por aí além.
Talvez tenha sido bom partir para o visionamento com expectativas baixas, mas a verdade é que gostei muito do filme e também fiquei a desejar logo ver a 2ªa parte!
Um dos meus receios em termos de interpretação de personagem, porque quer queira quer não faço sempre a comparação com o 1º filme, era a Lady Jessica, no filme anterior interpretada pela Francesca Annis. Mas não tinha realmente que me ter preocupado tanto a Rebecca Ferguson simplesmente arrasa, enche o ecrã completamente apenas com a presença dela. Curiosamente, nos efeitos da "voz", prefiro os do primeiro filme de longe.
A outra personagem que me preocupava era o Timothée Chalamet como Paul Atreides, mas também não tinha que me preocupar. Ele tem uma figura algo frágil em termos físicos, mas tem carisma. Pelo menos a mim dá-me sempre a sensação de que está a ocultar algo e que tem sempre mais algo na manga... curiosamente o mesmo tipo de sensação que o actor Ryan Gosling me transmite também.
Estava também com receio de ver o Jason Momoa no filme, mas gostei muito. Transmite uma força, uma alegria e uma lealdade que gostei muito de ver.
Chamo a atenção para uma interpretação de que gostei muito, da actriz Golda Rosheuvel como Shadout Mapes.
A Chani... penso que a Zendaya estará muito mais perto em termos de visual do que seria expectável de uma rapariga que vive no deserto, mas a verdade é que tem muito pouco tempo de filme nesta primeira parte. Mas gostei do papel dela. No entanto como admirador e 1º cavaleiro desde sempre da deusa Sean Young, a Chani do Lynch continuará sempre no meu coração.
Para a fotografia, não tenho palavras. Apenas digo para verem o filme!
Banda sonora também perfeitamente à altura, na minha opinião.
Villeneuve já é uma referência absoluta em termos de Cinema actual e espero que sigamos brevemente para Bingo com a 2ª parte!
Levem a máscara e vão ver o filme ao Cinema!
Abraços
Talvez tenha sido bom partir para o visionamento com expectativas baixas, mas a verdade é que gostei muito do filme e também fiquei a desejar logo ver a 2ªa parte!
Um dos meus receios em termos de interpretação de personagem, porque quer queira quer não faço sempre a comparação com o 1º filme, era a Lady Jessica, no filme anterior interpretada pela Francesca Annis. Mas não tinha realmente que me ter preocupado tanto a Rebecca Ferguson simplesmente arrasa, enche o ecrã completamente apenas com a presença dela. Curiosamente, nos efeitos da "voz", prefiro os do primeiro filme de longe.
A outra personagem que me preocupava era o Timothée Chalamet como Paul Atreides, mas também não tinha que me preocupar. Ele tem uma figura algo frágil em termos físicos, mas tem carisma. Pelo menos a mim dá-me sempre a sensação de que está a ocultar algo e que tem sempre mais algo na manga... curiosamente o mesmo tipo de sensação que o actor Ryan Gosling me transmite também.
Estava também com receio de ver o Jason Momoa no filme, mas gostei muito. Transmite uma força, uma alegria e uma lealdade que gostei muito de ver.
Chamo a atenção para uma interpretação de que gostei muito, da actriz Golda Rosheuvel como Shadout Mapes.
A Chani... penso que a Zendaya estará muito mais perto em termos de visual do que seria expectável de uma rapariga que vive no deserto, mas a verdade é que tem muito pouco tempo de filme nesta primeira parte. Mas gostei do papel dela. No entanto como admirador e 1º cavaleiro desde sempre da deusa Sean Young, a Chani do Lynch continuará sempre no meu coração.
Para a fotografia, não tenho palavras. Apenas digo para verem o filme!
Banda sonora também perfeitamente à altura, na minha opinião.
Villeneuve já é uma referência absoluta em termos de Cinema actual e espero que sigamos brevemente para Bingo com a 2ª parte!
Levem a máscara e vão ver o filme ao Cinema!
Abraços
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Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Ainda bem, que vocês gostaram deste Dune... ando com vontade de o ir ver ao cinema, assim estou ainda mais convencido.
Vileneuve conseguir Blade Runner e Dune... fica difícil de imaginar onde pode chegar...
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DVD/BR | Jogos | Life is Short, Play More | FB Collectors HV-PT
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Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Fui ver em sala, e confesso que não me encantou, está ao nível da versão do Lynch, o que não é um elogio.
O melhor, a banda sonora, que consegue empolgar a ação que se arrasta penosamente por longos minutos. Para quê dividir em 2 filmes? fazer render o peixe para render mais uns €/$ ? Se queriam fazer 2 filmes podiam ter aproveitado para fazer um melhor enquadramento dos acontecimentos que antecedem a ação, em vez disso narra o mesmo que o filme do Lynch mas de forma mais leeenta...
Alguns secundários interessantes e o, para mim, enorme erro de casting do Timothée Chalamet que volta a fazer dele próprio, sem presença, sem carisma, o que também contribui para o sentimento de indiferença que o filme provoca.
Não sei se darei mais oportunidades ao Villeneuve.
O melhor, a banda sonora, que consegue empolgar a ação que se arrasta penosamente por longos minutos. Para quê dividir em 2 filmes? fazer render o peixe para render mais uns €/$ ? Se queriam fazer 2 filmes podiam ter aproveitado para fazer um melhor enquadramento dos acontecimentos que antecedem a ação, em vez disso narra o mesmo que o filme do Lynch mas de forma mais leeenta...
Alguns secundários interessantes e o, para mim, enorme erro de casting do Timothée Chalamet que volta a fazer dele próprio, sem presença, sem carisma, o que também contribui para o sentimento de indiferença que o filme provoca.
Não sei se darei mais oportunidades ao Villeneuve.
Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Eu ainda não vi mas também não vou muito à bola com o Chalamet.siroco wrote: ↑October 25th, 2021, 3:16 pm
Alguns secundários interessantes e o, para mim, enorme erro de casting do Timothée Chalamet que volta a fazer dele próprio, sem presença, sem carisma, o que também contribui para o sentimento de indiferença que o filme provoca.
Não sei se darei mais oportunidades ao Villeneuve.
Quanto ao Villeneuve tem filmes interessantes. Quais já viste? Não gostaste de nenhum?
Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Sugiro o Polytechnique ou o Incendies..
Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Repararam no "pet" dos Harkonnen que está a comer na sala do trono? Será uma piscadela de olho do realizador ao seu filme prévio Enemy?
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
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Re: Dune - (2020) - Denis Villeneuve
Gostos à parte, aqui não estou de acordo com a ideia. Pelo contrário, a complexidade e o material do romance é tanto que dava para ter sido uma versão mais longa, de tanta coisa que ficou de fora. Entendo que esse argumento possa ser pensado, mas apenas por quem não leu o livro.siroco wrote: ↑October 25th, 2021, 3:16 pm Para quê dividir em 2 filmes? fazer render o peixe para render mais uns €/$ ? Se queriam fazer 2 filmes podiam ter aproveitado para fazer um melhor enquadramento dos acontecimentos que antecedem a ação, em vez disso narra o mesmo que o filme do Lynch mas de forma mais leeenta...
Há uma versão longa do filme do Lynch com cerca de 3 hroas, que no início tenta fazer um resumo/emquadramento da "pré-história", dos lados em confronto e dos acontecimentos que levaram àquele momento, mas mesmo assim fica muito aquém em termos detalhe.
A personagem do Chalamet (e entendo também que não tenhas gostado da escolha) é um "herdeiro" que reúne características de duas castas/raças/espécies diferentes, cada uma com séculos de "apuramento", e que de certa forma conflituam num mesmo corpo hospedeiro, sendo que uma delas é uma sociedade matriarcal milenar. Para mim é uma boa escolha para o papel - é um misto de fragilidade e espírito combativo, resiliente e "bem intencionado".
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