Silence (2016) - Martin Scorsese

[mansildv]

SILENCE

In the seventeenth century, two Jesuit priests face violence and persecution when they travel to Japan to locate their mentor and propagate Christianity.

Trailer



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Wikipedia (livro)

[drakes]

Filme tão certo que vai oscar que aka estréia 26 de janeiro de 2017, espero ir assistir as 2h 39min da película no cinema.

[mansildv]

Filme tão certo que vai oscar que aka estréia 26 de janeiro de 2017, espero ir assistir as 2h 39min da película no cinema.

Este é um daqueles com visualização obrigatória no cinema

[paupau]

Mas que grande trailer. Este e pa ver no cinema.

[Ludovico]

Este estou ansioso para ver no cinema também.
Para mim, esta está ser a década de Scorsese como eu nunca pensei que fosse.
O homem ultrapassasse a si próprio a cada filme que passa desde "The Departed".
Os Óscares fizeram-lhe uma injeção de ânimo e criatividade como nenhuma "seringa" faz.
Mas cuidado e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém porque quanto maior for a expetativa pior serão os resultados finais.O mesmo se aplica aos trailers e aos cartazes.
Já li que este é o melhor filme de Scorsese,eu pergunto :"Melhor do que Shutter Island???,melhor que A Invenção de Hugo??? melhor que "O Lobo de Wall Street"???.
É melhor esperar para ver mas é inevitável que as expetativas estão em alta.

[p_alucinado]

Shutter Island e O Lobo de Wall Street realmente foram duas provas enormes do dinamismo que a carreira de Scorsese ainda tem. Deste Silence vou tentar não ver nada até estrear, até porque cheira-me que é daqueles para os quais vale a pena entrar totalmente virgem na sala.

[mansildv]

Martin Scorsese’s Silence to premiere at the Vatican

https://www.theguardian.com/film/2016/n ... ries-japan

[mansildv]

[Cabeças]

https://thefilmstage.com/news/first-rea ... to-stream/

[JoséMiguel]

“Silêncio” visto por um jesuíta português: “Há histórias bonitas de fé, mas esta não é uma delas”

Notícia do jornal Expresso, pela jornalista Marta Gonçalves...

Baseado no romance homónimo de Shusaku Endo, “Silêncio” conta a história de dois padres jesuítas portugueses do século XVII perseguidos durante a missão no Japão. A estreia está marcada para 23 de dezembro nos EUA (a Portugal só chega em janeiro), mas o mais recente filme de Martin Scorsese já foi exibido no Vaticano para umas centenas de jesuítas. Entre a audiência estava o português António Ary. Aos 34 anos, é um padre e membro da Companhia de Jesus. Há meio ano que está em Roma, Itália, a estudar Direito Canónico
Marta Gonçalves

O filme “Silêncio”, de Martin Scorsese, tem estado envolto em algum secretismo, pois ainda pouco se sabe sobre ele. O Padre António Ary foi um dos cerca de 200 jesuítas de todo o mundo que estiveram presentes (foram apenas seis portugueses) num visionamento no Vaticano, na última quarta-feira. No que consistiu este evento?
A informação que tenho é que o realizador, acompanhado por um dos jesuítas que o apoiou durante a realização do filme, teve este gosto de mostrá-lo aos jesuítas, uma vez que é uma história sobre jesuítas. Éramos umas centenas, não foi nenhum privilégio pessoal… foi um gosto de envolver os jesuítas tal como os envolveu ao longo da realização e produção do filme.

Recebeu um convite para assistir a esta estreia?
Não foi um convite muito formal. A informação circulou entre os jesuítas que estão em Roma e quem quisesse, podia ir. Nem havia inscrições. Foi um evento que também não quis ser muito mediático, foi simples.

Além dos jesuítas, quem mais esteve presente?
Estiveram algumas pessoas ligadas ao filme e ao realizador, que também vieram a esta promoção. Lembro-me que além de Martin Scorsese e da sua mulher, foram apresentados o argumentista, a editora e outras pessoas da equipa.

O que achou do filme?
Eu gostei. Foi um filme que me tocou. É muito forte e intenso, mas que me deixa incomodado. Não é algo épico ou heróico. É um filme que me deixa com questões e inseguranças. Não é sobre o lado luminoso da história dos jesuítas ou da fé. Passa-se em tempos de perseguição, sobre mártires e sobre quem deu a vida pela fé. Aqui vemos outro lado, sobre o lado de quem não encontra a força para viver o martírio. A questão principal é a fragilidade humana. Tem a ver com o silêncio de Deus e essa é uma experiencia espiritual comovente.

E quais foram essas questões com que ficou no final do filme?
O que é que significa renegar a fé. Ou o que é que significa encontrar Deus no sofrimento próprio e alheio. Outra das perguntas que atravessa ao filme é: como Deus permite o sofrimento injusto? E depois fez-me pensar se a minha fé, o modo como eu, enquanto padre e jesuíta, quero entregar a minha vida pela fé, que consistência é que isso tem. Faz-me pensar que solidez é que a minha fé tem. Claro, não vivo num contexto de perseguição como as personagens, mas na minha vida há dificuldades e a fé não é algo que seja sempre fácil de viver. A presença de Deus não é uma coisa que eu vejo com muita clareza todos os dias, mas também a fidelidade é posta à prova. Reconhecer os meus limites e as minhas fragilidades e não criar um ideal heróico de que sou um crente com uma fé inabalável. Não há crentes com fé inabalável, ninguém se pode autodefinir assim.

Por vezes, existe alguma polémica no que toca a filmes que entram no tema religioso e abordam questões de fé. O “Silêncio” é um desses filmes?
Acho que é possível fazer-se leituras polémicas. O filme em si, não acho que seja polémico. Polémico seria só ver este lado e não assumir que há outro lado, de quem dá a vida pela fé, que há o lado da fidelidade, do martírio. Diria que não é um filme fácil de ver para católicos, embora seja para eles que a história faça mais sentido. Não é uma história bonita de fé. Há histórias bonitas, mas esta não é uma delas. O filme é bonito, mas o período que retrata, não. Acho que houve muito respeito na realização pela fé, pela Igreja, pela Companhia de Jesus… Isso percebe-se. Pode haver quem não goste, mas o tema foi abordado com honestidade.

O que se pode esperar do filme?
Acho que vão ver uma descrição de uma situação histórica, embora a narrativa seja ficção, o período histórico é verídico e está muito bem representado. Tem a ver com o levar a fé a um nível mais global e o encontro entre a cultura ocidental, neste caso com os portugueses, e a cultura tradicional japonesa. Como interesse histórico, diria que retrata bem. Não é um filme épico, diria até que a parte central é mais um thriller psicológico: o que vai a personagem fazer, como vai fazer… Não é um filme que aconselharia para uma tarde de domingo relaxada [risos].

Acha que as personagens dos três jesuítas portugueses são fiéis àquilo que é o espírito jesuíta?
Acho que são mais verosímeis enquanto jesuítas do que enquanto portugueses. Não deixa sempre de ser um filme, mas parece-me que está bastante fiel e há algumas coisas particulares, como por exemplo, textos fundacionais portugueses e os modos de estar… Esse foi um dos pontos em que se percebe que houve o cuidado de ter os jesuítas envolvidos durante a realização.

in http://expresso.sapo.pt/cultura/2016-12 ... -uma-delas

[No Angel]

Estou curioso com este filme, é muito raro ver um filme de Hollywood com protagonistas portugueses, nem me lembro de nenhum sinceramente. E o século XVII não é tão abordado no cinema como os séculos seguintes.

[JoséMiguel]

Ainda ninguém referiu que este filme é um remake?

Em 2013, no meu tópico de filmes na época dos descobrimentos o Paupau já tinha referido o original (que eu já vi) e este remake:

Acho que é realmente é uma grande falha não existirem filmes a sério sobre os Descobrimentos, quer feitos realizados por tugas, como espanhóis, holandeses, etc, é mesmo dos maiores feitos da humanidade, material não deve faltar.

Pegando no último ponto, aconselho o Silence do Masahiro Shinoda, sobre a chegada de missionários portugueses ao Japão. O Scorsese já há largos anos que quer fazer a sua versão, mas o original também é bom para quem gostar do tema.

viewtopic.php?f=11&t=46956

Relacionado com este tema, eu gostaria de recomendar a série americana "Shogun", feita com a ajuda do Japão, com grande seriedade e maturidade (melhor que uma séria americana moderna), que no fundo é como um filme épico de longa duração, em várias partes. É a melhor coisa que já vi acerca da presença portuguesa no Japão:

After his Dutch trading ship Erasmus and its surviving crew is blown ashore by a violent storm at Anjiro on the east coast of Japan, Pilot-Major John Blackthorne, the ship's English navigator, is taken prisoner by samurai warriors. When he is later temporarily released, he must juggle his self-identity as an Englishman associated with other Europeans in Japan, namely Portuguese traders and Jesuit priests, with the alien Japanese culture into which he has been thrust and now must adapt to in order to survive. Being an Englishman, Blackthorne is at both religious and political odds with his enemy, the Portuguese, and the Catholic Church's Jesuit order. The Catholic foothold in Japan puts Blackthorne, a Protestant and therefore a heretic, at a political disadvantage. But this same situation also brings him to the attention of the influential Lord Toranaga, who mistrusts this foreign religion now spreading in Japan. He is competing with other samurai warlords of similar high-born rank, among them Catholic converts, for the very powerful position of Shōgun, the military governor of Japan.

Through an interpreter, Blackthorne later reveals certain surprising details about the Portuguese traders and their Jesuit overlords which forces Toranaga to trust him; they forge a tenuous alliance, much to the chagrin of the Jesuits. To help the Englishman learn their language and to assimilate to Japanese culture, Toranaga assigns a teacher and interpreter to him, the beautiful Lady Mariko, a Catholic convert, and one of Toranaga's most trusted retainers.

https://en.wikipedia.org/wiki/Sh%C5%8Dgun_(miniseries)

[mansildv]

Exclusive new look at Martin Scorsese's Silence

http://www.empireonline.com/movies/news ... e-silence/

[Salgueiro]

Trailer Internacional



Cada vez que sai um vídeo novo do filme fico mais ansioso por vê-lo no cinema!!!

[PanterA]

Este também não quero perde-lo no cinema. Imagino é que as nossas salas só lá tenham 1 ou 2 pessoas para o ver. O que é bom para mim que gosto de ver a sala o mais vazia possível.