Elle (2016) - Paul Verhoeven

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Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by waltsouza »

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Michèle seems indestructible. Head of a successful video game company, she brings the same ruthless attitude to her love life as to business. Being attacked in her home by an unknown assailant changes Michèle's life forever. When she resolutely tracks the man down, they are both drawn into a curious and thrilling game-a game that may, at any moment, spiral out of control.
http://www.imdb.com/title/tt3716530/?ref_=fn_al_tt_3
https://en.wikipedia.org/wiki/Elle_%28film%29


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Estreia dia 25 de Maio em França.
Samwise
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by Samwise »

Michèle seems indestructible. Head of a successful video game company, she brings the same ruthless attitude to her love life as to business.

Verhoeven de gema. Personagem feminina forte e dominadora, e o sexo bem entrincheirado no meio de um thriller intenso.
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.

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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by PanterA »

Mas já viste o filme? Fiquei curioso.
Samwise
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by Samwise »

PanterA wrote:Mas já viste o filme? Fiquei curioso.
Desculpa-me, não cheguei a responder.. :roll:

Não, não vi o filme, e realmente o meu post parece que dá isso a entender. :mrgreen:

Apenas fiz uma breve análise contextual entre a sinopse e aquilo que conhecemos da obra dele.
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by PanterA »

Ah, ok. Porque fiquei mesmo com essa sensação, que já tinhas posto as mãos no filme. Contudo, e como disse, bastante curioso para o ver.
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waltsouza
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by waltsouza »

Já começaram a sair algumas críticas deste filme, esta é apenas mais uma, mas apesar de tudo tem um titulo bem sugestivo.

Cannes Film Fest 2016: Isabelle Huppert Oscar Caliber Performance in Verhoeven’s Elle

Isabelle Huppert is astonishing in Paul Verhoeven’s Elle, appearing in each and every scene, rendering what is clearly an Oscar-caliber performance in a tough and demanding role.

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My review of Elle, a darkly humorous tale of sexual politics, centering on one complex (to say the least) woman, and including the controversial issue of rape, will appear later today. But for now, suffice is to say that this is a major comeback for director Verhoeven.

Isabelle Huppert is astonishing in Paul Verhoeven’s Elle, appearing in each and every scene, rendering what is clearly an Oscar-caliber performance in a tough and demanding role.

My review of Elle, a darkly humorous tale of sexual politics, centering on one complex (to say the least) woman, and including the controversial issue of rape, will appear later today. But for now, suffice is to say that this is a major comeback for director Verhoeven.

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In the aptly titled Elle, Huppert gives her most fully realized performance since The Piano Teacher, in which she also excelled in playing a tough and demanding part, a femme driven by bizarre, even perverse sexual desire.

I cannot think of any another French actress–not even Catherine Deneuve, Isabelle Adjani, Juliette Binoche, Marion Cotillard, all fantastic and beautiful performers–who have dissected women’s erotic desire and sexual mores and manners as deeply and thoroughly as Huppert had in her extraordinary forty year screen career!

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By the way, all four aforementioned actresses have been nominated for an Oscar, and two of them have won: Juliette Binoche, Best Supporting Actress in 1996 for The English Patient (which was an American film in English), and Marion Cotillard, Best Actress, for the 2008 French biopic of Piaf, La Vie en Rose.

At 63, Huppert, who strangely enough has never been nominated for an Oscar, is at the prime of her game.

http://emanuellevy.com/blog/cannes-film ... e-in-elle/
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by lud81 »

Estou com grande vontade de ver este filme. Finalmente um novo Verhoeven. Desde que "caiu em desgraça" em Hollywood só fez um filme, o excelente Zwartboek. E a idade não espera por ele...

Estive a ler sobre a produção e o Verhoeven decidiu filmar em francês por achar difícil rodar este filme nos States. Então, dedicou vários meses a aprender francês para poder comunicar eficientemente com o elenco! Espantoso! O homem tem 77 anos! Que herói! yes-)
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Samwise
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by Samwise »

Também estou com bastante vontade de ver este.

Não é a primeira nem a segunda vez que o Verhoeven aborda o tema "violação", sempre mantendo a postura da mulher fora dos clichés habituais de prostração e raiva contra o violador (no Flesh+Blood a rapariga apaixona-se inclusivamente pelo homem que a viola), mas parece que neste filme pretende explorar a fundo o assunto.
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by lud81 »

Alguém sabe data de estreia em Portugal? Consultei o Cinecartaz e não encontrei.
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waltsouza
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by waltsouza »

lud81 wrote:Alguém sabe data de estreia em Portugal? Consultei o Cinecartaz e não encontrei.
O mais que eu consegui descobrir é que o filme foi adquirido pela Midas Filmes.

http://www.comunidadeculturaearte.com/o ... -portugal/

Mas vais ao site (a próximas estreias) e ficas sem saber quando estreia.

http://www.midas-filmes.pt/estreias/proximas_estreias/

Confirmação do que foi dito acima

http://www.rtp.pt/cinemax/?t=Cannes-201 ... t=8&tm=106

A estreia de "Elle" é um segredo bem guardado. :doubt:

Nota adicional: Só para teres uma ideia, o filme já estreou em França (25 de Maio), e estreia aqui ao lado, em Espanha, a 30 de Setembro.
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by rui sousa »

A estreia deve ser daqui a um ano ou dois, como é hábito com a Midas...
drakes
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by drakes »

Estréia
08/12 - Portugal
PanterA
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by PanterA »

É bom voltar a ver Paul Verhoeven em grande estilo, e a fazer abordagens a tema polémicos sem medos, sem ir pelos caminhos mais que óbvios e gastos e materializar todas as temáticas provocativas e sombrias num ensaio de varias classes. Começa pelo medo/receio, a aceitação, o domínio sobre outrem concluindo na manipulação total do seu acontecimento trágico a seu favor.

Depois tudo o resto é o que Verhoeven nos mostrou ao longos dos anos, incluindo uma realização sublime. Pena a idade do homem, porque filmes nesta escala, nesta classe e sem receios fazem sempre falta.

8/10
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by waltsouza »



ENTREVISTA

Isabelle Huppert: "Tive a sensação de estar completamente nua"

As pessoas que a conhecem, diz-nos, vão reencontrá-la na personagem de Elle: Michèle LeBlanc, destemida e irónica, uma infatigável capacidade de se aproximar do Mal.

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Isabelle Huppert entra pelo património verhoeveniano de mulheres que sobrevivem. Abandona-se nele. Disse ao realizador Paul Verhoeven que faria o que ele quisesse dela. Foi o que aconteceu – não tem parado de elogiar a elegância do cineasta holandês em tudo o que a desafiou. Mas aconteceu mais do que isso: o realizador fez o que ela quis. Como Verhoeven nos contou, se não parou de falar com Sharon Stone sobre a sua personagem em Instinto Fatal, com Isabelle Huppert manteve-se calado a filmar o que viu: ela, Michèle LeBlanc/Huppert, a aparecer. “É absolutamente único sentir perante um actor que qualquer coisa que se lhe diga diminui a sua performance”, foi o que Verhoeven nos confessou.

Os homens dele sempre foram angustiados nas correrias, chegando a picos de crise em que perguntam quem se esconde dentro deles – Robocop (Paul Weller); Total Recall (Arnold Schwarzenegger). As mulheres sempre derrubaram tudo e todos por um objectivo (Sharon Stone, Elizabeth Berkeley, Carice van Houten...). Lust for life!, cantava Iggy Pop em Spetters, filme com a primeira heroína verhoeveniana de calibre, Renée Soutendijk – ouvia-se só um pedaço da canção. Lust for life!, canta Iggy Pop em Elle, filme com a mais recente heroína verhoeveniana – ouve-se mais dessa canção. Huppert completa esse património, faz um upgrade, com ela ouve-se por inteiro a sua “música”: contemplação, melancolia (e ironia, fundamental...).

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Esta é a história de Michèle LeBlanc, que um dia é violada por um mascarado. Esta é a história de uma peregrinação em que a vítima se supera na busca do violador. Fica a ser a história de um grupo de homens e mulheres com as suas – humanas, isto é, monstruosas – razões. No intervalo da rodagem de Madame Hyde, de Serge Bozon, história de uma professora de liceu do subúrbio, menosprezada por alunos e colegas mas vitalizada por uma perigosa energia (podia ser de outro modo?), Isabelle Ann Huppert, 63 anos, disputada pelo jornalista ao telefone e pelo plateau que a reclama para uma cena, está inteiramente “lá”, disponível para continuar a descobrir Michèle LeBlanc. Santa Isabelle!

Com a personagem de Michèle LeBlanc entra para a galeria de um modelo de mulher verhoeviana a que já pertencem Renée Soutendijk, Sharon Stone, Elizabeth Berkeley, Carice van Houten...


Sim, Verhoeven é um cineasta solidário com as mulheres. Há quem diga que é um misógino, penso que é o contrário disso. Não me espantou nada que se tivesse interessado pela personagem de Michèle [criação do escritor Philippe Djian no romance Oh...], que é um protótipo, não é uma personagem que se encontre na vida nem na ficção. Eu diria que é uma personagem pós-feminista, como se tivesse integrado já todos os combates travados pela igualdade entre homens e mulheres, pela independência e liberdade das mulheres, e estivesse para além disso, para além da reivindicação.

E está para além também na maneira como organiza uma vingança – porque é isso que o final de Elle nos mostra, uma forma de vingança —, como a organiza de forma tão familiar e também tão solitária, fora dos critérios habituais de resposta ao facto de ser vítima. Ela percorre um caminho completamente novo.

Precisamente, há algo de novo que você traz às heroínas de Verhoeven, que são habitualmente mulheres de acção, que fazem coisas, que traçam um objectivo e fazem tudo para chegar lá...

... absolutamente.

... mas aqui, pela primeira vez, essa mulher olha para si própria, está simultaneamente dentro e fora.
Estou completamente de acordo. É como se fosse ao mesmo tempo activa, porque faz coisas, e passiva, espectadora de si própria. É como se houvesse sempre uma décalage, como se pudesse estar sempre um bocado ao lado de si. Ela utiliza muito a ironia, e é isso que lhe permite a distância. Também é espectadora do que lhe acontece.

É um filme de acção contemplativo...

Bela formulação... Se Instinto Fatal é um filme americano, Elle é europeu, concretamente francês. Com um sentido do movimento e do ritmo que o desterritorializa, que o internacionaliza. Mas é como diz: é um filme de acção contemplativo. Não que seja lento, mas há qualquer coisa que o contém.

Não é você um dos princípios disso e da mise-en-scène do filme? Isso de estar simultaneamente dentro e fora é muito Isabelle Huppert, se me permite.

Percebo o que quero dizer. Aliás, tive a sensação com este filme de estar completamente nua – e não há jogo de palavras nisto —, porque a fronteira entre mim e o papel era de tal forma ténue, que tudo parecia acontecer perto de mim. Penso que as pessoas que me conhecem bem me reencontram na personagem. Verhoeven deixou que eu fizesse a fusão perfeita entre mim e a personagem. Isso é raro, porque há filmes que resistem, sem agressividade alguma, mas pela mise-en-scène, pela forma como a ficção está organizada, que resistem a que essa fusão aconteça. Verhoeven fez para que isso acontecesse.

Ajude um pouco a encontrar a personagem. Por um lado, parece uma puritana – é irresistível, na relação com a mãe, a forma como a provoca, quase como uma criança; por exemplo, encontrando-a com o amante, pergunta se a mãe lhe revelou que era seropositiva. A mãe, por sue lado, num momento diz-lhe: “Tu preferes a versão asséptica das coisas.” Mas como gestora de empresa de videojogos, Michèle quer imagens violentas, quer que os jogadores, como ela diz, se sujem de sangue nos dedos.

É difícil de explicar, porque a proposta do filme é furtar-se a uma explicação objectiva, colocando-o à mercê da subjectividade de quem vê. Enquanto rodava, fui levada pelo fluxo das cenas, uma depois da outra, não havia espaço para reflectir, para ter um ponto de vista. Coisa que venho fazendo depois, coisa que faço agora. Sendo assim, posso dizer que existe nela uma atracção, um buraco negro... o passado com o pai, a proximidade da morte que o pai a fez viver... há um gosto pela violência, mesmo pela violência do seu violador. Com a mãe, ela coloca-se obviamente como filha, chocada perante aquela fúria libertária...

Por aí há um laço com a sua personagem de A Pianista [Michael Haneke, 2001]. Embora Michèle não queira ficar prisioneira do passado, queira escapar a um determinismo, a infância permanece nela, como na personagem de A Pianista.

Efectivamente também há uma questão complicada com a origem do pai na Pianista. É verdade. Mas não são questões expressas da mesma maneira nos dois filmes, porque no caso de Elle falamos de alguém que ultrapassou tudo isso, é uma sobrevivente, enquanto n’A Pianista ela é deixada num esquema infantil. A personagem de Elle saiu disso, embora isso possa constituir o seu inconsciente, o mais profundo do seu ser, da sua conquista sexual, feminina e humana.

Está em todas as cenas do filme, que é um retrato de mulher. O extraordinário é que o filme é também um retrato de grupo. Há um lado de comédia humana. E é através da sua personagem que o filme se desloca para ir buscar as outras. É a busca, a deriva da sua personagem que coloca o filme em contacto com os outros: o ex-marido [Charles Berling], o filho [Jonas Bloquet], o amante [Christian Berkel, o violador, e Rebecca [Virginie Efira], que é um duplo de Michèle.

Foi uma das coisas de que gostei, o facto de a personagem ter múltiplas vidas, a vida com a mãe, a vida com o amante, a vida com o filho, a vida com o ex-marido, a vida com os empregados. Através de mim, somos levados a todas essas personagens. É um filme sobre uma mulher e é um filme sobre os homens, como se eles fossem consequência de uma idade de ouro de hegemonia masculina que teria terminado. Ela ter-se-ia construído a partir do fim desse mundo, desse reinado masculino.

Talvez por isso, mais misteriosa é a relação com a personagem de Rebecca. São o oposto uma da outra: Rebecca é crente, Michèle não. Pode parecer que a vontade de chegar ao outro estaria com Rebecca, mas pergunto-me se não é Michèle a mexer-se em direcção ao humano, e por isso ao monstruoso, com mais curiosidade.

Sim, Rebecca é uma crente, mas tem a sua própria perversidade: está ao corrente do que se passa com o marido, mas nunca o impediu de agir. Ela diz, aliás, uma coisa incrível a Michèle: “Obrigado por lhe ter dado [ao meu marido] durante algum tempo aquilo que ele procurava.” O que ele procurava era a violência, a minha personagem facultou-lhe isso, envolvendo-se ambos no inominável.

A pergunta é se Michèle não acaba, afinal, por permitir as razões dos outros mais do que a crente Rebecca... A sua disponibiliade para o que é humano não é menor.

Ah, claro. Porque na personagem há uma curiosidade pelo mal, uma vontade de compreender o mal, uma tentativa de o domar.

https://www.publico.pt/culturaipsilon/n ... ua-1750236

Estreia hoje nos cinemas.
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Re: Elle (2016) - Paul Verhoeven

Post by drakes »

A atuação da Isabelle Hupper, é maravilhosa, agora o filme em si tem problemas no roteiro para um thriller em termos do crime em detalhes, já que a ideia mas parece ser um pano de fundo para demostrar as emoções dos atores/atrizes, nisso se sai muito bem.

Vendo a Isabelle Huppert em cena entende-se por que a Viola Davis preferiu se candidatar para atriz coadjuvante em Fences para os prêmios desse ano.

Eu melhoraria a nota do Imdb para 7,5, mas lembrando que, na minha analise, o filme é uma plataforma para os atores brilharem.
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