JoséMiguel wrote:
O que se passou a seguir foi que um dos meus amigos cinéfilos de infância, por volta de 1991 insistiu comigo em alugar o filme Death Wish IV, com o preço do aluguer pago a meias (ou seja a minha parte eram 125$00). Epá! Eu não queria nada gastar 125$00 para ver o filme, mas era justo, já que eu também o tinha "obrigado" a alugar a meias, filmes de ficção científica como o caso de um filme de viagens no tempo em que aparecia um helicóptero em combate aéreo com o Barão Vermelho da 1ª Guerra Mundial... O meu amigo não gostou nada desse filme e achou que era macacada e infantilidade... (não me lembro do título... alguém me ajuda a descobrir?).
No Angel wrote:
Mas eu não vejo porque ficam tão revoltados por escurecerem a pele da Zoe, como disse os atores brancos também fazem transformações pra se adaptarem aos papeis, os atores negros é igual.
Então não percebo qual é a indignação. Basta usarem sempre atores brancos para interpretar seja que tipo de "raça" for. No caso dos orientais esticam-se os olhos dos atores brancos.
No Angel wrote:
P.S - Eu considero atores/atrizes mulatas como negras, não sei se é o certo ou não mas eu considero como tal.
Aos olhos dos brancos de certeza que as "mulatas" serão mais bonitas do que as ditas negras (regra geral, claro). E porquê? Porque tem traços que as aproximam muito mais da raça caucasiana. O que é mulata? Mistura entre sangue europeu e africano. Claro que a beleza é um conceito relativo, e claro que também existirão mulheres negras (100% de sangue africano) muito bonitas mas os padrões de beleza dos "brancos" não será necessariamente igual aos dos "negros".
Eu aconselharia, caso tenhas algo mais a dizer sobre este tema, que a conversa continuasse no novo tópico sobre os "Desabafos", porque já estamos a entrar muito em off-topic e com algo que já começa a não ter nada a ver com "Gods Of Egypt".
Não dá pra esticar olhos de ninguém! E a Zoe é negra, se fosse uma atriz branca fazer de negra percebia a revolta, mas a Zoe é negra sim! Só por ter a pele mais clara não deixa de ser negra.
No Angel wrote:
Não dá pra esticar olhos de ninguém! E a Zoe é negra, se fosse uma atriz branca fazer de negra percebia a revolta, mas a Zoe é negra sim! Só por ter a pele mais clara não deixa de ser negra.
Em relação ao esticar os "olhos", obviamente não era para ser levado a peito.
E No Angel, quando se começa omitir alguns dos meus argumentos (mulata muito mais próxima da raça caucasiana), e quando se trata a raça "negra" toda por igual (nem tudo é igual, existem diferenças óbvias, que ressaltam à vista de cada um) fica complicado discutir um tema de forma mais séria.
Eu acho que fui bastante explícito quando dei a entender que acho estranho que seja realmente complicado encontrar atrizes negras (não mulatas) em Hollywood e que as mulatas estejam em grande maioria. Eu tenho uma sensação levemente forte que isso não acontece por mero acaso.
JoséMiguel wrote:
O que se passou a seguir foi que um dos meus amigos cinéfilos de infância, por volta de 1991 insistiu comigo em alugar o filme Death Wish IV, com o preço do aluguer pago a meias (ou seja a minha parte eram 125$00). Epá! Eu não queria nada gastar 125$00 para ver o filme, mas era justo, já que eu também o tinha "obrigado" a alugar a meias, filmes de ficção científica como o caso de um filme de viagens no tempo em que aparecia um helicóptero em combate aéreo com o Barão Vermelho da 1ª Guerra Mundial... O meu amigo não gostou nada desse filme e achou que era macacada e infantilidade... (não me lembro do título... alguém me ajuda a descobrir?).
Por acaso queria mesmo rever esse filme infantil de viagens no tempo, que vi por volta de 1990, e não sabia mesmo o título... claro que isso não terá condições para eu apresentar no tópico de viagens no tempo, aqui do fórum, mas quero espreitar isso em crescido, numa de nostalgia infanto-juvenil
waltzousa wrote:
Em relação ao esticar os "olhos", obviamente não era para ser levado a peito.
E No Angel, quando se começa omitir alguns dos meus argumentos (mulata muito mais próxima da raça caucasiana), e quando se trata a raça "negra" toda por igual (nem tudo é igual, existem diferenças óbvias, que ressaltam à vista de cada um) fica complicado discutir um tema de forma mais séria.
Eu acho que fui bastante explícito quando dei a entender que acho estranho que seja realmente complicado encontrar atrizes negras (não mulatas) em Hollywood e que as mulatas estejam em grande maioria. Eu tenho a grande (leve) sensação que isso não acontece por mero acaso.
Sim, eu concordo com a parte de não haver atrizes de pele mais escura famosas, eu proprio disse isso, e o problema vem mesmo daí. Não há atrizes de pele mais escura por escolher, portanto as que são escolhidas são as de pele mais clara...
Ela pode ser mulata, mas muitos mulatos identificam-se como negros, eles não dizem que são mulatos (aliás, eu até já ouvi dizer que muitos nem gostam dessa palavra). Aliás, eu penso que a maioria dos negros norte-americanos tem algum sangue branco na sua família, portanto se formos por aí são quase todos mulatos e não 100% negros.
A Beyoncé e a Rihanna também são negras, e tem a pele mais clara. Sim, isso aproxima-as do ideal de beleza mais ocidental, nesse ponto concordo contigo, mas Hollywood é assim mesmo, apela as massas e faz o que agrada ao público. Só o facto de fazerem filmes com protagonistas negros é bom, visto serem uma minoria da população e terem menos receita/lucro com isso... acho que ao queixarem-se tanto com isto da Zoe Saldana, só vão fazer com que Hollywood não queira fazer mais filmes com atores negros como protagonistas, visto que só arranjam polêmicas com isso! Eu acho bem que se critique, mas também não se pode criticar tudo...
No Angel wrote: Eu acho bem que se critique, mas também não se pode criticar tudo...
Eu consigo ver isso sobre outro prisma. É que se ninguém se queixa, realmente deixam de existir atrizes negras/africanas em Hollywood, só existem mulatas, para agradar aos "caucasianos". Nem 8, nem 80. Obviamente que estando em maioria é normal que os "brancos" acabem por levar a maior "fatia" do "bolo" mas é de certa forma "perigoso" meterem o "bolo" praticamente todo ao seu dispôr.
No Angel wrote: Eu acho bem que se critique, mas também não se pode criticar tudo...
Eu consigo ver isso sobre outro prisma. É que se ninguém se queixa, realmente deixam de existir atrizes negras/africanas em Hollywood, só existem mulatas, para agradar aos "caucasianos". Nem 8, nem 80. Obviamente que estando em maioria é normal que os "brancos" acabem por levar a maior "fatia" do "bolo" mas é de certa forma "perigoso" meterem o "bolo" praticamente todo ao seu dispôr.
Sim, mas grande parte dos negros norte-americanos são mulatos, não são 100% negros. Não sei dizer qual a percentagem, mas tenho a certeza que uma parte considerável dos afro-americanos tem algum sangue branco na sua família, portanto é normal que os atores representem isso mesmo, não?
Mas também acho que deviam haver mais atrizes de pele escura e com traços mais africanos, para além da Viola Davis e Lupita Nyong'o.
Em relação à troca de palavras entre o No Angel e o Walt, acerca da falta de realismo ou incompetência/pobreza técnica cinematográfica, em usar actores com diferentes características físicas do filme histórico ou biográfico, que tentam re-encenar e reconstituir.
Essa questão surgiu no filme pueril-infantil Gods of Egypt, filme que não conheço nem vi, e que não tem qualquer relação com o nosso planeta, nem nenhuma civilização terrestre, pois é um filme de fantasia passado no universo paralelo da Lá Lá Land , sem qualquer ligação ao povo egípcio ou ao nosso universo, em que os personagens até podiam ser cor-de-rosa, às pintas amarelas.
Mas vamos lá ver estes problemas de actores sem feições egípcias, em filmes históricos sérios, que sejam realmente baseados no Egipto, e que não o filme de Estrumpfes acima indicado.
No cinema da região soviética temos logo um problema! O filme polaco Faraon de 1966 é considerado o filme mais autêntico e realístico jamais feito acerca do Antigo Egipto, mas aparecem lá soldados egípcios com feições mongóis e olhos em bico, que podem ver a partir do minuto 2:35, no excerto abaixo:
O Egipto foi conquistado pelo grego Alexandre, o Grande no séc. IV A.C, altura em que ele meteu lá uma dinastia-fantoche de faraós gregos (à semelhança do sistema internacional de fantoches controlados pelos americanos, que são chefes de governo na actualidade, em diversos países). Até ao século V D.C. O Egipto foi o berço da Golden Age científica da Antiguidade, sob a influência da Grécia Antiga, cujo fim é simbolizado pelos psicopatas da seita denominada de Igreja Cristã, cujo símbolo da tristeza da vitória da superstição sobre a ciência é o São Cirilo de Alexandria, que para a Igreja Cristã é santificado, mas para a comunidade científica é mais um vilão criminoso e assassino que contribuiu para a Idade das Trevas (no verdadeiro sentido da palavra) de 1000 anos entre os séculos V e XIV D.C.
Eu sei... Ando a ver muito a série Cosmos do Carl Sagan, e o parágrafo anterior era desnecessário...
Portanto nesses mil anos entre IV A.C. e V D.C temos pessoas, com pele branca, de ascendência grega na dinastia de faraós ptolomaica, na elite das instituições científica, e um pouco por toda a parte, porque o Egipto nessa altura era um país cosmopolitano e uma colónia ou ex-colónia da Grécia, mas pelo que li, os historiadores julgam ser provável que alguns faraós antes da conquista grega, fossem negros (originários da Etiópia), mas olhando para o povo egípcio da actualidade, observamos que têm feições arábicas e como não existe nenhum relato de nenhum genocídio do povo árabe a tentar exterminar negros egípcios (ainda bem!), eu diria que já no Antigo Egipto (antes da conquista grega), os tipos eram arabescos com uma parte da população negra (imigrantes de países africanos vizinhos como a Etiópia). Em conclusão não eram muito diferentes do povo português da actualidade.
Eu não vejo como racismo a escolha dos actores, quer no filme polaco de 1966, quer no filme americano original Os Dez Mandamentos. No caso polaco, o realizador teve de aceitar os soldados do Exército Vermelho cedidos gratuitamente, por várias repúblicas soviéticas, ao serviço do filme e acho que se aparecem no filme soldados com aspecto chinês, o realizador não o poderia evitar e até iria parecer mal se ele rejeitasse a oferta gratuita de tropas militares da URSS, para ajudar o filme. Já do lado americano, é sabido que os donos dos estúdios de TV e Cinema eram racistas, por exemplo o Capitão Kirk beijou a Tenente Uhura nos anos 60 e acho que o episódio foi banido nos estados do sul da América (A série Star Trek era de intervenção, antes de aparecer a criançola do J.J. Abrams a faltar ao respeito à série), mas não vejo racismo no filme Os Dez Mandamentos, porque para existir racismo teria primeiro de haver uma tentativa séria de fazer um filme com pés e cabeça, e tipicamente esses estúdios americanos não levavam o cinema a sério, e não tinham qualquer pretensão de respeitar factos históricos. Ou seja eu posso apontar falhas históricas e técnicas a um filme polaco de 1966, pois eles estavam a tentar fazer um bom filme, mas essa questão nem se coloca na maioria dos filmes americanos, porque os estúdios se estavam cagando para o rigor histórico ou técnico... E agora no século XXI a macacada ainda é maior!!!
Existe um filme egípcio, feito por um realizador egípcio, com actores egípcios, acerca do Antigo Egipto, chamado "O Camponês Eloquente", que é baseado num pergaminho com 4.200 anos, este é o aspecto dos actores:
Eu até criei um tópico, meio na brincadeira, onde achei graça a eles beberem cerveja, que era considerada essencial como o pão: Mas eu tinha colocado o desenho dos hieroglifos como sinopse, e agora essa imagem não aparece...
Não sei se o meu comentário fez muito sentido, mas foi o que me veio à cabeça, perante a discussão de racismo/etnia do filme infantil "Gods Of Egypt" (que não conheço e não estou interessado em conhecer, porque o trailer já me arreliou o suficiente).
O teu comentário foi muito interessante José, mas agora fiquei na duvida... o Egipto foi colônia da Grécia?! Dessa não sabia! Sabia que a linha ptolomaica tinha origem na Grécia (e portanto a Cleópatra era branca, assim como os faraós antes dela, e o facto da Elizabeth Taylor ter feito de Cleópatra até teve sentido, visto que ela era branca), mas não sabia que o Egipto tinha sido colonia da Grécia...
Quanto a população egípcia, pois eu já sabia/desconfiava que era árabe e/ou negra, e nunca na vida seria branca (apenas a elite dos faraós ptolomaicos).
No Angel wrote:O teu comentário foi muito interessante José, mas agora fiquei na duvida... o Egipto foi colônia da Grécia?! Dessa não sabia! Sabia que a linha ptolomaica tinha origem na Grécia (e portanto a Cleópatra era branca, assim como os faraós antes dela, e o facto da Elizabeth Taylor ter feito de Cleópatra até teve sentido, visto que ela era branca), mas não sabia que o Egipto tinha sido colonia da Grécia...
Quanto a população egípcia, pois eu já sabia/desconfiava que era árabe e/ou negra, e nunca na vida seria branca (apenas a elite dos faraós ptolomaicos).
Repara que o termo colónia na antiguidade não corresponde ao colonialismo português do século XV em diante:
Tens aqui mapas muito giros, que mostram colónias gregas no Egipto, Espanha e Itália, junto das colónias fenícias na zona de Gibraltar. Mas quando eu usei esse termo de colónia, nem estava a pensar nisso... basicamente acho que os Gregos derrotaram os egípcios em combate, e meteram lá uma dinastia grega fantoche, para tomar conta daquilo.
Olha, por volta de 2001 gravei da TV a mini-série (filme em duas partes) Cleópatra, que devo ter visto e revisto umas 8 vezes e adorava aquilo. Os actores são bons e o enredo é N vezes melhor do que a maioria dos filmes de Hollywood. És capaz de gostar...
A actriz Leonor Varela que faz a Cleópatra tem um nome português, mas ela é chilena.
O Júlio César é protagonizado pelo actor Timothy Dalton (007 - Living Daylights) e o Marco António é protagonizado pelo actor Billy Zane (é o playboy ricaço mau da fita do filme Titanic)
O "filme" de 3 horas até está no You Tube, com legendas brasileiras, se alguém quiser ver... Eu ainda tenho a minha velha cassete VHS.
Na minha opinião pessoal a actriz Elizabeth Taylor não serve para o papel, e esta Leonor Varela é bastante melhor, embora também não seja a actriz ideal...
No Angel wrote:O teu comentário foi muito interessante José, mas agora fiquei na duvida... o Egipto foi colônia da Grécia?! Dessa não sabia! Sabia que a linha ptolomaica tinha origem na Grécia (e portanto a Cleópatra era branca, assim como os faraós antes dela, e o facto da Elizabeth Taylor ter feito de Cleópatra até teve sentido, visto que ela era branca), mas não sabia que o Egipto tinha sido colonia da Grécia...
Quanto a população egípcia, pois eu já sabia/desconfiava que era árabe e/ou negra, e nunca na vida seria branca (apenas a elite dos faraós ptolomaicos).
Repara que o termo colónia na antiguidade não corresponde ao colonialismo português do século XV em diante:
Tens aqui mapas muito giros, que mostram colónias gregas no Egipto, Espanha e Itália, junto das colónias fenícias na zona de Gibraltar. Mas quando eu usei esse termo de colónia, nem estava a pensar nisso... basicamente acho que os Gregos derrotaram os egípcios em combate, e meteram lá uma dinastia grega fantoche, para tomar conta daquilo.
Olha, por volta de 2001 gravei da TV a mini-série (filme em duas partes) Cleópatra, que devo ter visto e revisto umas 8 vezes e adorava aquilo. Os actores são bons e o enredo é N vezes melhor do que a maioria dos filmes de Hollywood. És capaz de gostar...
A actriz Leonor Varela que faz a Cleópatra tem um nome português, mas ela é chilena.
O Júlio César é protagonizado pelo actor Timothy Dalton (007 - Living Daylights) e o Marco António é protagonizado pelo actor Billy Zane (é o playboy ricaço mau da fita do filme Titanic)
O "filme" de 3 horas até está no You Tube, com legendas brasileiras, se alguém quiser ver... Eu ainda tenho a minha velha cassete VHS.
Na minha opinião pessoal a actriz Elizabeth Taylor não serve para o papel, e esta Leonor Varela é bastante melhor, embora também não seja a actriz ideal...
Ah ok, então é outra coisa! Estas colônias mantinham a sua independência e autonomia, não é como as colônias dos portugueses e espanhóis... já estava a achar estranho, porque a história da Cleópatra é a da ultima faraó a tentar manter a independência do Egipto face a Roma, e portanto no reinado da Cleopatra o Egipto ainda era autônomo e independente (apos a morte de Cleópatra o Egipto foi anexado ao Império Romano e aí sim perdeu a independência).
Nunca vi essa minissérie, fica registada a sugestão! Posso perguntar porque não gostaste da Elizabeth Taylor como Cleópatra?!
No Angel wrote:Ah ok, então é outra coisa! Estas colonias mantinham a sua independencia e autonomia, não é como as colonias dos portugueses e espanhois... já estava a achar estranho, porque a história da Cleopatra é a da ultima farao a tentar manter a indepencia do Egipto face a Roma, e portanto no reinado da Cleopatra o Egipto ainda era autonomo e independente (apos a morte de Cleopatra o Egipto foi anexado ao Império Romano e aí sim perdeu a indepencia).
Nunca vi essa minisséria, fica registada a sugestão! Posso perguntar porque não gostaste da Elizabeth Taylor como Cleopatra?!
Podes sim!
As razões são duas:
1º) Epá! a Elizabeth Taylor é uma boneca-vedeta inventada por um sistema de cinema e estúdios muito falso e artificial que é o oposto dos meus gostos pessoais, e sim estou a referir-me ao famoso cinema soviético que adoro, pela tentativa (nem sempre bem sucedida) de meterem anúncios em jornais a pedir castings na Rússia, para não-actrizes, à procura de uma mulher ou rapariga, que encaixe na personagem do filme, da forma mais natural possível. Já li que existia corrupção, mas em muitos casos esses sistema funcionava. A Elizabeth Taylor é o oposto ideológico, técnico e artístico deste conceito, em que criam papéis de filme para a vedeta (cuja coitada se calhar até teve de dormir com o dono do estúdio, para alcançar o estatuto de vedeta).
2º) A Rainha Cleópatra foi colega da Helena de Tróia, na medida em que ambas possuíam uma beleza excepcional, que deu a volta à cabeça, aos então homens mais poderosos do mundo. Isto não se trata de uma fantasia de um poema, mas de factos históricos documentados. O Júlio César foi assassinado por se ter apaixonado pela Cleópatra e depois o Marco António provocou uma guerra civil no Império Romano, também por causa dela. Esta actriz Leonor Varela não é suficientemente bonita para tal efeito (embora a performance sedutora dela mereça mesmo um Óscar).
Como exemplo eu fiquei muito satisfeito com a actriz Sienna Guillory, no tele-filme de 2003 Helen of Troy, e aqui sim, já encaixa nesse patamar de beleza mítico. Até criei um vídeo na brincadeira, mas que se tornou um dos mais populares do meu canal do You Tube:
Mas a vedeta artificial Elizabeth Taylor, para mim não é minimamente aceitável a estes níveis de beleza épica, de mulheres que fazem cair reis e imperadores... Já a Sienna Guillory aceito e considero uma escolha realística.
No Angel wrote:Ah ok, então é outra coisa! Estas colonias mantinham a sua independencia e autonomia, não é como as colonias dos portugueses e espanhois... já estava a achar estranho, porque a história da Cleopatra é a da ultima farao a tentar manter a indepencia do Egipto face a Roma, e portanto no reinado da Cleopatra o Egipto ainda era autonomo e independente (apos a morte de Cleopatra o Egipto foi anexado ao Império Romano e aí sim perdeu a indepencia).
Nunca vi essa minisséria, fica registada a sugestão! Posso perguntar porque não gostaste da Elizabeth Taylor como Cleopatra?!
Podes sim!
As razões são duas:
1º) Epá! a Elizabeth Taylor é uma boneca-vedeta inventada por um sistema de cinema e estúdios muito falso e artificial que é o oposto dos meus gostos pessoais, e sim estou a referir-me ao famoso cinema soviético que adoro, pela tentativa (nem sempre bem sucedida) de meterem anúncios em jornais a pedir castings na Rússia, para não-actrizes, à procura de uma mulher ou rapariga, que encaixe na personagem do filme, da forma mais natural possível. Já li que existia corrupção, mas em muitos casos esses sistema funcionava. A Elizabeth Taylor é o oposto ideológico, técnico e artístico deste conceito, em que criam papéis de filme para a vedeta (cuja coitada se calhar até teve de dormir com o dono do estúdio, para alcançar o estatuto de vedeta).
2º) A Rainha Cleópatra foi colega da Helena de Tróia, na medida em que ambas possuíam uma beleza excepcional, que deu a volta à cabeça, aos então homens mais poderosos do mundo. Isto não se trata de uma fantasia de um poema, mas de factos históricos documentados. O Júlio César foi assassinado por se ter apaixonado pela Cleópatra e depois o Marco António provocou uma guerra civil no Império Romano, também por causa dela. Esta actriz Leonor Varela não é suficientemente bonita para tal efeito (embora a performance sedutora dela mereça mesmo um Óscar).
Como exemplo eu fiquei muito satisfeito com a actriz Sienna Guillory, no tele-filme de 2003 Helen of Troy, e aqui sim, já encaixa nesse patamar de beleza mítico. Até criei um vídeo na brincadeira, mas que se tornou um dos mais populares do meu canal do You Tube:
Mas a vedeta artificial Elizabeth Taylor, para mim não é minimamente aceitável a estes níveis de beleza épica, de mulheres que fazem cair reis e imperadores... Já a Sienna Guillory aceito e considero uma escolha realística.
Mas pronto isto são opiniões pessoais...
Há que ter em atenção que os padrões de beleza mudam com o tempo, o que se considera hoje em dia como uma mulher bonita não é o mesmo que no tempo da Cleópatra...
Além do mais, ela cativou o Julio Cesar e o Marco António não só pela sua beleza mas também pela sua inteligência, cultura, força e sedução. Se fosse apenas pela beleza, tenho sérias duvidas que estes dois homens tivessem lutado tanto por ela. Para além de ser muito raro uma mulher ser líder de um pais naquela altura, ela falava 9 línguas, era uma mulher muito culta e inteligente, e por isso claramente destacava-se das outras mulheres do seu tempo.
No Angel wrote:Há que ter em atenção que os padrões de beleza mudam com o tempo, o que se considera hoje em dia como uma mulher bonita não é o mesmo que no tempo da Cleópatra...
Além do mais, ela cativou o Julio Cesar e o Marco António não só pela sua beleza mas também pela sua inteligência, cultura, força e sedução. Se fosse apenas pela beleza, tenho sérias duvidas que estes dois homens tivessem lutado tanto por ela. Para além de ser muito raro uma mulher ser líder de um pais naquela altura, ela falava 9 línguas, era uma mulher muito culta e inteligente, e por isso claramente destacava-se das outras mulheres do seu tempo.
Certo! Tiveram de existir os dois factores, por exemplo na mini-série de 1999 "Cleópatra" ela vai a uma cortesã (ou puta) pedir conselhos para agradar sexualmente a um homem, e a cortesã pergunta que estilo de homem ela quer agradar, e ela descreve o Júlio César, dono do mundo.
Tenta ver a mini-série e depois conta-me o que achaste.
Como sabes, eu gosto muito de filmes históricos, e acho que essa mini-série tem bastante seriedade, qualidade e interesse.
Só não concordo com a tua ideia dos padrões de beleza terem mudado nos últimos 2.000 anos, para mim não mudaram, e não tenho culpa que os mass-media tentem impingir modas de penteados e roupas esquisitas, que mudam todas as décadas. Uma mulher bonita é uma mulher bonita em 2015 DC ou em 4000 AC. Mas se te referes ao marketing de Hollywood, para criar popularismo de vedetas, perante as massas, nem quero saber disso e não é para aqui chamado numa debate que envolve uma escala de tempo de milhares de anos...
No Angel wrote:Há que ter em atenção que os padrões de beleza mudam com o tempo, o que se considera hoje em dia como uma mulher bonita não é o mesmo que no tempo da Cleópatra...
Além do mais, ela cativou o Julio Cesar e o Marco António não só pela sua beleza mas também pela sua inteligência, cultura, força e sedução. Se fosse apenas pela beleza, tenho sérias duvidas que estes dois homens tivessem lutado tanto por ela. Para além de ser muito raro uma mulher ser líder de um pais naquela altura, ela falava 9 línguas, era uma mulher muito culta e inteligente, e por isso claramente destacava-se das outras mulheres do seu tempo.
Só não concordo com a tua ideia dos padrões de beleza terem mudado nos últimos 2.000 anos, para mim não mudaram, e não tenho culpa que os mass-media tentem impingir modas de penteados e roupas esquisitas, que mudam todas as décadas. Uma mulher bonita é uma mulher bonita em 2015 DC ou em 4000 AC. Mas se te referes ao marketing de Hollywood, para criar popularismo de vedetas, perante as massas, nem quero saber disso e não é para aqui chamado numa debate que envolve uma escala de tempo de milhares de anos...
O meu amigo não gostou nada desse filme e achou que era macacada e infantilidade...
(não me lembro do título... alguém me ajuda a descobrir?).
, sem qualquer ligação ao povo egípcio ou ao nosso universo, em que os personagens até podiam ser cor-de-rosa, às pintas amarelas.
Mas eu tinha colocado o desenho dos hieroglifos como sinopse, e agora essa imagem não aparece... 
