The Higher the Body Count, The Worse the Horror Movie
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O Cantinho do Terror
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Re: O Cantinho do Terror
Hear Us Out: Thirty Years Since Child's Play, Chucky Has Become Horror's Most Fascinating Slasher
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Re: O Cantinho do Terror
2019 IS THE BEST YEAR FOR HORROR IN FOUR DECADES, ACCORDING TO THE TOMATOMETER
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Re: O Cantinho do Terror
Vi o Black Christmas - Férias Assombradas (1974), de Bob Clark
https://www.imdb.com/title/tt0071222/?ref_=nv_sr_srsg_0
Tem uma história muito magrinha, mas tenta fazer o melhor que pode desse facto e a verdade é que cria um ambiente de tensão de cortar à faca, que se imiscui na pele. É um slasher low-key que funciona mais como chiller e que serviu de caderno de encargos para tantas outras cópias que se seguiram pelas décadas de 70 e 80 adentro.
Não se socorre de sons altos em cenas específicas e não é nada histérico. Pelo contrário, tem maturidade a seu favor, o que o torna mais elegante e eficaz, mesmo tendo em conta o género em que está inserido. De Bob Clark, que viria a realizar um outro clássico Natalício (A Christmas Story) e a "saga" Porky's.
https://www.imdb.com/title/tt0071222/?ref_=nv_sr_srsg_0
Tem uma história muito magrinha, mas tenta fazer o melhor que pode desse facto e a verdade é que cria um ambiente de tensão de cortar à faca, que se imiscui na pele. É um slasher low-key que funciona mais como chiller e que serviu de caderno de encargos para tantas outras cópias que se seguiram pelas décadas de 70 e 80 adentro.
Não se socorre de sons altos em cenas específicas e não é nada histérico. Pelo contrário, tem maturidade a seu favor, o que o torna mais elegante e eficaz, mesmo tendo em conta o género em que está inserido. De Bob Clark, que viria a realizar um outro clássico Natalício (A Christmas Story) e a "saga" Porky's.
Re: O Cantinho do Terror
Vi o Halloween do Carpenter e não nada à bola com slasherse este não é exceção, também entra na palhaçada do costume de protagonista imortal e tal.
Imagino que este tenha criado alguns dos clichés atuais copiados até à exaustão, quem conhecer o género que deixe aqui umas linhas.
Ambiente bom, assim como a realização - a cena de abertura é de longe a melhor - sendona OST o grande trunfonpara mim, muito eficaz.
Achei tame para os dias de hoje, não mantém o impacto como um Texas Chainsaw Massacre.
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Imagino que este tenha criado alguns dos clichés atuais copiados até à exaustão, quem conhecer o género que deixe aqui umas linhas.
Ambiente bom, assim como a realização - a cena de abertura é de longe a melhor - sendona OST o grande trunfonpara mim, muito eficaz.
Achei tame para os dias de hoje, não mantém o impacto como um Texas Chainsaw Massacre.
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CC - 174 MoC - 73 BFI - 21
Re: O Cantinho do Terror
Eu gosto muito do Halloween de 1978. Desde miúdo que o vejo quase religiosamente nesta altura do ano. É daqueles casos em que admito que tenho alguma dificuldade em explicar concretamente porque é que gosto, mas a verdade é que gosto. E muito.paupau wrote: ↑October 21st, 2020, 10:57 am Vi o Halloween do Carpenter e não nada à bola com slasherse este não é exceção, também entra na palhaçada do costume de protagonista imortal e tal.
Imagino que este tenha criado alguns dos clichés atuais copiados até à exaustão, quem conhecer o género que deixe aqui umas linhas.
Ambiente bom, assim como a realização - a cena de abertura é de longe a melhor - sendona OST o grande trunfonpara mim, muito eficaz.
Achei tame para os dias de hoje, não mantém o impacto como um Texas Chainsaw Massacre.
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Pensando um bocadinho com calma, penso que terá a ver com a subtileza da atmosfera do filme que, no entanto, comanda a nossa atenção. Depois acho que tem a ver com o ritmo: o filme é um slow burner que vai num crescendo de intensidade; não tem pressa em mostrar trabalho nem competência, nem sequer em revelar matanças sangrentas - o filme não tem praticamente sangue nenhum. É na naturalidade do todo que dá para criar o factor de identificação com o que se vê; aquilo poderia acontecer a qualquer pessoa. Da banda-sonora maravilhosa nem é preciso dizer nada...
A figura do Michael Myers, física e simbolicamente falando, é outro destaque para mim: aquela noção do mal enraizado desde tenra idade e, por mais que se queira, sem qualquer explicação racional e lógica, que se traduz numa figura imponente mas também tosca, sobrenatural, misteriosa e imparável, que usa uma máscara branca, como que a querer passar por qualquer um de "nós". É assim que ele - alguém que cresceu isolado das normas correntes da sociedade, do contacto humano, alguém cujos olhos não vemos mas que supostamente reflectem um Mal primordial inquestionável - vê as suas vítimas, desconstrói rapidamente o Mundo ao seu redor e isso envolve o próprio espectador num interessante jogo de espelhos: aquela mise-en-scène, aquela máscara como materialização/símbolo de todas as máscaras aceitáveis que se fazem por usar na sociedade e que escondem a verdadeira natureza intrínseca das pessoas. O facto de ser branca só lhe acentua mais esse lado eerie, fantasmagórico.
Para os dias de hoje, perante tudo aquilo que já se viu no género, entendo essa perspectiva de ser um "animal domado" em comparação com outros mais "selvagens". Eu não o vi no seu contexto de surgimento público, apenas me cruzei com ele no início dos anos 90. Contudo, fica aqui o meu desabafo: prefiro mil vezes este sóbrio sussurrar de temor aos meus ouvidos do que os berros histéricos e irritantes das inúmeras cópias que se lhe seguiram.
Last edited by José on October 22nd, 2020, 11:35 am, edited 1 time in total.
Re: O Cantinho do Terror
Concordo com tudo o que apontas como pontos fortes. É daqueles casos em que una obra conceituda não nos afeta. É como tudo, também vi o Thing há pouco tempo e achei muito mais impactante.
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Re: O Cantinho do Terror
Esse é o meu preferido dele.
Re: O Cantinho do Terror
Audrey Rose - As Duas Vidas de Audrey Rose (1977), de Robert Wise
https://www.imdb.com/title/tt0075704/?ref_=nv_sr_srsg_0
Um estranho começa a intrometer-se na vida de um feliz casal e da filha de ambos até que os aborda e lhes confidencia que acredita piamente que a menina é a reencarnação da sua própria filha, Audrey Rose, falecida num trágico acidente de viação há já bastantes anos. É esta a premissa deste Audrey Rose, filme que não considerei grande espingarda mas ao qual dou o mérito de ser, afinal, um maduro e triste drama sobrenatural.
A história acaba por ser um bocado insossa, não muito assustadora nem sequer creepy, embora dirigida com rigor e elegância. Os maiores méritos ficam nas mãos de Anthony Hopkins e Marsha Mason, ambos em interpretações de grande consistência dramática. Não estava muito preparado para o final, para aquele tom solene e soturno.
https://www.imdb.com/title/tt0075704/?ref_=nv_sr_srsg_0
Um estranho começa a intrometer-se na vida de um feliz casal e da filha de ambos até que os aborda e lhes confidencia que acredita piamente que a menina é a reencarnação da sua própria filha, Audrey Rose, falecida num trágico acidente de viação há já bastantes anos. É esta a premissa deste Audrey Rose, filme que não considerei grande espingarda mas ao qual dou o mérito de ser, afinal, um maduro e triste drama sobrenatural.
A história acaba por ser um bocado insossa, não muito assustadora nem sequer creepy, embora dirigida com rigor e elegância. Os maiores méritos ficam nas mãos de Anthony Hopkins e Marsha Mason, ambos em interpretações de grande consistência dramática. Não estava muito preparado para o final, para aquele tom solene e soturno.
Re: O Cantinho do Terror
25 Best Horror Movies of Each Year Since 1998
https://editorial.rottentomatoes.com/ar ... year-1998/
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