Jurassic World (2015) - Colin Trevorrow

[Argaroth01]

O primeiro ainda surpreendeu com dinossauros CGI ultra-realistas. Para mim essa sempre foi a grande mais valia destes filmes, porque se formos escalpelizar as teses científicas, os buracos e incongruências são mais do que muitos...

Pareciam ultra-realistas porque eram animatrónicos. O CGI no primeiro Jurassic Park não é muito numeroso.

Só que actualmente existem tantos documentários sobre dinossauros, com qualidade técnica similar à dos filmes (sei do que falo pois tenho carradas deles em Bluray, Bluray 3D...), que quem se quiser deleitar com os dinossauros já não precisa de ver os Jurassic Park's... Aliás, eu não paciência para gramar os dramas humanos que povoam estes filmes, quando o que quero mesmo é ver dinossauros em todo o seu esplendor, sendo tudo o resto absolutamente dispensável...

Assim, a não ser que seja exibido um "Only Dinossaurs Cut" deste filme , provavelmente irei passar vê-lo no cinema... Em casa sempre posso fazer fast forward nas "partes chatas"...

Sem o drama humano não precisamos de filme para nada, ficamos com os documentários. É repetido para lá da exaustão que o que interessa é ver criaturas de dimensões titânicas a baterem-se sem interrupção mas isso acaba por tornar qualquer filme uma monotonia desgraçada, ainda por cima, como no caso do "Godzilla", quando temos criaturas cuja agilidade é perto de nula e que demoram uma eternidade a encostarem-se (daí que a parca presença do próprio Godzilla seja para mim um ponto positivo). A questão é até que ponto o conceito de Jurassic Park consegue ser explorado em várias sequelas sem que seja repetitivo e o que é certo, tal como disse mais acima o PanterA, é que a coisa talvez não consiga dar para muito mais do que isto.

E o indy 4 ...eeerrrr jurassic 4. A primeira vista, temos uma mistura de gamanco descarado do primeiro filme com as imagens iconicas mas com elementos parvos a mistura ( gyrisphere+braquiossauro) com parvoices recicladas do indy 4 ( mota a shia no meio dos velociraptors) com cenas para la de ridiculas: corrida de galgos com dinos, seaworld com dinos, a tipica ponte de todas as distopias young adult de ultimamente.
A historia ate ver e remake do primeiro.
Pessima primeira impressao.

É uma sequela. Para além daquilo que já se disse antes, que não há muita possibilidade de exploração do conceito pois é bastante limitado, não esqueçamos que este 4º filme concretiza na plenitude o sonho que John Hammond acalentava no primeiro filme. O homem queria um parque de diversões com dinossauros e é isso que temos presente neste filme.

Gostei do primeiro e ainda comi a sequela, mas a partir daí já não dou muito crédito a este tipo de filme, principalmente quando a estupidez começa a superar a verdadeira ciência e racionalidade, que deveria ser a base principal neste tipo de filmes.

Se fosse usada a verdadeira ciência, não havia "Jurassic Park" para ninguém em primeiro lugar.

[Samwise]

O "crocodilo" é um Mosasauro, um réptil aquático do último periodo do Cretáceo.

Obrigado pelo esclarecimento. Tive preguiça de ir procurar...

Continuando para baixo na cadeia da alimentação, e para dar uma ideia dos tamanhos relativos, nada melhor que um jovem realizador com mania das grandezas prestes a ser devorado :

[Lorde X]

Sem o drama humano não precisamos de filme para nada, ficamos com os documentários. É repetido para lá da exaustão que o que interessa é ver criaturas de dimensões titânicas a baterem-se sem interrupção mas isso acaba por tornar qualquer filme uma monotonia desgraçada, ainda por cima, como no caso do "Godzilla", quando temos criaturas cuja agilidade é perto de nula e que demoram uma eternidade a encostarem-se (daí que a parca presença do próprio Godzilla seja para mim um ponto positivo). A questão é até que ponto o conceito de Jurassic Park consegue ser explorado em várias sequelas sem que seja repetitivo e o que é certo, tal como disse mais acima o PanterA, é que a coisa talvez não consiga dar para muito mais do que isto.

Tudo depende do drama humano que o filme contém. No caso do King Kong do Peter Jackson, por exemplo, as personagens têm profundidade psicológica e toda a sua progressão é essencial e interliga-se com a do próprio King Kong. Noutros filmes, porém, a ideia com que fico é que são metidos personagens à pressão, com cenas clichê, apenas para "encher o chouriço"...
Em nenhum dos 3 Jurassic Park os dramas pessoais me envolveram minimamente... Por outro lado a premissa dos filmes tem demasiadas falhas. Sobram os dinossauros...
Julgo que a razão do grande êxito do primeiro filme não se deve a estarmos perante uma obra prima cinematográfica, mas sim às inovações técnicas que surpreenderam e atrairam muitos espectadores. Caso tivesse sido feito com a genialidade de um Jaws ou a sensibilidade imprimida pelo Peter Jackson ao seu King Kong, poderia valer por si só, independentemente do atractivo que são as cenas com os dinossauros para quem deles é fã.
Como não foi esse o caso, pelo menos na minha humilde opinião, é por isso que prefiro virar-me para os documentários que abundam com uma qualidade técnica verdadeiramente impressionante.
Ainda não vi o Godzilla, mas no Pacific Rim temos "criaturas" com agilidade perto de nula, mas, não obstante, a proporcionarem bons momentos de entretenimento (leia-se acção).

[waltsouza]

TRAILER 1





TRAILER 2

[waltsouza]

TRAILER 3

[JRibeiro]

Contra todas as expectativas o Jurassic World bateu o record de bilheteira no fim de semana de abertura, nos EUA com 208 milhões e a nível mundial com 530 milhões.

[Musicslave]

ir para o filme com reservas, afinal esta é uma formula limitada e que ficou gasta rapidamente, mas como fã do primeiro tinha esperança de que poderia sair daqui algo bom.
e assim foi, assim que a vemos a entrada no parque e se ouve aquela musica iconica fico logo com um sorriso, pode ser a nostalgia a falar mais alto, mas o certo é que adorei.

as personagens são algumas e com variados tipos de interesse, quase todos são repletos de clichés, mas se gostei do tratador e em parte da gestora, o mesmo não posso dizer dos putos insuportáveis, do gajo da segurança, etc. este é mesmo o maior problema do filme, personagens mais do que gastas em que não é facil gostar delas.

a história não poderia ser mais previsivel e o poderio militar não poderia faltar e sinceramente se não tivesse entrado também não fazia muita falta, ainda assim gostei da componente científica e da ideia de onde podemos ir na manipulação genética.
gostei da ideia do realizador em destruir as várias marcas que povoavam o parque. o romance não podia faltar e percebo que seja quase "obrigatório" mas o filme passava bem sem ele.
mas as estrelas são os dino e estes são em quantidade e qualidade, as cenas de acção estão muito boas e digna de se verem numa boa sala, claro que têm algumas cenas over the top, mas o conceito do filme já o é, logo nada me incomodou nesse aspecto.
a descoberta de um certo local também me fez sorrir e foi bom ver que não se esqueceram do original.

em suma, um bom filme blockbuster que cumpre o seu propósito, entreter, e que me fez desejar que existisse mesmo um parque daqueles, mesmo com o t-rex á solta :D

7.5/10

[Argaroth01]

Ora aqui está um óptimo exemplo de como a nostalgia é poderosa. De todas as sequelas de Jurassic Park, esta foi a que me mais me aproximou daquilo que senti ao ver o primeiro filme. O que não quer dizer que o filme não esteja minado de problemas, particularmente no que diz respeito às personagens humanas. Começando pelos miúdos, a sua existência parece-me apenas justificável porque tal como todos os filmes anteriores, tem que haver crianças em perigo de serem devoradas. Podiam era dar-lhes um arco de história interessante ou então bem estruturado porque logo no início a coisa não corre bem. Começa tudo com os irmãos a prepararem-se para ir de viagem para o Mundo Jurássico. Até aqui tudo bem, temos um cheirinho de dinâmica de família, normal como em tantos outros filmes e que tão depressa começa como acaba. A certo momento, já no parque, um dos miúdos refere que os pais se estão a divorciar. Percebe-se então que esse vai ser o epicentro emocional que gere a relação entre os dois irmãos, um que teme o divórcio dos pais e o outro que se está marimbando. Parece que outro pré-requisito da presença de miúdos num filme destes é virem de famílias disfuncionais. O problema é que não há nenhum outro elemento no filme que tente dar importância a essa situação, principalmente quando tudo começa com os miúdos em contexto de família (ainda por cima tendo a Judy Greer no papel de mãe que parece ser um autêntico desperdício de uma actriz de qualidade para um papel que é quase um cameo) e não há nada que aponte para o momento difícil que atravessam, nem na forma como os irmãos desenvolvem a sua relação, nem quando completam o "núcleo familiar substituto" quando são socorridos pelos personagens do Chris Pratt e da Bryce Dallas Howard e ganham momentaneamente um pai e uma mãe. Mesmo o primeiro filme, em que os irmãos Tim e Lex vão para o parque porque a mãe está a passar por um divórcio, consegue tecer esse elemento de forma mais orgânica e nem precisou de recorrer a uma cena em família. E já para não falar que os dois actores são péssimos, o que até me espanta no caso do Ty Simpkins que consegue fazer bem melhor, como em "Iron Man 3". Essencialmente, os miúdos só lá estão porque temos que ter menores em perigo. E eles ainda são o mal menor: o pior é respeitante ao Chris Pratt e a Bryce Dallas Howard. Ao primeiro foi retirado todo o seu carisma inato e só existe no filme porque era preciso um "macho alfa" (que acaba por ser o mote para uma das piadas mais irritantes do filme). Não tem absolutamente bagagem nenhuma. É o típico herói de queixo quadrado e serve para mostrar à senhora gestora do parque quem é que manda. Não veio de lado nenhum, não vai a lado nenhum. Tem uns lampejos interessantes quando surge a história dos dinossauros para fins militares, com um Vincent D'Onofrio num papel de vilão bem fraquinho e um subaproveitado Omar Sy, mas é um personagem insubstancial. Resta a Bryce Dallas Howard, a executiva viciada no trabalho que não dá um peido sem que isso tenha hora marcada na agenda. É a única personagem que tem efectivamente um arco de história e que realmente é transformada pelos acontecimentos no filme. Podia era não ser tão rasca. Já nem falo de toda a situação que envolve correrias com saltos, que é algo que a internet já mastigou bastante, ou mesmo quando num dos poucos momentos em que toma a iniciativa e demonstra carisma (quando sem qualquer problema limpa o sebo a um dos pterodáctilos ou pterodontes com destreza incomum) os miúdos só sabem ficar boquiabertos com a presença de Owen Grady, mas a forma como ela essencialmente passa de alguém que vive para a carreira e no final, por alma e graça de São Pratt, é uma "convertida" à maternidade. É de facto uma transformação mas começa tão mal como acaba. Eu até conseguia aceitar isto se ao menos o personagem do Chris Pratt não estivesse permanentemente em modo "macho alfa" (aquela piada irritante de que falei antes é quando ele diz ser efectivamente O macho alfa das "velociraptoras" e aí percebe-se tudo) e tivesse ele próprio um arco de história. Até o beijo entre os dois é constrangedor (essencialmente "Mas que tesão ver-te assim tão convincentemente a disparar uma arma. Chega-me cá essas beiças.") porque o que estimula aquilo é um momento marcadamente masculinizado, ainda que, obviamente, não lhe sendo exclusivo. E no entanto, gostei do filme. A razão ? Simples: dinossauros. São eles efectivamente a estrela de tudo e razão de ser e o conceito subjacente à história principal, que é também uma cotovelada à própria essência do filme blockbuster, sobre a saturação das marcas e da constante necessidade do consumo das novidades. Pena que se perca esse vertente lá para meio do filme. Agora sempre quero ver o que fazem das inevitáveis sequelas. Vai uma aposta que agora vamos ter "dinosoldados" ?

7/10

[JRibeiro]

106 milhões no seu segundo fim de semana, primeira vez que um filme que tem uma estreia acima dos 120 milhões cai menos de 50% no segundo fim de semana. 1000 milhões em 10 dias.

[pedrojamess]

Escrevi esta pequena review no meu blog...

Oh My God! Começo a minha curta review com esta expressão de choque!

2015 é o ano dos blockbusters, foram lançados filmes significativos como “Fast Furious 7″, “Avengers 2″, “Mad Max: Fury Road”, “Jurassic World”, “Inside Out”, “Terminator Genisys”, “Ant Man” e no final do ano teremos a masterpiece “Star Wars VII”.

Das obras que visualizei, fiquei surpreendido e adorei o “Mad Max”, gostei do “Terminator”, apesar do trailer retirar um pouco do seu fator surpresa ao revelar o maior plot twist do filme, e odiei o “Avengers 2″.
Não tinha grande expetativas sobre “Jurassic World”, sobretudo porque não me lembrava do filme original e porque as reviews defendiam que era um filme ligeiramente interessante mas com cenas básicas como a sequela do “Avengers” (acreditem, eu odiei esse filme). No meio da enorme lista cinematográfica que tenho para ver, decidi oferecer uma oportunidade à sequela/reboot do famoso parque de dinossauros.

Só posso dizer que é FANTÁSTICO!
“Mad Max: Fury Road” mostrou aquilo que um blockbuster de ação deve fazer para agradar o público adulto, “Jurassic World” faz o mesmo mas destinado ao público familiar e mainstream. O enredo está escrito de uma excelente forma, criando espaço para o desenvolvimento das personagens e originando excelentes cenas de suspense. As situações de ação são explosivas e também devem agradecer à banda sonora por causar toda a espetacularidade. O elenco é bom, contudo saliento que a química entre o Chris Pratt e a Bryce Dallas Howard poderia ser mais trabalhada, o CGI mostra-se eficiente mas existem partes em que os efeitos digitais se notam um pouco.
Se em “Avengers: Age of Ultron” obtivemos um filme básico, com muita ação cliché e suspense nulo, aqui temos tudo o que é oposto. Não é correto comparar dois filmes tão distantes, mas estas duas películas fazem parte dos filmes que mais lucraram este ano, e uma pequena parte de mim está farta de filmes de super-heróis, visto que em suma, mostram-se todos iguais aos outros.

O “Mundo Jurássico” mostra-se como um exemplo daquilo que os grandes obras mainstream deveriam ser, maduras, intensas e com situações de violência editadas de forma excelente. Ao oposto dos filmes da “Marvel” ou da saga “Transformers”, aqui vemos personagens importantes a morrerem, não existe um super herói milagroso pronto para salvar a situação. É um filme negro mas ao mesmo tempo é uma obra familar, foi sobretudo isto o que mais me agradou.
Se procuram algo excelente para a toda a família ou até mesmo se procuram um blockbuster diferente do habitual, “Jurassic World” é aquilo que procuram.

Nota: 8.5/10
Espero que os próximos filmes de verão aprendam com esta película.

Ah! Se estivermos atentos durante o filme, podemos absorver as dicas que nos fornecem para a sequela, fiquei com a certeza que no próximo volume, os dinossauros irão andar à solta pelo nosso planeta.

[GetYourZircOn]

I have watched this movie more than 3 time. Its another great installment in the Jurassic series. Rating a ten for acting, story line, and good special effects.

[PanterA]

Está a falar alguém aqui que até gostei q.b do Jurassic Park III. Já este é demasiado fraco para ser verdade. O acting, as personagens, as cenas ridículas, a história reciclada over 9000... conta-se por uma mão aqui que valeu realmente a pena. E as expectativas estavam apenas ser da mesma qualidade que o 2º filme. Por isso nem estavam muito lá em cima.

O CGI? Esse até custou a ver, para algo com um orçamento de >150M€ ou o quê que foi. Quase 70% dos shots, dava-se conta que o enquadramento dos frames entre actores e o CGI eram completamente falsos. Num blockbuster deste tamanho não sei como foi possivel tal amadorismo. Se ainda fosse numa cena ou outra, ainda se podia aceitar, mas foi quase o filme todo com este tipo situações. E mesmo os próprios dinos notavam-se a léguas que não eram "palpáveis". Não se sentia aquela genuinidade como nos outros, mesmo também sabendo que nem tudo foi só efeitos práticos.

3.5/10

[p_alucinado]

Este fez-me regressar Às glorisosas sessões da tarde da segunda metade dos anos 90, em que a SIC passava filmes de família e aventura sem parar, uns atrás dos outros, ao sábado. Trata-se de uma aventura descomprometida, reciclada com clichés de muitos clássicos do género - até do 1º filme da saga - inocente até certa medida, mas com personagens e situações que facilmente nos permitem a evasão e um certo encantamento descomprometidos.

Há uns bons anos que se deixaram de fazer blockbusters assim em prol das visões negras e profundas do mundo e dos heróis. Mas este filme só pretende estar bem consigo mesmo e com o mundo que recriou e é por isso que, apesar dos inúmeros clichés, quase todos terminam o visionamento com um sorriso no rosto e a sensação de tempo bem passado.

Quer-me parecer é que a sequela tenderá a ser mais negra e ultra-realista, para mal dos meus pecados (e da saga, já agora).

[THX]

Palhaçada TOTAL!!!!
E ainda pensei eu ir ver isto a uma sala de cinema. Bendita a hora em que não o fiz.
Bem pior do que eu inicialmente pensava que esta "coisa" poderia ser.

Nunca irei recomendar este filme a ninguém !!!

Por um lado foi um nítido cash grab servindo-se da nostalgia e de um trailer manhoso apenas para vender a famosa "banha da cobra" ao pessoal mais velho que viu os filmes anteriores. Por outro lado "esta coisa" é na verdade um filme completamente estúpido que alguém pensou fazer para adolescentes sem miolos que gostam de brincar à guerra de pipocas no cinema.
Agora posso afirmar que este "Jurassic World" foi realizado exclusivamente com o intuito do lucro fácil. Não existe outra explicação para esta abominação de 2h00.

É que é tudo, mas TUDO mesmo tão MAU neste filme da treta que nem merece o tempo em que estou para aqui a escrever estas palavras...

Do PIOR que vi em anos .

Dou 3/10 tal como dei no IMDb.

[mansildv]

Jeff Goldblum to Return for ‘Jurassic World’ Sequel

http://variety.com/2017/film/news/jeff- ... 202395895/