The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

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siroco
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The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by siroco »

A 13ª edição da Monstra – Festival de Cinema de Animação de Lisboa vai exibir em ante-estreia nacional a última obra do realizador japonês Hayao Miyazaki, «As Asas do Vento» (The Wind Rises).

O filme, produzido pelos Estúdios Ghibli conta a história de vida de Jiro, um apaixonado por aviões, que se cruza com a história do Japão, retratando alguns dos seus momentos chave, tais como o grande terramoto de Kanno de 1923, a Grande Depressão, a epidemia de tuberculose e a entrada do Japão na guerra.

«As Asas do Vento» foi anunciado como sendo a despedida de Miyazaki do cinema de animação e é um dos candidatos ao Óscar de Melhor Longa-Metragem de Animação.

Estará em ante-estreia na MONSTRA, no sábado, dia 15 de Março, às 16:30, na Sala Manoel de Oliveira, no Cinema São Jorge, em Lisboa.
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Samwise
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by Samwise »

O último do Miyazaki (nos dois sentidos). o-(

Sessão no S. Jorge - é uma óptima oportunidade para o ver "em grande"...! Será que é complicado comprar bilhetes para isto?
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paupau
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by paupau »

Sessão esgotadíssima no São Jorge para ver aquela que é a anunciada retirada de Miyazaki do mundo do Cinema, e a ideia com que fiquei é que estamos a lidar com um animal diferente em relação a outras fitas anteriores do Mestre- Algo a confirmar em próximas visualizações.

Algo que é claro imediatamente -logo na cena de abertura - é que este filme não irá ter a jovialidade de um Totoro ou uma Kiki, o ritmo é mais lento e subtil, algo não para ser apressado mas sim saboreado calmamente. A primeira surpresa começa logo com a música da abertura. algo saído do Terceiro Homem. Querem ver que não foi o Hisashi o compositor? Mas rapidamente essa dúvida dissipa-se e eu sinto-me em casa.

O filme trata de Jiro, o designer do caça Zero - com o icónico círculo vermelho no branco da fuselagem que conhecemos sempre que aparecem os kamikazes num filme da WWII, e a forma como a sua paixão pelo trabalho se entrecuza, complemente, afeta, whatever a paixão pela mulher da sua vida.

O filme está carregado das marcas outonais da despedida de um Mestre. O já referido ritmo mais lânguido, as obsessões de toda a obra de Miyazaki, caso dos aviões, as relações familiares, a perda, etc... está tudo no ecrã escarrapachado numa súmula de toda a sua obra. Jiro, tal como Miyazaki, vive os aviões, são a sua grande obsessão e quando não está a trabalhar neles, estes invadem os seus sonhos. Jiro sonha com Caproni, um construtor de aviões italiano que será a sua inspiração. Ah, e que designs! Saídos do Nausicaa, aliás este filmes terá muitas referências a filmes anteriores: toda a cena na varanda a atirar um avião de papel é quase decalcada da Viagem de Chihiro.

A história do filme é conduzida com disciplina, como na cena do Grande Terramoto de Kanto. Lembram-se do Ran do Kurosawa quando a fortaleza está a arder e isso mal aparece mais que uns segundos ( num filme de Hollywood, eram logo 10 min com 20 câmaras diferentes) Pois este terramoto é tão rápido quando um real, bem como as imagens do incêndio subsequente, ou da destruição da WWII. Mas o poder destas está bem presente, e funcionam como pequenas homenagens ao Túmulo dos Pirilampos. Várias vezes me lembrei deste filme, o seu espírito está bem presente em As Asas do Vento - gosto muito desta tradução -, algo que aponta para a maturidade que já falei no início.

"Le vent se léve. Il faut tenter de vivre". Esta citação abre o filme e é várias vezes referida ao longo do filme quase como um lema de vida, e a insistência com que aparece parece apontar que Miyazaki está realmente a despedir-se ea dizer que a sua foi uma vida bem vivida, e que conseguiu ir até onde os seus sonhos o levaram, e pede-nos para fazermos o mesmo.
E o plano final bateu mesmo forte, foi mesmo um até sempre. Ligam-se as luzes, a ovação do público, a despedida... os olhos já a ficarem húmidos... uma última surpresa, a voz do Jiro é do Hideaki Anno, o criador do Evangelion.

Arigato Miyazaki-San.

Já agora, uma obra com algumas semelhanças na história, se bem que bd, é o A Zoo in Winter, do Jiro Taniguchi. Aconselho a quem gostra deste filme
http://www.amazon.co.uk/Zoo-Winter-A-Ji ... +in+winter
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rui sousa
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by rui sousa »

Ainda consegui bilhete para a sessão do S.Jorge quando as bilheteiras abriram, mas esgotou pouco tempo depois. A segunda sessão do City obteve o mesmo final.
São raros os filmes que conseguem comunicar connosco de uma maneira tão bonita. E mais do que um filme biográfico, e uma exclusão inédita na filmografia do Mestre dos temas de lendas e mitos, é uma reflexão autobiográfica lindíssima. Chorei com a música de Joe Hisaishi, e quando os créditos começaram a surgir, mais do que participar na ovação da sala, tive de aplaudir de pé. É uma extraordinária experiência. Pouco mais tenho a dizer agora, desejo rever The Wind Rises mais vezes antes de escrever uma crítica. Para já, é para mim o grande filme de 2014.
A estreia comercial estava prevista para este mês, mas a distribuidora teve um problema e misteriosamente perdeu temporariamente os direitos... marcaram nova data de estreia para maio.
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Cabeças
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by Cabeças »

Alguém sabe o que se passa com este filme?...

Pelo que percebi, nunca chegou a estrear cá, tirando a primeira sessão pré-estreia! Estarão à espera para o lançar em mais uma versão com áudio em português, com as vozes de sempre e sem hipótese de escolha para o público que quiser ver o filme com o áudio em original? Como fizeram com o Big Hero 6? Grr:-)

Se for isso, menos dois espectadores no Cinema! Aliás a edição inglesa usada já se compra por 5 libras...
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rui sousa
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by rui sousa »

Há data de estreia marcada...19-03-2015. Supostamente seria a Films4You, atrasou-se e perdeu os direitos, veio a Outsider e comprou o catálogo dos estúdios Ghibli... e agora diz que é a Films4You que vai estrear o filme?
:roll: :roll: :roll:

http://filmspot.pt/filme/kaze-tachinu-149870/
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by rui sousa »

Já estreou! :-D
Voar entre a guerra e a paz

O canto de cisne de Hayao Miyazaki tem uma história poética baseada numa personalidade real. Uma obra prima que é um dos mais surpreendentes e debatidos filmes dos estúdios Ghibli.

Um ano depois de ter sido apresentado pela primeira vez em Portugal, numa antestreia esgotadíssima promovida pela Monstra, As Asas do Vento chega finalmente ao circuito das salas, e por um período muito limitado. O atraso desta estreia justifica-se através de uma série de complicações de “bastidores” (o filme esteve inicialmente ligado a uma distribuidora, mas depois ficou sem nenhuma durante algum tempo). Contudo, se há filme que urge ser descoberto em sala, e não no ambiente confortável do lar, é este mesmo. E essa sessão de antestreia ficará na minha memória como uma experiência inesquecível – como para muitos tem sido memorável a descoberta desta maravilha animada.

Há poucos realizadores que, na hora da sua despedida, apresentem um trabalho único e distinto que marque uma diferença significativa face ao percurso que até então construíram. Hayao Miyazaki é um deles, e As Asas do Vento tem tanto de filme fantástico como de histórico, militar, romântico e poético. E a narrativa balanceia suavemente entre todos esses géneros, entre todas as personagens que nos dá a conhecer, e todas as magníficas ideias visuais pintadas pelo realizador.

As Asas do Vento tem sido alvo de elogios e, por outro lado, de críticas absolutamente demolidoras. É um filme que divide opiniões, algo que não surgiu, de uma maneira tão vincada, em outros projetos dos estúdios Ghibli ou noutros filmes de Miyazaki. Sendo baseado na história do engenheiro de aviões Jiro Horikoshi, As Asas do Vento recria as preocupações desta personalidade através da História do Japão, e de um visual que deve muito ao universo fantástico que tão bem caracteriza Hayao Miyazaki. Contudo, este é o seu filme mais sincero, mais complexo, e provavelmente, mais adulto.

E é talvez por isso que muitos não tenham lidado com igual entusiasmo perante esta última investida do mítico realizador: porque Miyazaki não teve receio de “crescer” e abandonar o mundo de sonhos surreais que alimentou durante tantos anos, com inúmeros filmes e personagens emblemáticos (é impossível não citar O Meu Vizinho Totoro ou A Viagem de Chihiro). Mas na verdade é de sonhos que é feito este filme…Só que são outros, daqueles que construímos quando somos confrontados com a realidade, a tragédia e a dureza da vida mundana, que estão sempre presentes. E essa junção entre as ambições de Jiro, a sua vida e as circunstâncias em que se encontra no seu país, faz de As Asas do Vento um dos filmes mais tocantes e emocionantes dos estúdios Ghibli.

Se for desta que Hayao Miyazaki se despede de vez (porque esta não é a primeira “ameaça”), não poderia haver uma melhor maneira de fechar uma brilhante carreira. É um adeus que pode provocar lágrimas, e revela mensagens marcantes que o realizador não expressou em filmes anteriores com tanta força e intensidade. Falamos, por exemplo, do apelo à paz, do elogio do amor e da importância atribuída à criatividade, à imaginação e aos sonhos.

Porque se “o sonho comanda a vida”, o cineasta pede-nos que, com ou sem ele, continuemos sempre a sonhar. E por isso, As Asas do Vento é um monumento ao encanto, e a razão pela qual várias gerações têm algo a agradecer a Miyazaki. Porque foi ele que criou parte dos nossos sonhos, e que alimentou o nosso crescimento. Um daqueles filmes para guardar no coração.

5/5
In http://maquinadeescrever.org/2015/03/20 ... a-e-a-paz/
Samwise
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by Samwise »

Magnífica, esta despedida de Miyazaki, numa obra em que, mantendo alguns sinais que lhe são bastantes característicos, se nota uma abordagem aos conteúdos com uma seriedade mais vincada e adulta. Estamos na presença de um filme dramático, que ficionaliza uma personagem real (a do engenheiro aeronáutico que projectou os caças Mitsubishi "Zero"), e que podia quase ter sido encenado fora do campo da animação, isto é, recorrendo a personagens e cenários de carne e osso. Quase, não fosse o encanto inerente ao próprio processo de animação "artesanal" (feito à mão, sem recurso a tecnologia computorizada, como é habitual na Ghibli), e à magia decorrente das belíssimas incursões pelo plano onírico, que ao mesmo tempo que estabelecem um espaço narrativo de comunhão entre sonho, fantasia, memória e visão narrativa histórica (para além de servirem de ponto de encontro entre "sonhadores visionários"), transportam o filme para uma dimensão extra-realidade plenamente conseguida, mas que seria impossível de tornar aceitável de outra forma.

Miyazaki, que defende princípios anti-militaristas, adapta com sensibildiade a vida de Jiro Horikoshi, o engenheiro perfeccionista que apenas via a estupidez e a insensatez do Japão em provocar uma guerra com os Estados Unidos (uma em que previsivelmente viria a ser esmagado), e que apesar de ter contribuído decisivamente com o seu génio criativo para a máquina bélica do império (o "Zero" era o avião de porta-aviões tecnologicamente mais evoluído do seu tempo), olhava para a hierarquia militar e para a ambição política com desprezo. A guerra neste filme é retratada à distância, e Miyazaki opta por direccionar o seu olhar nostálgico e sereno para a beleza inspiradora da percepção criativa (há um paralelo que se pressente vincado e sentido entre o realizador e Horikoshi), e para a força do amor enquanto factor apaziguador e determinante no equilíbrio da vida (algo que encontramos presente ao longo de toda a sua obra, mas que sempre foi retratado como se visto pelo olhar de uma criança, nos limites da fronteira em que o une à "amizade"), mas não deixa por isso, e por esta vez, de deixar que a realidade cronológica do tempo venha reclamar com alguma amargura aquilo que é seu. Esta última obra de Miyazaki não é tanto um testamento puramente cinéfilo, mas mais uma mensagem de profunda gratidão perante o milagre da vida. A dele, a de Horikoshi, e a de todos nós.

10/10
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by paupau »

Pena e so ter estreado em duas ou tres salas. Sou do tempo de um filme Ghibli ter uma estreia alargada e ter salas compostas. Desde o Mononoke vi varios em sala eja estou a ver que Kaguya vai ser dificil ver em sala. Muito mudou na ultima decada nos habitos, mesmo o anime tendo muita mais forca nos jovens que ha uns anos atras.
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by Samwise »

paupau wrote:Pena e so ter estreado em duas ou tres salas. Sou do tempo de um filme Ghibli ter uma estreia alargada e ter salas compostas. Desde o Mononoke vi varios em sala e já estou a ver que o Kaguya vai ser dificil ver em sala. Muito mudou na ultima decada nos habitos, mesmo o anime tendo muita mais forca nos jovens que ha uns anos atras.
Talvez não. Pelo menos no City Alvalade está um poster a anunciá-lo. Passaram o trailer antes do Kaze Tachinu e fiquei cheio de vontade de ir ver esse também.

Voltando ao filme deste tópico, bem sei que ainda só passou um dia desde que o vi, mas creio que é uma daquelas obras que vai ficar comigo durante muito tempo. Estou farto de me recordar de pequenos pormenores maravilhosos. salut-)

Estava para aqui a pensar que há uns efeitos sonoros que aparecem propositadamente para acompanhar as duas grandes tragédias que ocorrem na narrativa (o tremor de terra e incêndio decorrente, e depois a guerra) - sons muito breves mas ressonantes, ao jeito de leitmotivs que fazem lembrar vozes animalescas, e que de certa forma personificam esses males (não estou a sonhar, pois não? estes efeitos aparecem no filme, certo?). Figuras de estilo que são frequentemente usadas pelo Miyazaki nos seus filmes: as personificações de elementos da natureza, ou espirituais, ou conceptuais... aqui aparecem de forma muito ténue, e desprovidas de uma figuração física, é apenas um som, mas que tem um efeito devastador a acompanharem a materialização das ocorrências.
paupau wrote:A história do filme é conduzida com disciplina, como na cena do Grande Terramoto de Kanto. Lembram-se do Ran do Kurosawa quando a fortaleza está a arder e isso mal aparece mais que uns segundos ( num filme de Hollywood, eram logo 10 min com 20 câmaras diferentes) Pois este terramoto é tão rápido quanto um real, bem como as imagens do incêndio subsequente, ou da destruição da WWII. Mas o poder destas está bem presente, e funcionam como pequenas homenagens ao Túmulo dos Pirilampos. Várias vezes me lembrei deste filme, o seu espírito está bem presente em As Asas do Vento - gosto muito desta tradução -, algo que aponta para a maturidade que já falei no início.
O terramoto é brutalíssimo - é não só essa rapidez e a surpresa, mas o efeito de "onda", a terra a sacudir, e a limpar as habitações como se fossem castelos de cartas. Antes de nos apercebermos do que é que se está a passar já foi tudo devastado...
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by rui sousa »

O The Wind Rises esteve duas semanas em exibição. Quarta-feira dia 01/04 é o último dia em que poderão ver este maravilhoso filme num grande ecrã. Segue-se a Kaguya, que vai estar também apenas 2 semanas em cartaz, presumo que nas mesmas salas, já que a distribuidora é a mesma.
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by Salgueiro »

Devido à adesão do público, o “The Wind Rises” estará mais uma semana em exibição nos cinemas, até 8 de abril. :-D
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Re: The Wind Rises (2013) - Hayao Miyazaki

Post by neotheone »

É emitido hoje na RTP2 às 17:56:
https://www.rtp.pt/programa/tv/p34527
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