In a futuristic Chicago, people are divided into five distinct factions based on their personalities. Beatrice "Tris" Prior discovers that she is Divergent, meaning she does not fit into any one faction, and soon uncovers a sinister plot brewing in her seemingly perfect society
Um filme engraçado para teenagers. Mas já começo a ficar farto desta onda de filmes de "sou uma pessoal normal e aborrecida que afinal tem qualquer coisa de muito especial e nem sabia, e agora sou arrastado para isto e é tudo tão fixe". A receita é quase sempre a mesma. A fase da descoberta, a arrogância de quem já lá está, o "treino", e depois a grande conspiração/plot que toma conta da história.
Não foi com o maior entusiasmo que comecei a assistir a "Divergent", não gosto da atriz que dá vida à protagonista, considerava o filme uma imitação da saga "Hunger Games", da qual sou fã e tinha o pressentimento que durante o filme iríamos ser inundados com doses insuportáveis de romance... Mas enganei-me.
Este filme revela-se uma agradável surpresa, tem uma boa trama que nos envolve neste mundo em que cada ser-humano está enquadrado numa determinada fação, as personagens foram bem desenvolvidas assim como as cenas de ação que conseguem ser intensas, nota-se bastante influência dos filmes "Hunger Games" desde alguns cenários como ao guarda-roupa dos protagonistas mas não deixa de ser um bom filme, quanto ao romance, existe após 1h20 de cenas de ação brutais mas não é um romance que quebra o ritmo da longa-metragem, além disso não consegue ser deprimente como o de "The Amazing Spider-Man 2" ou "Twilight", é apenas o típico romance induzido na quantidade certa para atrair o público feminino enquanto que as cenas de ação e o argumento levam o filme para um público geral.
"Divergent" revelou-se uma agradável surpresa, tem um magnífico ritmo de filme e personagens fáceis de simpatizar, é mais romântico que "Hunger Games" mas menos que grande parte filmes do mesmo género. Espero que a sequela mantenha o mesmo ritmo.
Gosto bastante deste filme, acho-o muito sólido e realmente interessado em desenvolver uma história com pés e cabeça.
Muito do meu envolvimento prende-se com o facto deste contar com a magnífica Shailene Woodley, uma actriz que considero talentosa, carismática e muito natural.
A conjugação do desenvolvimento temático com as inevitáveis sequências de acção parece-me equilibrada (excepto na parte final, em que se entra numa dinâmica militar/bélica quanto a mim a dar para o genérico, mas enfim...) e o ritmo é muito bem orientado. Há tempo para se desenvolver as personagens, os vários conflitos, para se perceber as coordenadas/regras daquela sociedade, etc.
Dispenso completamente as continuações. Já tentei várias vezes mas não dá; são menores, espectáculos de fogo de artifício sem alma e chegam a trair o espírito deste primeiro tomo.
