Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

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Samwise
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by Samwise »

“Nos anos 70, não ousávamos muito mais? Hoje, todas temos medo.”

Entrevista a Charlotte Gainsbourg, no Ípsilon:
O que salta à vista é que Charlotte Gainsbourg tem o rosto de um velho muito belo. E apesar da fragilidade, parece percorrê-la uma força indomável. Estar à sua frente é como falar com um vulcão adormecido. Histórias de submissão, desejo, controlo e homens mais velhos: Ninfomaníaca, o porno com que se expõe Lars von Trier, a marcar a rentrée 2014

Dá para ver que está húmida. Quando Charlotte Gainsbourg retira a mão da parte de baixo da mesa com tampo de vidro, deixa nela uma vaga impressão que desaparece quando lhe encosta um joelho. No novo filme de Lars von Trier, Ninfomaníaca, há uma cena em que um espelho se embacia com o calor da respiração e a marca da mão de Charlotte faz-me lembrar dessa cena, ou talvez seja a actriz que dá a impressão de ter aparecido à minha frente como que por acção de um sopro. É tão magra que parece poder partir-se em pedaços a qualquer momento. Os seus movimentos na sala cheia de luz e pessoas assemelham-se aos de uma tímida corça em pleno espectáculo de fogo-de-artifício. É possível que esteja nervosa, o que seria compreensível. Já a vimos masturbar-se contra uma árvore; fechámos os olhos com força quando ela cortou o clítoris em Anticristo, há quatro anos; e também na versão integral, de cinco horas, de Ninfomaníaca, ela “acaba por parecer estar tão desfeita” que isso só foi possível de fazer com o recurso a uma vagina de plástico colada. “É importante lembrar”, diz, “que no set, todos os dias, às oito da manhã, dois tipos me colavam aquela imitação.”

Apesar da fragilidade, parece percorrê-la uma força indomável, uma espécie de corrente eléctrica num cabo de algodão, e na tela é porventura esse o seu maior capital: essa contraditória interacção entre um autocontrolo descontraído (o perfeito sotaque inglês, as maneiras impecáveis) e, ao mesmo tempo, a capacidade latente de uma entrega extática, orgiástica, absoluta. Estar sentado à sua frente é como falar com um fascinante vulcão adormecido. E não podemos deixar de nos interrogar: o que procura ela esconder?

O que sobretudo salta à vista é que Charlotte Gainsbourg tem o rosto de um velho muito belo. Olhando-o bem, evoca um dos primeiros cartazes da eficaz campanha publicitária de Ninfomaníaca, em que aparecia “( ) Opening soon”. O semblante de Charlotte exprime esses mesmos parêntesis: num dado contexto, ela pode ser preenchida com tudo o que é possível – e um realizador como Lars von Trier sabe apreciar isso nesta actriz. “Não conheço o Lars muito bem”, diz Gainsbourg. “Ele mantém o mistério, o que me agrada. Mas confio nele, porque sinto que me respeita. E acho que ele sabe tudo sobre mim, física e espiritualmente. Ele compreende-me e está sempre a ler-me, e eu deixo, estou disposta a isso.”

Claro que entra aqui em jogo uma certa submissão, conscientemente permitida, uma espécie de relação sadomasoquista profissional entre realizador e actriz; e a segunda parte do filme que, ao todo, tem uma duração de quatro horas (Ninfomaníaca aparece nos cinemas dividido em duas partes, em Portugal a primeira chega a 16 de Janeiro, a segunda a 31, pela Leopardo Filmes), tematiza a submissão como forma de abandono libertador para alguém que é objecto de fortes restrições: quando a ninfomaníaca Joe (Gainsbourg) tenta recuperar a capacidade de sentir o orgasmo, que perdeu gradualmente após o nascimento dos filhos que teve com Jerôme (Shia LaBeouf), o namorado intermitente, ela brinca com as suas tendências sadomasoquistas e encontra o seu primeiro mestre num homem chamado K (Jamie Bell).

O porno menos excitante

Tudo isto é contado em flash-backs e, neste ponto do filme, Joe já passa muito tempo na cama de Seligmann (Stellan Skaarsgard), o “judeu clerical”, que não se chama assim por acaso, uma vez que a palavra “selig” [N. R.: do alemão, “abençoado”] remete para um estado iluminado e intocado. Ainda é virgem, confessa ele a Joe no decurso das conversas terapêuticas que começam a manter depois de ele, numa noite de chuva diluviana, a encontrar deitada num passeio, coberta de sangue.

O filme está dividido em duas partes e oito capítulos, e a segunda parte é mais negra que a primeira, em que o papel de Joe entre os 15 e os 35 anos é interpretado por Stacy Martin, actriz inglesa praticamente desconhecida. “Descobri a minha cona aos dois anos”: é assim que Lars põe a sua Joe a iniciar este striptease interior na cama de Seligmann. E ela prossegue: “Temo que isto vá ser comprido e moralizador.”

Como sempre acontece nos filmes de Lars von Trier, os dois protagonistas representam uma dicotomia dele próprio. Há muita esquizofrenia, compulsões e neuroses dentro de todos nós, e Von Trier mostra as suas nas suas obras, sem se importar minimamente com o que os outros pensam. Ninfomaníaca é, de forma mais precisa, a autodissecção encenada de um realizador e, por conseguinte, certamente o filme pornográfico menos excitante que alguma vez foi feito. Camada após camada, umas vezes com extrema minúcia e outras grosseira e desajeitadamente – em todo o caso, sempre de forma ambiguamente didáctica –, o realizador expõe aqui os seus próprios conflitos, cujo cerne é sempre uma mulher, mas não num sentido misógino. “Há nele, definitivamente, um medo das mulheres”, diz Gainsbourg. “Mas não as odeia. Para ele, este filme é como que um retrato. Mas os seus trabalhos não são uma autoterapia; ele mostra-se, expõe-se. Não receia falar da sua vulnerabilidade e do seu lado negro.”

Em Von Trier, as mulheres estão indissociavelmente ligadas ao poder e o tema anda sempre à volta dos seus conflitos (que também são os seus próprios) decorrentes da luta com e pelo controlo, da ânsia pela capacidade de o perder, espelhados numa passividade paralisante, num medo fundamental de si próprias, num fascínio – e, simultaneamente, repúdio – pela natureza humana, biológica e espiritual.

“A mim, a natureza assusta-me”, diz Gainsbourg. “Cresci na cidade e não me sinto bem fora dela. No entanto, sei que tenho em mim um certo impulso animal. Mas consigo racionalizá-lo.” É curioso – ou não – que admita esta dissimulação. Mas isto mostra, em todo o caso, uma das suas características tão especiais: esta fina distinção de saber quando deve reprimir algo e quando pode ceder aos seus impulsos mais profundos.

Não há dúvida de que o cineasta dinamarquês impulsionou fortemente a carreira de Charlotte fora de França, mas ela já era sólida antes, tendo talvez atingido um dos seus melhores momentos em I’m Not There – Não Estou Aí, de Todd Haynes. em que, felizmente, não interpretou nenhuma encarnação forçada de Bob Dylan. Emergiu com a dignidade intacta da comédia romântica A Ciência dos Sonhos, de Michel Gondry, e mostrou bons instintos ao oferecer-se para participar em 21 Gramas, de Alejandro González Iñárritu; e foi extremamente compassiva em Lemming – Instinto Animal – de resto, mais um filme em que as mulheres, de alguma forma, “descarrilam”.

Porém, desde Anticristo que não estava tão forte num papel como agora em Ninfomaníaca, e isso deve-se, entre outros factores, ao facto de Von Trier lhe poder emprestar da melhor forma, no papel principal, a sua própria personalidade. Da submissa Bess e do dominante Jan em Ondas de Paixão até à relação determinada pela violência entre “Ele” e “Ela” em Anticristo, tal como agora Joe e Seligmann em Ninfomaíaca, vemos sempre, através de Gainsbourg, uma parte de Von Trier.

Filha de seu pai

A actriz parece sentir-se à vontade na companhia de provocadores como Von Trier, homens mais velhos que a utilizam como musa e obtêm em troca o que parece ser uma infinita admiração. Quase todos os seus filmes anteriores se enquadram neste cenário: a narrativa do crescimento de Claude Miller L’Effrontée, quando Charlotte tinha 13 anos, pelo qual recebeu um César; Charlotte for Ever, um estudo concupiscente (e, ocasionalmente, a nu) da sua filha de 15 anos feito por Serge Gainsbourg; e, alguns anos depois, o hipnótico ponto de viragem em The Cement Garden, no papel de uma adolescente que dorme com o irmão – filme dirigido pelo tio, Andrew Birkin, irmão da mãe, Jane Birkin. “Na verdade”, conta Charlotte – e tem de fazer uma pausa enquanto se oferece mais uma chávena de chá verde pois, de outra forma, o tinir da loiça sobrepor-se-ia à sua voz baixa –, “na verdade, eu era muito mais tímida que essas personagens que interpretei no início, muito mais calma e fechada. Não era rebelde, e também não era descarada, ou o tipo de rapariga que foge de casa.”

Uma actriz não tem de sentir o que sentem as suas personagens, tem de o transmitir. Antes do seu primeiro papel no cinema, teve a sua estreia musical: um dueto marcado por uma respiração pesada entre o pai Serge e a filha, então com 11 anos, com o título Lemon Incest, em que rolam na cama seminus e ele fala de um amor impossível – funcionou como um prólogo para Charlotte for Ever.

Numa das inúmeras entrevistas que deu então, Charlotte dizia sempre a mesma coisa: “É uma canção de amor. O meu pai não me quis armar uma cilada, não me quis expor. E, para mim, aquilo foi normal. Sempre cantei com ele, ele era músico. Mas chocou as pessoas porque eu era muito nova.”

Hoje diz: “Acutalmente, ninguém escreveria uma canção assim. Vivemos tempos demasiado conservadores para isso. É uma farsa: comportamo-nos todos de forma tão aberta, tão cool, mas temos muito menos liberdades e a sociedade torna-se cada vez mais inibida.”

Um filme sobre uma ninfomaníaca é e não é adequado a tempos assim. “Sim, penso que a sexualidade feminina continua a ser um tabu, também porque tem a ver com uma vontade de poder. A sexualidade feminina é poder”, diz Charlotte, e designa assim, ela própria, um elemento central de Ninfomaníaca. “I love my cunt and my filthy dirty lust”, diz Joe no filme. Uma expressão de autodeterminação? “Vivemos um processo de emancipação, mas parece que estamos a regredir”, diz a actriz. “Nos anos 70, não ousávamos muito mais? Hoje, todas temos medo.”

Esse ambiente durou até aos anos 90, mais ou menos a altura em que conheceu o actor Yvan Attal, com quem entretanto teve três filhos, e em que entrou no mainstream. “Isso fez-me perder a oportunidade de ir até aos meus limites”, diz. “De facto, dar tudo, sem limites, é a única responsabilidade que cabe a um actor.” No entanto, negociou para Ninfomaníaca uma condição: o seu rosto nunca poderia aparecer no mesmo plano com um pénis, erecto, flácido ou fosse como fosse.

Depois de Anticristo, foi muito criticada pela forma como se deixava “utilizar” e “maltratar” como mulher. E consegue “imaginar” como irá ser após Ninfomaníaca. Hoje, porém, está muito mais segura: “De repente, foi como se tivesse feito outra vez o meu primeiro filme. Talvez também tenha sentido isso por me ter entregado tanto.” E o olhar procura a pergunta seguinte, como se estivesse a contar com algo desagradável.

Charlotte Gainsbourg tem pena de nunca ter frequentado uma escola de representação. “Não sei analisar as cenas, não sei onde residem os pontos altos. Às vezes, penso que não sou uma actriz a sério, represento recorrendo apenas ao instinto e aos sentimentos. A minha pesquisa para este filme foi perceber o que o Lars queria. Antes, não sabia realmente que as ninfomaníacas sofrem tanto.”

Poder-se-ia pensar que esta insegurança, com que ela hoje talvez brinque conscientemente, terá sido uma rebelião contra os pais, sonoros e extrovertidos. Mas Charlotte abana a cabeça. Diz que ser filha de duas pessoas tão marcantes a tornou insegura. Não foi abençoada com o talento musical do pai, e sofreu muito, sobretudo, na comparação com a beleza da mãe. “Ao pé dela, era como um patinho feio”, sussurra, embora deva saber há muito como os seus iconizados pais foram, eles próprios, atormentados por complexos de inferioridade.

Mas a sua insegurança imanente acaba por vir em seu auxílio: “Gosto de pensar que nunca estou completamente estável, que nunca piso terreno totalmente seguro. Durante muito tempo, não confiei nas minhas capacidades. Mas essa também é a minha maneira de trabalhar: detesto-me e, a seguir, adoro-me. Muitas vezes, o facto de querer ir espontaneamente em muitas direcções diferentes provoca-me insegurança. Por isso, gosto de ter alguém que decida por mim e com quem consiga estar de acordo.”

Quando o pai morreu, Charlotte tinha 20 anos e não queria voltar a cantar. A dor da perda era tão grande que também não ouvia as canções de Serge. Quando, no filme, tem conhecimento da morte do pai, Joe fica húmida. “É perfeitamente normal que o corpo reaja assim a grandes crises”, diz-lhe Seligmann, retrospectivamente.

Há anos que perdura um boato estranho: aparentemente, Charlotte hospeda-se todos os anos, no dia da morte do pai, no Hotel Raphael, perto do Arco do Triunfo, em Paris, no quarto em que ele se suicidou, e passa lá a noite. Há hóspedes que dizem tê-la ouvido a falar com ele, a chorar por ele, a cantar para ele.

Toda a gente sabe que Serge Gainsbourg não morreu num quarto de hotel, mas na casa de banho de sua casa, com um ataque de coração. Tadavia, há sempre uma ponta de verdade nos boatos.

Agora, Charlotte sorri: sim, é um boato estranho, até porque é verdade que ela passa quase sempre o dia do aniversário da morte do pai sozinha. “Nesse dia, nunca atendo o telefone.” Durante anos, ia para casa dele e sentava-se no escuro. Só com o seu primeiro álbum, 5:55, e os seguintes é que conseguiu encontrar uma outra forma de comunicar com o pai, embora postumamente.

Lars von Trier e Serge Gainsbourg são parecidos? “Na sua necessidade de provocar, seguramente”, diz Charlotte. “E também no que diz respeito ao álcool.”

Uma das ideias principais de Ninfomaníaca, que o conceito de amor romântico e das relações monogâmicas é irrealista e insustentável, apenas gerando dor e sofrimento, é algo que ela própria consegue compreender. “Como é que se diz no filme?” pergunta. “O amor é sexo com ciúme”, e ri. “Não, eu sinto muito amor.”

Se quer continuar a trabalhar com Lars von Trier, não sabe: acaba de rodar outros filmes, com Wim Wenders, Asia Argento, Benoît Jacquot.

“O Lars não se interessa por aquilo que faço. Não gostaria de lhe perguntar se quer voltar a trabalhar comigo, porque acho que ele não vai querer e quero poupá-lo ao constrangimento de ter de dizer que não. Penso que ele já viu tudo e já obteve tudo de mim. Não que ache que não podia fazer mais e melhor, mas tenho a sensação de que, para ele, está bem assim.” Ao dizer isto, olha a direito e, com a cabeça ligeiramente inclinada, faz que sim algumas vezes mais do que o necessário.
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NFCDS
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by NFCDS »

THX
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by THX »

He he he...parece que anda toda a gente com "medo" de ver este filme.
Contra mim falo que também não o vi ainda, mas apenas, e só, por uma questão de tempo (isto tem andado complicado). Quero ir vê-lo a um cinema, pois nunca vi um filme do Lars numa sala e acho que ele já merece isso da minha parte.

Samwise, obrigado pela compilação dessa entrevista, eu também já a tinha lido num café e torna-se deveras importante para quem quiser ir ver este filme. É como uma espécie de aquecimento.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
Grande Guru
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by Grande Guru »

Já aqui manifestei algumas vezes q n sou NADA apreciador do estilo do Lars, prometi mesmo q n voltava a ver nenhum filme deste camarada, pq qt mais vejo, menos gosto.

Li mto sobre este, e achei q poderia deparar-me com uma abordagem diferente, por isso resolvi ver. Confirmou-se, realmente diferenças em relação ao estilo habitual.

O enredo e a narrativa é excessivamente simples, facto q n é nem bom nem mau de uma forma genérica, pois isso por si só n faz de um filme melhor ou pior.

Mais embora de forma diferente para mim esta obra continua cheia de "problemas".

Começa por n sendo este um filme de fantasia, 90% do mesmo é absolutamente irreal, e com uma mtíssimo forçada aplicação a qualquer realidade.

Ninguém "acha" uma mulher no meio da rua e a leva para casa como se de um cão abandonado se tratasse, isto simplesmente n existe no mundo real.

Depois ninguém ao fim de "30 segs." de conhecer outra, e nas circunstancias deste caso mtíssimo menos, se põe a contar toda a sua vida incluindo pormenores intimos.

Mas ok, passemos à frente.

O resto do primeiro volume, pq n vi nem quero ver o segundo, é a descrição das "aventuras" sexuais da fulana. Podiamos ter aqui uma boa abordagem dentro da temática do erotismo, mas até desse ponto de vista, quer seja na parte dramática da personagem quer seja no erotismo puro, o filme é "seco" diria, para usar uma expressão analógica à temática "frigido(a)"

Moral da história, mais uma perda de tempo completo q este senhor me proporcionou, e agora sim, nunca mais pego num filme deste camarada, o estilo dele definitavamente n me "entra".

Assim sendo, bye Lars e até nunca mais :-D
bretes
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by bretes »

THX wrote: Quero ir vê-lo a um cinema, pois nunca vi um filme do Lars numa sala e acho que ele já merece isso da minha parte.
Vi o "Europa" (terceiro filme da europa trilogy) no cinema, quando ele ainda era um "desconhecido", rói-te de inveja agora, muahahah! :twisted:

(just kidding)

Excepto o Melancolia e este Nymphomaniac que ainda não visionei (vi só o Antichrist, da Depression Trilogy) foi o filme que mais gostei dele (também gostei do Dogville, da USA trilogy e o Dancer in the Dark, da Golden Heart trilogy).

É o homem das trilogias :-)))
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PanterA
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by PanterA »

Por acaso o Melancholia e o Tree of Life foram os meus filmes preferidos desse ano.
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waltsouza
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by waltsouza »

Eu admito que conheço mal Lars Von Trier mas dele vi Os Idiotas e até gostei. Já naquela altura ele não tinha problemas de mostrar cenas de sexo explícito nos seus filmes. Tem lá uma cena de orgia que me ficou na retina até hoje. :-D
No Angel
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by No Angel »

Eu adoro o Lars, pra mim um filme dele e um "acontemento", e este filme nao e diferente. Nao vai ser para qualquer um, mas quem gosta do lars vai la encontrar os traços caracteristicos dele. Se bem que este filme tem uma componente humorística que nao e muito comum nos filmes que vi dele... "Nymphomaniac" e ao mesmo tempo uma comedia subersiva e um drama poderoso. Vi a virsao cut, e sinceramente nem quero imaginar como sera a uncut, tendo em conta a nudez e o sexo da versao "cortada".

Nao acho que seja dos melhores dele, mas e um bom filme ainda assim, e vale a pena ser visto para quem goste dos filmes do Lars ou da Charlotte. Devo ver a 2ª parte amanha.
nimzabo
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by nimzabo »

Riget 1
http://www.imdb.com/title/tt0108906/?ref_=nv_sr_1
Riget 2
http://www.imdb.com/title/tt0127392/?ref_=tt_rec_tt
4 episódios cada.
Vi o 1º e o argumento é perfeitamente louco :-)))
No Angel
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by No Angel »

Vi hoje a 2ª parte... a atuaçao da Charlotte e excelente, e a bso tambem o e. Nao gostei do final, achei estupido e nonsense.
nimzabo
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by nimzabo »

Versões Director's Cut:
Parte 1 cerca de 30 minutos a mais
Parte 2 cerca de 55 minutos a mais
como?-)
THX
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by THX »

Mas diz lá nimzabo - já viste ou não??
E se viste, diz lá o que é que achas??

Vou ver em breve, mas até lá gostava mesmo de saber a tua opinião.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
PanterA
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by PanterA »

Eu esperei este tempo tudo pela versões unrated. Ver se já há mais novidades.
Evil_Djinn
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by Evil_Djinn »

A Saída do Bluray está para breve:

http://www.amazon.com/Nymphomaniac-Exte ... B00MVIYMG2
nimzabo
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Re: Nymphomaniac (2013) - Lars von Trier

Post by nimzabo »

Não vi
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