The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

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rui sousa
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by rui sousa »

Tenho mesmo pena que a montagem da Thelma Schoonmaker não esteja nomeada. É que seria dos poucos casos em que o filme mereceria mesmo a nomeação, e não teria sido apenas uma escolha ao calhas dos membros da Academia (porque, aparentemente, muitos não sabem o que deve ser uma Melhor Montagem - incluíram o American Hustle nos nomeados, que na edição pouco ou nada tem de especial...).
paupau
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by paupau »

Era dificil este filme ser reconhecido pela academia. Tem o recorde de f word para uma obra de ficao ( mais so o documentário fuck) e e um estilo de vida tao ultrajante para os velhotes da Academia que imagino muitos screeners a ficarem a meio.
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Snider
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by Snider »

Nem sei o que dizer deste filme...

Obra-prima!
9.5/10 Só não dou 10, porque muitas das vezes perde-se no exagero, e acaba por cair no ridiculo, apesar de saber que é propositadamente.

E entreguem de uma vez por todas um óscar ao DiCaprio... Este homem já merece à muito!
Samwise
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by Samwise »

Não sendo o filme mais violento de Scorsese, é de longe o mais agressivo e feroz. Recupera um pouco a linha daquilo que terminara em Goodfellas e Casino - até pelo arco narrativo de "ascenção e queda" contado na primeira pessoa pelo protagonista -, mas transpõe o centro gravítico da canalhice para o mundo implacável da bolsa de valores norte-americana (território de "touros" e de "ursos", onde ou se come ou se é comido, literalmente) E, à imagem do filme, o mesmo sucede com a personagem de DiCaprio, toda ela excesso, exuberância e depravação, alimentados a drogas e sexo promíscuo numa constância que só termina com os créditos finais. Depois de uma primeira meia-hora que serve para ambientar o espectador e ensinar-lhe as "regras do jogo" (com um excelente momento de Matthew McConaughey pelo meio, e que o trailer apenas deixa antever), o excesso faz transbordar o ecrã e Scorsese esfrega-nos na cara com a realidade bruta daquilo que o dinheiro roubado a milhares de americanos de classe média - e mais tarde de classe alta - possibilitou a um punhado de executivos curruptos de colarinho branco, que sabiam manipular as regras do jogo e operar à margem da lei sem serem apanhados pelas agências reguladoras. O filme é, ao mesmo tempo, a biografia de um desses "executivos"; uma vigem alucinante por um tempo e um sistema aparentemente legalizado que não só permitiu (permite?) a currupção, mas que quase a encorajava; e o retrato de uma America moralmente ferida, a America do sonho-americano virada do avesso, em que todas as crenças e valores pelas quais os "average-joe" (já agora - também todos nós, os espectadores) se regulam servem de porta-do-cavalo para o roubo consentido em larga escala e para a subversão de tudo aquilo que a bandeira representa (ao longo do filme são vários os planos desse símbolo - orgulhosamente limpa e esvoaçante, mas sempre zombateira, a esfregar-nos nas cara a mentira). Não sei se no futuro virá a será recordado como mais uma "obra-prima" de Scorsese (não me espantaria que assim sucedesse), mas o filme transborda de momentos e diálogos memoráveis (alguns completos delírios "over-the-top") que, creio, se tornarão eles próprios símbolos cinéfilos e culturais (tal como a frase "Greed is good" lançada em Wall Street, e que aqui ganha contornos arrepiantes) que nos vão acompanhar por muito tempo. Como comédia-negra, o seu "punch" e a sua amoralidade são notáveis - não só nos fazem rir à gargalhada da nossa própria desgraça social, mas fazem-nos vibrar com seus paladinos, torna-os heróis e exemplos a seguir, tornam os fins justificações desejáveis para os meios, e pelo meio derrubam, através de um plano meramente material, tudo o castelo de cartas das boas intenções construído ao longo de décadas por um sistema cultural e educativo institucional. A serenidade ultrajante do plano final (em que uma multidão anónima contempla, com reverência, Jordan Belfort, aguardando os seus ensinamentos) é uma última facada nos rins do espectador. Greed is definitely good!
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.

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Elliot
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by Elliot »

Samwise wrote:A serenidade ultrajante do plano final (em que uma multidão anónima contempla, com reverência, Jordan Belfort, aguardando os seus ensinamentos) é uma última facada nos rins do espectador. Greed is definitely good!
A titulo de curiosidade, o tipo que faz a introdução à personagem Jordan Belfort de Di Caprio nessa cena final é o próprio do Jordan.
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by THX »

Eu diria que nos dias que correm "Greed is GOD"!!
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
Samwise
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by Samwise »

:-)))

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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by Net_Holer »

Não vou escrever muito sobre o filme mas quero deixar aqui explícito que é uma obra prima e que o Oscar para o DiCaprio é muito mais que merecido, especialmente por este papel mas por (quase) toda a sua carreira. Está mais do que na hora!

9/10!
Elliot
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by Elliot »

A versão em DVD do filme "O Lobo de Wall Street" vai ter mais uma hora de duração e cenas de sexo mais longas. A informação foi dada pelos produtores do filme ao MailOnline.

O filme passa então a ter quatro horas - a versão no cinema conta com três - e o DVD vai ser lançado na próxima Primavera.

Em DVD, "O Lobo de Wall Street" terá ainda mais palavrões, foi também anunciado.

http://www.ionline.pt/artigos/mais/dvd- ... ais-longas
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by paupau »

Ora 3h de filme foram 500 palavrões, mais 1h e descontando 8,9% do PIB da mais cerca de .... Ora 33 palavrões ... E fazer as contas. Um pouco descabida a parte final desse artigo.
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Samwise
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by Samwise »

A versão de 4h é um tema constante nas diversas entrevistas que a Thelma Schoonmaker tem dado. Dois exemplos:

http://collider.com/thelma-schoonmaker- ... interview/
Jumping into Wolf of Wall Street, there was a lot of talk that the first cut of the movie was so much longer and I’m definitely curious was the assembly cut closer to four hours?

SCHOONMAKER: No, more than the assembly, it was an edit. It was four hours, yeah. And a lot of people loved it at that length, but you can’t distribute a movie that length so we shaved it down very, very carefully. And we screen over and over again to make sure the film is working or how it’s working, and we ask people what they think and get cards from people. We’re constantly refining it and that’s how we did it. I didn’t think we could do it, frankly. I really said to Marty, “We’ll never get an hour out of this movie.” And we did by just working carefully, not losing whole scenes, but just shaving it down. And it was working just as well at three as it was at four. We’re lucky, because sometimes you have to drop whole scenes and that’s like cutting off your leg. In After Hours we dropped 45 minutes of wonderful improvised scenes; my favorite scenes, Marty’s favorite scene. We didn’t have to do that here, so it was lucky.

So I have to ask, how long was the first assembly cut?

SCHOONMAKER: Well there was never a first assembly cut. What I do is I- I mean, we never screened that. I cut each scene and then Marty and I start to work on it together, and then we have the first cut, which is the four hour cut. So I don’t know how long the assembly would have been before Marty and I worked on it together, because we never screened that.

So I’m going to speak for all Scorsese fans and especially for myself, who do I need to pay to see the four hour cut?

SCHOONMAKER: [Laughs] Well, listen, there is some talk about maybe trying to put some of the stuff we dropped as extras, maybe. I don’t know. Marty does not believe in director’s cuts. He believes in getting the cut that works for him and for the studio. He’ll fight to the death to get that. So he doesn’t believe in director’s cuts, but then he’s been able to preserve his freedom. He’s learned how to do it. Some young filmmakers unfortunately don’t have the ability to resist attempts to maybe cut their films down unfairly. Maybe it’s fair to cut their films down, but Marty has learned how work the system. So he feels like he got what he wanted here and I don’t know if he’ll consider a director’s cut.
http://blogs.indiewire.com/theplaylist/ ... d-20131223
Scorsese's longtime collaborator, famed editor Thelma Schoonmaker recently sat down for an interview with HitFix to talk about working on 'Wolf.' And when it was suggested that a "Kill Bill" style two-part approach could have been used to release the 4-hour version, Schoonmaker reveals the idea was tossed around. Here's an excerpt from that conversation:

I can't imagine anyone wanted to [release a four-hour movie].
But people loved the four-hour cut.


I guess maybe you could have done something like "Kill Bill." Volume one and volume two.
Well, we thought about it. We did. But the film doesn't work split in half. It has to have a certain arc. We did think about it, believe me, because people loved the four-hour version.

I heard second-hand from people who had seen that version early on that they had no idea what you could cut.
That was a thing, too. People kept saying, "Oh, well, yeah it is too long but I couldn't tell you what to cut." So that kept happening over and over again, but fortunately, as I say — it would've been horrible if we had it cut out whole scenes.

So, how did they finally the movie down to manageable size? Very carefully. Schoonmaker told the site: "Instead of cutting out scenes, which would have been really devastating, we just shaved things down and did three or four screenings and kept going and kept going and finally we got there. And I would never have believed we would have done it. So it was fortunate because it would've been disastrous if we hadn't. I mean you can't distribute a four-hour movie."
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THX
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by THX »

Sim, também sou um grande fã de Scorcese, mas acho que este "Wolf of Wall Street" é para mim o filme mais sobrevalorizado da história recente do cinema.

Já percebi que as excelentes criticas que esta película recebeu são maioritariamente da legião de fãs acérrimos do realizador. Também já deu para entender que foi um dos filmes de Scorcese que mais milhões rendeu ao estúdio. A sua facturação "worldwide" juntamente com a sua cotação de 8,4 no IMDb querem dizer muita coisa...ou pode significar nada.

Gosto de ser imparcial nestas coisas e apesar de admirar muito Scorcese acho que este homem deveria pensar em redefinir um pouco o seu estilo, sair da sua zona de conforto, arriscar mais, ser mais ambicioso, tal como o realizador que ele mais admirou - Stanley Kubrick.

Fala-se muitas vezes de "Casino" e de "Goodfellas" quando se fala deste "The Wolf of Wall Street" e enquanto que essas repetitivas e incomodativas comparações podem ser reconfortantes para uns, para mim apenas representa uma coisa - o vinho também pode-se tornar em vinagre com o tempo.
Já perdi a conta ás cenas de sexo com drogas que aparecem nos seus filmes, mas sempre bem distribuídas e equilibradas, e enquanto que em alguns filmes isso até era um prazer de ver (como aquela cena em “The Departed” em que Jack Nicholson atira cocaína ao ar, e vemos o pó a se espalhar como uma nuvem e a cair lentamente por cima das raparigas que estão na cama) neste filme o exagero é de tal maneira grande e grosseiro que retira automaticamente a subtileza que engrandeceria este tipo de cenas.

O filme nada tem de revigorante, não apresenta nada de novo que já não se tenha visto em cinema, mas vou até mais longe:

Peguem no filme "Scarface" de Palma, juntem ""Fear and Loathing in Las Vegas" de Gilliam e misturem com "Blow" de Ted Demme, misturem tudo muito bem, shake it, shake it, et...voilá - um cocktail chamado "Wolf Street".

Se eu acho que "Scent of a Woman" deveria passar em todas as salas de aula das escolas deste país, este ultimo filme de Scorcese não deveria ser visto por nenhum jovem. E agora ainda fiquei mais fiquei surpreendido quando pelos vistos ainda poderá haver mais 60 minutos de extras, aparentemente ainda com mais cenas de sex, drugs, and rock and roll e FUCK word (!!??)
Não me estou a armar em puritano, não nada disso, mas sejamos sinceros quanto ao conteúdo nefasto e pouco criativo deste filme cujo aparente objectivo é apenas o de demonstrar que o nosso mundo só não é melhor porque existem pessoas como Jordan Belfort que idolatram o dinheiro, e adoram fod..*como coelhos enquanto estão a ressacar pastilhas. E ainda se riem do que fazem aos desgraçados que lhes colocam os seus $$$ nas mãos. Um esperto a “comer a cabeça” aos parolos deste mundo injusto.

Por vezes acho que na sua juventude Scorcese se deve ter perdido no festival de Woodstock e que deve ter gostado muito de ter estado lá, pois este filme deveria se chamar "The Flower Power of Central Park".

Mas o pior é que eu ainda não consegui catalogar este filme. Qual é o seu género afinal??
Será para ser levado como uma comédia, ou é um filme completamente fictício?
É um filme de puro entretenimento ou afinal sempre é um filme baseado em factos reais?
Ou será para ser levado como uma parábola dos tempos modernos?

Se o realismo de "Goodfellas” (que para quem não sabe é outro filme baseado em factos reais) já tinha sido um pouco exagerado e empolgado por Scorcese, agora com este “Wolf Of Wall Street” vemos que Scorcese excitou-se demasiado e limitou-se a virar o pacote para despejar o fermento todo, tornando todo o filme numa hipérbole insuflada. O filme é desinteressante, e arrasta-se como um caracol sobre o efeito de ectstasy.

E ao contrário do que muitos dizem não achei a actuação de Di Caprio por aí além, gostando muito mais da sua actuação em “The Departed” e até mesmo em “The Great Gatsby”. Nem o Jonah Hill consegue impressionar com aqueles dentes de gesso, já a Margot Robbie iluminou o filme todo.

Tal como Tom Cruise, Leonardo Di Caprio arrisca-se a se tornar um bom actor…mas que poderá nunca chegar á estatueta dourada.
Para isso tem de se descolar de Scorcese, e pensar em deixar de ser apenas um bom actor para se tornar num grande actor, e por vezes é nos pequenos filmes que se vê um grande actor.

Espero que depois de tanta fanfarra e “barulho” o “Silêncio” de Scorcese seja melhor.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by bretes »

Concordo plenamente com o THX, aliás este filme devia-se intitular ""Fear and Loathing in Wall Street"... espera, nem em Wall Street, para perceber melhor o mundo destas sangessugas calculistas de Wall Street, prefiro a visão do Cronenber/ Don DeLillo em "Cosmopolis", por exemplo.
E o DiCaprio faz de... DiCaprio, ele tem prestações mil vezes melhor em outros filmes.
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by THX »

Considerar este filme como sendo uma obra-prima é estar a rebaixar o verdadeiro significado desse substantivo.

A minha vontade de o rever vai ser como a vontade de uma ida ao dentista.
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Re: The Wolf of Wall Street (2013) - Martin Scorsese

Post by waltsouza »

THX wrote:Considerar este filme como sendo uma obra-prima é estar a rebaixar o verdadeiro significado desse substantivo.

São opiniões, como tantas outras, e nenhum de nós é possuidor universal da verdade absoluta. :-)
Eu por exemplo, já vi filmes que muitos podem considerar de "obras-primas" que a mim pouco ou nada me disseram.
É que por mais rotulado de "obra-prima" que um filme possa ser, ainda há-de "nascer" o filme que conseguirá agradar a toda a gente, da mesma forma e ser considerado especial por todos. Isso simplesmente não existe. ;-)
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