Filmes passados na época dos Descobrimentos

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No Angel
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by No Angel »

JoséMiguel wrote: October 26th, 2017, 3:47 am Comentário conjunto ao Drakes, Rui Santos e Siroco.

Como sabem, eu adoro o género histórico, já repararam nos tópicos grandes que eu fiz de filmes históricos que me despertaram a atenção? Antes de eu explicar qual a abordagem honesta do filme histórico português sobre os Descobrimentos, que seria muito bem vista pelo Brasil e ex-colónias africanas, e necessária para educar o povo português (de todas as idades), e que eu gostaria de ver, vou deixar aqui um exemplo de um dos meus tópicos grandes mais recentes.

viewtopic.php?f=11&t=51523&p=622320



Porque é que aprendi tanto e gostei tanto deste filme jugoslavo de 1975? Porque quando estava a estudar o tema na wikipedia, deparei-me com esta tabela, que mostra todas as revoltas de camponeses:

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_peasant_revolts

Não tinha colocado esse link no meu tópico do filme.

O que se passa é que a Revolução Francesa foi a primeira revolta de camponeses bem sucedida (que conseguiu extinguir a ditadura hereditária da família do Rei/Imperador/Faraó), mas antes existiram muitas outras potenciais "revoluções francesas", que foram esmagadas pela ditadura, como a revolução de 1573, de que nos fala este filme jugoslavo.

O que eu gostaria de ver num futuro filme português acerca dos Descobrimentos, era que mostrasse a verdade ao povo português, em particular aos jovens portugueses de 8-14 anos de idade, e que ao mesmo tempo os povos que foram maltratados pelos nossos antepassados portugueses, sejam do Brasil, Moçambique, Angola, etc. ficassem satisfeitos com um filme português inteligente, sério e honesto a assumir as porcarias que a ditadura monárquica do governo português fez, mundo fora, ao serviço dos reizinhos...

É que os meus livros escolares de História dos anos 1980, continham propaganda fascista do estilo que Portugal foi "espalhar a fé cristã"! Que merda de pouca vergonha vem a ser esta nos manuais escolares do nosso país!? No meu tempo os manuais eram fascistas e diziam essas coisas, as minhas professoras repetiam-no em boa voz, durante a aula...

Não sei como andam os livros escolares de História agora, mas um filme português sobre os Descobrimentos, teria de denunciar o Clero de Portugal e o Vaticano dessa época, enquanto fanáticos de mau carácter, o segundo pilar da ditadura ao lado do pilar da Monarquia por Direito Divino, que para além de explorarem o desgraçado do povo português, que vivia na miséria, ainda tiveram o descaramento de ir fazer mal a outros povos, em nome da ganância e sede de poder. Sabiam que o povo lisboeta passou fome, por causa dos descobrimentos? Isto devia vir nos livros de História, é que os senhores e lordes trouxeram escravos para Lisboa, para fazer o trabalho do povo lisboeta, que ficou sem trabalho e morreu à fome, acham isto bem!? É que quando os manuais escolares falam da riqueza trazida a Portugal, pelos Descobrimentos, essa riqueza era só para a elite do costume (Nobreza e Clero) e causou muita fome e miséria aos restantes 98% dos portugueses.

Enquanto exploradores e navegadores, as viagens de caravelas interessam a todo o mundo, enquanto feitos da humanidade, seja a circum-navegação do globo do Magalhães ou a Ida à Lua em 1969, eu não sou nacionalista e tão pouco me importa que o Fernão de Magalhães seja português e o Neil Armstrong seja norte-americano, mas se a circum-navegação do globo foi feita por um português, então Portugal tem obrigação de fazer um filme de qualidade sobre o tema, pois Portugal será o único país capaz de o fazer, com actores portugueses, e chouriços e presuntos de pata negra pendurados na cozinha da caravela (ou seja lá o que eles comiam), o meu livro de História falava em "biscoitos" e nunca percebi bem o que era isso de comerem bolachas Maria a viagem toda, pois eu estou desconfiado que eles deviam levar chouriços e presuntos, que aguentam muitos meses. E não esquecer a famosa sanita da popa (ou seria proa) da caravela, que era uma tábua de madeira, com um buraco para o cocó cair ao mar, que segundo a minha professora, os marinheiros portugueses tinham vergonha em usar, por estarem a cagar à vista de todos, e que por isso essa invenção portuguesa foi descontinuada (as coisas que eu me lembro do 8º ano de escolaridade... :lol: ).

Eu acho bem que exista diversidade de géneros e abordagens no cinema, pois isso enriquece a 7ª Arte, mas no caso particular de filmes portugueses acerca dos Descobrimentos, por existir uma grave lacuna de filmes sérios em condições, serei o primeiro a criticar e a refilar com qualquer filme que seja de comédia, acção, infanto-juvenil, intelectual ou do raio que o parta, enquanto não existir um filme sério em condições que mostre a verdade que é omitida nos livros escolares portugueses, e que seja do agrado dos brasileiros e africanos. Pois primeiro que venha um cineasta português fazer um filme como deve ser, acerca do Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Fernão de Magalhães, etc. e depois então que venham as brincadeiras da acção infanto-juvenil e ensaios intelectuais.

Em relação à sugestão do Siroco, o filme nem estreou, e o IMDB não fornece detalhes e informação sobre o teor do filme, mas já tomei nota e é uma menção obrigatória para este tópico:

http://www.imdb.com/title/tt6697634/
Eu acho que a escola denuncia sim o que os nossos antepassados fizeram, basta ver o livro "Memorial do Convento" onde a igreja e o rei da época são fortemente criticados, incluindo a inquisição. E mesmo nos Maias, as personagens são bastante anti-igreja. Se a escola portuguesa quisesse apagar o seu passado negro certamente não analisaria estes dois livros no secundário, por exemplo.

Quanto a História, eu tive um ótimo professor no liveu, e sei muito bem o que os portugueses fizeram de mau, assim como os espanhóis, russos e outros povos (aliás, os maiores assassinos em massa foram Estaline e Mao Tse Tung, ambos ateus e no entanto foram os maiores sanguinários da história, superando o Hitler), não conheço nenhum povo santo que não tenha podres nem tenha cometido barbaridades no passado! Mas as pessoas de agora não tem que pagar pelo que os antepassados fizeram.

E quanto a Inquisição... duvido MUITO que haja escolas a defenderem esse lixo, todos os meus professores de história foram criticos em relação a isso, e como referi o próprio Memorial do Convento (escrito por um ateu) é fortemente contra essa barbaridade.
JoséMiguel
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by JoséMiguel »

No Angel wrote: October 26th, 2017, 10:31 am(...)Eu acho que a escola denuncia sim o que os nossos antepassados fizeram, basta ver o livro "Memorial do Convento" onde a igreja e o rei da época são fortemente criticados, incluindo a inquisição. E mesmo nos Maias, as personagens são bastante anti-igreja. Se a escola portuguesa quisesse apagar o seu passado negro certamente não analisaria estes dois livros no secundário, por exemplo.

Quanto a História, eu tive um ótimo professor no liveu, e sei muito bem o que os portugueses fizeram de mau, assim como os espanhóis, russos e outros povos (aliás, os maiores assassinos em massa foram Estaline e Mao Tse Tung, ambos ateus e no entanto foram os maiores sanguinários da história, superando o Hitler), não conheço nenhum povo santo que não tenha podres nem tenha cometido barbaridades no passado! Mas as pessoas de agora não tem que pagar pelo que os antepassados fizeram.

E quanto a Inquisição... duvido MUITO que haja escolas a defenderem esse lixo, todos os meus professores de história foram criticos em relação a isso, e como referi o próprio Memorial do Convento (escrito por um ateu) é fortemente contra essa barbaridade.
No Angel, já vi que ultimamente andas a escrever comentários com grande inteligência e maturidade.

Por acaso eu estava preocupado que o meu desabafo, em forma de texto, fosse erradamente interpretado, por falta de capacidade minha para explicar bem as coisas. Esses mal entendidos acontecem há anos com os meus comentários, onde perco meia hora a escrever e não consigo explicar bem o quer quero dizer, e que se calhar numa taberna, em 5 minutos a falar e a dialogar, não haveriam tantos mal entendidos, por culpa de eu não ter jeito para letras.

Neste caso particular, importa que eu situe o ano lectivo em que eu fiz o 8º ano de escolaridade, devido às enormes diferenças de idades do pessoal do fórum.

Foi no ano lectivo de 1989/1990, durante a queda do muro de Berlim, mas 2 anos antes da desintegração da URSS, mas o manual escolar era de 1985/1986 e já ia na 4ª edição. No 7º ano de escolaridade tive uma professora de História jovem, uma mulher do pós-25 de Abril (no 7º Ano falávamos de múmias, Mesopotâmia e Neolítico), mas no 8º e 9º ano apanhei com uma mulher do regime (leia-se fascista salazarenta de direita, do tempo do antigo regime "da outra senhora").

Sobre os Descobrimentos, tenho gravada na minha memória a voz dessa professora do Regime (entenda-se: ditadura de Salazar), a enaltecer o nacionalismo português e o "orgulho nacional" (que para mim é uma pouca vergonha e sinto-me como os alemães que estão envergonhados do Hitler), quando a professora "ensinava" (entenda-se endoutrinava, a tentar disparar a ultima munição da ditadura de Salazar, sobre os meninos alunos da minha turma) a grande proeza lusa de Portugal ESPALHAR A FÉ CRISTÃ à força! Grr:-) mau-) Epá! Não aceito esse tipo de lavagem ao cérebro, com nacionalismos de extrema direita, por uma professora de História do ensino público.

Essa senhora gaja da velhota da minha professora sabia perfeitamente que "espalhar a fé cristã" foi apenas um alibi e um pretexto diplomático dos Reis de Portugal e Espanha, numa jogada de alta política e diplomacia internacional, para que o "Menino Papinha" do Vaticano desse o seu aval aos ibéricos, para matar, conquistar e obter lucros em nome de Deus. A História conta-nos que após a Inglaterra e a França recuperarem da devastação mútua, da guerra dos 100 anos, ambos os países se cagaram para o menino Papa do Vaticano e para o Tratado de Tordesilhas, com aval papal, que dividia o mundo novo entre Portugal e Espanha. Duvido muito que um manual escolar francês ou britânico, ou seus professores, enalteçam essa pouca vergonha do pretexto e alibi dos portugueses fazerem mal a outros povos, em nome de Deus, com o aval do Papa em Roma.

Quanto muito um professor ou livro escolar francês e britânico, se referir o assunto, terá de ser honesto e não vai ensinar aos meninos franceses e ingleses que os portugueses foram santos ao serviço de Deus, mas sim que esse pretexto foi uma cagada de esquema de corrupção e mau carácter, entre o Santo Padre em Roma, e os Reis de Portugal e Espanha.

Eu por acaso não sou baptizado nem religioso, e quando eu tinha 13 anos de idade não gostei mesmo nada de ouvir a minha professora de História, toda contente, armada em fanática religiosa católica, toda orgulhosa a dizer aos meninos alunos que o legado mais importante que o povo português deixou ao mundo, foi "espalhar a fé cristã". Ainda hoje fico enervado só de recordar isso...

Por acaso já desabafei aqui no fórum, concretamente no tópico da "censura de cinema", acerca de uma professora primária, que além de me bater me obrigava a assistir à palhaçada das aulas de Religião e Moral, contra a lei, contra a minha vontade e contra a vontade dos meus pais. Tenho uma irmã 6 anos mais velha que andou na mesma escola, 6 anos antes de mim, cujo professor respeitava o ateísmo dela, e a dispensava das aulas de endoutrinação/estupidificação religiosa. A diferença entre o professor da minha irmã e a minha professora, é que apanhei com uma fascista fanática religiosa que me batia, obrigava a rezar uma nojice chamada "Pai, filho, espírito santo", de alguma religião que eu desconhecia, chamada "cristianismo" e que me deixava assustado.

Isto foi uma questão de sorte ou azar, no rescaldo do final do Salazarismo, da década de 1980. Seis anos antes, na década de 1970 a minha irmã teve a sorte de ter um professor na escola primária que cumpria a lei portuguesa pós-25 de Abril que dava o direito às crianças de serem ateias (foi no ano lectivo de 1976-1977), ao passo que eu apanhei com uma militante de ultra direita, pró-Franco, pró-Salazar, pró-Hitler, com o lema "Deus, Pátria e Família" e um menino aluno como eu era logo um alvo a abater, com o fanatismo nacionalista de direita, ultra-religioso da minha professora, que me batia e me obrigava a assistir às aulas de religião e moral (do sub-tipo católico, mas uma gaja professora dessas também podia obrigar os alunos a assistirem a aulas islâmicas do Corão ou de Hinduísmo, pois era uma mulher da ditadura que transmitia conhecimentos à estalada na cara e à reguada nas mãos, sem haver um dia em que ela não batesse num colega meu, essa puta criminosa de professora até tinha uma régua especial para raparigas, que "doía menos", para as minha colegas raparigas, pois segundo ela explicava, os meninos deviam levar mais porrada, com maior dor física do que as meninas, se isto não é puro fascismo/nazismo nem sei o que era).

PS: Se o Carl Sagan tivesse sido aluno da minha professora primária de Lisboa, entre 1982-1986, o cientista teria sido quase morto à pancada, sempre que questionasse algum "ensinamento" da minha professora, se o cientista se atrevesse a dizer que era ateu e não acreditava em Deus, levava logo 30 estaladões na cara e ia para casa tonto, com um possível traumatismo craniano, em resultado da força e quantidade das chapadas na cara. Se calhar teria ficado com lesões no cérebro devido à pancada física da professora salazarista, que já não poderia crescer e criar a famosa série "Cosmos". É com sinceridade que lamento a existência destas professoras portuguesas fascistas, na década de 1980, que cometeram crimes diariamente de espancamento a crianças, e ficaram impunes à lei portuguesa que proibia agressões a alunos. o-(

Reparem que eu fartei-me de levar porrada, sem a professora saber que eu era ateu, pois estava aterrorizado e fingia que sabia fazer aquela cena dum sinal da cruz que se faz ao peito, sem na altura saber que raio os colegas estavam a dizer, mais tarde soube que se chama a esse acto "benzer" e as palavras são "pai, filho, espírito santo". A criminosa da minha professora topava que eu não sabia/percebia nada dos rituais da fantasia, magia e feitiçaria do cristianismo, mas ela deve ter julgado que eu era um puto estúpido "não-educado" (endoutrinado religiosamente) pelos meus pais, se eu tenho tido tomates para dizer que era ateu e que achava a religião uma parvoíce de merda, teria levado uma sucessão rápida de 40/50 estaladões em ambas as fases da minha cara, com grande força e violência, que me teriam causado lesões neuronais do tipo lutador de Boxe, e nunca poderia mais tarde ter média para entrar em Física na Universidade.

Perante estas recordações, sabem o que eu digo!? Peço desculpa pelo meu português de taberna, mas bardamerda para a minha professora fascista/nazi da escola primária da cidade de Lisboa, que nunca foi presa pelas agressões que me fez a mim e aos meus colegas! Grr:-) :-(
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by No Angel »

JoséMiguel wrote: October 31st, 2017, 4:04 am
No Angel wrote: October 26th, 2017, 10:31 am(...)Eu acho que a escola denuncia sim o que os nossos antepassados fizeram, basta ver o livro "Memorial do Convento" onde a igreja e o rei da época são fortemente criticados, incluindo a inquisição. E mesmo nos Maias, as personagens são bastante anti-igreja. Se a escola portuguesa quisesse apagar o seu passado negro certamente não analisaria estes dois livros no secundário, por exemplo.

Quanto a História, eu tive um ótimo professor no liveu, e sei muito bem o que os portugueses fizeram de mau, assim como os espanhóis, russos e outros povos (aliás, os maiores assassinos em massa foram Estaline e Mao Tse Tung, ambos ateus e no entanto foram os maiores sanguinários da história, superando o Hitler), não conheço nenhum povo santo que não tenha podres nem tenha cometido barbaridades no passado! Mas as pessoas de agora não tem que pagar pelo que os antepassados fizeram.

E quanto a Inquisição... duvido MUITO que haja escolas a defenderem esse lixo, todos os meus professores de história foram criticos em relação a isso, e como referi o próprio Memorial do Convento (escrito por um ateu) é fortemente contra essa barbaridade.
No Angel, já vi que ultimamente andas a escrever comentários com grande inteligência e maturidade.

Por acaso eu estava preocupado que o meu desabafo, em forma de texto, fosse erradamente interpretado, por falta de capacidade minha para explicar bem as coisas. Esses mal entendidos acontecem há anos com os meus comentários, onde perco meia hora a escrever e não consigo explicar bem o quer quero dizer, e que se calhar numa taberna, em 5 minutos a falar e a dialogar, não haveriam tantos mal entendidos, por culpa de eu não ter jeito para letras.

Neste caso particular, importa que eu situe o ano lectivo em que eu fiz o 8º ano de escolaridade, devido às enormes diferenças de idades do pessoal do fórum.

Foi no ano lectivo de 1989/1990, durante a queda do muro de Berlim, mas 2 anos antes da desintegração da URSS, mas o manual escolar era de 1985/1986 e já ia na 4ª edição. No 7º ano de escolaridade tive uma professora de História jovem, uma mulher do pós-25 de Abril (no 7º Ano falávamos de múmias, Mesopotâmia e Neolítico), mas no 8º e 9º ano apanhei com uma mulher do regime (leia-se fascista salazarenta de direita, do tempo do antigo regime "da outra senhora").

Sobre os Descobrimentos, tenho gravada na minha memória a voz dessa professora do Regime (entenda-se: ditadura de Salazar), a enaltecer o nacionalismo português e o "orgulho nacional" (que para mim é uma pouca vergonha e sinto-me como os alemães que estão envergonhados do Hitler), quando a professora "ensinava" (entenda-se endoutrinava, a tentar disparar a ultima munição da ditadura de Salazar, sobre os meninos alunos da minha turma) a grande proeza lusa de Portugal ESPALHAR A FÉ CRISTÃ à força! Grr:-) mau-) Epá! Não aceito esse tipo de lavagem ao cérebro, com nacionalismos de extrema direita, por uma professora de História do ensino público.

Essa senhora gaja da velhota da minha professora sabia perfeitamente que "espalhar a fé cristã" foi apenas um alibi e um pretexto diplomático dos Reis de Portugal e Espanha, numa jogada de alta política e diplomacia internacional, para que o "Menino Papinha" do Vaticano desse o seu aval aos ibéricos, para matar, conquistar e obter lucros em nome de Deus. A História conta-nos que após a Inglaterra e a França recuperarem da devastação mútua, da guerra dos 100 anos, ambos os países se cagaram para o menino Papa do Vaticano e para o Tratado de Tordesilhas, com aval papal, que dividia o mundo novo entre Portugal e Espanha. Duvido muito que um manual escolar francês ou britânico, ou seus professores, enalteçam essa pouca vergonha do pretexto e alibi dos portugueses fazerem mal a outros povos, em nome de Deus, com o aval do Papa em Roma.

Quanto muito um professor ou livro escolar francês e britânico, se referir o assunto, terá de ser honesto e não vai ensinar aos meninos franceses e ingleses que os portugueses foram santos ao serviço de Deus, mas sim que esse pretexto foi uma cagada de esquema de corrupção e mau carácter, entre o Santo Padre em Roma, e os Reis de Portugal e Espanha.

Eu por acaso não sou baptizado nem religioso, e quando eu tinha 13 anos de idade não gostei mesmo nada de ouvir a minha professora de História, toda contente, armada em fanática religiosa católica, toda orgulhosa a dizer aos meninos alunos que o legado mais importante que o povo português deixou ao mundo, foi "espalhar a fé cristã". Ainda hoje fico enervado só de recordar isso...

Por acaso já desabafei aqui no fórum, concretamente no tópico da "censura de cinema", acerca de uma professora primária, que além de me bater me obrigava a assistir à palhaçada das aulas de Religião e Moral, contra a lei, contra a minha vontade e contra a vontade dos meus pais. Tenho uma irmã 6 anos mais velha que andou na mesma escola, 6 anos antes de mim, cujo professor respeitava o ateísmo dela, e a dispensava das aulas de endoutrinação/estupidificação religiosa. A diferença entre o professor da minha irmã e a minha professora, é que apanhei com uma fascista fanática religiosa que me batia, obrigava a rezar uma nojice chamada "Pai, filho, espírito santo", de alguma religião que eu desconhecia, chamada "cristianismo" e que me deixava assustado.

Isto foi uma questão de sorte ou azar, no rescaldo do final do Salazarismo, da década de 1980. Seis anos antes, na década de 1970 a minha irmã teve a sorte de ter um professor na escola primária que cumpria a lei portuguesa pós-25 de Abril que dava o direito às crianças de serem ateias (foi no ano lectivo de 1976-1977), ao passo que eu apanhei com uma militante de ultra direita, pró-Franco, pró-Salazar, pró-Hitler, com o lema "Deus, Pátria e Família" e um menino aluno como eu era logo um alvo a abater, com o fanatismo nacionalista de direita, ultra-religioso da minha professora, que me batia e me obrigava a assistir às aulas de religião e moral (do sub-tipo católico, mas uma gaja professora dessas também podia obrigar os alunos a assistirem a aulas islâmicas do Corão ou de Hinduísmo, pois era uma mulher da ditadura que transmitia conhecimentos à estalada na cara e à reguada nas mãos, sem haver um dia em que ela não batesse num colega meu, essa puta criminosa de professora até tinha uma régua especial para raparigas, que "doía menos", para as minha colegas raparigas, pois segundo ela explicava, os meninos deviam levar mais porrada, com maior dor física do que as meninas, se isto não é puro fascismo/nazismo nem sei o que era).

PS: Se o Carl Sagan tivesse sido aluno da minha professora primária de Lisboa, entre 1982-1986, o cientista teria sido quase morto à pancada, sempre que questionasse algum "ensinamento" da minha professora, se o cientista se atrevesse a dizer que era ateu e não acreditava em Deus, levava logo 30 estaladões na cara e ia para casa tonto, com um possível traumatismo craniano, em resultado da força e quantidade das chapadas na cara. Se calhar teria ficado com lesões no cérebro devido à pancada física da professora salazarista, que já não poderia crescer e criar a famosa série "Cosmos". É com sinceridade que lamento a existência destas professoras portuguesas fascistas, na década de 1980, que cometeram crimes diariamente de espancamento a crianças, e ficaram impunes à lei portuguesa que proibia agressões a alunos. o-(

Reparem que eu fartei-me de levar porrada, sem a professora saber que eu era ateu, pois estava aterrorizado e fingia que sabia fazer aquela cena dum sinal da cruz que se faz ao peito, sem na altura saber que raio os colegas estavam a dizer, mais tarde soube que se chama a esse acto "benzer" e as palavras são "pai, filho, espírito santo". A criminosa da minha professora topava que eu não sabia/percebia nada dos rituais da fantasia, magia e feitiçaria do cristianismo, mas ela deve ter julgado que eu era um puto estúpido "não-educado" (endoutrinado religiosamente) pelos meus pais, se eu tenho tido tomates para dizer que era ateu e que achava a religião uma parvoíce de merda, teria levado uma sucessão rápida de 40/50 estaladões em ambas as fases da minha cara, com grande força e violência, que me teriam causado lesões neuronais do tipo lutador de Boxe, e nunca poderia mais tarde ter média para entrar em Física na Universidade.

Perante estas recordações, sabem o que eu digo!? Peço desculpa pelo meu português de taberna, mas bardamerda para a minha professora fascista/nazi da escola primária da cidade de Lisboa, que nunca foi presa pelas agressões que me fez a mim e aos meus colegas! Grr:-) :-(
Essa tua professora atuou de forma aberrante contigo e com os outros alunos sem dúvida, e de facto é revoltante que pessoas assim não paguem pelo que fazem... mas pessoalmente eu acho que a justiça em Portugal não funciona, por isso não me surpreende que pessoas assim andem soltas, infelizmente...
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by drakes »

No Angel wrote: October 31st, 2017, 11:01 am
JoséMiguel wrote: October 31st, 2017, 4:04 am
No Angel wrote: October 26th, 2017, 10:31 am(...)Eu acho que a escola denuncia sim o que os nossos antepassados fizeram, basta ver o livro "Memorial do Convento" onde a igreja e o rei da época são fortemente criticados, incluindo a inquisição. E mesmo nos Maias, as personagens são bastante anti-igreja. Se a escola portuguesa quisesse apagar o seu passado negro certamente não analisaria estes dois livros no secundário, por exemplo.

Quanto a História, eu tive um ótimo professor no liveu, e sei muito bem o que os portugueses fizeram de mau, assim como os espanhóis, russos e outros povos (aliás, os maiores assassinos em massa foram Estaline e Mao Tse Tung, ambos ateus e no entanto foram os maiores sanguinários da história, superando o Hitler), não conheço nenhum povo santo que não tenha podres nem tenha cometido barbaridades no passado! Mas as pessoas de agora não tem que pagar pelo que os antepassados fizeram.

E quanto a Inquisição... duvido MUITO que haja escolas a defenderem esse lixo, todos os meus professores de história foram criticos em relação a isso, e como referi o próprio Memorial do Convento (escrito por um ateu) é fortemente contra essa barbaridade.
No Angel, já vi que ultimamente andas a escrever comentários com grande inteligência e maturidade.

Por acaso eu estava preocupado que o meu desabafo, em forma de texto, fosse erradamente interpretado, por falta de capacidade minha para explicar bem as coisas. Esses mal entendidos acontecem há anos com os meus comentários, onde perco meia hora a escrever e não consigo explicar bem o quer quero dizer, e que se calhar numa taberna, em 5 minutos a falar e a dialogar, não haveriam tantos mal entendidos, por culpa de eu não ter jeito para letras.

Neste caso particular, importa que eu situe o ano lectivo em que eu fiz o 8º ano de escolaridade, devido às enormes diferenças de idades do pessoal do fórum.

Foi no ano lectivo de 1989/1990, durante a queda do muro de Berlim, mas 2 anos antes da desintegração da URSS, mas o manual escolar era de 1985/1986 e já ia na 4ª edição. No 7º ano de escolaridade tive uma professora de História jovem, uma mulher do pós-25 de Abril (no 7º Ano falávamos de múmias, Mesopotâmia e Neolítico), mas no 8º e 9º ano apanhei com uma mulher do regime (leia-se fascista salazarenta de direita, do tempo do antigo regime "da outra senhora").

Sobre os Descobrimentos, tenho gravada na minha memória a voz dessa professora do Regime (entenda-se: ditadura de Salazar), a enaltecer o nacionalismo português e o "orgulho nacional" (que para mim é uma pouca vergonha e sinto-me como os alemães que estão envergonhados do Hitler), quando a professora "ensinava" (entenda-se endoutrinava, a tentar disparar a ultima munição da ditadura de Salazar, sobre os meninos alunos da minha turma) a grande proeza lusa de Portugal ESPALHAR A FÉ CRISTÃ à força! Grr:-) mau-) Epá! Não aceito esse tipo de lavagem ao cérebro, com nacionalismos de extrema direita, por uma professora de História do ensino público.

Essa senhora gaja da velhota da minha professora sabia perfeitamente que "espalhar a fé cristã" foi apenas um alibi e um pretexto diplomático dos Reis de Portugal e Espanha, numa jogada de alta política e diplomacia internacional, para que o "Menino Papinha" do Vaticano desse o seu aval aos ibéricos, para matar, conquistar e obter lucros em nome de Deus. A História conta-nos que após a Inglaterra e a França recuperarem da devastação mútua, da guerra dos 100 anos, ambos os países se cagaram para o menino Papa do Vaticano e para o Tratado de Tordesilhas, com aval papal, que dividia o mundo novo entre Portugal e Espanha. Duvido muito que um manual escolar francês ou britânico, ou seus professores, enalteçam essa pouca vergonha do pretexto e alibi dos portugueses fazerem mal a outros povos, em nome de Deus, com o aval do Papa em Roma.

Quanto muito um professor ou livro escolar francês e britânico, se referir o assunto, terá de ser honesto e não vai ensinar aos meninos franceses e ingleses que os portugueses foram santos ao serviço de Deus, mas sim que esse pretexto foi uma cagada de esquema de corrupção e mau carácter, entre o Santo Padre em Roma, e os Reis de Portugal e Espanha.

Eu por acaso não sou baptizado nem religioso, e quando eu tinha 13 anos de idade não gostei mesmo nada de ouvir a minha professora de História, toda contente, armada em fanática religiosa católica, toda orgulhosa a dizer aos meninos alunos que o legado mais importante que o povo português deixou ao mundo, foi "espalhar a fé cristã". Ainda hoje fico enervado só de recordar isso...

Por acaso já desabafei aqui no fórum, concretamente no tópico da "censura de cinema", acerca de uma professora primária, que além de me bater me obrigava a assistir à palhaçada das aulas de Religião e Moral, contra a lei, contra a minha vontade e contra a vontade dos meus pais. Tenho uma irmã 6 anos mais velha que andou na mesma escola, 6 anos antes de mim, cujo professor respeitava o ateísmo dela, e a dispensava das aulas de endoutrinação/estupidificação religiosa. A diferença entre o professor da minha irmã e a minha professora, é que apanhei com uma fascista fanática religiosa que me batia, obrigava a rezar uma nojice chamada "Pai, filho, espírito santo", de alguma religião que eu desconhecia, chamada "cristianismo" e que me deixava assustado.

Isto foi uma questão de sorte ou azar, no rescaldo do final do Salazarismo, da década de 1980. Seis anos antes, na década de 1970 a minha irmã teve a sorte de ter um professor na escola primária que cumpria a lei portuguesa pós-25 de Abril que dava o direito às crianças de serem ateias (foi no ano lectivo de 1976-1977), ao passo que eu apanhei com uma militante de ultra direita, pró-Franco, pró-Salazar, pró-Hitler, com o lema "Deus, Pátria e Família" e um menino aluno como eu era logo um alvo a abater, com o fanatismo nacionalista de direita, ultra-religioso da minha professora, que me batia e me obrigava a assistir às aulas de religião e moral (do sub-tipo católico, mas uma gaja professora dessas também podia obrigar os alunos a assistirem a aulas islâmicas do Corão ou de Hinduísmo, pois era uma mulher da ditadura que transmitia conhecimentos à estalada na cara e à reguada nas mãos, sem haver um dia em que ela não batesse num colega meu, essa puta criminosa de professora até tinha uma régua especial para raparigas, que "doía menos", para as minha colegas raparigas, pois segundo ela explicava, os meninos deviam levar mais porrada, com maior dor física do que as meninas, se isto não é puro fascismo/nazismo nem sei o que era).

PS: Se o Carl Sagan tivesse sido aluno da minha professora primária de Lisboa, entre 1982-1986, o cientista teria sido quase morto à pancada, sempre que questionasse algum "ensinamento" da minha professora, se o cientista se atrevesse a dizer que era ateu e não acreditava em Deus, levava logo 30 estaladões na cara e ia para casa tonto, com um possível traumatismo craniano, em resultado da força e quantidade das chapadas na cara. Se calhar teria ficado com lesões no cérebro devido à pancada física da professora salazarista, que já não poderia crescer e criar a famosa série "Cosmos". É com sinceridade que lamento a existência destas professoras portuguesas fascistas, na década de 1980, que cometeram crimes diariamente de espancamento a crianças, e ficaram impunes à lei portuguesa que proibia agressões a alunos. o-(

Reparem que eu fartei-me de levar porrada, sem a professora saber que eu era ateu, pois estava aterrorizado e fingia que sabia fazer aquela cena dum sinal da cruz que se faz ao peito, sem na altura saber que raio os colegas estavam a dizer, mais tarde soube que se chama a esse acto "benzer" e as palavras são "pai, filho, espírito santo". A criminosa da minha professora topava que eu não sabia/percebia nada dos rituais da fantasia, magia e feitiçaria do cristianismo, mas ela deve ter julgado que eu era um puto estúpido "não-educado" (endoutrinado religiosamente) pelos meus pais, se eu tenho tido tomates para dizer que era ateu e que achava a religião uma parvoíce de merda, teria levado uma sucessão rápida de 40/50 estaladões em ambas as fases da minha cara, com grande força e violência, que me teriam causado lesões neuronais do tipo lutador de Boxe, e nunca poderia mais tarde ter média para entrar em Física na Universidade.

Perante estas recordações, sabem o que eu digo!? Peço desculpa pelo meu português de taberna, mas bardamerda para a minha professora fascista/nazi da escola primária da cidade de Lisboa, que nunca foi presa pelas agressões que me fez a mim e aos meus colegas! Grr:-) :-(
Essa tua professora atuou de forma aberrante contigo e com os outros alunos sem dúvida, e de facto é revoltante que pessoas assim não paguem pelo que fazem... mas pessoalmente eu acho que a justiça em Portugal não funciona, por isso não me surpreende que pessoas assim andem soltas, infelizmente...
A questão desses comportamentos aberrantes é que as pessoas veem como vantagem as ações dela, muitas vezes nem acreditam no que pregam em público, a própria inquisição na Europa é colocada no plural por que ela é ligada mais ao Estado, foi utilizada como modo de retirar dinheiro das pessoas e perseguir adversários.
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by drakes »

Além do revisionismo, pesquisas sérias as vezes derrubam os mitos, estava acabando de ler a entrevista do Cláudio Torres (1) e concordo muito com ele que a "conquista árabe" nunca existiu da forma dita, a religião de Maomé ganhou força no sul ao meu diferente dele não só pelo comércio, mas sim pela ameaça dos senhores da guerra do Norte e sua expansão para sul patrocinada pela Igreja de Roma que tratavam de forma indiscriminada cristianismo monofisita e muçulmanos e para sobreviver criou-se alianças entre eles em um mundo já interligado desde o Império Romano.

Sobre o assunto conquista como já dito em outro tópico tem a série espanhola Conquistadores: Adventvm, que trata dos primeiros 30 anos da Invenção da América.

(1) a entrevista está em três partes:
http://www.sabado.pt/vida/pessoas//deta ... endadas_pb
http://www.sabado.pt/vida/pessoas//deta ... endadas_pb
http://www.sabado.pt/vida/pessoas/detal ... as_pessoas
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by technicolor »

Peregrinação (2017) João Botelho

Não sei se já alguém falou dele aqui no forum (se sim peço desculpa e apagarei este post) mas apesar de ser um filme modesto quando comparado com a monumentalidade (e "farfalhice") da obra literária a que foi buscar a inspiração não deixa de ter o seu interesse... sobretudo pela falta de outros títulos sobre esta temática ... se bem que o relato de Fernão Mendes Pinto possa eventualmente ser algo fantasioso... e até nem se possa enquadrar totalmente neste tópico.

Botelho, "recorreu" a uma versão mais acessível em termos de linguagem ( O Corsário dos Sete Mares / Fernão Mendes Pinto) para servir de base ao argumento e escamoteou esse facto dando origem a uma acusação de plágio por parte da autora da obra, uma "luso-americana" com alguns créditos firmados na área do romance histórico (sem todavia se aproximar do nível de um "Memorial do Convento", "A Casa do Pó" ou "A Voz dos Deuses"). E mais uma vez... mau-) não havia necessidade dessa "promoção" pela negativa, (falem mal de mim, falem bem de mim; o que me interessa é que falem de mim) que não me parece ter funcionado. O filme passou quase despercebido pelas salas e só aguçou a curiosidade dos apreciadores das peripécias do aventureiro português para a leitura do "tijolo" de 675 pág. :shock: da tal escritora "emigrante" de nome Deana Barroqueiro. (Eu já o comprei para ler nas férias :mrgreen: )

Voltando ao filme, como se poderá observar pelos trailers abaixo Botelho não dispôs de meios financeiros equiparáveis aquelas "trampas" que foram produzidas para o quinto centenário da viagem de Cristovão Colombo em 1992 (1492: Conquest of Paradise e Christopher Columbus: The Discovery duas "superproduções" que não tiveram grande sucesso apesar dos grandes nomes que lhe estão associados por isso teve que improvisar (leia-se: criar soluções acessiveís ao seu magro orçamento) e o resultado até que nem o envergonha. O design de produção poderia ser um bocado mais cuidado, o "elenco" idem, a fotografia poderia ser um pouco menos "dura" mais ajustada ao tema, sem ir ao" extremo" da saga dos Piratas da Disney mas... mas estamos em Portugal e fazer cinema é sempre complicado. Enfim, um "filmezinho" simpático a ver mas com expectativas "realistas" eh-)



JoséMiguel
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by JoséMiguel »

Gostaria de ver este "Peregrinação (2017) João Botelho". :-)
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by siroco »

technicolor wrote: June 5th, 2018, 9:03 pm O filme passou quase despercebido pelas salas e só aguçou a curiosidade dos apreciadores das peripécias do aventureiro português para a leitura do "tijolo" de 675 pág. :shock: da tal escritora "emigrante" de nome Deana Barroqueiro. (Eu já o comprei para ler nas férias :mrgreen: )
E tu aguçaste a minha curiosidade pelo livro! yes-)

E nem de propósito a wook está a fazer 40% em romances históricos com portes gratuitos, já vem a caminho! :-D

Obrigado.

Também tenho muita curiosidade no filme, especialmente porque construíram um replica de uma caravela.
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by nimzabo »

Não havia filmes no tempo dos descobrimentos...
Poderá até ser uma razão para que tenham ocorrido.
JoséMiguel
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by JoséMiguel »

nimzabo wrote: June 6th, 2018, 6:46 pm Não havia filmes no tempo dos descobrimentos...
Poderá até ser uma razão para que tenham ocorrido.
My bad... :oops:

Vou alterar o título do tópico de:

Filmes no tempo dos Descobrimentos

para:

Filmes passados na época dos Descobrimentos
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Re: Filmes passados na época dos Descobrimentos

Post by nimzabo »

Estava só a brincar com o título :-) não tem importância.
Acho que toda a gente percebeu o que querias dizer.
Samwise
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by Samwise »

nimzabo wrote: June 6th, 2018, 6:46 pm
Poderá até ser uma razão para que tenham ocorrido.
:lol: :lol: :lol:

Foram à descoberta de Hollywood...
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.

«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death

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Re: Filmes passados na época dos Descobrimentos

Post by nimzabo »

Acho que foi mais Bollywood :-P
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Re: Filmes no tempo dos Descobrimentos

Post by No Angel »

Samwise wrote: June 9th, 2018, 10:42 am
nimzabo wrote: June 6th, 2018, 6:46 pm
Poderá até ser uma razão para que tenham ocorrido.
:lol: :lol: :lol:

Foram à descoberta de Hollywood...
O cinema nasceu na Europa, muito antes de Hollywood existir sequer, mas eu percebi a piada :lol:
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Re: Filmes passados na época dos Descobrimentos

Post by nimzabo »

A minha ideia era mais não terem filmes para se entreter daí terem saído à descoberta do mundo.
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