To the Wonder (2012) - Terrence Malick

[Net_Holer]

To the Wonder - Terrence Malick (2012)
( IMDB )



Sinopse:
A romantic drama centered on a man who reconnects with a woman from his hometown after his marriage to a European woman falls apart.

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Notícia:

“To the Wonder” será o próximo título de Terence Mallick, com estreia prevista nos Estados Unidos ainda para este ano. O elenco, como não podia deixar de ser, é composto por nomes sonantes: Ben Affleck, Rachel Weisz, Rachel McAdams, Olga Kurylenko, Javier Bardem, Rachel Weisz, Barry Pepper, Michael Sheen, Amanda Peet e Jessica Chastain.

Pelo menos, este era o elenco a priori. Em entrevista ao La Stampa, Weisz adianta que a sua parte ficou na sala de montagem, e nada chegará às salas. O site Deadline.com confirma e acrescenta que Pepper, Sheen e Peet também ficaram de fora. Caramba, os cineastas que não davam tudo para trabalhar com estes actores. Faz lembrar o clássico “Gostava de conhecer o teu caixote do lixo”.

fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid ... =1&theater


A parte a bold:

[paupau]

O proprio Affleck chegou a ser posto em causa, e parece que o papel diminuiu bastante.
Nada de novo em Malick, que o diga o Adrien Brody.

[No Angel]

Parece interessante. Ainda nao ha trailer? Ja se fala do filme à tanto tempo...

O unico que vi do Malick foi o Tree of Life do qual gostei bastante

[rui sousa]

Mas isso não é o que aconteceu com o «The Tree of Life» (com o Sean Penn a ser reduzido a menos de dez minutos no ecrã) e o «Thin Red Line» (caso do Adrien Brody)? E os atores ainda se surpreendem...

[No Angel]

Mas isso não é o que aconteceu com o «The Tree of Life» (com o Sean Penn a ser reduzido a menos de dez minutos no ecrã) e o «Thin Red Line» (caso do Adrien Brody)? E os atores ainda se surpreendem...

Eu se fosse ator nao gostava que me fizessem isso, mas tambem eles ja sabiam ao que iam...

[rui sousa]

Pois, eu também não gostava. Mas essa faceta do Malick já é bastante conhecida, e como dizes, eles já sabiam ao que iam...

[rui sousa]

To the Wonder', a nova fábula filosófica e romântica de Terrence Malick, não foi muito bem recebido na sessão de imprensa desta manhã. Ontem à noite 'Fill the Void', da isreaelita Rama Burhtein, uma história no feminine dividiu opiniões, mas não deixa de ser um filme tocante pela sua enorme sensibilidade.

José Vieira Mendes

Os planos do por do sol num linha do horizonte incerta, sobre um céu nevoado de 'To the Wonder' são lindíssimos como nos postais ilustrados. Como aliás já é habitual em todos os filmes de Terrence Malick. Eles são a metáfora para a história de vida (mais uma vez não linear, como a linha do horizonte) e de sentimentos incertos e cruzados de dois amantes que dolorosamente não conseguem, por mais que se esforcem permanecer juntos, interpretados por Ben Affleck e Olga Kurylenko. Depois de um período de felicidade em Paris onde ela vive, regressam ao Oklahoma de onde o jovem analista ambiental vive e trabalha. Depois do entusiasmo inicial da relação, caminham para um naufrágio afectivo que acaba por consumar-se, ele numa relação com uma antiga namorada da infância (Rachel Adams); e ela que conhece entre outros, um padre exilado da sua pátria (Javier Bardem) num momento de grandes dúvidas em relação à sua vocação. Na verdade, 'To the Wonder' (uma referência ao Monte de Saint Michel, uma das Maravilhas do Mundo) é uma pretensiosa história de amor, que se consuma num instante, no silêncio e no diálogo interior dos personagens ao longo de todo o filme de novo exageradamente filosófico e existencial. O registo é lento, professoral e profundamente enrraízado (já se duvidava) no pensamento cristão de Malick e numa necessidade absoluta de afirmar uma explicação teológica para a nossa existência, com aliás já o fazia em 'Árvore da Vida'. Portanto um pouco mais do mesmo e na linha do filme anterior, mas agora explorando lugares comuns e caducos de uma amor falhada. Igualmente o amor e a dor, mas agora aliados ao compromisso e à resignação são os temas de 'Fill the Void', da isreaelita Rama Burhtein. A jovem Shira (Hedas Yaron) a filha mais nova de uma familia judia ortodoxa de Telavive encontra-se perante um grande dilema: seguir a razão ou a escolha dos seus pais. A procura da felicidade da jovem passa pelos conceitos de tradição ou emancipação. A primeira obra desta cineasta que assumidamente trabalha para a comunidade religiosa ortodoxa é uma história de um conflito de uma mulher, muito intímo e privado, no seio de uma comunidade muito conservadora. Mas acaba por ter uma dimensão global, nos que diz respeito à emancipação e ao papel das mulheres nas sociedades orientais. E acima de tudo é um filme que toca pela sua surpreendente sensibilidade e delicadeza.

http://visao.sapo.pt/o-amor-e-a-dor=f684064

[No Angel]

As criticas a mim pouco me dizem. Gosto de ler, mas a unica que interessa realmente e a nossa

Mas gosto bastante de discutir filmes

O unico filme que vi dele foi o Tree of Life. Hoje a noite vou ver se vejo o Badlands.

P.S - Adoro a fotografia que promove o filme. E muito bonita

[superman]

No que diz ao aspecto da fotografia e qualidade de imagem dos filmes dele sempre foram para mim fenomenal

[jimmy]

[Samwise]

Isto parece "mais do mesmo" - e a fórmula já estava à beira do esgotamento no The Tree of Life... hmmm...

[No Angel]

Nunca mais estreia...

[THX]

Pois, eu também não gostava. Mas essa faceta do Malick já é bastante conhecida, e como dizes, eles já sabiam ao que iam...

Ora aí é que está...
Concordo com o Rui a 100%. Ninguém, repito - ninguém é obrigado a entrar em filme algum. Entendam isso.

Temos sempre de ver as coisas ao contrário :

- Idéia para um filme > escolha do argumento > escolher o elenco > passar o guião > filmar > editar > distribuir > visionar > criticar.

Parece que muita gente ainda não entendeu esta simples fórmula. Quem MANDA é o realizador/produtor, acima dele só mesmo o estúdio ou quem lhe vai financiar o filme. Ao fazer o casting ou ao escolher o elenco TAMBÉM É ELE que tem a última palavra. Claro que no meio deste processo existem os agentes dos actores a "meter a colherada".

Depois de Brad Pitt ter entrado no seu último filme, qual seria o actor que não gostaria de entrar num filme dele. Pensem em Kubrick quando convidou o Tom Cruise para o seu último filme "Eyes Wide Shut" - "Foi uma grande honra." - disse numa entrevista Tom Cruise. Um dia acrescentou que até o faria de graça, sem contrato.

Existem certos realizadores que já detém um "status" tal, que lhe permitem "olhar de cima para baixo", e isso meus amigos não é de todo fácil de conseguir. Por isso se vocês acham que Malick não tira rendimento dos seus actores ou se acham que ele pratica a injustiça ao usar uma vedeta como um figurante então perguntem-se a vós próprios por que carga de água é que alguma estrela de cinema aceita entrar num filme dele APÓS ter lido o argumento e estudado o guião?

Este filme pode ser muito idêntico ás suas anteriores narrativas ou até pode ser muito diferente mas para mim é simplesmente obrigatório ir ao cinema visioná-lo para depois dar o meu parecer. Terrence Malick segue um estilo, tal como Quentin Tarantino e a questão aqui é se vocês também não estão um pouco enfadados dos filmes do Tarantino, que básicamente desde o seu primeiro filme, se limitam a seguir sempre o mesmo estilo, já desgastado, que é o de se resumirem á violência, á temática da vingança, aos diálogos longos e bandas sonoras recheadas de músicas alternativas e pouco convencionais.

Será mentira o que estou aqui a dizer?

[paupau]

O produtor ainda pode mandar bastante, mas o realizador nem por isso, são raros os que na história do cinema (pelo menos em Hollywood) se podem gabar de ter o final cut sobre o seu filme, atualmente provavelmente só Spielberg e Scorsese não? Se calhar nem esses...pegando no exemplo do Tarantino, o Django era bem diferente do filme que vimos, tinha mais uns 30 min e a montagem era diferente. E ao que parece o Samuel Jackson cantava e tudo!

edit: O Malick quase de certeza que tem final cut.