The Irishman (2018) - Martin Scorsese
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Mais um que achou o filme absolutamente brilhante. Um filme elegiaco, que seria muito diferente se fosse feito antes do Silencio, mais influente a meu ver que os anteriores gangsters de Scorsese no resultado final. Um mestre que fez dois filmes testamento seguidos em que alguem reve a sua vida e procura redencao das suas escolhas ate aquele ponto.
O Frank e alguem com tanta fe como um jesuita, pois uma ordem e para ser acatada incondicionalmente acima de tudo, sem questionar e com fe cega. O anel assemelha-se a um papa nao por acaso...e um homem sem qualquer paixao na vida, tirando um carro Lincoln. Fez-me lembrar as personagens do Mann.
Marty apresenta varias novidades, mas a maior e a repurcursao da vida mob/autodestrutiva na vida pessoal e nos proximos. Ja tinhamos as mulheres nos Bull ou Fellas, mas aqui temos a influencia pos moderna dos Soprano. O compaso moral do filme e a filha peggy e a chave do filme e a cena do Bowling, e que a filha "renega" o pai e aquela vida.
E o plano final a descontruir O monstro e um verdadeiro mic drop nos outros cineastas e e o desmistificar de decadas de mito.
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O Frank e alguem com tanta fe como um jesuita, pois uma ordem e para ser acatada incondicionalmente acima de tudo, sem questionar e com fe cega. O anel assemelha-se a um papa nao por acaso...e um homem sem qualquer paixao na vida, tirando um carro Lincoln. Fez-me lembrar as personagens do Mann.
Marty apresenta varias novidades, mas a maior e a repurcursao da vida mob/autodestrutiva na vida pessoal e nos proximos. Ja tinhamos as mulheres nos Bull ou Fellas, mas aqui temos a influencia pos moderna dos Soprano. O compaso moral do filme e a filha peggy e a chave do filme e a cena do Bowling, e que a filha "renega" o pai e aquela vida.
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Também já vi e adorei o filme. As três horas e meia passaram num instante!
Foi muito bom poder ver novamente o grande Pesci, Pacino, Keitel e De Niro em papéis fantásticos, quase de certeza juntos pela última vez. Joe Pesci terá anunciado que esta seria a sua última participação no Cinema, e só aceitou participar neste "The Irishman" depois de muita insistência e sem dúvida por causa da sua amizade com De Niro e Scorsese.
Penso sinceramente que é um dos grandes filmes de Scorsese, terá sido na minha opinião o seu "Once Upon a Time in America", que é um dos fimes da minha vida. No Irishman gostei bastante da banda sonora, mas não achei que nem pouco mais ou menos tivesse o "peso" da música do OUaTiA, pois esta foi composta do um dos génios na área (Morricone) e é na minha opinião perfeitamente indissociável do filme.
Concordo com o Samwise quando refere que este filme soa um bocado a "testamento". Penso que é um clássico instantâneo e que se falará dele como um dos grandes filmes do realizador e de sempre. Tiro o chapéu a Scorsese, que é um dos meus realizadores preferidos, e de quem tenho os filmes todos, alguns deles com grande alegria minha ainda por ver.
Saúdo também os grandes actores que estiveram neste filme e me acompanharam também a vida inteira. Para mim foi um privilégio ter oportunidade de os voltar a ver num filme destes. Concordo também que o De Niro conseguiu mais uma vez ter uma prestação ao nível dos seus grandes tempos.
O "encanto" que nalguns filmes ligados à Máfia parece rodear alguns dos seus elementos principais, é como também já foi dito desmistificado neste filme. O final da vida de Frank Sheeran é, como tive oportunidade de ler num blog, caracterizado por "uma solidão devastadora e pela distância relativamente aos que mais amou".
Vou dar um "10" na imdb.
E espero sinceramente que saia o bluray. Continuo a gostar de ter os filmes em formato físico. Gostava de ter um bluray cheio de extras deste filme, com tudo o que merecemos. Com as guerras entre os formatos e os negócios, acho que quem perde é o Cinema e os coleccionadores.
Foi muito bom poder ver novamente o grande Pesci, Pacino, Keitel e De Niro em papéis fantásticos, quase de certeza juntos pela última vez. Joe Pesci terá anunciado que esta seria a sua última participação no Cinema, e só aceitou participar neste "The Irishman" depois de muita insistência e sem dúvida por causa da sua amizade com De Niro e Scorsese.
Penso sinceramente que é um dos grandes filmes de Scorsese, terá sido na minha opinião o seu "Once Upon a Time in America", que é um dos fimes da minha vida. No Irishman gostei bastante da banda sonora, mas não achei que nem pouco mais ou menos tivesse o "peso" da música do OUaTiA, pois esta foi composta do um dos génios na área (Morricone) e é na minha opinião perfeitamente indissociável do filme.
Concordo com o Samwise quando refere que este filme soa um bocado a "testamento". Penso que é um clássico instantâneo e que se falará dele como um dos grandes filmes do realizador e de sempre. Tiro o chapéu a Scorsese, que é um dos meus realizadores preferidos, e de quem tenho os filmes todos, alguns deles com grande alegria minha ainda por ver.
Saúdo também os grandes actores que estiveram neste filme e me acompanharam também a vida inteira. Para mim foi um privilégio ter oportunidade de os voltar a ver num filme destes. Concordo também que o De Niro conseguiu mais uma vez ter uma prestação ao nível dos seus grandes tempos.
O "encanto" que nalguns filmes ligados à Máfia parece rodear alguns dos seus elementos principais, é como também já foi dito desmistificado neste filme. O final da vida de Frank Sheeran é, como tive oportunidade de ler num blog, caracterizado por "uma solidão devastadora e pela distância relativamente aos que mais amou".
Vou dar um "10" na imdb.
E espero sinceramente que saia o bluray. Continuo a gostar de ter os filmes em formato físico. Gostava de ter um bluray cheio de extras deste filme, com tudo o que merecemos. Com as guerras entre os formatos e os negócios, acho que quem perde é o Cinema e os coleccionadores.
Cabeças
Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Tenho estado a rever aos poucos, e há muitas, mas mesmo muitas sequências de antologia ao longo do filme, pelas mais diversas razões, e não só pela gente que nelas participa - com momentos chave de definição de relações (o raspanete do Keitel ao De Niro, por causa do trabalhinho da lavandaria, a servir também para o colocar em dívida moral perante o Pesci - a gestão dos silêncios e das palavras que são ditas), ou frases que significam muito mais do que os contextos de diálogo ("Que tipo de pessoa faz um telefonema daqueles?"), apontamentos de humor inesperados, largados do meio do nada (o anúncio do Nescafé por entre as notícias da morte de Kennedy), ou ainda a transcendência nas interpretações (o Pacino, em mais um rant bem à sua maneira, a descompor a equipa de advogados (?) no escritório - para ver e rever a linguagem gestual, e a carga de impropérios dirigidos ao "that fucking cocksucker" do Kennedy, e a cara do De Niro quando percebe que não pode fazer mais nada pelo amigo - pelo único amigo verdadeiro que teve nada vida toda). E os momentos finais , e o plano final, parecem estar a dar bastante que falar aí pela net - se fossem realizados pelo Clint Eastwood, talvez ninguem desse por nada...
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Bom, mas aqui estarias a pedir o impossível... musica como aquela nunca mais vais ter num filme de ninguém. O que é bom e mau ao mesmo tempo.Cabeças wrote: ↑December 1st, 2019, 11:05 pm Penso sinceramente que é um dos grandes filmes de Scorsese, terá sido na minha opinião o seu "Once Upon a Time in America", que é um dos fimes da minha vida. No Irishman gostei bastante da banda sonora, mas não achei que nem pouco mais ou menos tivesse o "peso" da música do OUaTiA, pois esta foi composta do um dos génios na área (Morricone) e é na minha opinião perfeitamente indissociável do filme.
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Estou a ver que fui o único que não fui muito á bola com o Pacino. Ou pelo menos não o achei no mesmo patamar dos outros monstros. Senti-o que estava em piloto automático e um bocado overdramatic que o papel pedia. Nunca o senti realmente genuíno naquilo que estava a fazer
Os 100 filmes da minha vida. (New link)
Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Atendendo à personagem que interpreta, e aos contextos situacionais que são filmados, não achei nada "overdramatic" - até porque tem uma outra parcela de sequências bastante "calmas" e relaxadas. Estamos a falar de um patrão sindicalista com uma grande dose de poder nas mãos, com uma presença mediática ao nível de um presidente da república, e com ligações demasiado fortes à Máfia - alguém com níveis de stress quotidianos muito acima do normal, a viver no centro convulso de uma grande concentração de pressões. Junta a isso uma personalidade forte e afirmativa e tens uma chama intensa sempre a arder no azul, e sempre pronto a explodir se a sua vontade não é aceite.PanterA wrote: ↑December 2nd, 2019, 7:50 am Estou a ver que fui o único que não fui muito á bola com o Pacino. Ou pelo menos não o achei no mesmo patamar dos outros monstros. Senti-o que estava em piloto automático e um bocado overdramatic que o papel pedia. Nunca o senti realmente genuíno naquilo que estava a fazer
Já agora, esta cena...
... que parece servir para contextualizar o preambulo da sua condenação, acaba a servir também para outro propósito: a "educação sentimental" do De Niro. A sequência termina com o Pacino a sair atrás de um muito confuso De Niro e a dizer-lhe algo como "You know me better than that!" É muito interessante, porque até aí o De Niro não sabe o que é uma amizade sincera. As relações de amizade (entre aspas) a que está habituado são sempre hierárquicas, assentes na lealdade funcional, no poder, e no medo. Todos os que coabitam com ele medem-se através do poder que têm uns sobre os outros, e da aceitação dessa hierarquia provem o trato e o afecto mais ou menos próximos, mas sempre situcionais e sempre inquestionáveis (caso contrário...) - e que é o tipo de relação que ele tem com o Joe Pesci. Quando o Pacino dá uma bronca nos outros todos, o De Niro é incapaz de avaliar que a proximidade que já houve entre eles entretanto evoluiu no Pacino para um estádio não hierárquico, não baseado no poder institucional. E pouco mais à frente, quando já dormem ambos no mesmo quarto, a coisa também está montada para mostrar que o grau de confiança do Pacino no De Niro é 100% - ele adormece que nem um anjinho ao lado de um brutamontes assassino com uma pistola na cabeceira - só que não é um qualquer guarda-costas ou braço direito - é um amigo.
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Pegando em sequências de antologia de que fala o Samwise, gostei particularmente que Scorsese é menos exuberante que noutras ocasiões, não necessita de show off para criar grande Cienma (em contraponto com o Wolf, por exemplo). Mas há uma que me fez vibrar e ficar de sorriso de orelha a orelha
Quanto ao Pacino, acabo por concordar com o Sam. O Pacino, por muito que o adore, tem muuiitos papéis com overacting, mas esta personagem pede algo do género, não acho deslocado.
E o plano final
Preciso de outro domingo de tempo fraco para me voltar àquele mundo com urgência.
E o plano final
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
O PCP fez milagres com o Jerónimo de Sousa na campanha eleitoral.technicolor wrote: ↑November 29th, 2019, 4:48 pmNão, isso (ainda) não é possível... o "rejuvenescimento digital " limita-se ao rosto do actor e é mais acentuado numa cena de curta duração em flashback ...o resto é maquilhagem tradicional. A expressão corporal essa é a do actor na actualidade (76 anos?) excepto na parte final em que o seu personagem já está praticamente inválido e aí a movimentação é "ajustada"... Foi muito falado apenas por motivos promocionais mas é um recurso que Scorsese utiliza com muito bom senso.
Pena que o Scorcese não segue as nossas eleições.
Pois, o Pesci está optimo mas será que é actor principal ou secundário?Samwise wrote: ↑December 1st, 2019, 1:33 pm
Monumental e minucioso é também o trabalho de construção das personagns, dos seus propósitos, e das suas emoções (ou falta delas), com o De Niro em destaque, não só por ser o narrador, mas porque se vê bem tramado num dilema de lealdade que o vira de pernas para o ar. Agora o monstro, monstro é o Pesci - mas notável como tudo é finamente planeado e calculado - tudo, mesmo tudo.
E há ainda o Joaquin Phoenix...
Deviam tirar o do ano passado ao Rami Malek e dar dois este ano.
Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Tenho/temos estado a usar o termo "mosntro" de forma algo indiscriminada e se calhar ambígua. Neste contexto específico, queria dizer que a personagem que ele interpreta é mesmo horripilante, um autêntico esgoto humano, zero sentimentos - o pior de todos os que por lá aparecem. O que não significa que não possamos também dizer que a interpretação do Pesci é monstruosa, de acordo.nimzabo wrote: ↑December 2nd, 2019, 8:44 pmPois, o Pesci está optimo mas será que é actor principal ou secundário?Samwise wrote: ↑December 1st, 2019, 1:33 pm
Monumental e minucioso é também o trabalho de construção das personagns, dos seus propósitos, e das suas emoções (ou falta delas), com o De Niro em destaque, não só por ser o narrador, mas porque se vê bem tramado num dilema de lealdade que o vira de pernas para o ar. Agora o monstro, monstro é o Pesci - mas notável como tudo é finamente planeado e calculado - tudo, mesmo tudo.
E há ainda o Joaquin Phoenix...
Deviam tirar o do ano passado ao Rami Malek e dar dois este ano.
Quanto à diferenciação entre actores principais e secundários, não conheço as regras/orientações da academia (nem sei se há), mas neste filme parece-me que o único principal é o De Niro e os outros são todos secundários. A narrativa e o fio condutor estão centralizados na personagem dele - é a história dele que contam, mesmo que muitas outras narrativas e personagens se cruzem pelo meio - e para além disso o tempo narrativo que lhe é dado é bastante mais significativo, com algumas partes em "voz off".
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Sim, parece ser o caso olhando ao Green Book do ano passado.mas neste filme parece-me que o único principal é o De Niro e os outros são todos secundários.
Se bem que o 'A Favorita' baralhou um bocado as coisas.
Oscares então para o Joaquin Phoenix e Joe Pesci, se assim for.
Se bem que ainda há que ver os restantes filmes.
A mim o The Irishman não me despertou tanto fascínio como a vocês, se bem que vi o filme quase todo de seguida, o que, tendo em conta a duração, é obra. Não que discorde das vossas opiniões.
Discutiram a certo ponto qual o melhor filme de gangsters/mafiosos e para mim essa é mesmo a questão.
Por muito bom que seja e mesmo tendo personagens/história mais elaboradas é mais um filme de gangsters: muitas coisas são deja vu, é violento e é 'Hollywood Style'.
Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Há vários pequenos tesouros "escondidos" na montagem. Outro momento muito bom dentro dessa ideia decorre depois do De Niro ...paupau wrote: ↑December 2nd, 2019, 5:03 pm Pegando em sequências de antologia de que fala o Samwise, gostei particularmente que Scorsese é menos exuberante que noutras ocasiões, não necessita de show off para criar grande Cienma (em contraponto com o Wolf, por exemplo). Mas há uma que me fez vibrar e ficar de sorriso de orelha a orelha
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Sem duvida, ha varios momentos desses. E a forma como a filha acompanha a profissao do pai. Tambem gostei da formq como a cronologia esta enquadrada no filme: quer na fase inicial como final aparece a entrada de um cinema com o filme em exibicao. Apenas me lembro do primeiro: Three Faces of Eve. Consultei agora o IMDB e e de 1957 e versa sobre um medico a tratar alguem com personalidade multipla (coincidencia? Nao me parece!). Alguem que esteja a rever o filme que indique o segundo caso
Tenho ideia que e algo dos anos 90. Assim o filme decorre ao longo de 40 anos.
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Tenho ideia que e algo dos anos 90. Assim o filme decorre ao longo de 40 anos.
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
É o "The Shootist - O Atirador" (1976). Nunca vi este filme, mas a sinopse do IMDB diz o seguinte: "A dying gunfighter spends his last days looking for a way to die with a minimum of pain and a maximum of dignity". Bem, de certa maneira, isto ecoa aquilo por que passa a personagem do De Niro na parte final do filme.paupau wrote: ↑December 4th, 2019, 4:09 pm Sem duvida, ha varios momentos desses. E a forma como a filha acompanha a profissao do pai. Tambem gostei da formq como a cronologia esta enquadrada no filme: quer na fase inicial como final aparece a entrada de um cinema com o filme em exibicao. Apenas me lembro do primeiro: Three Faces of Eve. Consultei agora o IMDB e e de 1957 e versa sobre um medico a tratar alguem com personalidade multipla (coincidencia? Nao me parece!). Alguem que esteja a rever o filme que indique o segundo caso
Tenho ideia que e algo dos anos 90. Assim o filme decorre ao longo de 40 anos.
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Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Confirma-se: habemus obra-prima!!! Ainda para mais, com sopros de tragédia grega. Sublime em todos os aspectos e mais alguns; o feitiço foi lançado de tal forma que nem dei pelo tempo passar, fiquei completamente envolvido naquele mundo e absorvido por aquelas personagens. Um clássico instantâneo, absoluto!
Re: The Irishman (2018) - Martin Scorsese
Obrigado José. Confirma-se um argumento detalhadamente construído.
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