The Darjeeling Limited is a new film by Wes Anderson. According to Owen Wilson, at least part of the movie will be filmed in India. It is written by Anderson, Roman Coppola and Rushmore star Jason Schwartzman. The release date is unknown, but will most likely be released after Anderson's animated production of Fantastic Mr. Fox.
Currently, the details of the script are under wraps, but the basic plot of the film is that Owen Wilson, Adrien Brody and Jason Schwartzman play three brothers taking a train ride through India.
Owen Wilson's Brothers in Darjeeling Limited
Last week, news broke that Owen Wilson was reuniting with his long-time friend Wes Anderson on the director's next project, The Darjeeling Limited. The report said that the script, by Anderson, Roman Coppola and Jason Schwartzman, has Wilson playing one of three brothers who journey through India.
Wilson has revealed to the Herald Sun that his brothers in the film will be played by Schwartzman and Adrien Brody.
The project is eyeing a December production start. Wilson and Anderson previously worked together on Bottle Rocket, Rushmore (with Schwartzman), The Royal Tenenbaums and The Life Aquatic with Steve Zissou.
A história de 3 irmãos que partem para uma viagem espiritual pela India a fim de se (re)encontrarem... Eu que não sou fã do Anderson (não achei piada nenhuma a The Royal Tenenbaums) achei o filme excelente...
Grande interpretação do Owen Wilson a mostrar que vale muito mais do que as comédias nonsense que marcam a sua carreira.
Precedido da curta Hotel Chevalier com uma boa Natalie Portman...
Eles estão todos fantásticos... Apenas referi o Wilson por associar a carreira dele a Zoolander e afins... Se puderes vai ver... Acho que não te arrependes...
Gostei bastante do filme. É um filme com aquele humor típico dos filmes do Wes Anderson, novamente com uma família disfuncional em primeiro plano. Será um género de road movie, ou, mais precisamente, um train movie, cheio de subtilezas pelo meio. Nesse particular, para quem não estiver familiarizado com os filmes do Wes Anderson, não espere uma comédia assim tão óbvia como é costume ver-se. É um filme cheio de subtilezas, talvez mais para sorrir do que para rir. Como exemplo, a cena em que Bill Murray chega atrasado ao comboio, como que perdendo ali a oportunidade de aparecer no filme. Genial.
Para além da comédia, há uma grande sensibilidade no contar daquela história, não faltando momentos bastante emotivos.
Realço ainda o excelente trabalho de casting. Os actores parecem-me todos perfeitos para os papéis desempenhados.
Como bónus, Natalie Portman na curta metragem que antecede o filme.
Mais um desenterranço enorme:
2 ou 3 posts acho também uma surpresa.
Visto à uns dias atrás na cabo.
Anderson é um realizador atual do qual eu não gosto nada porque aposta TUDO NOS ACTORES E NA COMPONENTE TÉCNICA e de resto é de um desleixo enorme e incompreensível. Foi assim no "Um Peixe Fora de Água", foi assim no "Uma Comédia Genial" e foi assim no "Grande Budapeste Hotel".Falta-me ver o Fantástico Senhor Raposo a animação criada por ele e,também, Moonrise Kingdom para conhecer totalmente a obra dele,tirando os 2 que filmes que ele realizou em 1996 e 1998 que também não vi.
Este Darjeeling Limited enferma do mal que enumerei no inicio do post e nada no filme altera o que sinto.
Aposta tudo nos atores e na técnica e no conteúdo esquece-se completamente.
Os atores são bons mas andam á nora o filme inteiro e não tem densidade ou nervo interpretativo,não são dirigidos ou ajudados por Anderson.Técnicamente o filme tem uma boa fotografia,montagem e isso vale o filme mas na conteúdo e da maneira como Anderson conta a história é que é o grande problema.Brody,Wilson e Shewartzman metem dó,dado que ao tentarem ter piada e ironia na sua viagem,o resultado sai totalmente forçado e descabido.O filme parte bem e tem uma boa premissa mas a consequência prática é errada porque tenta ser madura,espontânea e séria mas Anderson não teve engenho nem arreganho para dotar narrativa de elementos que façam sentido e que provem a alegada bonomia aparente dos 3 personagens principais.Pois essa é pena que eu tenho do filme.Um filme escrito por um Coppola merecia outra concretização,outra elegância cinematográfica e um patamar narrativo grande.Neste filme nada disso acontece,infelizmente.Banal,sem grande ideia do que que ser como filme,Darjeeling é uma tentativa de ser um filme de autor pertinente e divertido e devido à inabilidade do realizador o que é mostrado é mau e inconsequente.
O que é bom no filme são os atores escolhidos mas mal dirigidos e a componente técnica que é muito boa mas isso por si não faz de um filme um bom filme.Para mim Anderson é um logro ao terceiro filme que vejo dele.Tem muito estatuto mas para mim é um autor pretensioso e que que pouco ou nada de positivo é atraente na narrativa dos filmes dele.
Enfim,um mau filme no geral:
Nota:4 em 10
Ludovico wrote: ↑September 10th, 2017, 6:22 pm
Mais um desenterranço enorme:
2 ou 3 posts acho também uma surpresa.
Visto à uns dias atrás na cabo.
Anderson é um realizador atual do qual eu não gosto nada porque aposta TUDO NOS ACTORES E NA COMPONENTE TÉCNICA e de resto é de um desleixo enorme e incompreensível. Foi assim no "Um Peixe Fora de Água", foi assim no "Uma Comédia Genial" e foi assim no "Grande Budapeste Hotel".Falta-me ver o Fantástico Senhor Raposo a animação criada por ele e,também, Moonrise Kingdom para conhecer totalmente a obra dele,tirando os 2 que filmes que ele realizou em 1996 e 1998 que também não vi.
Este Darjeeling Limited enferma do mal que enumerei no inicio do post e nada no filme altera o que sinto.
Aposta tudo nos atores e na técnica e no conteúdo esquece-se completamente.
Os atores são bons mas andam á nora o filme inteiro e não tem densidade ou nervo interpretativo,não são dirigidos ou ajudados por Anderson.Técnicamente o filme tem uma boa fotografia,montagem e isso vale o filme mas na conteúdo e da maneira como Anderson conta a história é que é o grande problema.Brody,Wilson e Shewartzman metem dó,dado que ao tentarem ter piada e ironia na sua viagem,o resultado sai totalmente forçado e descabido.O filme parte bem e tem uma boa premissa mas a consequência prática é errada porque tenta ser madura,espontânea e séria mas Anderson não teve engenho nem arreganho para dotar narrativa de elementos que façam sentido e que provem a alegada bonomia aparente dos 3 personagens principais.Pois essa é pena que eu tenho do filme.Um filme escrito por um Coppola merecia outra concretização,outra elegância cinematográfica e um patamar narrativo grande.Neste filme nada disso acontece,infelizmente.Banal,sem grande ideia do que que ser como filme,Darjeeling é uma tentativa de ser um filme de autor pertinente e divertido e devido à inabilidade do realizador o que é mostrado é mau e inconsequente.
O que é bom no filme são os atores escolhidos mas mal dirigidos e a componente técnica que é muito boa mas isso por si não faz de um filme um bom filme.Para mim Anderson é um logro ao terceiro filme que vejo dele.Tem muito estatuto mas para mim é um autor pretensioso e que que pouco ou nada de positivo é atraente na narrativa dos filmes dele.
Enfim,um mau filme no geral:
Nota:4 em 10
Ainda te faltam alguns filmes para conheceres a obra toda mas, julgando apenas pelo texto, dá ideia que já tens algum prenconceito com os filmes do Wes Anderson
Não conseguiste retirar mesmo nada de bom deste filme?
Eu acho que o Wes A. tem um cunho autoral de tal forma vincado que a pessoa ou está nessa onda de frequência, ou não está. Tal como em relação ao outros "autores", tem de se gostar daquele tipo de abordagem, sob pena de não se gostar das obras, por mais méritos que possam ter do ponto de vista técnico/estético/formal, ou por conta de um elenco bem composto...
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Samwise wrote: ↑May 3rd, 2018, 6:45 pm
Eu acho que o Wes A. tem um cunho autoral de tal forma vincado que a pessoa ou está nessa onda de frequência, ou não está. Tal como em relação ao outros "autores", tem de se gostar daquele tipo de abordagem, sob pena de não se gostar das obras, por mais méritos que possam ter do ponto de vista técnico/estético/formal, ou por conta de um elenco bem composto...
Tens razão, é um daqueles realizadores que se adora ou então não se gosta mesmo nada
Gosto imenso deste filme e aprovetei para rever, agora que a minha mulher se interessou pela filmografia do Wes Anderson, e assim junto o útil ao agradável
É uma grande viagem, cheia de pormenores fantásticos e uma realização no ponto.
Já revi o filme (e com isso retomei o meu "projecto Wes Anderson").
Conservo mais ou menos a mesma opinião da primeira vez, ou seja, filme desconcertante e imprevisível (o que é bom), Andersoniano de raíz quanto a temas (com uma família disfuncional que tenta "reagrupar-se" no centro da narrativa) e técnicas (cada vez mais apuradas e depuradas), e em que o "artificialismo fake", sempre muito colorido e iconográfico, casa de forma geral bem com o "espiritualismo light" da abordagem. O facto de se passar na Índia deixa-me com sérias reservas quanto à forma como os locais (pessoas, entenda-se) são representados, e isso é o ponto menos bom e mais duvidoso deste filme. Tal como em Bottle Rocket, as personagens-irmãos são adultos-criança, que abordam o mundo dos adultos com regras e hábitos de criança (e daí o "desconcerto" e "imprevisibilidade" constantes). Um detalhe de que gostei muito foi a forma como a história de cada um deles (e da família em geral) vai sendo revelada aos poucos; nunca directamente, mas como que à laia de peças de puzzle que vão caindo aqui e ali ao longo da narrativa, e que encaixam quase imperceptivelmente no raciocínio em construção do espectador que assiste. Depois do passo em falso que para mim foi o The Life Aquatic (muito ambicioso, mas pouco frutuoso), Anderson recupera uma boa parte da forma e do crédito que vinha construindo. O filme é uma comédia de contornos dramáticos (ou um drama de contornos cómicos - parece que com este autor nunca se sabe qual dos "formatos" define mais a abordagem) que, devido ao cunho autoral que se reconhece, permanece à parte, num patamar distante de tudo o que é abordagens que reúnam estes dois "rótulos" no cinema americano actual, mesmo considerando o "indie".....
Como também é habitual em Anderson, abundam ideias originais de cinema no que respeita a fórmulas de representação e dinâmica narrativas, bem como um punhado de sequência verdadeiramente estimulantes (logo a inicial, com um divertido cameo de Bill Murray a perder o comboio da sua vida, ou quando os irmãos estão à espera do autocarro depois do funeral, ou ainda quando estão prestes a embarcar no avião e mudam de ideias, só para dar uns exemplos).
8/10
Last edited by Samwise on January 8th, 2019, 8:06 pm, edited 1 time in total.
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«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Muito gira a indiana
(as minhas reflexões sobre o filme resumem-se basicamente a isto - vi também ontem o filme e vejo-me incapaz de escrever acerca dele como o fazes - é como se o visse sem pensar, mais como uma esponja)
nimzabo wrote: ↑September 2nd, 2018, 11:43 am
Muito gira a indiana
(as minhas reflexões sobre o filme resumem-se basicamente a isto - vi também ontem o filme e vejo-me incapaz de escrever acerca dele como o fazes - é como se o visse sem pensar, mais como uma esponja)
Percebo-te perfeitamente - no final do filme estava basicamente como tu, sem saber o que dizer/escrever sobre ele, tendo absorvido um dose valente de inputs visuais e emocionais que não são imediatamente reconhecíveis ou referenciados pelo cérebro, alguns deles contraditórios, ou pelo menos muito estranhos.
Hoje reparo que tenha mais uma série de assuntos que gostaria de abordar... (mas estou sem tempo). Partilho do teu comentário sobre a "indiana" ("sweet lime?"... )... e ascrescento que lá para o meio surge em palco um dos supostamente grandes actores indianos da actualidade, que faz de pai da criança morta. Num filme em que as interpretações são todas meticulosamente controladas para passarem por artificialistas (a que eu chamo "playmobil")- e evitarem as emoções "normais", naturalmente decorrentes de muitas situações criadas - esse actor, nos poucos segundos que entra em cena, dá logo um ar da sua graça - muito bom.
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
