Btaman - Arckham City, a minha análise

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Glorioso
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Btaman - Arckham City, a minha análise

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Batman: Arkham City é um dos jogos mais esperados dos últimos tempos, sequela do magnífico Arkham Asylum. A Rocksteady deixou a promessa de alargar o mundo jogável para um mundo sandbox, mantendo tudo aquilo que fez do original uma obra de arte, será que conseguiu? Vamos ver.



A história que liga os dois jogos pode ser lida numa banda desenhada, da DC Comics, dividida em cinco livros, que aconselho vivamente a darem uma boa leitura. O anterior director de Arkham Asylum é agora Presidente da Câmara de Gotham, e resolveu criar uma prisão para acolher os prisioneiros de Arkham Asylum e Black Gate numa zona delimitada de Gotham, mais precisamente Arkham City. Uma prisão “aberta”, onde uma mistura explosiva de reclusos vivem livres e o seu controlo foi entregue ao misterioso Dr. Hugo Strange. Batman e a imprensa começam cedo a interrogar-se sobre o que realmente se passa por de trás daqueles muros. E esta passa a ser a nosso principal objetivo: descobrir os mistérios e as intenções de Hugo Strange.



A jogabilidade é um aprimorar do que já conhecíamos do jogo anterior, com algumas adições ao nosso arsenal e alguns movimentos novos que servem de par aos novos inimigos e às novas ameaças que deambulam por Arkham City. Como prometido, o jogo liberta-se dos espaços interiores e coloca-nos ás disposição um mapa bastante mais abrangente para navegar, mas tal como em Arkham Asylum, Batman sente-se mais à vontade nas missões realizadas em lugares fechados, do que a sobrevoar a cidade que denota alguns problemas de navegação. Graficamente sublime, o jogo, também nos espaços abertos, peca aqui e ali por algumas texturas mais pobres e alguns pop-ups ocasionais, pequenos detalhes que ficam longe de estragar a experiência de jogo.



A nossa missão vai levar-nos a uma autêntica parada de vilões e aliados do universo Batman. De Catwoman a Robin, de Pinguin a Mister Freeze, ou mesmo de Jocker, estão lá todos. E até algumas alianças curiosas vão acontecendo, como com Mister Freeze ou Bane. E tudo isto eleva o jogo a uma obra quase cinematográfica em que somos convidados de honra e não só estamos na primeira fila, como também somos parte ativa da narrativa. Além da história somos defrontados com muito mais para fazer e explorar, além dos enigmas de Riddler - em muito maior quantidade e mais difíceis. Temos missões secundárias a fazer e exercícios, que tudo junto contribuem para o acumular de pontos necessários para melhorar o nosso arsenal e a nossa perícia.



Arkham City não é perfeito mas está muito perto de o ser, é uma obra indispensável na biblioteca de videojogos de qualquer jogador que se preze. A experiência de se jogar com Batman, um superherói que depende das suas habilidades para ser “super”, que enfrenta situações desfavoráveis e depende dos seu arsenal, da sua perícia e dos seus aliados para combater os criminosos. É uma experiência gratificante, por vezes desafiante, e que tem nos bosses um anti-clímax que por norma são mais fáceis que a caminhada até lá.

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