O que andam a jogar - 2011

[brainX]

Basicamente sou um jogador soft-core que andou afastado uns meses largos das lides dos jogos. Agora que voltei a ter acesso a uma PS3 algo à procura de algo novo para jogar, dentro da gama do sandbox (GTA/RDR) ou Uncharted... Recomendam alguma coisa? Do que li fiquei com curiosidade de experimentar o LA Noire mas só encomendando (não vou dar 70 euros) e ainda demora sempre uma semanita...

[n0odles]

o LA Noire não recomendo....debaixo daquela capa de open world é um jogo extremamente rigido sem grandes opções de escolha.

está para sair o Batman arkham city que está com muitissimo bom aspecto e tem tido criticas excelentes.
podes arranjar o 1º jogo barato já em linha platinum e se agradar jogares tb o novo.

[brainX]

Por acaso é bem lembrado. Na altura joguei o demo do Arkham Asylum e gostei bastante tendo até ficado com a ideia de o comprar eventualmente. Depois o tempo foi passando e estive uns meses sem PS3 e nunca mais me lembrei dele...

Se calhar vai ser mesmo esse

[Glorioso]

Comecei ontem a jogar Alice Madness Returns e estou a gostar muito, as secções de plataformas estão muito interessantes e tem muita exploração a fazer, coisa que me agrada.

[DarkPhoenix]

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Prepare to focking die!!!!!

[DarkPhoenix]

Faço um intervalo no vício para tecer umas impressões acerca do fabuloso "Dark Souls" ( Xbox 360 ), sequela do - provavelmente ainda melhor - "Demon's Souls", o jogo que considero ser o ícone desta geração.

Não abro um tópico específico porque infelizmente não vejo mais ninguém interessado ( ou com coragem?!? ) em aderir a esta experiência única que é desbravar um jogo deste calibre.
Cada passo e cada decisão têm que ser forçosamente bem pensados, prós e contras bem medidos, o bom senso acima de tudo.
DS não é para quem facilita ou se distrai facilmente, caso contrário a frustração toma conta do jogador e rapidamente todos os caminhos parecem fechados e as soluções uma miragem.

Em relação ao magnífico original ( exclusivo PS3 ), a sequela trocou uma estrutura de níveis independentes, acessíveis através de um hub central seguro e com a maioria dos serviços ( vendedores de feitiços e armas, level-up,... ), por um mapa sandbox onde podemos ir de uma ponta à outra do extenso território disponível para a nossa tortura.
Esta mudança basilar trouxe consigo uma experiência menos focalizada, mais dispersa. Típico dos jogos que utilizam este modelo de mapa.
Uma grande parte da exploração destina-se a encontrar e activar os atalhos que nos permitam interligar as várias zonas de uma forma mais prática e rápida, menos letal e frustrante, fazendo com que ir de A a B não exija longos "passeios" por áreas turtuosas repletas de seres hostis, que nos deixam em permanente estado de alerta.

Contrariamente ao que tenho lido na "crítica especializada", não acho que Dark Souls seja mais difícil do que o original.
Na verdade, estou a achar a experiência algo acessível.
Claro que para isso contribui o tempo - 160 horas - que passei no Demon's Souls, visto que uma boa parte das secções e estrutura desta sequela se baseiam claramente no original.

Uma das características que tornam esta sequela mais fácil é o facto de já não existir o conceito de "world tendency", que no original significava basicamente que a cada vez que morríamos, o jogo ficava ainda mais difícil ( dark world tendency ), os inimigos com mais energia e mais poder.
Desta vez, a morte sucessiva implica "apenas" a perda de todas as almas recolhidas ( os orbs/Exp de DS ) e o regresso à última base onde descansámos.
Bases essas que estão quase sempre longe dos locais de maior dificuldade, ou seja, longe dos bosses.

Falando dos bosses, aí reside a maior dificuldade de DS ( como já acontecia no original ).
Simplesmente, a primeira vez que os enfrentamos é morte certa, miserável e rápida...
Porque não sabemos como são ( estão escondidos por uma cortina que optamos por atravessar e que fica selada até que o boss seja abatido ), não sabemos quais as suas fraquezas, quais os seus poderes, velocidade, alcance dos golpes, nada!!
Daí resulta que seja necessário perder umas quantas vezes em cada um desses monstros, até que uma estratégia comece aos poucos a fazer sentido.
E... de cada vez que morremos, somos recambiados para o longínquo checkpoint, todos os inimigos são ressuscitados, e temos que fazer de novo a dura caminhada até ao boss.... habitualmente para perder de novo. Repetidamente.

É aqui que o multiplayer característico de DS é mais útil, por vezes praticamente essencial!

O motivo de maior preocupação para mim reside no facto de não ter ainda conseguido interagir com qualquer outro jogador, o que torna as coisas bastante mais difíceis.
No original para a PS3, a comunidade estava muito activa e era fácil convidar/ajudar outros jogadores através do sistema único que é marca de DS.
À entrada das cortinas que dão acesso aos bosses, na PS3 não faltavam os convites para ajudar no combate que se avizinhava....
Juntos, combatíamos os bosses mais difíceis, trocávamos armas e estratégias,....
Sozinho, o jogo é bastante mais duro e até estou surpreendido por me estar a aguentar tão bem.

Espero que as coisas mudem em breve, que apareçam mais jogadores no DS, ou arrepender-me-ei de não ter optado pela versão PS3 ( pior performance gráfica e não dá para copiar para o HDD ).

Convido todos aqueles que procuram um jogo a sério, a entrar neste Dark Souls.
Prometo que após o início sempre conturbado e confuso, irão ficar agarrados à experiência única que só estes jogos proporcionam.
Total pureza e justiça na abordagem ao combate, nada de quick-time-events, nada de martelar as teclas do comando à sorte, nada de co-ops combinados, nada de checkpoints dinâmicos...

Venham, não tenham ( muito ) medo.
O máximo que pode acontecer é morrerem umas centenas de vezes....

Prepare to die!

[lud81]

Bases essas que estão quase sempre longe dos locais de maior dificuldade, ou seja, longe dos bosses.

Falando dos bosses, aí reside a maior dificuldade de DS ( como já acontecia no original ).
Simplesmente, a primeira vez que os enfrentamos é morte certa, miserável e rápida...
Porque não sabemos como são ( estão escondidos por uma cortina que optamos por atravessar e que fica selada até que o boss seja abatido ), não sabemos quais as suas fraquezas, quais os seus poderes, velocidade, alcance dos golpes, nada!!
Daí resulta que seja necessário perder umas quantas vezes em cada um desses monstros, até que uma estratégia comece aos poucos a fazer sentido.
E... de cada vez que morremos, somos recambiados para o longínquo checkpoint, todos os inimigos são ressuscitados, e temos que fazer de novo a dura caminhada até ao boss.... habitualmente para perder de novo. Repetidamente.

Wow, that's definitely not my idea of fun.

Lembro-me do famoso boss no Metroid Prime Echoes, o Alpha Blogg, o único em todos os 3 jogos que não tinha uma Save Station por perto, sempre que se morria era preciso re-jogar meia hora só para lá chegar outra vez! Nada divertido, não tenho paciência para essas merdas. Os anos 80 já lá vão, nesses tempos é que era preciso chegar ao fim dos jogos de uma vez, se se morresse voltava-se ao primeiro quadro.

[djm]

Novo vício:

Killzone 3 (2011) Helghast Edition PS3 PT





Info e unboxing no blogue.

[Glorioso]

Eu tenho por hábito chegar "tarde" aos jogos, por várias razões, uma delas económica. Neste momento ando de volta de Alice Madness Returns, devo ir a meio do Jogo e estou simplesmente a adorar. Faz jus ao original, com um grafismo deslumbrante se bem que o detalhe seja pouco e podiam ter puxado bastante mais pelo Unreal Engine como já vimos em Batman ou no soberbo GoW3. O jogo é uma sequência de cenários fantásticos, plataformas, lutas e mini jogos embrenhado na busca por itens que é uma das partes que mais gosto nos jogos, neste apesar de ter já apanhado muita coisa vou ficar muito longe dos 100%, tenho deixado muito para trás.

PS: Incentivado pela devoção do Dark vou experimentar o Dark Souls, deve chegar a meio da semana, mas como vou ter a análise do Arkham City para fazer só devo lhe tocar lá mais para a frente.

[lud81]

Eu agora estou de férias, 2 semanas, e a ver se ponho em dia as jogatanas e os filmes. Estou a pensar finalmente começar o Batman Arkham Asylum, depois tenho o Prince of Persia Forgotten Sands, o Assassin's Creed Brotherhood e o Fallout New Vegas. Vou pôr o Mass Effect de parte pois o jogo não me está a cativar e está-me a impedir de jogar todos estes outros que tenho em waiting list. Mais tarde, se me apetecer logo lhe volto a pegar, mas de momento está-me a estorvar.

Claro que 2 semanas é muito pouco para todos estes jogos. Só o Fallout New Vegas é material para um mês no mínimo. Por isso vou começar com o Batman, penso ser um joguinho curto (para aí 10-12 horas). O Prince ainda mais curto é, segundo parece.

Tenho também por jogar The Ballad of Gay Tony e Undead Nightmare. Porra, nunca acumulei tanta coisa para jogar na minha vida, costumava ter tempo para ir jogando tudo o que tinha de modo a nunca ter waiting lists.

Também diga-se que tempo eu até tenho, só que tenho preferido passá-lo noutras cenas que não jogos. Tenho andado a ver Through the Wormhole, por exemplo, uma excelente série documental científica.

Não, ainda não tenho o Gears 3, infelizmente ando a perder a vossa diversão... Nem tenho Live Gold, desde Fevereiro que sou Silver.

E daqui a duas semanas sai o grande Skyrim! Mas também não o vou comprar logo, é melhor esperar uns mesitos até que os milhares de bugs iniciais sejam patchados. Eu já os conheço.

[DarkPhoenix]

Wow, that's definitely not my idea of fun.

Lembro-me do famoso boss no Metroid Prime Echoes, o Alpha Blogg, o único em todos os 3 jogos que não tinha uma Save Station por perto, sempre que se morria era preciso re-jogar meia hora só para lá chegar outra vez! Nada divertido, não tenho paciência para essas merdas. Os anos 80 já lá vão, nesses tempos é que era preciso chegar ao fim dos jogos de uma vez, se se morresse voltava-se ao primeiro quadro.

Pois... estás a falar do que presumo ser o último boss do MP2, certo?
Foi aí que a frustração acabou com o ( pouco ) prazer que estava a retirar desse jogo, com a treta das armas light e dark a estragar o habitual.

Mas isto não tem nada a ver com o Dark Souls...

DS é um RPG, não um FPS.
Mesmo que percas inúmeras vezes em determinados bosses, podes sempre optar por rumar a ( uma série de ) outras paragens, em busca de outro caminho onde te irás fortalecer coleccionando almas, encontrar armas e artefactos valiosos, vendedores e personagens que te ajudarão a evoluir.
Assim, explorando gradualmente o gigantesco mapa, com o tempo irás conseguir derrotar o tal boss e todos os outros que te aparecerem pela frente.

No caso do MP e todos os outros FPS lineares, o boss que te trava o progresso é como um muro de betão, não tens como evoluir as tuas capacidades, não tens outro caminho que escolhas desbravar, não podes tentar flanquear a zona do boss ( algo que é possível em alguns no Dark Souls )...
O máximo que podes fazer é tentar chegar lá com o máximo de energia e ( sobretudo ) munições para o derrotar. E rezar.

A dupla Demon's Souls/Dark Souls é de uma criatividade e frescura inigualáveis nesta geração.
Não vou estar aqui a spoilar, porque só jogando é que te apercebes de como o jogo é duro ( muito ) mas justo.


Os jogos atravessam um período em que quase tudo é pensado para agradar a todos, desde aqueles que não sabem pegar num comando até aos veteranos.
Dark Souls rompe com esta moda, exige determinação, persistência, paciência, habilidade e sobretudo um conhecimento profundo das áreas que percorres e dos comportamentos dos inimigos que encontras.
Não é para todos....certo.

Mas a sensação de recompensa assim que derrotas um boss, assim que abres uma porta ou activas um elevador que te permite poupar meia hora de caminho......
Não há igual!

E isto está na génese de qualquer jogo.
A ideia de recompensa pelo esforço!

Nada como acontece com os Assassin's Creed ( exemplo cabal do que se joga hoje em dia ), em que o jogo se joga sozinho, o desafio é inexistente, limitamo-nos a deslizar por uma série de missões repetitivas à espera da próxima cut-scene, derrotando resmas de inimigos com a maior das facilidades....
Ou como o Gears e quejandos, com os seus 50000000 checkpoints, inclusive a meio de bosses tão fáceis que nem o justificam.

Demon's Souls e Dark Souls são o remédio para todos aqueles desiludidos com os jogos actuais, todos aqueles que já não retiram prazer do acto de conquistar com mérito os desafios propostos!

[lud81]

Pois... estás a falar do que presumo ser o último boss do MP2, certo?
Foi aí que a frustração acabou com o ( pouco ) prazer que estava a retirar desse jogo, com a treta das armas light e dark a estragar o habitual.

Não, não era o último, era algures a meio do jogo, aquele que combates debaixo de água dentro de um tanque, no Torvus Bogg. A Save Station era literalmente uma meia hora antes do boss, meia hora essa cheia de combates com vários Piratas e Morph Ball puzzles.

[Satyr]

Tenho o Demons Souls mas confesso que ainda não tive coragem para pegar nele. Contudo fiquei muito curioso ao ler os posts do DarkPhoenix.
Neste momento ando a tirar o pó à PS3, a jogar Killzone 3 que é praticamente uma cópia do Killzone 2: visualmente bonito, com uma óptima jogabilidade e uma AI inimiga do melhor que vi. O multiplayer parece bom mas anda às moscas. Em relação à história do jogo, essa deixa muito a desejar. Muito mesmo.

[DarkPhoenix]

Pega no Demon's Souls enquanto os servidores se mantêm ligados, ou vais ficar com um mono na colecção...
Certas secções são muuuiiitoooo difíceis sem ajuda.

A maioria dos bosses, contudo, foram explorados pela comunidade até à exaustão, e daí resultaram uma série de estratégias que possibilitam a sua passagem com facilidade.

É um jogo genial!

[Satyr]

Sim, vou jogar em breve. Li que os servidores vão estar abertos até ao próximo ano, não se sabe ao certo até que mês.
Sou completamente novo neste tipo de jogo, pelo que li no guia que veio com o jogo, vou ser massacrado!