Indiana Jones and the Dial of Destiny (2023) James Mangold

[José]

Achei uma "xaropada" das grandes. Não me seduziu - entrei logo de pé atrás por conta do "desenvelhecimento" da personagem principal (a personagem que de resto é A razão para haver esta sequela - o espremer de um legado que vale ouro) e por conta de terem escolhido um cenário nocturno para iniciar a fita, talvez para esconder as debilidades dos efeitos especiais (CGI a dar com um pau e a merecer levar com um pau).

Ao longo do filme fui-me afundando na cadeira, cada vez mais incrédulo e cada vez mais desinteressado. Não gostei da história, não gostei dos "sidekicks" que emparelharem ao Indy, não gostei das sequências de acção (gigantescdas em termos de duração, péssimas em termos clareza do que se está passar, e carregadas a CGI que tornam tudo ainda mais "desfocado"), e não gostei das piruetas "matematico-temporais" que o argumento dá - é tudo tão artificial que nem damos conta que o homem tem oitenta anos e ainda despacha adversários à pancada como se tivesse 20.

Em cima de tudo, não apreciei mesmo nada o nó com que despacharam (mas despacharam mesmo) a família da personagem. Coitado do Indy, merecia uma reforma com outra elevação.

Apesar de ter achado o filme assim a dar para o "razoávelzito"- longe, longe, muito, muito longe de outros belos tempos - entendo e integro perfeitamente o que queres dizer...

[drakes]

Achei uma "xaropada" das grandes. Não me seduziu - entrei logo de pé atrás por conta do "desenvelhecimento" da personagem principal (a personagem que de resto é A razão para haver esta sequela - o espremer de um legado que vale ouro) e por conta de terem escolhido um cenário nocturno para iniciar a fita, talvez para esconder as debilidades dos efeitos especiais (CGI a dar com um pau e a merecer levar com um pau).

Ao longo do filme fui-me afundando na cadeira, cada vez mais incrédulo e cada vez mais desinteressado. Não gostei da história, não gostei dos "sidekicks" que emparelharem ao Indy, não gostei das sequências de acção (gigantescdas em termos de duração, péssimas em termos clareza do que se está passar, e carregadas a CGI que tornam tudo ainda mais "desfocado"), e não gostei das piruetas "matematico-temporais" que o argumento dá - é tudo tão artificial que nem damos conta que o homem tem oitenta anos e ainda despacha adversários à pancada como se tivesse 20.

Em cima de tudo, não apreciei mesmo nada o nó com que despacharam (mas despacharam mesmo) a família da personagem. Coitado do Indy, merecia uma reforma com outra elevação.

não pretendo assistir por causa disso, qualquer coisa da Disney é bem complicado eu me animar a ver, tanto que se reflete no número de filmes novos que hoje em dia eu vejo.

[Samwise]

Ando a rever os capítulos da série Hunt/Mission:Impossible, em jeito de preparação para o mais recente capítulo, e é gritante a diferença de tratamento nas sequências de acção entre tais filmes e este Indy-has-been-Jones, em particular atendendo ao que sucede no Rogue Nation e no Fallout: apesar da "freneticidade" e trepidação naturais decorrentes dessas sequências, e dos "truques de edição" utilizados para as tornar mais intensas, tudo é filmado com clareza. Estamos sempre orientados sobre "onde está quem e onde está o quê", conseguimos observar o que se está a passar com nitidez, e não há tentativas de esconder debilidades e incompetência (!?) de forma manhosa (como por exemplo escurecendo tudo em redor, ou aplicando uma camada de CGI em cima de modo a dar a sensação de que as coisas andam demasiado rápido para a câmara poder captar o detalhe com nitidez). A coisa vai ao ponto de podermos observar, com calma e serenidade, o rosto e os olhos dos intervenientes em perseguições de mota a 200Km/h, em belos planos intercalados pelo meio dos cuts.

E se o Cruise é a estrela maior no firmamento, o Christopher McQuarrie é o grande realizador actual de domina o género (mesmo que a M:I não se resuma, e ainda bem, a um punhado de sequências de acção umas a seguir às outras).

[José]

Ando a rever os capítulos da série Hunt/Mission:Impossible, em jeito de preparação para o mais recente capítulo, e é gritante a diferença de tratamento nas sequências de acção entre tais filmes e este Indy-has-been-Jones, em particular atendendo ao que sucede no Rogue Nation e no Fallout: apesar da "freneticidade" e trepidação naturais decorrentes dessas sequências, e dos "truques de edição" utilizados para as tornar mais intensas, tudo é filmado com clareza. Estamos sempre orientados sobre "onde está quem e onde está o quê", conseguimos observar o que se está a passar com nitidez, e não há tentativas de esconder debilidades e incompetência (!?) de forma manhosa (como por exemplo escurecendo tudo em redor, ou aplicando uma camada de CGI em cima de modo a dar a sensação de que as coisas andam demasiado rápido para a câmara poder captar o detalhe com nitidez). A coisa vai ao ponto de podermos observar, com calma e serenidade, o rosto e os olhos dos intervenientes em perseguições de mota a 200Km/h, em belos planos intercalados pelo meio dos cuts.

E se o Cruise é a estrela maior no firmamento, o Christopher McQuarrie é o grande realizador actual de domina o género (mesmo que a M:I não se resuma, e ainda bem, a um punhado de sequências de acção umas a seguir às outras).

Muito bem dito/escrito. Subscrevo na íntegra.