DarkPhoenix wrote:Não há cá fugir do tópico quando os assuntos são tão importantes...
Essa do "entrar furtivamente", lembra-me o meu primeiro vislumbre do "
Kung-fu Master" em 1984-86, num café da aldeia.
O estabelecimento tinha o salão de jogos numa sala separada e com entrada independente do café, e a meio da tarde ( vazio... ) eu e os outros putos entrávamos por lá às escondidas ( até que o dono nos pusesse lá fora )
O facto de não ter dinheiro não importava, pois só ficar ali a olhar maravilhado com as cores dos gráficos ( eu tinha um 48k em casa ) já me fazia sonhar.
Tenho tantas lembranças dessas... ver um Operation Wolf e ficar embasbacado com a qualidade das vozes, aliás, qual qualidade? O jogo tinha voz!! Os simuladores de carros com as suas fabulosas cabines em que se podia sentar para um verdadeiro assalto aos sentidos...
DarkPhoenix wrote:E em relação às magníficas conversões do Spectrum, éramos completamente cegos!
O poder de auto-sugestão é muito grande!
Verdadeiro fenómeno de massas da pequenada dos anos 80.
DarkPhoenix wrote:E os meus sinceros parabéns pela tua dedicação em construir o teu arcade caseiro!
Eu nunca vou ter nada semelhante.
RMI wrote:Enigmatik, Se, ou melhor, Quando me sair o €uro-Tostões estás contratado para me construires uma máquina dessas!
Não é necessário um investimento muito grande. Ao todo devo ter gasto por volta de 350€. A cabine (NEO GEO) consegui por 150€ (com o MVS do Puzzle Booble), 50/60€ pela placa MDF + material corte, etc e 150€ pelos joysticks, botões, etc. O maior problema, além do espaço, é convencer a esposa. Dai ter adquirido logo o Puzzle Booble para suavizar a situação.
_RaDiOaCtIvE_ wrote:O arcade é como um culto para muitos eheh eu ainda apanhei o tempo dos salões de jogos (claro!) mas não no seu pico, na realidade já deveriam estar em desuso e a fecharem lentamente, pois nasci em meados de 80. Actualmente já não conheço nenhum aberto infelizmente, assim como vocês presumo. Alguns deram lugar a salas com computadores para aceder à net e jogar em rede. Mesmo do pouco que aproveitei tenho saudades, o que ainda conheço são os cafézitos e bares que vão mantendo a sua arcade. Sempre dá para matar o vício e sentir a nostalgia esporadicamente.
Na Costa da Caparica ainda se mantém aberto um dos meus espaços de peregrinação infanto-juvenil.