Chuck

[Shivers]

Chuck Bartowski is in his twenties, living in Burbank, California, working as a computer expert in the Nerd Herd at his local Buy More, a large retail consumer-electronics chain, with his best friend, Morgan Grimes. Chuck's sister Ellie and her now-husband Devon "Captain Awesome" Woodcomb are doctors who are constantly encouraging Chuck to make progress in his professional and romantic life. One day, Chuck receives an e-mail from Bryce Larkin, his former Stanford University roommate, who is now an apparently "rogue" CIA agent. When he opens it, the entire database of all the US government's secret information — a neural supercomputer called the Intersect — is subliminally embedded into his brain. Both the NSA and the CIA want the intelligence returned to them and dispatch agents of their own — Colonel John Casey and Agent Sarah Walker — to retrieve the data.

Canal e Horário
EUA - NBC - Sextas
Portugal - RTP2

It looks like Chuck fans can rest easy. NBC has announced tonight that it will be renewing the show for a third season, though it will receive a shortened 13-episode season along with other possible budget reductions. Ausiello reports that the show may lose a cast member, and possibly two staff writers as well. Given that the series has many secondary characters, I’m thinking we could easily lose someone without affecting the core of the show at all. The writer cut also makes sense given the shortened season run.

http://www.thrfeed.com/2009/05/nbc-renews-chuck.html

[Wickedbug]

Óptimas notícias. Só espero é que não seja preciso reduzir muito o budget porque o mesmo é necessário para todas aquelas "crazy spies stuff" e para as fantásticas guest stars a que a série já nos habituou.

[tri]

Que tal é, recomendam?

[Atchim]

Que tal é, recomendam?

Eu adoro. Não sendo uma obra de arte dá para passar uma horinha de puro entretenimento.

A segunda série começou na passada sexta à noite no AXN HD/AXN.

[Wickedbug]

Que tal é, recomendam?

Sem qualquer hesitação. Das séries mais divertidas da actualidade, imho

[brainX]

Ainda procurei mas como não encontrei nenhum tópico respeitante à 2ª temporada falo neste.

Durante a temporada não pude seguir a série mas comecei a vê-la sábado e já vou no 17º

Sempre gostei bastante da série, e continuo a gostar, mas há 2 dimensões que me começam a aborrecer um pouco (se calhar por ver tão seguido): o vai não vai entre a Sarah e o Chuck, e a ingenuidade (e até birrices) do Chuck, entre outras coisas, na eterna procura de ter a vida de volta (como se esta fosse alguma coisa de jeito ou como se alguma vez ele voltasse a tê-la...).

Independentemente do final da temporada (que devo ver hoje ou amanhã), é para mim uma boa notícia renovarem-na e só espero que lhe dêm um final decente. E até nem compreendo muito bem porque nã oterá a serie mais audiencia, afinal tem tudo para cativar pessoal em comparação com outras séries que duram e duram e duram (excesso oferta se calhar?).

[Tojal City]

O problema do Chuck é exactamente a mesmo do Reaper, (série muito semelhante, só mudam os protagonistas e o estilo espionagem para fantasia) não saberem criar novas storylines, repetem ad-naseuam de uma temporada para a outra as mesmas ideias.

Os autores deveriam ver o Dexter, para perceberem como se criam storylines tão diferentes entre si, que o espectador nunca sabe o que esperar.

[Argaroth01]

Os autores deveriam ver o Dexter, para perceberem como se criam storylines tão diferentes entre si, que o espectador nunca sabe o que esperar.

Não sei se será o melhor exemplo, tendo em conta a disparidade de géneros (e talvez mais importante, meio de difusão), mas o Dexter tem um elemento narrativo sequencial que vai evoluindo ao longo das temporadas: a "humanização" do personagem principal. Não é novidade para ninguém, mas a série tem no seu âmago a redenção do sociopata. Cada temporada é um degrau na construção de um novo mundo para Dexter. Digamos que é o grande arco narrativo que envolve toda a série. E verifica-se um pouco isso no "Chuck" também. Claro que é sempre mais fácil "Dexter" arriscar do que propriamente "Chuck" na elaboração das suas histórias, mas esta série vive muito de situações já bem exploradas. A força está é no elenco que é excelente (o mesmo em relação ao "Reaper", que tenho muita pena em ver cancelado).

[Tojal City]

Falas bem sobre este ponto do desenvolvimento dos personagens. Para mim é o mote principal para que uma série consiga agarrar o espectador a ver todos os episódios. Infelizmente nota-se que isto está em falta nas duas séries aqui mencionadas e é o que torna estas duas séries, e outras muitas que vivem à força das situações do episódio, por vezes demasiado repetitivas.

Infelizmente as séries das grandes cadeias ainda vivem demasiado presas a regra do 3 em 1, que afirma que o espectador comum vê um episódio em cada três.

[brainX]

Por acaso nunca tinha pensado nas parecenças Chuck vs Reaper mas realmente é verdade. Embora, deva dizer, goste muito mais do Chuck (o Reaper deixei de ver ao fim de uns 10 episódios).

Acho que as personagens são do mais likeable que podia haver (então o staff da Buymore, lol), as histórias de cada episódio têm piada (embora como disseram, estejam limitadas a um certo universo) e a história base tem-me feito seguir a série. Achei particularmente piada a todo o arco do Orion na 2ª temp (e mais não digo para não estragar a quem não viu) que permitiu fazer uma série de episódios de continuidade. Só aponto a falta de evolução do Chuck. Quer dizer, nota-se que não é o mesmo de quando começou a série, mas muitos traços mantêm-se o mesmo. Parece-me que a esta altura seria de esperar algum grau de aceitação do seu "destino" e daquele mundo e começasse a conseguir pôr um pouco de lado aquela moralidade muito preto/branco dele (e já agora podia ter-se tornado um pouco menos trapalhão, lol, está bem que faz parte do charme da personagem mas àsvezes torna-se ridículo).

[Borreicho]

Os autores deveriam ver o Dexter, para perceberem como se criam storylines tão diferentes entre si, que o espectador nunca sabe o que esperar.

Não só são séries com pretensões (assumidas) bem distintas, como estão sujeitas a condicionantes bem diferentes. Sendo a mas significativa a pressão que existe em ter público.

Chuck tem de ter público. Tem de ter um número aceitável (de acordo com a definição da estação em que é transmitida, neste caso a NBC, para "aceitável") de público ou sujeita-se a deixar de existir. E para ter público nos EUA, nestes últimos anos, há que se sujeitar a uma fórmula mais próxima do procedural do que do serial e essa opção acaba por restringir um pouco a liberdade criativa.

Com Dexter, e em relação às restantes séries dos canais de cabo Premium, passa-se algo bem diferente, onde a liberdade criativa se sobrepõe a tudo o resto. As audiências (um público mais refinado, que baseia primordialmente as suas escolhas na reacção da crítica e que não se limita a ver determinada série só porque a televisão está ligada naquele canal), que não deixam de ser importantes, têm um peso muito mais relativo. E depois, a abertura dos canais ao desenvolvimento da história é completamente distinto (talvez onde são mais implacáveis seja mesmo por quererem incluir cenas de sexo em tudo e mais alguma coisa).

Mas claro que a existência de menor liberdade criativa não justifica algumas más decisões em termos de storytelling em Chuck, como a relação Chuck/Sarah que há quase quarenta episódios que é praticamente sempre a mesma coisa. Mas Dexter também não é assim tão imaculada como isso. Basta ver as semelhanças dos arcos das segunda e terceira temporada, da Lila (a alma gémea a quem ele acha que pode revelar o seu verdadeiro “eu”) e do Miguel Prado (o discípulo, mas sobretudo o amigo a quem ele acha que pode revelar o seu verdadeiro “eu”). Além que, em termos de desenvolvimento de personagens, as secundárias, sem serem a Deb e a Rita, são bastante descuradas e vêem-se constantemente envolvidas em storylines de pouco interesse.

[Wickedbug]

É uma das regras não escritas da TV que a parte do "vai que não vai" entre os protagonistas é muito mais interessante e mantém os espectadores mais agarrados do que depois da coisa se dar. Será assim pelo menos desde Moonlighting.

Claro que se esticado ad eternum ou se os personagens não forem likeables aborrece, mas acho que é cedo para dizer isso de Chuck, até porque realisticamente só teve 1,5 seasons (a primeira teve metade dos episodios da segunda devido à greve) e a próxima será também mais curta devida ao novo modelo da NBC e as personagens a começar no proprio Chuck são do mais likeable e relatable que há na TV.

[brainX]

Concordo que é um dos elementos da história que mais cativa os espectadores mas é quando bem feito.
Acho que o que falha no Chuck e me aborrece seriamente é que a tensão é demasiado óbvia. Do pouco que vi em Moonlighting existia, havia alturas que era maior que noutras, mas era algo menos sério. No Chuck, o interesse dele está bem explícito desde o início, e em todos os episódios é relembrado de uma forma ou outra. E o dela igualmente. Acho que fazem desta área excessivamente central no decorrer da série sem lhe dar o desenvolvimento que seria de esperar de tal centralidade. E nem digo que assumissem qualquer tipo de relação, mas que houvesse algo diferente. Isto parece tudo igual episódio atrás de episódio.

[brainX]

Se calhar não deixei suficientemente claro que sou um fã da série e devo dizer que é das que me dá mais gozo ver, em qualquer altura.
Contudo, e especialmente desta vez que vi os episodios muito seguidos, esses dois pontos chamaram-me particularmente à atenção (então nos episódios que envolvia a Jill, aquela ingenuidade dele roçava o ridículo).

[Borreicho]

É uma das regras não escritas da TV que a parte do "vai que não vai" entre os protagonistas é muito mais interessante e mantém os espectadores mais agarrados do que depois da coisa se dar. Será assim pelo menos desde Moonlighting.

O problema é quando se usa a regra até à exaustão. Exemplo disso, é o triângulo amoroso de Lost que é o mais insuportável da série no que toca a relacionamentos amorosos. É mais suportável meia hora de Desmond/Penny, Jin/Sun ou Rose/Bernard do que 10 segundos da Kate sem saber para que lado há-de pender. Mas pronto, se não houvesse esse triângulo as pessoas que se auto-intitulam de Skates e Jates, e afins, provavelmente não viam a série e era mais uma quota parte de audiência que se perdia...

Quanto ao Chuck... Há várias outras formas de escrever uma relação do "vai que não vai" sem que seja sempre a mesma coisa (apesar do "vai que não vai" querer indicar que é sempre o mesmo, não o tem de ser). E aqui é o que se passa desde sempre. Ele gosta dela. Ela gosta dele. Aparece uma antiga namorada do Chuck para estragar o ambiente entre os dois. Aparece um antigo namorado da Sarah para estragar o ambiente entre os dois. Aparece um novo interesse amoroso para o Chuck para estragar o ambiente entre os dois. Aparece um novo interesse amoroso para a Sarah para estragar o ambiente entre os dois.

Gira o disco e toca o mesmo.